Resultados da busca
Exibindo 233 resultados encontrados
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Tabela
TabelaCultivar
Mantenedor
Nº de registro
Amanda
UFT
22593
Ana Clara
UFT
22594
Bárbara
UFT
22595
Beatriz
UFT
22596
Beauregard
Embrapa
26934
Brazlândia Branca
Embrapa
07840
Brazlândia Rosada
Embrapa
07841
Brazlândia Roxa
Embrapa
07852
BRS Amélia
Embrapa
27313
BRS Anembé
Embrapa
44047
BRS Cotinga
Embrapa
44053
BRS Cuia
Embrapa
27315
BRS Fepagro Viola
Embrapa/DDPA
33889
BRS Gaita
Embrapa
33890
BRS Rubissol
Embrapa
27314
Carolina Vitoria
UFT
22597
Coquinho
Embrapa
07849
Duda
UFT
22598
Iapar 69
Iapar
02322
Iapar 70
Iapar
02323
Izabela
UFT
22600
Julia
UFT
22599
Livia
UFT
22591
Marcela
UFT
22592
Princesa
Embrapa
06495
SCS 367 Favorita
Epagri
27465
SCS 368 Ituporanga
Epagri
27464
SCS 369 Águas Negras
Epagri
32952
SCS 370 luiza
Epagri
32952
SCS 371 Katiy
Epagri
32953
SCS 372 Marina
Epagri
32954
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Adubação mineral
Adubação mineralA cultura da batata-doce tem a capacidade de crescer e produzir relativamente bem em condições que outras culturas teriam crescimento e produtividade limitados. Os maiores aumentos de produtividade da batata-doce em resposta à adubação mineral estão associados a solos de fertilidade extremamente baixa. Quando a batata-doce é cultivada em rotação com outras culturas que receberam adubação mineral ou em solos mais férteis, a aplicação de fertilizantes minerais não resulta em aumentos expressivos de produtividade. Porém, quando os níveis de fertilidade do solo são baixos, normalmente a batata-doce responde melhor à adubação potássica do que à adubação com nitrogênio (N) e fósforo (P) (Oliveira et al., 2005; Oliveira et al., 2006; Brito et al., 2006).
O N é um nutriente fundamental para o desenvolvimento da batata-doce. A aplicação de doses elevadas desse nutriente promove o crescimento excessivo das ramas e diminui a produtividade de raízes tuberosas, podendo até aumentar a produção de raízes que não atendem aos padrões comerciais (Oliveira et al., 2006). No entanto, as respostas a adubação nitrogenada dependem muito do teor de matéria orgânica do solo, das características do solo e do histórico da área. Em solos arenosos e em cultivos após leguminosas a resposta da batata-doce à aplicação de N mineral ocorre até doses próximas de 50 kg/ha, mas em cultivos após gramíneas a resposta pode ocorrer até a dose de 80 kg/ha de N (Fernandes et al., 2018). Em condição de solo arenoso e de baixa fertilidade pode haver resposta da batata-doce até a dose de 110 kg/ha de N, se o N for fornecido de forma combinada com doses equilibradas de K (Foloni et al., 2013).
É importante que o N seja aplicado de forma parcelada, com metade das doses no plantio e metade em cobertura por volta dos 45 dias após o plantio (DAP), especialmente em solos arenosos. Porém, é preciso acompanhar o crescimento da cultura, pois se a cultura estiver com um bom desenvolvimento vegetativo pode-se dispensar a adubação nitrogenada de cobertura. Atualmente as recomendações de adubação nitrogenada para a cultura da batata-doce têm indicado doses entre 50 e 60 kg/ha de N (Tabelas 4 e 5 ).
N no
plantio
N em
cobertura(1)
Presina
(mg/dm3)
K+ trocável
(mmolc /dm3)
0-6
7-15
>15
0-0,7
0,8-1,5
>1,5
__________ kg/ha__________
______ P2O5 (kg/ha) _____
_________K2O (kg/ha) __________
20
30
100
80
60
120(2)
90(2)
60
(1)A adubação de cobertura deve ser feita aos 45 dias após o plantio.
(2)Deve-se parcelar a adubação potássica nas doses superiores a 60 kg/ ha-1 de K2O.Tabela 4. Interpretação dos resultados de análise de solo para P e K e recomendação de adubação mineral para batata-doce nas condições do estado de São Paulo (Lorenzi et al., 1997).
Teor de argila
Disponibilidade de P ou K no solo
Muito baixa
Baixa
Média
Boa
Muito Boa
(%)
Teor de P Mehlich-1 no solo (mg/dm3)
60-100
≤ 2,7
2,8-5,4
5,5-8,0
8,1-12,0
> 12,0
35-60
≤ 4,0
4,1-8,0
8,1-12,0
12,1-18,0
> 18,0
15-35
≤ 6,6
6,7-12,0
12,1-20,0
20,1-30,0
> 30,0
0-15
≤ 10,0
10,1-20,0
20,1-30,0
30,1-45,0
> 45,0
__________________________Dose total de P2O5 (kg/ha) __________________________
180
180
120
60
0
Teor de K Mehlich-1 no solo (mg/dm3)
≤ 15
16-40
41-70
71-120
> 120
__________________________ Dose total de K2O (kg/ha) __________________________
90(2)
90(2)
60
30
0
__________________________ Dose total de N (kg/ha) __________________________
60(1)
60
60
60
60
(1)A adubação nitrogenada deve ser parcelada com metade da dose no plantio e metade em cobertura aos 45 dias após o plantio.
(2)Deve-se parcelar a adubação potássica nas doses superiores a 60 kg/ha de K2O, especialmente em solos arenosos.
Fonte: Alvarez et al. (1999) e Casali, (1999).Tabela 5. Interpretação dos resultados de análise de solo para P e K e recomendação de adubação mineral para batata-doce nas condições do estado de Minas Gerais.
As respostas ao P normalmente são menores que as observadas para o K. Isso ocorre porque as raízes absorventes da batata-doce têm a capacidade de se associar com fungos micorrízicos do solo, o que aumenta a capacidade da planta absorver P em solos de baixa fertilidade. Contudo, essa vantagem da cultura é perdida quando são aplicadas altas doses de fertilizantes fosfatados. As recomendações de adubação fosfatada para a cultura da batata-doce devem ser baseadas na análise de solo e nas tabelas de interpretação e recomendação elaboradas pela pesquisa (Tabelas 4 e 5). No caso do P toda a dose recomendada deve ser aplicada no momento do plantio.
O K é o nutriente que promove os maiores aumentos na produtividade da cultura, especialmente em solos deficientes no nutriente. Além disso, esse nutriente tem influência decisiva na formação e no sabor das raízes tuberosas. A dose de K a ser aplicada deve ser estipulada com base na análise de solo e nas tabelas de recomendação oficiais (Tabelas 4 e 5). É importante destacar que em solos arenosos deve-se parcelar a adubação potássica quando as doses forem superiores a 60 kg/ha de K2O, aplicando-se metade da dose no plantio e metade em cobertura por volta dos 45 DAP, junto com o N. Em solos com alta disponibilidade de K (K(resina) ³ 3,0 mmolc/ dm3) a adubação potássica pode ser dispensada, pois não há resposta a aplicação do nutriente.
A resposta da batata-doce à adubação sulfatada (S) praticamente não tem sido estudada nas condições brasileiras. Uma das formas de fornecimento de S para a cultura da batata-doce é através da gessagem e da utilização de fontes NPK que contenham S. Em solos com baixos teores de S e de matéria orgânica e que não receberam aplicação de fertilizante contendo S em sua formulação, recomenda-se aplicar 10 kg/ha de S (Echer, 2015).
O fornecimento adequado de micronutrientes para a batata-doce é de fundamental importância. Nas condições brasileiras, estudos com adubação de micronutrientes na cultura da batata-doce são raros. Em solos de baixa fertilidade, pesquisas indicam que o fornecimento de boro (B) (Echer; Creste, 2011) e zinco (Zn) (Abd EL-Baky et al., 2010) pode aumentar a produtividade de raízes de reserva, sendo que o fornecimento de B, tanto via solo como via foliar, promovem resultados similares (Echer; Creste, 2011). Estudo feito em solo arenoso e com baixo teor de B mostrou que o fornecimento de 2 kg/ha de B teve reflexo positivo sobre a produtividade de raízes tuberosas. Contudo, é preciso salientar que a resposta a aplicação de B depende do seu teor no solo, sendo que em solos com baixos e médios teores de B e com baixo teor de matéria orgânica a resposta da batata-doce a aplicação de B é maior. Assim, em solos com baixos teores de B recomenda-se aplicar até 2,0 kg/ha de B e em solos deficientes em Zn pode-se aplicar entre 5 kg/ha e 10 kg/ha de sulfato de Zn.
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Doenças causadas por fungos
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Albugo (ipomoeae-panduratea)
Também conhecido como ferrugem branca. Forma lesões pulverulentas no limbo foliar se transformando em pústulas salientes de cor leitosa, reduzindo a área fotossintética. A alta umidade relativa do ar favorece o desenvolvimento da doença.