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  • Podridão do Pé

    Podridão do Pé

                A doença do pé, ou podridão do pé, é a doença que mais afeta a cultura. Causada pelo fungo de solo Plenodomus destruens, este patógeno afeta plantas da família da batata-doce (Convolvulaceae), tanto no campo quanto durante o armazenamento pós-colheita. Os sintomas mais severos incluem amarelamento das folhas, murcha e eventual morte da planta. Lesões necróticas podem surgir na base do caule, estendendo-se para as raízes. O fungo forma uma lesão de cor marrom-escuro no colo da planta, resultando em anelamento da haste e interrupção da absorção de água e nutrientes. 
               A disseminação ocorre através de mudas contaminadas, vento, chuva, insetos e ferramentas. Adubação orgânica, especialmente com esterco de gado e cama de frango, pode agravar a doença. Controle eficaz envolve práticas preventivas, como seleção cuidadosa do local de plantio, queima de plantas doentes, rotação de culturas e uso de variedades resistentes. O plantio de ramas das partes mais novas das plantas e a escolha de adubos com baixo teor de nitrogênio são recomendados. A resistência genética também desempenha um papel crucial no controle, embora não haja fungicidas registrados para o combate à doença.

  • Podridão Mole ou Podridão Bacteriana

    Podridão Mole ou Podridão Bacteriana

                 A Podridão Mole em plantas carnosas, como batata-doce, cenoura, cebola e mandioquinha salsa, é causada por bactérias pectolíticas dos gêneros Pectobacterium e Dickeya, notáveis por produzirem danos significativos. Na batata-doce, a doença é considerada secundária e esporádica no Brasil, principalmente associada à espécie Dickeya dadantii, anteriormente conhecida como Erwinia chrysanthemi. Os sintomas incluem lesões encharcadas na rama próxima ao solo e podridão mole marrom, resultante de ferimentos na raiz durante o cultivo e a colheita.
                 O controle é predominantemente preventivo, envolvendo a prevenção de ferimentos nas ramas e raízes, o cultivo em solos bem drenados, a moderação na irrigação, o uso de ramas de plantas saudáveis, a gestão equilibrada de nitrogênio e o armazenamento das raízes em ambientes ventilados.

    Encontrado na página: Doenças causadas por bactérias

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    Publicado: 01/02/2024

  • Cura

    A cura pós-colheita é uma prática essencial na agricultura para garantir a qualidade e a longevidade dos produtos, além de preservar suas propriedades orgânicas.  As raízes depois de colhidas podem ter seu período de armazenamento, transporte e vida de prateleira, aumentados, se corretamente acondicionadas para passar pelo processo de cura. Este processo permite que a película externa desidrate-se, que os ferimentos da casca cicatrizem, e parte do amido possa ser transformado em açúcares, melhorando o sabor. O controle adequado de temperatura, umidade, ventilação e prevenção de condensação são fatores críticos para o sucesso desse processo.

    No cenário atual do mercado, a cura não tem sido amplamente adotada. Em parte pela falta de incentivos financeiros para a instalação das estruturas específicas para essa finalidade, legislação adequada e remuneração diferenciada para o produtor adotante da prática. Outro aspecto  relacionado à cura é a não diferenciação de cultivares no país, as raízes são diferenciadas no varejo apenas pela coloração de sua película e polpa, sem passarem por classificação quanto à qualidade, aptidão de uso e processo de cura. 

              

    1 - Temperatura e Umidade na Cura:
    A cura inicia imediatamente após a colheita, preferencialmente a uma temperatura de 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90%. Essas condições são ideais para promover a cicatrização adequada das lesões nas raízes.

    2 -  Ajuste Gradual da Temperatura:
    É crucial realizar ajustes graduais na temperatura do galpão de cura. Mudanças abruptas podem causar danos fisiológicos às raízes.

    3 -  Ventilação Durante a Cura:
    Durante o processo de cura, é necessário fornecer ventilação no galpão. A remoção do dióxido de carbono (CO2) e a reposição de oxigênio (O2) são fundamentais para garantir um ambiente adequado.

    4 - Prevenção da Condensação:
    Se houver excesso de condensação, deve-se tomar medidas para removê-la. O acúmulo excessivo de água pode ser prejudicial durante o processo de cura.

    5 - Cicatrização e Suberização:
    A cura das raízes envolve a cicatrização de lesões, com a formação de uma camada de suberina. A suberina, um polímero lipídico-fenólico, é depositada em camadas celulares abaixo da superfície da lesão. Esse processo é eficiente na redução da perda de umidade e na proteção contra doenças durante o armazenamento.

    6 - Benefícios Adicionais da Cura:
    Além da preservação da qualidade, a cura facilita a síntese de enzimas que influenciam o desenvolvimento do aroma e sabor durante o cozimento.

     

     

    Encontrado na página: Pós-colheita

  • Temperatura e Umidade Relativa 

    Após a cura, as batatas-doces devem ser armazenadas a 14 ºC ± 1 ºC e 90% de umidade para evitar perda excessiva de umidade. Se não houver câmara fria, use galpões ventilados, caixas com passagem de ar entre as raízes e recipientes com água para manter a umidade e prevenir ressecamento. Evite temperaturas abaixo de 12 ºC, pois podem causar danos como depressões na superfície, escurecimento interno, formação anormal da periderme, deterioração por fungos, colapso da polpa (coração duro) e aumento da respiração. Injúrias dependem da intensidade e duração do frio. Resfriamento intenso pode levar à decomposição. A presença de látex indica uma raiz saudável. Armazenar acima da faixa ideal favorece brotamento e perda de massa. Injúrias por congelamento ocorrem abaixo de -1,9 ºC.

     

     

    Encontrado na página: Pós-colheita