A cura pós-colheita é uma prática essencial na agricultura para garantir a qualidade e a longevidade dos produtos, além de preservar suas propriedades orgânicas. As raízes depois de colhidas podem ter seu período de armazenamento, transporte e vida de prateleira, aumentados, se corretamente acondicionadas para passar pelo processo de cura. Este processo permite que a película externa desidrate-se, que os ferimentos da casca cicatrizem, e parte do amido possa ser transformado em açúcares, melhorando o sabor. O controle adequado de temperatura, umidade, ventilação e prevenção de condensação são fatores críticos para o sucesso desse processo.
No cenário atual do mercado, a cura não tem sido amplamente adotada. Em parte pela falta de incentivos financeiros para a instalação das estruturas específicas para essa finalidade, legislação adequada e remuneração diferenciada para o produtor adotante da prática. Outro aspecto relacionado à cura é a não diferenciação de cultivares no país, as raízes são diferenciadas no varejo apenas pela coloração de sua película e polpa, sem passarem por classificação quanto à qualidade, aptidão de uso e processo de cura.
1 - Temperatura e Umidade na Cura:
A cura inicia imediatamente após a colheita, preferencialmente a uma temperatura de 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90%. Essas condições são ideais para promover a cicatrização adequada das lesões nas raízes.
2 - Ajuste Gradual da Temperatura:
É crucial realizar ajustes graduais na temperatura do galpão de cura. Mudanças abruptas podem causar danos fisiológicos às raízes.
3 - Ventilação Durante a Cura:
Durante o processo de cura, é necessário fornecer ventilação no galpão. A remoção do dióxido de carbono (CO2) e a reposição de oxigênio (O2) são fundamentais para garantir um ambiente adequado.
4 - Prevenção da Condensação:
Se houver excesso de condensação, deve-se tomar medidas para removê-la. O acúmulo excessivo de água pode ser prejudicial durante o processo de cura.
5 - Cicatrização e Suberização:
A cura das raízes envolve a cicatrização de lesões, com a formação de uma camada de suberina. A suberina, um polímero lipídico-fenólico, é depositada em camadas celulares abaixo da superfície da lesão. Esse processo é eficiente na redução da perda de umidade e na proteção contra doenças durante o armazenamento.
6 - Benefícios Adicionais da Cura:
Além da preservação da qualidade, a cura facilita a síntese de enzimas que influenciam o desenvolvimento do aroma e sabor durante o cozimento.
Cura
No cenário atual do mercado, a cura não tem sido amplamente adotada. Em parte pela falta de incentivos financeiros para a instalação das estruturas específicas para essa finalidade, legislação adequada e remuneração diferenciada para o produtor adotante da prática. Outro aspecto relacionado à cura é a não diferenciação de cultivares no país, as raízes são diferenciadas no varejo apenas pela coloração de sua película e polpa, sem passarem por classificação quanto à qualidade, aptidão de uso e processo de cura.
A cura pós-colheita é uma prática essencial na agricultura para garantir a qualidade e a longevidade dos produtos, além de preservar suas propriedades orgânicas. As raízes depois de colhidas podem ter seu período de armazenamento, transporte e vida de prateleira, aumentados, se corretamente acondicionadas para passar pelo processo de cura. Este processo permite que a película externa desidrate-se, que os ferimentos da casca cicatrizem, e parte do amido possa ser transformado em açúcares, melhorando o sabor. O controle adequado de temperatura, umidade, ventilação e prevenção de condensação são fatores críticos para o sucesso desse processo.
No cenário atual do mercado, a cura não tem sido amplamente adotada. Em parte pela falta de incentivos financeiros para a instalação das estruturas específicas para essa finalidade, legislação adequada e remuneração diferenciada para o produtor adotante da prática. Outro aspecto relacionado à cura é a não diferenciação de cultivares no país, as raízes são diferenciadas no varejo apenas pela coloração de sua película e polpa, sem passarem por classificação quanto à qualidade, aptidão de uso e processo de cura.
1 - Temperatura e Umidade na Cura:
A cura inicia imediatamente após a colheita, preferencialmente a uma temperatura de 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90%. Essas condições são ideais para promover a cicatrização adequada das lesões nas raízes.
2 - Ajuste Gradual da Temperatura:
É crucial realizar ajustes graduais na temperatura do galpão de cura. Mudanças abruptas podem causar danos fisiológicos às raízes.
3 - Ventilação Durante a Cura:
Durante o processo de cura, é necessário fornecer ventilação no galpão. A remoção do dióxido de carbono (CO2) e a reposição de oxigênio (O2) são fundamentais para garantir um ambiente adequado.
4 - Prevenção da Condensação:
Se houver excesso de condensação, deve-se tomar medidas para removê-la. O acúmulo excessivo de água pode ser prejudicial durante o processo de cura.
5 - Cicatrização e Suberização:
A cura das raízes envolve a cicatrização de lesões, com a formação de uma camada de suberina. A suberina, um polímero lipídico-fenólico, é depositada em camadas celulares abaixo da superfície da lesão. Esse processo é eficiente na redução da perda de umidade e na proteção contra doenças durante o armazenamento.
6 - Benefícios Adicionais da Cura:
Além da preservação da qualidade, a cura facilita a síntese de enzimas que influenciam o desenvolvimento do aroma e sabor durante o cozimento.
A cura inicia imediatamente após a colheita, preferencialmente a uma temperatura de 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90%. Essas condições são ideais para promover a cicatrização adequada das lesões nas raízes.
2 - Ajuste Gradual da Temperatura:
É crucial realizar ajustes graduais na temperatura do galpão de cura. Mudanças abruptas podem causar danos fisiológicos às raízes.
3 - Ventilação Durante a Cura:
Durante o processo de cura, é necessário fornecer ventilação no galpão. A remoção do dióxido de carbono (CO2) e a reposição de oxigênio (O2) são fundamentais para garantir um ambiente adequado.
4 - Prevenção da Condensação:
Se houver excesso de condensação, deve-se tomar medidas para removê-la. O acúmulo excessivo de água pode ser prejudicial durante o processo de cura.
5 - Cicatrização e Suberização:
A cura das raízes envolve a cicatrização de lesões, com a formação de uma camada de suberina. A suberina, um polímero lipídico-fenólico, é depositada em camadas celulares abaixo da superfície da lesão. Esse processo é eficiente na redução da perda de umidade e na proteção contra doenças durante o armazenamento.
6 - Benefícios Adicionais da Cura:
Além da preservação da qualidade, a cura facilita a síntese de enzimas que influenciam o desenvolvimento do aroma e sabor durante o cozimento.
Lavagem
1 - Esteira de Lavagem e Classificação:
A linha de lavagem e classificação é acionada com velocidade regulável, dependendo da quantidade de raízes no tanque.
As raízes são transportadas por uma esteira de borracha, onde são pré-lavadas, e depois direcionadas para uma esteira de escovas através de uma esteira de transporte (canos de PVC).
2 - Minimização de Danos Mecânicos:
O número de escovas é mantido o mais reduzido possível para diminuir abrasões e quebras das raízes. A rotação das escovas é ajustada para minimizar os danos mecânicos, que podem prejudicar a aparência e tornar as raízes mais suscetíveis a doenças.
3 - Classificação das Raízes:
Após a lavagem ao longo da esteira de escovas, as raízes são classificadas. Raízes pequenas são descartadas para alimentação animal, enquanto raízes grandes e deformadas são destinadas ao uso industrial.
4 - Embalar e Transportar:
As raízes que atendem aos padrões para o mercado nacional e internacional são embaladas e transportadas para comercialização.
No Brasil, as batatas-doces são lavadas após a colheita, tanto para o mercado interno quanto para exportação. Porém, o procedimento apresenta desafios associados a danos mecânicos e redução da capacidade de conservação das raízes. As etapas da lavagem são:
1 - Esteira de Lavagem e Classificação:
A linha de lavagem e classificação é acionada com velocidade regulável, dependendo da quantidade de raízes no tanque.
As raízes são transportadas por uma esteira de borracha, onde são pré-lavadas, e depois direcionadas para uma esteira de escovas através de uma esteira de transporte (canos de PVC).
2 - Minimização de Danos Mecânicos:
O número de escovas é mantido o mais reduzido possível para diminuir abrasões e quebras das raízes. A rotação das escovas é ajustada para minimizar os danos mecânicos, que podem prejudicar a aparência e tornar as raízes mais suscetíveis a doenças.
3 - Classificação das Raízes:
Após a lavagem ao longo da esteira de escovas, as raízes são classificadas. Raízes pequenas são descartadas para alimentação animal, enquanto raízes grandes e deformadas são destinadas ao uso industrial.
4 - Embalar e Transportar:
As raízes que atendem aos padrões para o mercado nacional e internacional são embaladas e transportadas para comercialização.