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Informações resumidas
Veja maisProdutor(a) e Técnico(a) de Extensão Rural, confira aqui as informações mais relevantes sobre o cultivo da Batata-Doce
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Bem vindo(a) ao Hubtech da batata-doce. Aqui apresentaremos a raiz e suas principais características, pensando na melhoria do sistema produtivo fornecendo informações para o público em geral, especialmente para quem tira seu sustento dessa cultura.
A cultura é uma das mais importantes no cenário global da agricultura. Sendo cultivada em mais de 100 países, é uma fonte crucial de alimento, ração animal e matérias-primas para diversas indústrias
A produção de batata-doce no Brasil tem aumentado ao longo dos anos devido à demanda crescente do mercado consumidor, dado seu potencial de reunir diferentes compostos necessários para a alimentação humana.
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Material de propagação
Material de propagaçãoAs principais regiões produtoras de batata-doce no Brasil são Nordeste (317,3 mil toneladas), Sul (252,9 mil toneladas), e Sudeste (214,0 mil toneladas). O estado que apresenta a maior produção nacional é o Rio Grande do Sul, com 175,0 mil toneladas, seguido pelo estado de São Paulo, com 140,7 mil toneladas (Tabela 1). Dentre os dez maiores estados produtores, Sergipe, Rio Grande no Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas apresentam produtividades inferiores à média nacional, de 14,1 t/ha (Tabela 1). Diante dessa informação é importante ressaltar a importância da
assistência técnica e da extensão rural para a adoção de tecnologias de produção que melhorem o sistema de cultivo e a necessidade de desenvolver projetos de pesquisa direcionados para essas regiões.
Estado
Produção (toneladas)
Produtividade (t/ha)
Rio Grande do Sul
175.041
14,6
São Paulo
140.727
16,3
Ceará
90.990
18,9
Paraná
60.184
23,3
Sergipe
51.551
13,6
Rio Grande do Norte
49.591
10,2
Pernambuco
40.499
11,1
Paraíba
38.782
7,6
Alagoas
38.013
8,8
Tabela 1. Produção total e produtividade de batata-doce dos dez estados maiores produtores do Brasil (2017).
O município de São Benedito,CE, se destacou como maior produtor nacional em 2019, com 39,3 mil toneladas, o que representa 43% da produção do Estado. Os municípios produtores da Serra da Ibiapaba, CE, isto é, São Benedito, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu, Ubajara e Croatá, apresentam uma produção total de 74,6 mil toneladas.
Dentre os maiores produtores, os municípios de Itabaiana, SE e Moita Bonita, SE, segundo e terceiro colocados, produzem juntos 43,0 mil toneladas de batata-doce, fazendo do Agreste do Sergipe uma importante região de produção. O município de Mariana Pimentel, RS, com 18,8 mil toneladas, localiza-se na região próxima à grande Porto Alegre, RS, onde estão localizados uma série de municípios com tradição na produção dessa hortaliça no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional. O município de Braúna, SP (16,2 mil toneladas) bem como Presidente Bernardes, SP, localizados no Oeste Paulista, são de uma importante região de produção de batata-doce no estado de São Paulo, que teve incrementos substanciais na quantidade produzida ao longo dos últimos cinco anos (Tabela 2).
Município
Produção (toneladas)
São Benedito (CE)
39.300
Itabaiana (SE)
23.750
Moita Bonita (SE)
19.200
Mariana Pimentel (RS)
18.750
Braúna (SP)
16.200
Touros (RN)
15.200
Correntes (PE)
15.000
Guaraciaba do Norte (CE)
13.475
São José dos Pinhais (PR)
12.700
Presidente Bernardes (SP)
10.562
Tabela 2.
Segundo o último levantamento de pesquisa do orçamento familiar (POF) realizado pelo IBGE, a aquisição anual per capita de batata-doce no Brasil, em 2008, foi de 0,639 kg. Os maiores consumidores foram Paraíba, com 2,142 kg per capita; Pernambuco, com 1,473 kg per capita; Santa Catarina, com 1,264 kg per capita; e o Rio Grande do Sul, com 1,189 kg per capita (Figura 4). É possível observar pelo mapa abaixo que as regiões Sul e Nordeste, que constituíam os maiores consumidores, estão atualmente entre os maiores produtores.
Com relação à comercialização, por se tratar do segundo maior estado produtor nacional (SP) e pela importância das Centrais de Abastecimento de São Paulo (Ceagesp), que abriga na cidade de São Paulo o Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP), maior da América Latina nessa atividade, a quantidade e o valor da produção nesse local são demonstrativos da constância e crescimento da batata-doce ao longo dos anos, respectivamente, desses indicadores (Tabelas 3 e 4).
Central de abastecimento 2016 2017 2018 2019 Quantidade, kg Quantidade, kg Quantidade, kg Quantidade, kg Ceagesp - São Paulo 3.198.640.966 3.301.036.588 3.062.812.273 3.211.867.352 Ceasa/AC - Rio Branco 14.802.957 9.084.073 8.719.064 753.818 Ceasa/AL - Maceió 110.500.667 Ceasa/CE - Fortaleza 498.987.001 468.200.184 459.571.779 454.351.646 Ceasa/DF - Brasília 264.266.573 290.049.875 291.546.652 309.751.196 Ceasa/ES - Cachoeira de Itapemirim 20.356.035 3.539.063 Ceasa/ES - Colatina 17.536.047 19.385.031 10.079.563 9.771.862 Ceasa/ES - São Mateus 2.996.496 Ceasa/ES - Vitória 392.192.451 488.278.810 464.500.482 446.635.036 Ceasa/GO - Goiânia 899.353.984 916.538.982 945.877.698 894.672.088 Ceasa/MG - Itajuba 258.830 Ceasa/MG - Juiz de Fora 50.358.192 5.325.267 90.272.941 92.588.254 Ceasa/MG - Patos de Minas 10.639.993 11.648 22.548.785 28.116.707 Ceasa/MG - Poços de Caldas 32.110.353 28.024.550 32.706.402 27.684.489 Ceasa/PE - Recife 835.373.767 881.266.943 885.137.805 858.822.614 Ceasa/PR - Cascavel 54.597.852 47.090.454 42.458.024 38.117.136 Ceasa/PR - Curitiba 681.677.930 725.385.513 739.002.767 810.367.814 Ceasa/PR - Foz do Iguaçú 73.223.404 83.806.317 82.378.283 67.332.918 Ceasa/PR - Londrina 81.745.730 163.391.564 196.034.281 Ceasa/PR - Maringá 125.539.393 126.816.165 119.516.076 88.374.648 Ceasa/RJ - Nova Friburgo 27.239.660 35.131.527 33.380.463 33.734.044 Ceasa/RJ - Paty do Alferes 7.618.567 4.734.686 3.152.003 2.113.576 Ceasa/RJ - Ponto de Pergunta 20.894.456 30.126.214 28.808.556 2.664.945 Ceasa/RJ - Rio de Janeiro 1.534.626.987 1.863.138.911 2.115.912.920 2.031.917.756 Ceasa/RJ - São Gonçalo 244.349.194 248.103.856 239.799.187 211.023.976 Ceasa/RJ - São José de Ubá 2.232.156 8.779.031 8.000.282 Ceasa/RS - Porto Alegre 584.857.572 625.500.392 398.797.693 604.785.116 Ceasa/SP - Campinas 613.082.839 633.722.239 605.332.733 561.137.155 Ceasaminas- Barbacena 13.625.199 9.588.152 11.850.378 12.914.429 Ceasaminas- Belo Horizonte 2.061.992.306 2.068.001.061 1.962.347.735 1.949.275.032 Ceasaminas- Caratinga 53.961.075 49.831.919 58.772.684 64.118.043 Ceasaminas- Governador Valadares 35.654.466 37.695.847 36.426.892 37.049.315 Ceasaminas- Uberaba 103.977.623 67.279.080 140.519.708 136.519.753 Ceasaminas- Uberlândia 236.467.130 256.297.984 254.923.134 235.167.831 Tabela 3. Quantidade comercializada, em quilogramas, de batata-doce nas principais centrais de abastecimento (Ceasas) do Brasil.
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
20,27
23,78
28,13
28,67
42,49
69,79
89,34
132,54
107,76
96,29
Tabela 4. Valor da produção, em milhões de reais (R$), de batata-doce ETSP-Ceagesp.
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Clima e solo
Clima e soloA batata-doce é uma dicotiledônea herbácea cultivada em regiões tropicais e temperadas quentes do mundo. É uma planta perene, cultivada como anual, e dependendo das condições ambientais e das cultivares, o ciclo pode variar de 12 a 35 semanas, sendo que a maioria das cultivares atinge a produtividade máxima em 12 a 22 semanas após o plantio (Huett, 1976), dependendo do fotoperíodo, pois para obtenção de altas produtividades em locais mais próximos da linha do equador o ciclo será mais longo.
O sistema radicular da batata-doce consiste de raízes fibrosas - aquelas que absorvem nutrientes e água e fixam a planta ao solo – e de raízes tuberosas - que são raízes laterais que armazenam produtos da fotossíntese. O início da formação das raízes de armazenamento é induzido por dias curtos, alta intensidade luminosa, altos níveis de sacarose e inibido por altos teores de nitrogênio, altas temperaturas e pelo ácido giberélico (Jackson, 1999). O período de crescimento mais crítico compreende as quatro primeiras semanas após o plantio, pois o estágio de desenvolvimento nessa fase determina o crescimento posterior e a produtividade de raízes tuberosas. Nessa fase é ideal que se tenha umidade suficiente no solo. Thompson et al. (1992) mostraram que a produtividade comercial aumentou com a irrigação até 76% da evaporação medida em tanque Classe A.
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