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  • BRS Rubissol

    BRS Rubissol

    BRS Rubissol: Suas raízes possuem película externa roxa, polpa branca (Figura 8), com formato longo e cheio. No planalto central do Brasil, sua produtividade normal é de 25 t/ha de raízes comerciais em uma densidade de plantio de 33.000 plantas por hectare. Seu ciclo médio é de 150 dias.

     

  • Correção e adubação

    A batata-doce possui alta demanda por nutrientes, portanto a adubação química é importante para fornecer ou restituir as substâncias necessárias. Para atingir alta produtividade, a calagem e o uso de fertilizantes são fundamentais...

    Nutrição

    A absorção de nutrientes em hortaliças segue um padrão de crescimento ou acúmulo de matéria seca (raiz fibrosa, raiz tuberosa, ramas e folhas) em três fases: inicialmente, a absorção é lenta, seguida por uma fase intensa até atingir o pico, seguida por um pequeno declínio...

    Plantio

    No Brasil a batata-doce é cultivada em diferentes sistemas de plantio, em leiras/camalhões, canteiros ou montículos. A partir da seleção ou aquisição de ramas de qualidade, de preferência as que passaram pela cultura de tecidos e limpeza viral...

    Tratos Culturais

    Os tratos culturais são práticas que proporcionam melhores condições para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Na produção de batata-doce visam ganhos em produtividade e qualidade das raízes...

    Irrigação

    A maioria dos produtores de batata-doce no Brasil utiliza sistemas de irrigação por aspersão, sendo o sistema por pivô-central também adotado com sucesso, especialmente na região do Cerrado...

    Colheita

    A batata-doce não possui um estágio específico de maturação para colheita, podendo as raízes serem colhidas quando atingem o tamanho comercializável, evitando danos ao seu interior.

    Encontrado na página: Produção

  • Plantio

    Plantio

    Marcha de absorção de nutrientes

    A absorção de nutrientes em hortaliças segue um padrão de crescimento ou acúmulo de matéria seca, apresentando geralmente, três fases distintas: na primeira fase a absorção é lenta, seguida de intensa absorção até atingir o ponto máximo, a partir do qual ocorre um pequeno declínio. Em batata-doce, o acúmulo de massa de matéria seca é similar entre folhas, ramas e as raízes tuberosas até os 55 dias do transplantio (DAT), porém a partir dos 85 DAT as raízes tuberosas apresentam-se como o dreno mais forte da planta (Figura 1).

    Figura 1. Distribuição da massa de matéria seca entre órgãos de batata-doce.
    Fonte: Adaptado de Echer et. al. (2009).

     

    A absorção de nutrientes acompanha o acúmulo de massa de matéria seca e nos casos dos macronutrientes, o N, o K e o Ca são os absorvidos em maior quantidade. Já o Mn, o B e o Zn são os micronutrientes mais extraídos pela planta (Figura 2). 

     

    Figura 2. Marcha de absorção de macro e micronutrientes pela planta de batata-doce do clone Canandense.   
    Fonte: Adaptado de Echer et al. (2009).

     

    A quantidade de nutrientes absorvida pela batata-doce relatada na literatura apresenta grande diversidade de valores (Tabela 1) e isso é explicado em parte pelo diferente potencial produtivo dos ambientes de produção do local do estudo; cultivares; fertilidade e tipo de solo, entre outros. A Tabela 2 apresenta a quantidade de nutriente absorvida e exportada pela batata-doce cultivada em solos arenosos de baixa fertilidade, porém com investimento em fertilidade do solo.
     

     

     

    Extração de nutrientes (kg/ha)

    Fonte

    Produtividade
    (t ha-1)

    N

    P

    K

    Ca

    MG

    Silva et al., (2002)

    13 a 15

    60 a 113

    20 a 47

    100 a 236

    31 a 35

    11 a 13

    Miranda et al., (1987)

    30

    129

    50

    257

    -

    -

    Malavolta (1981)

    16,5

    45

    7

    58

    6

    3

    O´Sullivan et al. (1997)

    20

    87

    8 a 40

    100

    -

    -

    Lorenzi et al. (1997)

    20

    60

    6

    60

    -

    -

     

     

     

     

     

     

     

      

     

     

     

    Tabela 1. Quantidade de macronutrientes extraída pela colheita das raízes tuberosas de batata-doce do clone Canadense.

     

     

    Órgão

    t ha-1

    N (kg/ha)

    P

    (kg/ha)

    K

    (kg/ha)

    Ca

    (kg/ha)

    Mg

    (kg/ha)

    S

    (kg/ha)

    B

    (g/ha)

    Cu

    (g/ha)

    Fe

    (g/ha)

    Mn

    (g/ha)

    Zn

    (g/ha)

    Folhas

    3,52

    124

    11

    83

    52

    17

    15

    162

    41

    48

    380

    87

    Ramas

    4,87

    85

    12

    56

    75

    16

    13

    114

    41

    65

    162

    57

    Raíz

    0,74

    12

    1,5

    6

    24

    1,5

    1,2

    18

    9

    10

    35

    11

    Raíz tuberosa**

    6,29

    129

    16

    81

    23

    7,5

    9,8

    84

    52

    61

    136

    82

    Total

    15,42

    350

    40,5

    226

    174

    42

    39

    378

    143

    184

    713

    237

     ** Exportado pela colheita (corresponde 24 t/ha de raízes tuberosas)

    Tabela 2. Marcha de absorção de nutrientes e produção de massa de matéria seca em batata-doce, da cultivar Canadense, por ocasião da colheita.

    Fonte: Echer et al. (2009a).

     

    A Tabela 3 apresenta a quantidade de cada macro e micronutriente exportada pela colheita das raízes tuberosas tanto para a finalidade de mesa quanto para a produção de etanol a partir de batata-doce. Nota-se que os valores são muito próximos e a diferença existente é atribuída à produtividade. Portanto, se a finalidade da produção for mesa ou produção de etanol, o fator a ser considerado é a expectativa de produtividade. Isso não significa que para obter 30 t/ha de raízes tuberosas o produtor deva adubar a área com 130 kg/ha de N. Há de se considerar o potencial de resposta a adubação com cada nutriente (ex. cultura anterior; fertilidade do solo; disponibilidade hídrica etc.).

     

    Fonte

    Finalidade da produção

    Produti-

    dade

    t/ha

    N

    (kg t-1)

    P

    (kg t-1)

    K

    (kg t-1)

    Ca

    (kg t-1)

    Mg

    (kg t-1)

    S

    (kg t-1)

    B

    (g

    t-1)

    Cu

    (g t-1)

    Fe

    (g

    t-1)

    Mn

    (g

    t-1)

    Zn

    (g

    t-1)

    Echer et al. (2015)

    Etanol

    21

    4,38

    0,6

    4,12

    0,51

    0,29

    0,17

    2,2

    5,9

    17,4

    3,9

    3,3

    Echer et al. (2009a)

    Mesa

    24

    3,38

    0,67

    3,38

    0,96

    0,31

    0,40

    3,5

    2,1

    2,54

    5,67

    3,42

    Tabela 3. Quantidade de nutrientes exportada pela colheita de uma tonelada de raízes tuberosas de

    batata-doce da cultivar Canadense para produção de etanol ou de mesa.

     

    O acúmulo diário de N em plantas de batata-doce é de menos de 1,0 kg/ha aos 50 dias após o transplantio (DAT) com crescimento exponencial até o momento da colheita, cujo acúmulo diário é de cerca de 3,5 kg/ha de N aos 145 DAT (Figura 3). A curva de acúmulo de K é semelhante ao N, porém em quantidade inferior, cerca de 2,6 kg/ha ao dia de K. Quanto ao P, o acúmulo máximo atingido foi de 0,5 kg/ha ao dia. Por ser habitualmente uma planta de ciclo perene, a batata-doce continua vegetando e absorvendo nutrientes do solo, e isso explica as curvas obtidas na Figura 3.

    Figura 3. Acúmulo diário de nutrientes na planta de batata-doce (parte aérea + raiz tuberosa). 

     

    Uma prática de manejo importante a ser considerada, observando-se a Figura 3 é o momento da colheita, pois se o produtor mantiver a cultura no campo após o momento ideal de colheita, haverá acúmulo e exportação desnecessários, principalmente de N e K, e em solos pobres, onde geralmente é cultivada a batata-doce, isso pode contribuir para a redução da fertilidade do solo, o que acarretará na elevação dos custos de produção na próxima safra.

    Encontrado na página: Produção

  • Adubação orgânica

    Adubação orgânica

    A adubação orgânica fornece nutrientes para a batata-doce e aumenta a aeração do solo, facilitando o crescimento lateral das raízes tuberosas e diminuindo a formação de raízes tortuosas. Além disso, a adubação orgânica libera os nutrientes no solo de forma gradual a medida que o composto orgânico vai sendo degradado no solo.

    Diversos resíduos orgânicos podem ser utilizados como adubo orgânico, tais como esterco bovino, esterco de aves, esterco de porco, torta de mamona, entre outros. Esses resíduos podem ser aplicados diretamente na área a ser cultivada com batata-doce antes do preparo do solo e serem incorporados logo em seguida com as operações de aração e gradagem. Entretanto, para que os resíduos orgânicos sejam utilizados de forma mais eficiente no cultivo da batata-doce o ideal é que eles tenham sido “curtidos” ou compostados, pois assim, eliminam-se problemas com a germinação de sementes de plantas daninhas e a presença de alguns patógenos. Para compostar o material orgânico deve-se formar pilhas com ele no chão, manter essas pilhas de resíduos úmidas, fazer o revolvimento delas a cada dois ou três dias, sendo que ao final de aproximadamente 30 dias será obtido o composto orgânico (esterco curtido) pronto para uso. Esse composto pode ser misturado ao solo das leiras durante a sua confecção ou ser aplicado em filete contínuo sob as leiras com equipamento tratorizado que realiza as operações de aplicação do composto e levantamento da leira simultâneamente. Em solos arenosos e pobres em matéria orgânica pode-se utilizar entre 10 t/ha e 30 t/ha de esterco bovino curtido (Casali, 1999; Silva et al., 2002; Oliveira et al., 2005). No caso do esterco de aves curtido pode-se utilizar a dose de 2,5 t/ha. Quando se utilizada essas doses de esterco, a dose de N mineral deve ser reduzida pela metade, ou mesmo não ser incluída na adubação da cultura, principalmente em solos com teores mais elevados de matéria orgânica.

    A adubação orgânica utilizando adubos verdes também é uma opção interessante. A adubação verde com mucuna-preta (Mucuna aterrima), crotalária (Crotalaria juncea), feijão de porco (Canavalia ensiformis) e guandu (Cajanus cajan) têm proporcionado resultados satisfatórios para a batata-doce cultivada em sucessão. Nesse sistema, os adubos verdes podem ser semeados no início da estação chuvosa e quando atingirem a fase de florescimento devem ser incorporados ao solo para que a batata-doce possa ser plantada logo em seguida. A incorporação dos adubos verdes pode ser realizada de diversas formas a depender a disponibilidade de equipamentos que o agricultor tem em sua propriedade. Como exemplo, pode-se fazer a roçagem da biomassa vegetal, seguida da incorporação com grade e posterior levantamento das leiras para o plantio da batata-doce. Em solo arenoso do estado de São Paulo o cultivo de batata-doce em sucessão ao cultivo de mucuna-preta e crotalária (Crotalaria spectabilis), entre os meses de setembro e dezembro, reduziu em 37,5% a necessidade de aplicação de N mineral na batata-doce (Fernandes et al., 2018), demonstrando que além dos benefícios para o solo, a adubação verde é uma opção interessante para economizar fertilizantes minerais.

    Encontrado na página: Produção

  • img

    Sistema de produção de batata-doce

    Sistema de produção de batata-doce

    Embrapa Hortaliças
    Sistema de Produção, 9
    ISSN 1678-880X
    Fev/2021

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    Publicado: 22/12/2023

    Encontrado na página: Produção

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    Publicado: 22/12/2023

  • Irrigação

    Irrigação

    Sistemas de irrigação
     No Brasil, a maioria dos produtores de batata-doce adota sistemas de irrigação por aspersão. Na região do Cerrado já há produtores utilizando o sistema por pivô-central com bastante sucesso tanto em qualidade como em produtividade de raízes, que normalmente supera 50 t/ha (Figuras 1 e 2).

    Manejo de irrigação
    O período crítico para áreas implantadas por meio de ramas ocorre na primeira semana após o plantio, quando o solo deve ser mantido úmido, realizando-se irrigações leves e frequentes, para evitar a desidratação do material vegetal até que se formem as raízes. Nesse período deve-se trabalhar com tensões de água no solo próximas à capacidade de campo. Após o pleno estabelecimento das ramas, cerca de 10 a 20 dias após o plantio, recomenda-se efetuar as irrigações quando a tensão de água no solo estiver entre 15 kPa e 25 kPa. Após o início das brotações, as irrigações podem ser mais espaçadas e devem prosseguir pelo menos até os 40 dias após o plantio (DAP), para promover um bom desenvolvimento vegetativo, com tensões de água entre 25 kPa e 40 kPa em solos de textura mediana e profundos.

     A batata-doce possui um sistema radicular que varia de 75 cm a 90 cm, além de ser ramificado, o que lhe possibilita explorar maior volume de solo e absorver água em camadas mais profundas Assim aplicações de água podem ser realizadas com menor frequência, ou seja, maior turno de rega. Porém, para efeito de manejo de irrigação considera-se a profundidade efetiva radicular em torno de 30 cm de profundidade. Recomenda-se como método prártico irrigar duas vezes por semana, até os 20 dias; uma vez por semana, dos 20 aos 40 dias; e a cada duas semanas, após os 40 dias até a colheita.

    A depender da localidade e da época de plantio a mesma cultivar poderá demandar mais ou menos água durante o ciclo de produção. Para a estimativa da lâmina de água a ser aplicada pode-se usar dados agroclimáticos para estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc) baseado em valores de coeficientes de cultura (Kc). Para a batata-doce pode-se utilizar para o estádio inicial o Kc de 0,50, nos estádios vegetativo e de floração Kc de 1,05 e na maturação/produção Kc de 0,65.

     Em Viçosa, MG, foram utilizados valores de Kcs de 0,55 - 0,70; 1,1-1,2 e 0,8 para as fases de estabelecimento, intermediária e final de ciclo, com a obtenção de boas produtividades das cultivares ‘Amanda’ e ‘Duda’. As maiores produtividades foram obtidas quando se aplicou de 95% a 100% da ETc. Para essa região foram recomendadas lâminas de irrigação de 301,8 mm e 332,4 mm, por ciclo de produção, para as respectivas cultivares.

    Um fator importante no manejo de irrigação da batata-doce é a não tolerância da cultura a solos encharcados, principalmente, quando da fase de formação das raízes e colheita. Pode ocorrer apodrecimento das raízes por doenças de solo, especialmente as bacterianas. Assim, nessas fases recomenda-se irrigar repondo até 70% da capacidade de retenção de água no solo e suspender a irrigação alguns dias antes da colheita das raízes.

    Encontrado na página: Produção

  • Elsinoë batatas (Sphaceloma batatas)

    Elsinoë batatas (Sphaceloma batatas)

    A sarna é uma das doenças mais destrutivas da batata-doce nas regiões subtropicais e tropicais do mundo. O patógeno causa pequenas lesões circulares a elípticas ou alongadas de cor marrom no caule. Em condições climáticas favoráveis, os sintomas podem chegar a folhas superiores, e causar o retorcimento dos brotos.

    Encontrado na página: Produção

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    Publicado: 12/01/2024

  • Reação aos genótipos de batata-doce ao mal-do-pe

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de cultivares de batata-doce lançadas pela Embrapa ao mal-do-pé

    Encontrado na página: Produção