1. Material de Propagação de Qualidade: Utilizar mudas de viveiros credenciados, cultivados em ambientes protegidos, livre de pragas, vírus e demais patógenos.
2. Escolha da Área: Plantar de preferência em solos arenosos, corrigidos e com bom nível de fertilidade. Dar preferência para áreas que não tenham sido cultivadas com batata-doce nos dois anos anteriores e sem histórico de ocorrência de pragas e doenças.
3. Isolamento da Cultura: Buscar áreas mais afastadas de locais de cultivo de batata-doce ou usar barreiras vivas, por meio de plantas que evitem o trânsito de pragas entre as lavouras.
4. Preparo do Solo: Revolver o solo para promover a exposição de insetos presentes na área ao sol e à ação de predadores, como pássaros.
5. Adubação: Adubar, com base na análise do solo e nas exigências da planta, evitando a carência e o excesso de nutrientes.
6. Correção da acidez: Realizar a calagem do solo, para corrigir o pH e auxiliar na neutralização do alumínio tóxico, prática necessária ao bom desenvolvimento das raízes das plantas e aproveitamento de nutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, entre outros.
7. Irrigação: Irrigar com base em sensores de umidade do solo (Ex: Irrigas®) e nas necessidades da planta, a fim de permitir o crescimento vegetativo adequado.
8. Capinas: Manter a área livre de plantas daninhas, para evitar competição por nutrientes e eliminar focos de viroses e outras pragas para a cultura.
9. Restabelecimento das Leiras: Reformar as leiras para evitar as rachaduras do solo, que se formam em função do crescimento lateral das raízes tuberosas e com isso, evitar o acesso das pragas de solo às raízes.
10. Cultivares Precoces ou Antecipação da Colheita: Utilizar cultivares precoces ou antecipar a colheita quando possível, a fim de quebrar o ciclo das pragas, por meio da retirada do alimento e também para evitar o possível agravamento dos danos nas raízes no campo.
11. Destruição de Soqueira: Destruir os restos de caules e pedaços de raiz para evitar o aparecimento de plantas voluntárias que se constituem como fontes de inóculos e de manutenção da população de pragas.
12. Rotação de Culturas: Fazer a rotação de culturas, de preferência com aquelas que não possuam pragas e doenças em comum (ex. milho, sorgo), a fim de quebrar o ciclo das pragas.
13. Utilização de Agrotóxicos: Não é recomendado usar produtos químicos para controlar pragas-chave da cultura, como a broca-da-raiz e as larvas dos crisomelídeos, devido aos seus hábitos subterrâneos. Além disso, insetos que se desenvolvem dentro das estruturas vegetativas das plantas, como as lagartas da broca-das-ramas, não têm contato direto com os produtos químicos, tornando as aplicações ineficazes e antieconômicas, especialmente para insetos que vivem no solo. Estratégias alternativas e preventivas são mais apropriadas para lidar com essas pragas.
14. Métodos Biológicos: Incentivar o controle biológico natural na produção de batata-doce é crucial. Dada a limitação do controle químico, promover inimigos naturais nativos através de vegetação rica em flores e fungos entomopatogênicos, como Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, ajuda a equilibrar as populações de pragas de forma mais sustentável.
15. Resistência da Planta: A resistência de plantas a artrópodes é crucial para um programa eficiente de Manejo Integrado de Pragas (MIP) na batata-doce. A seleção de genótipos com propriedades de antixenose, antibiose e/ou tolerância atua sinergicamente com outros métodos de controle, otimizando o manejo. A resistência ocorre principalmente por meio da produção de substâncias como fitoalexinas, látex e terpenóides, afetando a biologia das pragas. A tolerância é observada pela capacidade de compensação e regeneração da batata-doce, incluindo a cicatrização de feridas e rápida reposição de áreas atacadas. Nas últimas décadas, diversos estudos foram realizados sobre a resistência da batata-doce a pragas.
1. Material de Propagação de Qualidade: Utilizar mudas de viveiros credenciados, cultivados em ambientes protegidos, livre de pragas, vírus e demais patógenos.
2. Escolha da Área: Plantar de preferência em solos arenosos, corrigidos e com bom nível de fertilidade. Dar preferência para áreas que não tenham sido cultivadas com batata-doce nos dois anos anteriores e sem histórico de ocorrência de pragas e doenças.
3. Isolamento da Cultura: Buscar áreas mais afastadas de locais de cultivo de batata-doce ou usar barreiras vivas, por meio de plantas que evitem o trânsito de pragas entre as lavouras.
4. Preparo do Solo: Revolver o solo para promover a exposição de insetos presentes na área ao sol e à ação de predadores, como pássaros.
5. Adubação: Adubar, com base na análise do solo e nas exigências da planta, evitando a carência e o excesso de nutrientes.
6. Correção da acidez: Realizar a calagem do solo, para corrigir o pH e auxiliar na neutralização do alumínio tóxico, prática necessária ao bom desenvolvimento das raízes das plantas e aproveitamento de nutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, entre outros.
7. Irrigação: Irrigar com base em sensores de umidade do solo (Ex: Irrigas®) e nas necessidades da planta, a fim de permitir o crescimento vegetativo adequado.
8. Capinas: Manter a área livre de plantas daninhas, para evitar competição por nutrientes e eliminar focos de viroses e outras pragas para a cultura.
9. Restabelecimento das Leiras: Reformar as leiras para evitar as rachaduras do solo, que se formam em função do crescimento lateral das raízes tuberosas e com isso, evitar o acesso das pragas de solo às raízes.
10. Cultivares Precoces ou Antecipação da Colheita: Utilizar cultivares precoces ou antecipar a colheita quando possível, a fim de quebrar o ciclo das pragas, por meio da retirada do alimento e também para evitar o possível agravamento dos danos nas raízes no campo.
11. Destruição de Soqueira: Destruir os restos de caules e pedaços de raiz para evitar o aparecimento de plantas voluntárias que se constituem como fontes de inóculos e de manutenção da população de pragas.
12. Rotação de Culturas: Fazer a rotação de culturas, de preferência com aquelas que não possuam pragas e doenças em comum (ex. milho, sorgo), a fim de quebrar o ciclo das pragas.
13. Utilização de Agrotóxicos: Não é recomendado usar produtos químicos para controlar pragas-chave da cultura, como a broca-da-raiz e as larvas dos crisomelídeos, devido aos seus hábitos subterrâneos. Além disso, insetos que se desenvolvem dentro das estruturas vegetativas das plantas, como as lagartas da broca-das-ramas, não têm contato direto com os produtos químicos, tornando as aplicações ineficazes e antieconômicas, especialmente para insetos que vivem no solo. Estratégias alternativas e preventivas são mais apropriadas para lidar com essas pragas.
14. Métodos Biológicos: Incentivar o controle biológico natural na produção de batata-doce é crucial. Dada a limitação do controle químico, promover inimigos naturais nativos através de vegetação rica em flores e fungos entomopatogênicos, como Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, ajuda a equilibrar as populações de pragas de forma mais sustentável.
15. Resistência da Planta: A resistência de plantas a artrópodes é crucial para um programa eficiente de Manejo Integrado de Pragas (MIP) na batata-doce. A seleção de genótipos com propriedades de antixenose, antibiose e/ou tolerância atua sinergicamente com outros métodos de controle, otimizando o manejo. A resistência ocorre principalmente por meio da produção de substâncias como fitoalexinas, látex e terpenóides, afetando a biologia das pragas. A tolerância é observada pela capacidade de compensação e regeneração da batata-doce, incluindo a cicatrização de feridas e rápida reposição de áreas atacadas. Nas últimas décadas, diversos estudos foram realizados sobre a resistência da batata-doce a pragas.