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Utilizando a irrigação localizada, a vazão mínima da fonte hídrica para irrigar um hectare de cajueiro-anão-precoce, plantado no espaçamento de 7 m x 7 m, deve ser de aproximadamente 850 L/h para a região litorânea do Nordeste e de 1.000 L/h para o Semiárido, considerando o tempo de uso da fonte de 24 horas por dia.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 149
Ano: 2015
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Tanto o excesso quanto a escassez de água podem ser extremamente prejudiciais ao cajueiro. Apesar de ser uma planta tolerante ao estresse hídrico no solo, o cajueiro tem seu desenvolvimento e sua produção reduzida se o deficit hídrico for prolongado. Por outro lado, solos encharcados dificultam a respiração das raízes da planta, o que pode levar à sua morte, e o excesso de chuvas prejudica o pegamento de frutos e favorece a ocorrência de doenças do cajueiro.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 151
Ano: 2015
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As possíveis desvantagens da fertirrigação estão relacionadas ao custo inicial dos equipamentos, à possível obstrução dos emissores (principalmente de gotejadores), à necessidade do manejo por pessoas treinadas e aos riscos de acidificação, lavagem de nutrientes e/ou salinização do solo, caso as quantidades de fertilizantes aplicadas não sejam calculadas adequadamente.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 156
Ano: 2015
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Não existem estudos que indiquem qual a melhor frequência da fertirrigação para o cajueiro. No entanto, considerando-se a fenologia da cultura e a dinâmica dos nutrientes no solo, geralmente utiliza-se a frequência de irrigação semanal para a aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio e potássio, principalmente nas fases em que as demandas desses nutrientes pela planta são maiores. Fertilizantes contendo fósforo, cálcio, magnésio e micronutrientes podem ser aplicados em intervalos maiores.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 161
Ano: 2015
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A fertirrigação em si não provoca a salinização do solo se as quantidades de nutrientes aplicadas e o manejo da irrigação forem compatíveis com as necessidades da cultura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 162
Ano: 2015
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Para evitar a salinização do solo, deve-se utilizar água de boa qualidade, fazer um manejo adequado da irrigação, e o solo deve dispor de boa drenagem natural ou um sistema de drenagem. A salinidade da água de irrigação e do extrato de saturação do solo deve ser monitorada pelo menos uma vez por ano, a fim de identificar e prevenir possíveis problemas de salinização do solo. Deve-se evitar o uso na irrigação de águas com valores de condutividade elétrica (CE) superiores a 3 dS/m.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 163
Ano: 2015
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A poda de escalonamento varia de acordo com os objetivos a serem atingidos. A poda realizada no período de repouso vegetativo do cajueiro, ou seja, logo após a colheita e durante a estação chuvosa induz o surgimento de novos ramos que, após 90 a 120 dias, servirão como garfos para a enxertia por garfagem lateral.
As podas realizadas no início da florada induzem, com 60 a 70 dias, fluxos de ramos florais os quais fornecerão as borbulhas que serão utilizadas para a enxertia em borbulhia. Quando o objetivo é retardar a floração e evitar a frutificação, são recomendas duas podas – a primeira para eliminar as inflorescências, e a segunda para retirar as novas inflorescências. Dessa forma, o lançamento dos ramos produtivos ocorrerá em aproximadamente 100 dias, durante os meses de novembro e dezembro, após o período de floração normal do cajueiro.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 173
Ano: 2015
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A distribuição no campo deve ser feita de forma a reduzir a possibilidade de polinização entre as plantas de um mesmo clone e assim diminuir o efeito da endogamia.
No campo, as plantas poderão ser estabelecidas no espaçamento de 7 m x 7 m, ou outro espaçamento, a depender principalmente das condições do clima e da topografia do terreno. O arranjo espacial é constituído de uma fileira com o clone recomendado para a colheita das castanhas sementes, ladeada por outro clone, ou por dois outros clones, de forma que possa ocorrer também a polinização cruzada.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 175
Ano: 2015
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Recomenda-se a utilização de semente de cajueiro somente na formação do porta-enxerto.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 179
Ano: 2015
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Não. Tanto sementes de plantas de pé franco quanto sementes de plantas enxertadas apresentam alta variabilidade genética, o que acarretará em pomares com elevado grau de desuniformidade.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 180
Ano: 2015
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O porta-enxerto ou cavalo é a parte receptora que serve de suporte para o enxerto ou a copa. Numa muda enxertada, o porta-enxerto é responsável pela base e pelo sistema radicular, enquanto o enxerto será a copa.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 188
Ano: 2015
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A borbulhia em placa é um método de enxertia que consiste na justaposição de uma gema (ou borbulha) sobre o porta-enxerto. É em placa, quando a gema é retirada do ramo da planta-matriz (fornecedora de propágulo) na forma de placa elíptica (com casca e um pouco de lenho) e justaposta em uma janela aberta no porta-enxerto, entre 6 cm e 8 cm de altura a partir do colo. Após a justaposição da borbulha na janela, passa-se uma fita de plástico transparente sobre o local, feito preferencialmente de baixo para cima e deixando a gema livre. Para que essa gema não fique exposta ao solo, basta utilizar uma folha do próprio porta-enxerto amarrada no ponto superior da enxertia, onde termina o amarrio. A borbulhia é um método de fácil operação e permite a re-enxertia do porta-enxerto, em caso do não pegamento da borbulha. As mudas propagadas via borbulhia podem ficar expostas a pleno sol, e, por isso, esse método é utilizado na operação de substituição de copa.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 193
Ano: 2015
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A partir dos 5 anos de idade, com apenas uma retirada mensal para não estressar a planta, um cajueiro-anão-precoce pode produzir, em média, 200 garfos ou 1.400 borbulhas por ano.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 196
Ano: 2015
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As embalagens utilizadas para a produção de mudas de cajueiro na Embrapa Agroindústria Tropical obedecem às recomendações oficiais da Comissão Estadual de Sementes e Mudas (Cesm) que é um órgão colegiado de assessoramento ao Mapa. Portanto, a recomendação em vigência é que as mudas estejam acondicionadas em tubetes ou sacos plásticos com as seguintes características:
- Tubete de plástico de polipropileno preto, com dimensões mínimas de 190 mm de altura, abertura na base interna do cone de 62 mm, abertura de 12 mm na outra extremidade, capacidade de 288 cm3 de substrato e com seis a oito estrias internas.
- Saco de plástico de polipropileno preto não reciclável, preferencialmente sanfonado, medindo 28 cm de altura por 15 cm de largura e espessura de 0,12 mm a 0,15 mm, com furos de 4 mm de diâmetro no terço inferior de ambos os lados do saco.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 200
Ano: 2015
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Para a produção de uma muda enxertada de cajueiro em sacos de plástico são necessários, em média, 110 dias: sendo 50 a 60 dias da semeadura até a época em que o porta-enxerto está pronto para a enxertia, e outros 50 a 60 dias para pegamento do enxerto, desenvolvimento da parte aérea (caule e folhas) a partir do enxerto, decepagem do porta-enxerto e aclimatação da nova planta. Quando a muda é enxertada em tubetes, esse tempo é reduzido de 20 a 30 dias, pois os porta-enxertos podem ser enxertados com 30 a 35 dias após o plantio.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 211
Ano: 2015
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Não. O porta-enxerto e o enxerto devem apresentar a mesma consistência de tecidos na área onde as camadas cambiais estarão em íntimo contato. No caso da enxertia, o tecido lenhoso é incompatível com o tecido herbáceo, por haver diferença de ordem fisiológica e estrutural.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 214
Ano: 2015
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Do ponto de vista técnico seria possível. Entretanto resultados de pesquisa permitiram concluir ser essa prática inviável economicamente. Ao plantar novas áreas, devem-se usar mudas enxertadas, com clones promissores, nunca sementes ou mudas de pé-franco, para depois substituir a copa. Essa atitude, se adotada, contribuirá para a elevação dos custos e prejudicará o desempenho produtivo/lucrativo do pomar, principalmente em curto e médio prazo.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 224
Ano: 2015
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Existem três alternativas que podem ser utilizadas na substituição de copa do cajueiro:
- Substituição seletiva, que consiste em identificar e substituir as copas das plantas improdutivas e/ou com baixa produtividade (plantas com produção inferior a 4,0 kg de castanha e castanha com peso abaixo de 8,0 g), de plantas atípicas e raquíticas, mas que tenham condições de emitir brotações próprias para enxertia (plantas atípicas e raquíticas, que não tenham potencial de emitir brotações próprias para enxertia e as severamente atacadas por doenças e pragas devem ser erradicadas e substituídas por mudas enxertadas, do mesmo clone de copa das novas plantas). Essa alternativa é recomendável, principalmente, para pequenas e médias plantações, pois permite que o pomar não fique sem produção no primeiro ano da operação.
- Substituição em fileiras alternadas, que consiste na substituição das copas de todas as plantas da fileira, alternadamente.
- Substituição total, que consiste na substituição das copas de todas as plantas do pomar.
A escolha da alternativa a ser adotada depende da capacidade de investimento do produtor.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 225
Ano: 2015
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A garfagem em fenda lateral é um método de enxertia em que o enxerto é inserido numa fenda feita lateralmente no porta-enxerto. Faz-se uma incisão oblíqua em forma de fenda lateral no porta-enxerto, localizada 6 cm a 8 cm acima do colo da planta. Escolhe-se um enxerto com diâmetro semelhante, com gema terminal em início de desenvolvimento. Na extremidade oposta a essa gema (na base do enxerto), faz-se uma cunha (cortes em bisel) para inserção na fenda do porta-enxerto. Em seguida, no local da enxertia, faz-se o amarrio com fita de plástico transparente para pressionar as partes enxertadas. Posteriormente, cobre-se o enxerto com saco de plástico transparente, amarrando-o na base da enxertia. As mudas enxertadas por garfagem devem ser mantidas em viveiro coberto com 50% a 70% de sombra por 10 dias após a pega.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 191
Ano: 2015
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Para a realização da enxertia em cajueiro, utilizando-se o método da borbulhia, recomenda-se que as gemas ou borbulhas sejam retiradas de ramos florais com 50% a 70% de flores abertas, pois, segundo pesquisas realizadas, é nessa fase que se consegue as melhores borbulhas, aumentando, assim, a taxa de pegamento da enxertia.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 194
Ano: 2015
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Após a coleta, os ramos fornecedores de propágulos vegetativos devem ser envoltos em tecido de algodão previamente umedecido com água destilada ou filtrada, mas espremido para retirar o excesso, por um tempo máximo de 48 horas. Para um período mais longo, até uma semana, recomenda-se que os ramos sejam envoltos em papel alumínio ou estratificados em vermiculita umedecida com água destilada ou filtrada, na proporção de 10:1 (v:v) e armazenados em caixas de isopor ou semelhante.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 197
Ano: 2015
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A recomendação é que se use uma combinação de materiais disponíveis na localidade de tal forma que proporcione agregação, retenção de água, fertilidade e aeração no composto. Os custos e o peso desse composto também devem ser levados em conta. Esses materiais podem ser areia, solos, vermiculitas, vermicompostos (húmus de minhoca), baganas, casca de arroz carbonizado, folhagens trituradas, pó e fibra de coco e outros materiais orgânicos que não apresentem riscos de salinização e toxidez. Recomenda-se fazer previamente as análises químicas e granulométricas da mistura do substrato. As partículas para os substratos de sacolas plásticas devem passar pela malha de 7 mm, e as dos substratos de tubetes, pela malha de 6 mm.
No viveiro de mudas da Embrapa, os substratos utilizados para os tubetes são aqueles formados pela mistura de 50% de casca de arroz, 25% de bagana de carnaúba e 25% de solo hidromórfico. Para as sacolas plásticas, são utilizados apenas areia e solo hidromórfico na proporção de 50%:50%, mas essa proporção depende do teor de argila contida no solo em uso.
Cada metro cúbico da mistura pode ser enriquecido com 2,5 kg de superfosfato triplo ou 5 kg de superfosfato simples e 1 kg de cloreto de potássio. O pH do substrato (mistura) para cajueiro deve estar entre 5,0 e 5,5. Um carrinho de mão, cheio desse substrato terroso, dá para encher 27 sacos com as dimensões de 28 cm x 15 cm x 0,15 cm.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 202
Ano: 2015
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Sim. No sistema de produção de mudas de várias espécies brasileiras, a utilização do solo no substrato vem sendo proibida, em razão de questões ambientais (degradação do ambiente) e fitossanitárias (disseminação de pragas e doenças). Desse modo, muitos viveiros utilizam substratos comerciais, que, na maioria das vezes, são compostos por ingredientes orgânicos. Caso o produtor queira formular seu próprio substrato, ele deverá ter especial atenção na escolha do produto a utilizar. Por exemplo, no caso do esterco bovino, a sua utilização na formação das mudas de cajueiro deve ser muito criterioso, devendo esse material estar bem curtido (coloração escura, textura fina e temperatura amena), pois pode apresentar níveis deletérios de sais, resultando em danos às mudas por toxidez de amônia e ureia, bem como por salinidade. É recomendável que o produtor realize uma análise química do seu substrato antes de sua utilização.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 203
Ano: 2015
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Não há resultados científicos que possam afirmar se tal substituição terá os mesmos resultados. Por isso, recomendamos que, antes de qualquer investimento para produção comercial de grandes quantidades de mudas, seja feita uma avaliação comparativa entre os dois recipientes, utilizando-se, em ambos, os mesmos substratos, adubação, irrigação e variedade/clone de cajueiro.
É importante alertar que, mesmo que o custo inicial dos tubetes seja maior do que dos sacos de plásticos, em um empreendimento empresarial e continuado por vários anos, deve-se levar em consideração a relação custo/benefício.
Os tubetes têm maior durabilidade, podem ser reutilizados e são fáceis de manejar e transportar. Além disso, o bom desempenho dos tubetes para produção de mudas de cajueiro dá-se pela existência de estrias em seu interior. Essas estrias evitam o enovelamento da raiz principal, fato comumente observado nas mudas produzidas em sacolas, e com maior número de raízes secundárias, as quais têm maior capacidade de absorção de nutrientes e de penetração nos solos e, consequentemente, de estabelecimento no campo desde que em condições normais de umidade.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 207
Ano: 2015
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Não é recomendado, pois o alto percentual de solo ou areia dos substratos para sacolas tornaria o torrão da muda em tubetes muito pesado, além de proporcionar uma inadequada agregação do torrão.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 208
Ano: 2015
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O corte deve ser realizado com motosserra, em bisel, a uma altura de 0,40 m a 0,50 m do nível do solo.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 230
Ano: 2015
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Para que se obtenha uma taxa de plantas aptas à substituição de copa (emissão de pelo menos quatro brotações por tronco) acima de 84%, devem-se utilizar cajueiros cujos troncos apresentem circunferência máxima de 1,09 m.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 227
Ano: 2015
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Depende do porte da planta. Para cajueiros com troncos, cuja circunferência, à altura do corte, esteja entre 0,76 m e 1,09 m, serão gastos, em média, 6 minutos de motosserra por planta, mais 31 minutos de foice para complementar o trabalho.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 231
Ano: 2015
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Em cajueiros com 25 anos de idade, os primeiros ramos aparecem somente cerca de 30 dias após o corte, enquanto em pomares com idade entre 2 e 3 anos, por exemplo, ocorre grande quantidade de brotações já aos 10 dias após o decepamento.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 233
Ano: 2015
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Em pomares com menos de 10 anos de idade, as brotações estarão aptas para a enxertia em cerca de 60 dias após o corte, enquanto, em plantas com mais de 20 anos, as enxertias serão realizadas no terceiro mês após o decepamento.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 237
Ano: 2015
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O decepamento do ramo enxertado (porta-enxerto) deve ser realizado cerca de 20 dias após a enxertia, a aproximadamente 2 cm acima da placa enxertada. Nessa mesma época, a fita de enxertia deve ser removida para evitar o estrangulamento dos ramos enxertados. Já a desbrota dos novos ramos que continuam a ser emitidos ao redor do tronco da planta decepada deve ser realizada de forma contínua.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 241
Ano: 2015
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Não. É preciso observar o estado nutricional e fitossanitário das plantas que terão suas copas substituídas, pois plantas desnutridas ou doentes apresentam brotações pouco vigorosas. A idade e o porte também devem ser considerados, pois em plantas mais velhas há uma maior dificuldade no corte e manuseio da madeira, encarecendo o processo. Além disso, essas plantas têm menor capacidade de brotação após o corte, o que resulta em menor oferta de ramos para enxertia e morte de cajueiros.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 250
Ano: 2015
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As duas pragas pertencem ao gênero Marshallius, sendo a broca-da-raiz pertencente à espécie M. bondari, e a broca-do-tronco à espécie M. anacardii. A diferença entre as pragas está no comportamento, no tamanho e na coloração dos adultos.
O adulto da broca-da-raiz tem o corpo escuro com manchas claras no tórax e final do abdômen (uma de cada lado), mede de 13,13 mm a 17,17 mm.
A larva destrói o sistema radicular da planta e fabrica um abrigo de formato ovoide, com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa e, posteriormente, em adulto. Já o adulto da broca-do-tronco apresenta também as manchas claras no final do abdômen, mas não são bem visíveis no tórax. A larva se alimenta, principalmente, na região do colo da planta, logo abaixo da casca. No final do período larval, penetra no lenho, onde constrói uma célula para se transformar em pupa e, em seguida, em adulto, que sai por pequenos furos circulares. A broca-da-raiz também pode fazer essas cavidades abaixo da linha do solo, de tamanho maior, sendo que a emergência dos adultos só ocorre na estação chuvosa seguinte. Essas pragas podem ser controladas pelo arranque das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm. Deve-se, ainda, encoivarar e queimar imediatamente o material sobre o solo revolvido.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 253
Ano: 2015
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Para estimar a redução da área foliar, causada pelos insetos desfolhadores, utiliza-se a seguinte escala:
0 = sem ataque.
1 = 1% a 20% de área desfolhada.
2 = 21% a 40% de área desfolhada.
3 = 41% a 60% de área desfolhada.
4 = 61% a 80% de área desfolhada.
5 = 81% a 100% de área desfolhada.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 263
Ano: 2015
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O ataque das pragas desfolhadoras é crítico no início da frutificação. Nessa ocasião, devem ser controladas quando a desfolha atingir 40%. Durante o período vegetativo da planta (época das chuvas), o controle deve ser iniciado quando a desfolha atingir 60%.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 264
Ano: 2015
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O controle dessa praga é feito por pulverizações de óleo mineral ou vegetal de uso agrícola, numa concentração de 2%, em duas pulverizações espaçadas de 8 dias. Como os insetos ficam na face inferior das folhas, recomenda-se que a calda seja direcionada para atingir toda a superfície abaxial da folha.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 266
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem mosca-branca.
1 = poucos insetos.
2 = colônia de insetos e início de mela.
3 = ataque generalizado com mela e início de fumagina.
4 = ataque generalizado com mela e fumagina.
Em um ramo por planta, observa-se a presença de ninfas e adultos envoltos na secreção pulverulenta branca. A mela e a fumagina são observadas na planta como um todo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 267
Ano: 2015
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Como as plantas normalmente emitem mais brotações do que o necessário para a enxertia, é importante, para reduzir a competição entre elas, selecionar apenas aquelas que serão enxertadas, eliminando-se as demais.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 234
Ano: 2015
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Enxertia por borbulhia em placa, utilizando-se gemas de ramos florais (panículas). Porque esse método permite que a enxertia seja realizada a pleno sol, sem necessidade de cobertura para proteção do enxerto, além de propiciar maior índice de pegamento.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 238
Ano: 2015
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A principal doença é a resinose, porque ela pode ser transmitida para plantas sadias durante a operação de corte dos cajueiros e causar a morte de muitas plantas. A antracnose e o oídio também causam sérios problemas, tanto em pomares de cajueiro com copa substituída como em plantios convencionais.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 242
Ano: 2015