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Brazlândia Roxa
Obtida em Brazlândia, Distrito Federal, a cultivar possui película externa roxa e polpa creme que é bem seca, com um sabor adocicado e baixo teor de fibras. A raiz é de formato alongado, bastante uniforme, com boa aparência para a comercialização. As ramas são de desenvolvimento lento, de comprimento médio e diâmetro médio de 6 milímetros, de cor verde. As folhas são verdes, tanto as velhas quanto as novas e podem medir até 15 centímetros de comprimento e largura na base. Geralmente não produz batatas graúdas e sua produtividade normal é 25 t/ha, com ciclo médio de até 150 dias.
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Tratos Culturais
Os tratos culturais na produção de batata-doce visam melhorar as condições de crescimento e desenvolvimento das plantas, buscando ganhos em produtividade e qualidade das raízes. Embora a batata-doce seja pouco exigente em tratos culturais, o controle de plantas daninhas e a mobilização do solo são práticas essenciais.
A eliminação manual ou mecânica de plantas daninhas, realizada com cuidado para não danificar as plantas e raízes, é crucial para reduzir a competição por água, nutrientes, luz e espaço. O período crítico de competição geralmente vai de 15 a 45 dias após o plantio, podendo se estender até 60 dias. Após esse intervalo, a cobertura da batata-doce supera as plantas daninhas. Em condições de temperatura elevada, a batata-doce cresce rapidamente, cobrindo o solo. Em temperaturas amenas ou baixas, o controle de plantas daninhas pode ser necessário em duas etapas.
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A capina manual com enxada preserva as leiras, sendo recomendada a reforma quando necessário. A última capina ocorre quando as extremidades das ramas mais longas alcançam a base das leiras vizinhas. Essa operação é cuidadosa, podendo ser realizada manualmente ou mecanicamente com um sulcador acoplado ao trator, antes do entrelaçamento das ramas entre as linhas.
Em locais com alta densidade de plantas daninhas, o preparo do solo pode ser feito algumas semanas antes do plantio. A rotação de culturas com espécies supressoras é crucial para o manejo do banco de sementes de plantas daninhas. Entre os preparos mecânicos, a irrigação pode estimular a emergência de gramíneas, controladas com herbicidas específicos.
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A reforma das leiras, conhecida como amontoa, consiste em mobilizar o solo para vedar rachaduras. Essa prática impede a postura de insetos-praga diretamente nas raízes. Um intervalo entre a primeira capina e a reforma das leiras é necessário para a desidratação e morte das plantas daninhas. O não cumprimento dessa prática pode expor as raízes à ação direta dos raios solares, afetando a qualidade e coloração das raízes.
Encontrado na página: Cultivares
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Coquinho
Originária da Paraíba, a cultivar foi introduzida no Distrito Federal em 1972 e mantida no quintal da casa de um operário da Fazenda Tamanduá, hoje sede da Embrapa Hortaliças. Foi registrada pela Embrapa no ano 2000. A raiz é delicada, de película externa e polpa brancas, saborosa e doce, com baixo teor em fibras. Seu formato é arredondado e não uniforme, variando de acordo com o tipo de solo. As plantas são rasteiras e as ramas apresentam crescimento rápido na primavera/verão e lento no outono, nas condições climáticas do DF. As folhas são de cor verde a verde-clara, de tamanho de médio a grande, podendo chegar a 16 centímetros de comprimento e 13 centímetros de largura. A produtividade média é de 22 t/ha, com ciclo médio de 150 dias.
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Princesa
Esta cultivar possui película externa que varia de branca a creme, com polpa creme, formato alongado e uniforme. Com boa porcentagem de raízes com bom padrão comercial, destinando-se predominantemente ao consumo doméstico. A planta é do tipo dispersa (rasteira com ramas longas). As ramas são de espessura mediana e cor verde-arroxeada. Suas folhas possuem tamanho médio e cor verde-escura. O vigor vegetativo possibilita que a parte aérea seja utilizada para alimentação animal, juntamente com suas batatas-refugo. A produtividade média da cultivar é de 27 t/ha, com ciclo médio de 150 dias.
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Podridão do Pé
A doença do pé, ou podridão do pé, é a doença que mais afeta a cultura. Causada pelo fungo de solo Plenodomus destruens, este patógeno afeta plantas da família da batata-doce (Convolvulaceae), tanto no campo quanto durante o armazenamento pós-colheita. Os sintomas mais severos incluem amarelamento das folhas, murcha e eventual morte da planta. Lesões necróticas podem surgir na base do caule, estendendo-se para as raízes. O fungo forma uma lesão de cor marrom-escuro no colo da planta, resultando em anelamento da haste e interrupção da absorção de água e nutrientes.
A disseminação ocorre através de mudas contaminadas, vento, chuva, insetos e ferramentas. Adubação orgânica, especialmente com esterco de gado e cama de frango, pode agravar a doença. Controle eficaz envolve práticas preventivas, como seleção cuidadosa do local de plantio, queima de plantas doentes, rotação de culturas e uso de variedades resistentes. O plantio de ramas das partes mais novas das plantas e a escolha de adubos com baixo teor de nitrogênio são recomendados. A resistência genética também desempenha um papel crucial no controle, embora não haja fungicidas registrados para o combate à doença. -
Podridão Mole ou Podridão Bacteriana
A Podridão Mole em plantas carnosas, como batata-doce, cenoura, cebola e mandioquinha salsa, é causada por bactérias pectolíticas dos gêneros Pectobacterium e Dickeya, notáveis por produzirem danos significativos. Na batata-doce, a doença é considerada secundária e esporádica no Brasil, principalmente associada à espécie Dickeya dadantii, anteriormente conhecida como Erwinia chrysanthemi. Os sintomas incluem lesões encharcadas na rama próxima ao solo e podridão mole marrom, resultante de ferimentos na raiz durante o cultivo e a colheita.
O controle é predominantemente preventivo, envolvendo a prevenção de ferimentos nas ramas e raízes, o cultivo em solos bem drenados, a moderação na irrigação, o uso de ramas de plantas saudáveis, a gestão equilibrada de nitrogênio e o armazenamento das raízes em ambientes ventilados. -
Cura
A cura pós-colheita é uma prática essencial na agricultura para garantir a qualidade e a longevidade dos produtos, além de preservar suas propriedades orgânicas. As raízes depois de colhidas podem ter seu período de armazenamento, transporte e vida de prateleira, aumentados, se corretamente acondicionadas para passar pelo processo de cura. Este processo permite que a película externa desidrate-se, que os ferimentos da casca cicatrizem, e parte do amido possa ser transformado em açúcares, melhorando o sabor. O controle adequado de temperatura, umidade, ventilação e prevenção de condensação são fatores críticos para o sucesso desse processo.
No cenário atual do mercado, a cura não tem sido amplamente adotada. Em parte pela falta de incentivos financeiros para a instalação das estruturas específicas para essa finalidade, legislação adequada e remuneração diferenciada para o produtor adotante da prática. Outro aspecto relacionado à cura é a não diferenciação de cultivares no país, as raízes são diferenciadas no varejo apenas pela coloração de sua película e polpa, sem passarem por classificação quanto à qualidade, aptidão de uso e processo de cura.
1 - Temperatura e Umidade na Cura:
A cura inicia imediatamente após a colheita, preferencialmente a uma temperatura de 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90%. Essas condições são ideais para promover a cicatrização adequada das lesões nas raízes.2 - Ajuste Gradual da Temperatura:
É crucial realizar ajustes graduais na temperatura do galpão de cura. Mudanças abruptas podem causar danos fisiológicos às raízes.3 - Ventilação Durante a Cura:
Durante o processo de cura, é necessário fornecer ventilação no galpão. A remoção do dióxido de carbono (CO2) e a reposição de oxigênio (O2) são fundamentais para garantir um ambiente adequado.4 - Prevenção da Condensação:
Se houver excesso de condensação, deve-se tomar medidas para removê-la. O acúmulo excessivo de água pode ser prejudicial durante o processo de cura.5 - Cicatrização e Suberização:
A cura das raízes envolve a cicatrização de lesões, com a formação de uma camada de suberina. A suberina, um polímero lipídico-fenólico, é depositada em camadas celulares abaixo da superfície da lesão. Esse processo é eficiente na redução da perda de umidade e na proteção contra doenças durante o armazenamento.6 - Benefícios Adicionais da Cura:
Além da preservação da qualidade, a cura facilita a síntese de enzimas que influenciam o desenvolvimento do aroma e sabor durante o cozimento.Encontrado na página: Pós-colheita
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Temperatura e Umidade Relativa
Após a cura, as batatas-doces devem ser armazenadas a 14 ºC ± 1 ºC e 90% de umidade para evitar perda excessiva de umidade. Se não houver câmara fria, use galpões ventilados, caixas com passagem de ar entre as raízes e recipientes com água para manter a umidade e prevenir ressecamento. Evite temperaturas abaixo de 12 ºC, pois podem causar danos como depressões na superfície, escurecimento interno, formação anormal da periderme, deterioração por fungos, colapso da polpa (coração duro) e aumento da respiração. Injúrias dependem da intensidade e duração do frio. Resfriamento intenso pode levar à decomposição. A presença de látex indica uma raiz saudável. Armazenar acima da faixa ideal favorece brotamento e perda de massa. Injúrias por congelamento ocorrem abaixo de -1,9 ºC.
Encontrado na página: Pós-colheita
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Consumo
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE no biênio 2017-2018, teve por objetivo mensurar as estruturas de consumo, dos gastos e dos rendimentos das famílias e possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. Trata-se de uma condição que sofreu mudanças significativas nos últimos anos, porém se trata de informações oficiais que permitem conhecer os diferentes perfis dos consumidores de batata-doce.
A pesquisa mostra que em comparação aos dados do biênio 2007-2008, o consumo de batata-doce aumentou nos 10 anos de intervalo. Por exemplo a região Norte, que no estudo anterio apontou zero no consumo, agora mostra 1%. O consumo médio por pessoa tambem apresentou um bom salto em domicílios urbanos e rurais, com relação a gênero (homem e mulher) e faixa etária, principalmente entre adolescentes.
Encontrado na página: Consumo
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Encontrado na página: Doenças e pragas
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Batata-doce: da produção de mudas à pós-colheita
Capacitar produtores rurais, profissionais da área, estudantes e demais interessados para identificar os principais aspectos da cadeia produtiva e o seu atual cenário da produção.
Organizadora: Embrapa Hortaliças
Duração:
Carga horária: 16 horas
Encontrado na página: Cursos
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Estudo Prospectivo sobre Produção de Batata-Doce no Brasil, Desafios e Demandas.
Estudo Prospectivo sobre Produção de Batata-Doce no Brasil, Desafios e Demandas.
O presente estudo faz parte das atividades deste projeto de pesquisa, visando compreender melhor os perfis dos produtores e das formas de produzir batata-doce em regiões tradicionalmente produtoras e também em outras regiões com produção da raiz. Além disso, ele também se propõe a elucidar melhor os fatores que podem influenciar as diferenças de produtividades entre as regiões, bem como a baixa produtividade média brasileira, de forma que auxilie a identificar dificuldades, oportunidades e demandas que podem direcionar o programa de melhoramento genético, pesquisas futuras ou ações de assistência técnica nas diferentes regiões brasileiras para melhorar esse índice.
Publicado: 26/02/2024
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Ocorrência e danos do negrito da batata-doce Typophorus nigritus no Distrito Federal
Ocorrência e danos do negrito da batata-doce Typophorus nigritus no Distrito Federal
Além de informar a ocorrência de T. nigritus no Distrito Federal, este comunicado visa, também, fornecer subsídios para ajudar o produtor a identificar corretamente o inseto, com base na descrição das características morfológicas e de seus danos na planta. Além disso, são fornecidas informações básicas para o manejo correto de T. nigritus na cultura da batata-doce.
Publicado: 13/05/2024
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Viroses da batata-doce no Brasil: importância e principais medidas de controle
Viroses da batata-doce no Brasil: importância e principais medidas de controle
A batata-doce é cultivada, geralmente, com pequeno emprego de insumos e consegue atingir elevados rendimentos sob condições marginais. Apresenta diversidade genética capaz de atender à demanda para alimentação humana e animal e matéria-prima para a indústria. É dotada de grande rusticidade, desenvolvendo-se bem em diferentes condições de clima e solo.
Publicado: 13/05/2024
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Nematoides na cultura da batata-doce.
Nematoides na cultura da batata-doce.
A batata-doce é uma hortaliça muito importante e popular, cujo plantio se expandiu por várias regiões do Brasil. Seu cultivo intensivo resultou em graves problemas fitossanitários, principalmente no que se refere às doenças associadas a patógenos de solo, como os nematoides.
Publicado: 13/05/2024
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Batata-doce: escolha sua cor
Batata-doce: escolha sua cor
Conheça a diversidade de cores da batata-doce e saiba que essas cores vêm da natureza. Batata-doce: o que não falta é diversidade. De onde vem essa cor? Que gosto tem? Qual cor é mais nutritiva e mais saudavel? Qual cor é indicada para qual prato? Como escolher no mercado?
Publicado: 31/10/2024
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Caracterização dos Polos de Produção e de Produtores de Batata-Doce no Brasil
Caracterização dos Polos de Produção e de Produtores de Batata-Doce no Brasil
O presente trabalho estuda a caracterização dos das principais regiões polos de produção e de produtores de batata-doce do Brasil e tem por objetivo subsidiar o planejamento de projetos de pesquisas agronômicas e elaboração de políticas públicas para o setor de hortaliças.
Publicado: 26/02/2024
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BRS Cotinga
Batata-doce de polpa roxa BRS Cotinga. Lançamento da cultivar pela Embrapa Hortaliças - 2021
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III Simpósio Brasileiro de Batata-doce - mudas oficialmente certificadas
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III Simpósio Brasileiro de Batata-doce - Manejo para altas produtividades
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