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Fundamentos e Práticas de Conservação de Solo e Água
Conheça os fundamentos sobre conservação do solo e da água e saiba quais práticas de manejo adotar para preservar esses recursos e garantir uma produção agrícola sustentável.
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 20 horas
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Cuidados com as instalações industriais
Cuidados com as instalações industriais
- A unidade de produção deve estar situada em local livre de fumaça e poeira.
- A construção deve ser sólida e os espaços planejados para a realização das etapas de produção, para evitar contaminação da matéria-prima e do produto final.
- O piso e as paredes devem ser laváveis e o espaço deve contar com ralos para evitar o acúmulo de água.
- As janelas devem possuir telas de proteção contra insetos.
- O local de produção deve ser bem iluminado e ventilado.
- As lâmpadas devem ter proteção contra quebra e explosão.
- Os banheiros não devem ter comunicação direta com a área de produção.
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Controle de pragas no ambiente da fábrica
Controle de pragas no ambiente da fábrica
- As instalações devem ser fechadas, de modo que não permitam o acesso de pragas como moscas, pássaros, roedores e outros insetos ou animais.
- Manter o ambiente de produção sempre limpo, retirando o lixo e limpando os cestos de descarte, para evitar o acesso de praga.
- A unidade de processamento e as áreas do entorno devem ser inspecionadas periodicamente, de forma a reduzir os riscos de contaminação.
- O combate a pragas deve ser feito com produtos químicos ou biológicos autorizados, e a aplicação feita sob orientação de profissionais técnicos.
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Higiene pessoal
Higiene pessoal
- Os operadores devem lavar as mãos sempre que entrarem na área de produção, após manipulação e imediatamente depois de usar os banheiros.
- O local para lavar as mãos deve ter água corrente, sabão, papel para secar as mãos e lixeira de pedal com plástico.
- Os colaboradores devem manter as unhas sempre aparadas, limpas e sem esmalte.
- Os cabelos devem estar protegidos por toucas.
- Deve-se evitar o uso de anéis, pulseiras, brincos, colares, relógios, alianças e outros adornos que podem contaminar o alimento.
- Deve-se evitar fumar, espirrar, tossir, cuspir, na área de produção.
- Colaboradores com alguma enfermidade ou que sejam portadoras de alguma doença contagiosa, devem ser afastados.
- Os uniformes devem ser de cor clara e estar sempre limpos.
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Podas e substituição de copa
Podas e substituição de copaConheça mais sobre podas e substituição de copa em cajueiro:
Podas
Conheça os tipos de poda recomendados, conforme a idade do pomar e a situação das plantas.
Saiba mais >
- Substituição de copa
Entenda quando a substituição de copa é recomendada e como fazê-la.
Saiba mais >
Encontrado na página: Manejo
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Aplicação do método de análise e solução de problemas (MASP) como ferramenta no manejo integrado da mosca-branca do cajueiro
Aplicação do método de análise e solução de problemas (MASP) como ferramenta no manejo integrado da mosca-branca do cajueiro
Apesar da importância socioeconômica, a cajucultura nordestina vem atravessando um periodo grave de oscilações de produtividade. Veja nesta publicação como é feita a aplicação do MASP no manejo integrado da mosca-branca, uma estratégia que pode prevenir perdas significativas na produção de um pomar, por ataques dessas pragas.
Publicado: 30/04/2024
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Importância do manejo de controle - parte 2
Importância do manejo de controle - parte 2Como o cultivo do cajueiro é predominante no Nordeste, o clima quente e seco e os solos arenosos da região favorecem a competição de plantas daninhas com a cultura. Nestas condições, essas plantas indesejáveis apresentam alta capacidade de extração de água do solo, principalmente no período de estiagem (junho a dezembro), reduzindo a disponibilidade de água para o pomar.
Além disso, as plantas daninhas podem crescer e abafar o cajueiro. Por ser exigente em relação à luz solar, quando abafado o cajueiro demora a trocar as folhas e a emitir novas brotações, problema que atrasa o florescimento e diminui o período de produção de frutos. Para evitar perdas na produtividade do pomar é essencial a adoção de práticas eficientes de manejo e controle.
Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas
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Potencial de industrialização do pedúnculo
O pedúnculo do cajueiro tem alto potencial de aproveitamento industrial, podendo ser matéria prima para a fabricação de uma diversidade de produtos como sucos, concentrados, doces, compotas, geleia, néctares, cajuína e outras bebidas. Além disso, a fibra de caju, obtida do pedúnculo, após a extração do suco, pode ser utilizada na elaboração de alimentos destinados aos mercados vegetariano e vegano (produtos Plant-based).
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Custo de implantação da cultura
A composição dos gastos com implantação da cultura do cajueiro deve considerar a previsão de despesas com manejo das plantas, no primeiro ano, no período de estabelecimento do plantio. Esse investimento varia de acordo com o perfil tecnológico do pomar, mas, em qualquer modelo de produção, a mão de obra é um dos fatores mais dispendiosos. Entretanto, em empreendimentos familiares, o valor correspondente a esse tipo de despesa tende a retornar como remuneração para a própria família.
Encontrado na página: Custos da cajucultura
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Pomar com baixo uso de tecnologia
Pomar com baixo uso de tecnologia
Esse perfil tecnológico é mais característico da pequena produção familiar e demanda elevado uso de mão de obra. Esse custo representa 73% do total do investimento para implantação da cultura, o equivalente a 85 homens/dia por hectare/ano. Entretanto, esses serviços não caracterizam desembolso financeiro, uma vez que todo o trabalho é realizado pela família.
Nesse modelo, há pouco uso de insumos agrícolas (adubos), representando apenas 1,5% do custo total de implantação do pomar. Esses gastos se concentram em práticas indispensáveis para o controle de pragas e doenças, geralmente realizadas sem acompanhamento técnico. O desembolso com mecanização agrícola, utilizada apenas em tratos culturais estritamente necessários, representa 9% do total do investimento e com aquisição de mudas corresponde a 16,5%.
Encontrado na página: Custos da cajucultura
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Pomar com baixo uso de tecnologia para manutenção
Pomar com baixo uso de tecnologia
Pomares com esse perfil tecnológico estão voltados, principalmente, para a produção de castanha e de pedúnculo para a indústria de processamento. Nesse modelo de produção, a mão de obra utilizada representa 68% do custo total de manutenção do pomar, equivalente a 58 homens/dia por hectare/ano. Esses gastos atendem à realização de tratos culturais minimamente necessários (15%), colheita da castanha (28%) e colheita de pedúnculo (25%).
Os gastos com serviços mecanizados representam 12% do custo total de manutenção da cultura e se destinam à limpeza do pomar com uso de gradagens, enquanto o desembolso com insumos agrícolas (adubos) corresponde a 20% do total do investimento. Como nesse tipo de empreendimento não há desembolso financeiro com mão de obra, os custos com manutenção da cultura são reduzidos, favorecendo uma margem de lucro maior na cultura, apesar de menor produtividade na cultura.
Encontrado na página: Custos da cajucultura
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Boas Práticas de Fabricação (BPFs)
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) envolvem cuidados com a adequação das instalações industriais, higiene pessoal dos trabalhadores, sanitização dos processos na linha de produção e condições de armazenamento e distribuição do produto final. A Embrapa investe em pesquisas para aprimorar cada vez mais as Boas Práticas de Fabricação e a adoção desses procedimentos nas indústrias de processamento do pedúnculo. O objetivo é garantir produtos seguros para a saúde do consumidor, que conservem os atributos nutritivos e funcionais do caju e com maior tempo de prateleira.
- Processamento do pedúnculo
- Processamento da castanha
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Secagem ao sol
Secagem ao solSecagem ao sol
As castanhas devem ser espalhadas em quadras de cimento, em camadas de até 5 cm, e mantidas expostas diretamente ao sol. Essa espessura permite a entrada de luz e circulação de ar e possibilita a secagem das castanhas de maneira uniforme. Deve-se revolver as castanhas pelo menos duas vezes ao dia e proteger com lona plástica durante a noite, para evitar que reabsorvam umidade. Geralmente o tempo médio de secagem é três dias a pleno sol, até atingir o nível médio de umidade recomendado para o processamento, que é de 10%.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
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Armazenamento
ArmazenamentoDepois de limpas, secas e classificadas as castanhas devem ser armazenadas em sacos de fibra vegetal, com capacidade para 50 kg. Recomenda-se o empilhamento dos sacos sobre estrados de madeira, para evitar o contato com o solo. Essas estruturas devem ser mantidas espaçadas entre si e distantes de paredes e teto, para facilitar a circulação de ar.
Os depósitos devem ter boa ventilação e janelas, esquadrias e combogós (elementos vazados) protegidos por telas finas, para evitar a entrada de pragas e roedores. Recomenda-se que o processamento das castanhas seja realizado no prazo máximo de um ano de estocagem, para garantir a qualidade do produto. Não se recomenda o armazenamento das castanhas a granel.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
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Recepção dos frutos
Recepção dos frutos
O local destinado à recepção dos cajus deve ser próximo aos pré-lavadores, onde també é feita a pesagem. Recomenda-se, também, lavar e secar as caixas de colheita, antes de retornarem ao campo.
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Pesagem
Pesagem
Os cajus devem ser pesados em balança tipo plataforma, para cálculo do rendimento do produto final. Após a pesagem, devem ser mantidos em locais frios ou bem ventilados.
- Publicação 58 - Avaliação do estado nutricional do cajueiro-anão amostragem de folha e interpretação pela faixa de suficiência (2).png
- Publicação 58 - Avaliação do estado nutricional do cajueiro-anão amostragem de folha e interpretação pela faixa de suficiência (1).png
- Publicação 58 - Desidratação da fibra de caju para utilização em produtos alimentícios.png
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Introdução Plantio
Para o cultivo comercial do cajueiro é fundamental conhecer características da planta, do clima e dos solos das áreas de produção. Aliado a esses conhecimentos, é necessário escolher adequadamente os clones de cajueiro-anão para formação do pomar e utilizar mudas vigorosas e de boa qualidade genética.
Encontrado na página: Plantio
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Aplicações da fibra do caju
A Embrapa investe em pesquisas para o desenvolvimento de alternativas de usos da fibra do caju desidradata, para ampliar a aplicação dessa matéria prima como análogo (semelhante) vegetal de carne, por indústrias alimentícias. Entre os produtos desenvolvidos estão o hambúrguer, o croquete e o quibe, considerados uma alternativa para consumidores que desejam reduzir o consumo de proteína animal ou que possuem esse tipo de restrição alimentar.
O processo de produção da fibra de caju desidradata é uma tecnologia finalizada e disponível para a formalização de parcerias com indústrias da cadeia alimentícia, para a produção dessa matéria prima em larga escala comercial.
Encontrado na página: Aproveitamento da fibra do caju
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Escolha correta do clone de cajueiro para o plantio
Escolha correta do clone de cajueiro para o plantio
Este episódio do programa Prosa Rural destaca os diferentes clones de cajueiro-anão desenvolvidos pela Embrapa, para o sistema de cultivo em sequeiro e irrigado. O conteúdo também aborda diferentes formas de aproveitamento do caju (castanha, pedúnculo e caju in antura).
Publicado: 22/02/2024
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Passo a passo para a enxertia por borbulhia em placa
Este vídeo mostra o passo a passo da técnica de enxertia por borbulhia em placa e os cuidados necessários após a sua realização.
Encontrado na página: Produção de mudas
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Saiba diferenciar os sintomas do oídio e da antracnose em cajueiro
Saiba diferenciar os sintomas do oídio e da antracnose em cajueiro
O oídio e a antracnose atacam os mesmos órgãos do cajueiro-anão e apresentam sintomas semelhantes. Esta publicação orienta como diferenciar os sintomas dessas doenças.
Publicado: 20/03/2024
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Bacteriose do Cajueiro-anão: Situação Atual e Sintomas em Diferentes Órgãos da Planta
Bacteriose do Cajueiro-anão: Situação Atual e Sintomas em Diferentes Órgãos da Planta
Esta publicação destaca os sintomas da bacteriose em diferentes partes do cajueiro-anão e a importância da adoção de estratégias para prevenção da doença.
Publicado: 30/04/2024
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Avaliação do Ataque da Broca-do-tronco em Genótipos de Cajueiro-anão
Avaliação do Ataque da Broca-do-tronco em Genótipos de Cajueiro-anão
Esta publicação aboda as características, o comportamento e os danos causados pela broca-do-tronto do cajueiro. Destaca, ainda, as estratégias de manejo para o controle da praga.
Publicado: 30/04/2024
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Confira informações sobre Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Caju (Zarc Caju), nesta live produzida pela Embrapa Agroindústria Tropical.
Encontrado na página: Época de plantio
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Manejo de plantas daninhas
Este vídeo apresenta práticas de manejo e controle de plantas daninhas em cultivos de cajueiro e orienta sobre quando e como realizar a limpeza do pomar, para evitar a competição com plantas indesejáveis.
Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas
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Seleção e classificação
Pedúnculos com sintomas de doenças, pragas, deformados (com defeitos ou ferimentos), com formato, cor e tamanho não característicos do clone, verdes ou excessivamente maduros devem ser separados daqueles com padrão de qualidade para o mercado de frutas frescas. Frutos maduros, mas impróprios para o consumo in natura, podem ser destinados à indústria de doces e sucos, desde que não apresentem sinais de deterioração.
A classificação dos pedúnculos é feita com base no número de cajus por bandeja, que varia de quatro a nove. Os tipos quatro e cinco (4 ou 5 cajus por bandeja) são mais valorizados pelo mercado.
Encontrado na página: Conservação pós-colheita do pedúnculo
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Fatores pré-colheita que influenciam a qualidade do pedúnculo
Fatores pré-colheita que influenciam a qualidade do pedúnculoO caju é uma fruta saborosa e refrescante, porém, muito sensível a danos mecânicos (físicos). Além disso, a qualidade do pedúnculo também é influenciada por fatores que antecedem à colheita. Entre os fatores determinantes para uma produção com qualidade estão a escolha adequada do clone de cajueiro-anão, as características ambientais do local de cultivo (clima e solo) e as práticas de manejo do solo e do pomar. Para preservar a qualidade do pedúnculo e atender exigências do mercado, o produtor deve observar estes aspectos na implantação e na condução do pomar e adotar práticas adequadas na colheita e pós-colheita da produção.
Encontrado na página: Colheita do pedúnculo
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Cuidados na colheita
Cuidados na colheitaA colheita das castanhas deve ser realizada duas a três vezes por semana, apanhando-se todas as castanhas que estiverem caídas ao solo. Castanhas danificadas ou com defeito (furadas, germinadas, chochas, imaturas e malformadas) devem ser colhidas separadas das sadias. Essa prática evita retrabalho do apanhador e reduz riscos de contaminação por fungos e bactérias. Recomenda-se colher castanhas do cajueiro-comum separadas de castanhas de clones de cajueiro-anão. Caso seja cultivado mais de um clone, deve-se separar as castanhas por clone, durante a colheita. Também recomenda-se evitar que as castanhas colhidas fiquem amontoadas por muito tempo no solo, para evitar contaminação.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
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Etapas do processamento da castanha
O objetivo do processamento da castanha-de-caju é obter amêndoas inteiras, despeliculadas, de cor branco-marfim, sem manchas e de bom tamanho, destinadas ao mercado nacional. A castanha pode ser processada tanto em fábricas de grande porte, por processo mecanizado, como em mini fábricas, unidades de produção que utilizam equipamentos com corte manual. É necessário adotar procedimentos adequados nas diferentes etapas do processamento (cozimento e decorticação (abertura) da castanha, estufagem, umidificação, reestufagem, resfriamento, despeliculagem, seleção e classificação, fritura, embalagem e armazenamento) da amêndoa, para preservar atributos de qualidade que valorizam produto final e facilitam a sua comercialização.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Seleção e classificação final
As etapas de seleção e de classificação permitem padronizar a amêndoa para a comercialização e deve seguir exigências da legislação brasileira, regulamentadas por Portarias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A classificação da amêndoa-de-caju considera três atributos de qualidade: tamanho, integridade física e cor, padrão seguido por todos os países que exportam o produto.
Existem equipamentos eletrônicos para a classificação das amêndoas, mas, em função do alto custo dessas máquinas, a maioria dos empreendimentos industriais realiza o processo em esteiras ou mesas com tampos revestidos com fórmica ou de aço inoxidável. A integridade física e a cor das amêndoas são avaliadas por meio da visualização destes atributos de qualidade. A classificação por tamanho, feita apenas em amêndoas inteiras, se baseia na quantidade de amêndoas equivalente a 453,59 gramas (180, 210, 240,320 e 450).
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Alto potencial de uso da fibra do caju
O bagaço de caju, gerado como resíduo por indústrias processadoras de suco e polpa, pode ser beneficiado e se transformar em uma fibra com alto potencial de uso em formulações de produtos alimentícios de base 100% vegetal (plant based). A fibra do caju tem características sensoriais, aparência e textura semelhantes à proteína animal, podendo ser utilizada como “carne vegetal”.
O aproveitamento do bagaço do caju é uma solução sustentável ao descarte da indústria de suco e polpa de caju do Nordeste brasileiro e pode ser um estímulo ao interesse industrial pelo processamento de maiores volumes do pedúnculo.
Encontrado na página: Aproveitamento da fibra do caju
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Qualidade da matéria prima
Os pedúnculos destinados ao processamento industrial devem estar completamente maduros e sadios, ser doces e apresentar baixa adstringência (travo). Além desses requisitos de qualidade, devem ser colhidos com as mãos, acondicionados em caixas de colheita adequadas e transportados a baixa velocidade para o local de processamento. Esses cuidados evitam danos fícicos e a perda de textura e suco nos pedúnculos e ajudam a garantir matéria prima de qualidade para a indústria.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Etapas pré-processamento industrial
O processamento do pedúnculo pode ser feito por minifabricas e indústrias de médio e grande porte. Para evitar contaminações e a perda de pedúnculos, é necessário adotar procedimentos adequados tanto nas etapas que antecedem o processamento industrial (recepção dos cajus, pesagem, lavagem, descastanhamento e seleção), como nas etapas para elaboração de produtos industriais com essa matéria prima.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Geleia de caju
Obtida do suco filtrado, por processo de cozimento. Deve-se usar quantidades adequadas de açúcar, pectina e ácido cítrico até alcançar o nível de doçura (°Brix) recomendado para que ocorra o processo de geleificação durante o resfriamento. Após adição da pectina, o tempo de cozimento em tacho aberto deve ser de 20 minutos, para garantir o ponto de geleia.
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Doce de caju em calda
Obtido do pedúnculo do caju inteiro ou em pedaços, com ou sem pele, por meio de cozimento em água, com adição de açúcar, é envasado em embalagens de vidro ou pástico hermeticamente fechadas. Embalagens de vidro devem ser submetidas a tratamento térmico adequado, antes de serem utilizadas.
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Polpa de caju congelada
Produto não fermentado, não concentrado e não diluído, obtido pelo esmagamento do pedúnculo, por processo agroindustrial. Quando congelada em condições recomendadas de temperatura e em embalagens adequadas, pode ser conservada por até um ano. O congelamento preserva as características do caju (cor, aroma e sabor) e seus atributos nutricionais.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Armazenamento
Depois de embaladas, as amêndoas devem ser armazenadas em locais limpos, ventilados, com baixa umidade. Esses espaços devem ter piso cimentado ou com cerâmica, paredes com pintura lavável e, preferencialmente, teto forrado, . As caixas contendo as embalagens com amêndoas devem ser mantidas sobre estrados de madeira ou de plástico e empilhadas a uma altura inferior a 2 metros.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Xarope de caju
Produzido de forma artesanal, o xarope de caju é obtido por meio da concentração do suco integral clarificado, com adição de açúcar e ácido cítrico, por cozimento em tacho aberto. Recomenda-se acondicionar, preferencialmente, em embalagens de vidro.
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Cajuína
O suco de caju clarificado, ou cajuína, é uma bebida não fermentada e não gaseificada, obtida do pedúnculo. A cajuína deve ter coloração variando do incolor ao amarelo translúcido, sabor levemente ácido e aroma próprio. O processo de produção envolve as seguintes etapas: prensagem ou extração do suco, clarificação, filtragem, pré-aquecimento, engarrafamento, tratamento térmico, resfriamento, rotulagem e armazenamento. Os clones de cajueiro-anão mais recomendados para a produção de cajuína são o CCP 76, CCP 09 e BRS 226, devido aos seus atributos de qualidade.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Néctar de caju
Bebida não fermentada e não gaseificada, destinada ao consumo direto (pronta para beber). O produto é obtido pela dissolução em água potável da polpa ou suco integral do caju, adicionado de açúcar e ácido cítrico. No processo industrial são adicionados também conservantes, de acordo com normas e padrões vigentes.
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Cozimento
O objetivo desse processo é tornar a casca da castanha mais fácil de quebrar e facilitar a retirada da amêndoa. O cozimento deve ser realizado por meio de vapor úmido, em autoclave ou caldeira, por 20 a 30 minutos. Entretanto, o uso de caldeiras só é recomendado para fábricas com produção diária acima de duas toneladas de castanha e deve seguir rigorosos critérios técnicos de segurança no trabalho e ambiental.
Em minifábricas, a maioria dos cozedores utilizados tem capacidade para 50 a 100 quilos de castanha, gera vapor no próprio vaso de cozimento e tem como fonte de calor gás de cozinha ou lenha.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Oídio
Causado pelo fungo Erysiphe quercicola (sin= Pseudoidium anacardii), o oídio é a doença mais importante da cajucultura no Brasil, ataca diferentes partes do cajueiro e está presente na maioria as regiões produtoras. Os danos causados à produção de castanha e qualidade do pedúnculo são inestimáveis quando a infecção inicia nas flores do cajueiro.
Encontrado na página: Doenças
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Controle do oídio
Controle do oídio
Recomenda-se o controle químico com aplicação principalmente de produtos comerciais à base de enxofre (elementar ou formulado) ou fungicidas sistêmicos, conforme recomendações do Sistema Agrofit e orientações de engenheiro agrônomo. As pulverizações devem começar no início da floração do cajueiro e ser realizadas com enxofre (três aplicações com intervalo semanal) ou com fungicidas sistêmicos (duas aplicações com intervalo quinzenal). Os clones comerciais de cajueiro-anão apresentam graus diferenciados de tolerância ao oídio, entretanto, o clone BRS 226 tem se mostrado o mais resistente à doença em campo.
Encontrado na página: Doenças
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Antracnose
Causada por um conjunto de espécies de fungos do gênero Colletotrichum, a antracnose está presente em diversas regiões de cultivo e ataca diferentes partes do cajueiro (folhas, ramos, pedúnculos, maturis e castanhas). Já foi a doença de maior importância econômica para a cajucultura no Brasil, mas a chegada ao mercado de clones de cajueiro-anão resistentes ou tolerantes à antracnose, contribuiu para reduzir os riscos de danos à produção.
Encontrado na página: Doenças
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Resinose
Causada por diferentes espécies de fungos da família Botryosphaeriaceae, essa doença apresenta uma fase de dormência na planta infectada (sem sintoma). Quando o cajueiro sofre algum tipo de estresse a resinose se manifesta como um cancro no tronco ou em ramos lenhosos e destrói tecidos da planta. A doença é de difícil controle por ser percebida somente quando os sintomas já estão avançados.
Sintomas: presença de rachaduras nos ramos e caule e acúmulo de resina (goma) no local das lesões.
Controle: recomenda-se o plantio dos clones resistentes ‘BRS 226’ e ‘Embrapa 51’, em áreas propícias à ocorrência da doença.
Encontrado na página: Doenças
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Beneficiamento do bagaço do caju
Para obtenção da fibra desidratada, o bagaço do caju precisa passar por beneficiamento industrial. As etapas desse processo envolvem lavagens e prensagens sequenciais, para a remoção de açúcares que causam fermentação e de compostos indesejados que conferem acidez, adstringência e sabor e aroma residuais de caju, além de redução do tamanho das fibras. Esses requisitos são essenciais para conferir à fibra de caju características adequadas para a sua utilização como ingrediente de produtos alimentícios.
A fibra obtida é tratada por meio de secagem, para redução do teor de umidade e aumento da sua estabilidade (vida de prateleira). Após desidratada e condicionada em embalagens plásticas adequadas, pode ser armazenada em temperatura ambiente por até um ano.
Encontrado na página: Aproveitamento da fibra do caju
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Controle da bacteriose
Controle da bacteriose
Apesar de não existirem produtos registrados para o controle dessa doença, o manejo utilizado para a antracnose com fungicidas à base de cobre tem efeito sobre a bacteriose. Podas de limpeza para eliminação de ramos doentes também podem ser utilizadas no manejo dessa doença.
Encontrado na página: Doenças
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Bacteriose
A bacteriose ou mancha-de-xanthomonas é causada pela bactéria Xanthomonas citri pv. anacardii e tem se destacado em algumas regiões produtoras no Nordeste brasileiro, que cultivam o cajueiro-anão. A doença ataca diferentes órgãos da planta, incluindo a castanha, compromentendo a produção.
Encontrado na página: Doenças
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Broca-das-pontas
O inseto adulto é uma mariposa, que faz a postura dos ovos nos ponteiros das inflorescências do cajueiro. As lagartas, de coloração amarelada, penetram nos ramos florais e se alimentam da parte lenhosa, impedindo a formação de frutos.
Sintomas
Presença de inflorescências murchas, secas ou de ramos florais quebrados. Também pode ocorrer acúmulo de goma em orifícios dos ramos e de fezes das lagartas na parte superior das folhas localizadas abaixo do ramos atacado.
Controle
Recomenda-se a poda e queima de ramos e inflorescências atacadas, como método de controle cultural. O controle químico deve iniciar quando a infestação atingir 30% das inflorescências. É recomendado o uso de inseticidas com os ingredientes ativos deltametrina e espinetoram, nas dosagens recomendas na bula dos produtos. -
Tripes-da-cinta-vermelha
Este inseto sugador ataca preferencialmente a face inferior das folhas novas do cajueiro, prejudicando a capacidade de fotossíntese da planta, mas também causa danos em ponteiros, inflorescências, castanhas e pedúnculos, limitando a produção. O inseto adulto tem coloração preta e os jovens (ninfas) geralmente são amarelados, com cintas vermelhas no abdômen.
Sintomas
Presença de folhas com coloração amarelada, que evolui para marrom-claro, com tonalidades bronzeadas. Ataques severos causam queda intensa de folhas, seca de inflorescências e rachaduras nos pedúnculos.
Controle
O controle químico deve iniciar quando forem observados os primeiros ataques no pomar e ser realizado apenas em plantas atacadas. Recomenda-se pulverizar as folhas atacadas com inseticidas com os ingredientes ativos deltametrina, espinetoram e azadiractina, nas dosagens recomendadas na bula dos produtos. - sintoma-da-praga-mosca-branca-do-cajueiro.jpg
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Traça-da-castanha
É considerada a praga mais importante do período de frutificação do cajueiro. O inseto adulto é uma mariposa, que deposita os ovos sobre as castanhas jovens. As lagartas perfuram as castanhas e se alimentam das amêndoas.
Sintomas
Orifício na parte inferior da castanha, conhecido como “castanha furada”, percebido somente quando a castanha já está desenvolvida e a amêndoa destruída.
Controle
Recomenda-se a retirada e queima de castanhas furadas como controle cultural. Produtos naturais à base de óleos essenciais de alecrim-pimenta e capim-citronela também são eficientes no controle da praga. O controle químico deve iniciar quando se detectar 5% das castanhas furadas. Deve-se pulverizar as castanhas jovens com inseticida contendo o ingrediente ativo espinetoram, nas dosagens recomendadas na bula do produto. - mosaico-caju-fibra-cajueiro-praga (1).jpg
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Como fazer a poda do cajueiro anão
Confira, neste video do Canal Cajucultura, dicas para realizar de forma adequada a poda do cajueiro-anão, de acordo com as diferentes fases de desenvolvimento da planta.
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O caju pode ser colhido de vez?
Neste vídeo, produzido pelo Canal Cajucultura, o agrônomo Vitor Oliveira explica o processo de amadurecimento do caju e esclarece sobre o ponto ideal de colheita.
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Introdução Colheita e pós-colheita
Introdução Colheita e pós-colheitaAs práticas de colheita e pós-colheita são essenciais para a manutenção da qualidade do caju. Esses cuidados contribuem para a oferta de frutos in natura, pedúnculo e castanha em condições de atender exigências de diferentes mercados consumidores e agroindústrias de processamento.
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Defensivos Registrados no Ministério da Agricultura para a Cultura do Caju
Defensivos Registrados no Ministério da Agricultura para a Cultura do Caju
Conheça mais sobre os produtos registrados no MAPA/Agrofit, para o controle de pragas e doenças do cajueiro.
Publicado: 16/09/2024
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Defensivos registrados no Ministério da Agricultura para a cultura do caju
Defensivos registrados no Ministério da Agricultura para a cultura do caju
Conheça mais sobre os produtos registrados no MAPA, para o controle de pragas e doenças do cajueiro.
Publicado: 30/04/2024
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Sistema de produção do caju
Sistema de produção do caju
Conjunto das principais informações sobre o Sistema de Produção do Cajueiro.
Publicado: 15/05/2024
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Método para Estimar a Oferta de Lenha na Substituição de Copa em Cajueiros
Método para Estimar a Oferta de Lenha na Substituição de Copa em Cajueiros
Esta publicação apresenta informações sobre método para estimar a quantidade de lenha ofertada na implantação da técnica de substituição de copas em pomares de cajueiro comum.
Publicado: 26/06/2024
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Irrigação em cajueiro-anão
Irrigação em cajueiro-anão
Veja nesta publicação informações relevantes sobre a utilização da irrigação na cultura do cajueiro-anão.
Publicado: 30/07/2024
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Caracterização físico-química e sensorial de hambúrguer vegetal elaborado à base de caju
Caracterização físico-química e sensorial de hambúrguer vegetal elaborado à base de caju
Veja nesta publicação a caracterização de hambúrgueres feitos com pedúnculos de caju, comparando suas características com hambúrgueres à base de soja e carne convencionais disponíveis no mercado.
Publicado: 17/10/2024
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Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita do Pedúnculo do Cajueiro
Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita do Pedúnculo do Cajueiro
Confira as técnicas de colheita e pós-colheita do pedúnculo do caju, essenciais para manter a qualidade do produto, tanto para o consumo in natura como para o processamento industrial.
Publicado: 01/10/2024
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Processamento do Pedúnculo de Caju: Rapadura de Caju
Processamento do Pedúnculo de Caju: Rapadura de Caju
Veja nesta publicação a elaboração simplificada da Rapadura de Caju como alternativa econômica de agregar valor a sua matéria-prima, por meio da adoção de processos tecnológicos compatíveis com a realidade da agroindústria familiar, e, ao mesmo tempo, atendendo a todas as exigências de qualidade e segurança alimentar.
Publicado: 27/08/2024
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Croquete de Caju: elaboração e características
Croquete de Caju: elaboração e características
Esta publicação aborda a elaboração de croquete de fibra de caju, a partir de diferentes formulações, e avalia as características do produto, a aceitação sensorial e intenção de compra.
Publicado: 01/12/2023
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Processamento do Pedúnculo de Caju: Doce de Caju em Calda
Processamento do Pedúnculo de Caju: Doce de Caju em Calda
Esta publicação apresenta recomendações sobre o processamento do pedúnculo para a elaboração simplificada do Doce de Caju em Calda, atendendo a exigências de qualidade e segurança alimentar.
Publicado: 17/10/2024
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Aproveitamento industrial do caju
Aproveitamento industrial do caju
Esta publicação aborda o aproveitamento industrial do caju para a elaboração de produtos com alto potencial de mercado, como sucos, bebidas destiladas e fermentadas, doces, condimentados e desidratados.
Publicado: 28/08/2024
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Uso sustentável do solo: plante com tecnologia
Uso sustentável do solo: plante com tecnologia
Nesta cartilha, elaborada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), constam orientações sobre como realizar a amostragem de solo de forma adequada, para conhecer a sua fertilidade, e recomendações sobre a correção do solo com calcário e diferentes formas de adubação.
Publicado: 09/05/2024
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Diversidade genética e desempenho agronômico de híbridos de cajueiro
Diversidade genética e desempenho agronômico de híbridos de cajueiro
A produtividade e a massa média de castanhas, assim como a resistência ao oídio e à traça-das-castanhas estão entre os principais caracteres-alvo de seleção no melhoramento do cajueiro (Melo et al., 2018). Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de genótipos e, com base na variabilidade genética e no respectivo desempenho fenotípico para características de interesse agronômico, indicar possíveis cruzamentos promissores para avanço nos 4 ganhos no programa de melhoramento do cajueiro.
Publicado: 18/03/2024
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Produtividade de Clones de Cajueiro-anão Cultivados em Sistemas Superadensados
Produtividade de Clones de Cajueiro-anão Cultivados em Sistemas Superadensados
Esta publicação aborda a produtividade, distribuição da produção ao longo da safra e a classificação de frutos de cajueiro-anão cultivado em sistemas de plantio superadensados.
Publicado: 20/03/2024
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Substratos Compostos por Resíduos Agrícolas na Produção de Mudas de Cajueiro-anão ‘CCP 76’
Substratos Compostos por Resíduos Agrícolas na Produção de Mudas de Cajueiro-anão ‘CCP 76’
Confira, nesta publicação, como é avaliada a produção de mudas de cajueiro-anão ‘CCP 76’ em diferentes substratos fertilizados com adubo de liberação controlada.
Publicado: 25/06/2024
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Desidratação da fibra de caju para utilização em produtos alimentícios
Desidratação da fibra de caju para utilização em produtos alimentícios
Esta publicação avalia a desidratação da fibra do caju, por dois processos distintos de secagem, e seus efeitos nas características do produto.
Publicado: 17/10/2024
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Produção de Mudas de Cajueiro ‘CCP 76’ em Diferentes Substratos e Doses de Adubo de Liberação Lenta (NPK 16-08-12)
Produção de Mudas de Cajueiro ‘CCP 76’ em Diferentes Substratos e Doses de Adubo de Liberação Lenta (NPK 16-08-12)
Esta publicação apresenta informações sobreo o uso de substratos orgânicos comerciais (isentos de solo), fertilizados com adubo de liberação lenta, na produção de porta-enxertos com mudas enxertadas do clone de cajueiro-anão CCP 06.
Publicado: 20/03/2024
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Produção de mudas de cajueiro
Produção de mudas de cajueiro
Esta publicação aborda os métodos de enxertia recomendados para a produção de mudas de qualidade de cajueiro e os procedimentos complementares necessários para assegurar bons resultados ao processo.
Publicado: 02/05/2024
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Processamento de Castanha de Caju
Processamento de Castanha de Caju
Este manual destaca o processamento da castanha de caju, em escala de minifábrica, desde a colheita até a comercialização do produto final (amêndoa), os equipamentos necessários e a planta baixa da agroindústria. Também fornece orientações sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF), informações essenciais para quem deseja começar um negócio com qualidade.
Publicado: 07/10/2024
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Processamento do Pedúnculo de Caju: Polpa do Caju pasteurizada e Preservada Quimicamente
Processamento do Pedúnculo de Caju: Polpa do Caju pasteurizada e Preservada Quimicamente
A industrialização do pedúnculo do caju possibilita agregar valor à produção e gerar renda para os produtores. Esta publicação apresenta diferentes alternativas de aproveitamento industrial do pedúnculo como a obtenção de sucos, doces, compotas, geleias e produtos desidratados.
Publicado: 28/08/2024
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Veja também card responsivo
- Negócios com o Caju
- Clones
- Clima e solo
- Escolha e preparo da área
- Produção de mudas
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- Processamento da castanha
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- Pragas e doenças (solto)
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- Conservação pós-colheita do pedúnculo
- Perguntas e respostas
- Aproveitamento da fibra do caju
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Apresentação
A cajucultura é fonte de trabalho e renda no campo e na cidade. A atividade envolve produtores rurais com diferentes perfis econômicos e indústrias de pequeno, médio e grande porte, que atuam no processamento da castanha-de-caju (verdadeiro fruto do cajueiro), para obtenção da amêndoa, e do pedúnculo (pseudofruto), utilizado como matéria prima para fabricação de uma variedade de produtos.
Para produzir castanha e pedúnculo de qualidade, são necessários conhecimentos sobre diferentes aspectos da cajucultura. Este espaço disponibiliza informações essenciais para a produção de caju com qualidade, validadas pela pesquisa. Em linguagem simples, os conteúdos abordam desde a escolha da área e dos clones de cajueiro-anão adequados para o plantio, até procedimentos para o processamento do pedúnculo e da castanha e elaboração de produtos derivados do caju.
Encontrado na página: Início
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Benefícios do uso do Zarc
Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos a perdas na produção por eventos climáticos. Além disso, podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do governo federal. A ferramenta também facilita o acesso ao crédito rural, junto a instituições financeiras que condicionam o financiamento agrícola a cultivos em áreas zoneadas e ao plantio de cultivares indicadas nas portarias do zoneamento.
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Características botânicas do cajueiro
Confira e entenda como sua morfologia, sistema radicular e florescimento influenciam o crescimento e a produtividade dos frutos.
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Hub Apicultura
Confira informações essenciais sobre apicultura, desde a escolha do local até a comercialização dos produtos, para técnicos, apicultores e iniciantes interessados na prática.
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Flores
Foto: Luiz Augusto Lopes Serrano
As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência muito ramificada, que emergem das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas e masculinas, com maior proporção de flores masculinas, que se localizam na periferia da copa, onde se desenvolvem os frutos.
As Flores hermafroditas apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos (estigma e ovário). As Flores masculinas possuem apenas os órgãos reprodutores masculinos. -
Folhas
Folhas
O cajueiro tem folhas simples, inteiras, alternas (que se inserem nos dois lados do caule da planta, mas só uma em cada nó), glabras (sem pelos), de aspecto subcoriáceo (aspecto ou dureza de couro) e com pecíolo (segmento que prende a folha ao ramo ou tronco da planta) curto.
Encontrado na página: O Cajueiro
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Resinose
A resinose é um quando a planta sofre algum tipo de estresse.
Sintomas
Galhos e Caules: O fungo provoca lesões que eventualmente exsudam uma goma. Fungos dessa família também podem provocar a morte descendente de ramos (Dúvida: provocar a morte dos ramos mais novos para os mais velho).
Controle
Recomenda-se o plantio dos clones resistentes, tais como ‘BRS 226’ ou e ‘Embrapa 51’ em áreas propícias à ocorrência da doença. A vulnerabilidade está associada a altitudes elevadas (>600 m) e amplitudes térmicas diárias acima de 10° C. Link para clones
Agente Causador
Complexo de doenças causadas por várias espécies de fungos da família Botryosphaeriaceae.
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Enxertia por borbulhia em placa
Esse método utiliza uma gema com lenho (placa), onde é alojada a borbulha (gema) retirada de um ramo floral da planta matriz. O processo é feito com um só corte de canivete, para assegurar regularidade ao tecido. A enxertia por borbulhia é recomendada para realização a pleno sol, ou seja, quando a enxertia precisa ser feita no campo, principalmente na substituição de copa em cajueiro, mas também pode ser realizada na sombra.
Na enxertia por borbulhia em placa um único ramo floral pode fornecer de 4 a 8 gemas e produzir vários enxertos. Esse método de produção de mudas também permite o aproveitamento do porta-enxerto para uma nova enxertia, caso a primeira não vingue. Além disso, em matrizeiros conduzidos em regime de sequeiro, possibilita a produção planejada de mudas para plantio no início das chuvas.
Encontrado na página: Produção de mudas
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Roçagem do pomar e coroamento das plantas
Roçagem do pomar e coroamento das plantasRoçagem do pomar e coroamento das plantas
Tanto a roçagem nas entrelinhas do pomar como o coroamento das plantas devem ser realizados antes da queda dos frutos. Esses cuidados reduzem a perda de castanhas e contribuem para evitar o ataque de pragas e doenças que comprometem a qualidade do produto.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
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Sintoma em maturi
Nos maturis (frutos pequenos) o oídio também se manifesta pela formação de um “pó” branco-acinzentado na superfície dos frutos.
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Sintoma em pedúnculo
Presença de lesões escuras, seguidas de rachaduras, que prejudicam a qualidade dos pedúnculos e tornam o produto inviável para o mercado consumidor.
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Sintoma nas folhas e inflorescências
Presença de um revestimento semelhante a um pó branco acinzentado (estruturas reprodutivas do fungo) sobre os órgãos atacados.
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Sintoma nas folhas
Presença de manchas de coloração marrom avermelhadas em folhas jovens, que se tornam negras (necrosadas) à medida que estes órgãos atingem a maturidade. Sintomas severos podem causar queda acentuada das folhas.
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Sintoma em ramos e caule
Escurecimento dos tecidos de ramos e caule e acúmulo de resina em ramos e troncos
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Encontrado na página: O Cajueiro
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Seja bem-vindo ao Hub Caju!
Seja bem-vindo(a) ao Hub Caju!
Encontrado na página: Início
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O Brasil é o provável centro de origem do cajueiro e o principal centro de diversidade da maioria das espécies do gênero Anacardium.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 1
Ano: 2015
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O cajueiro é uma planta perene, com ramificação baixa e porte variado, em função do qual se distinguem os grupos anão-precoce (porte baixo) e comum (porte alto). Geralmente, a planta do cajueiro comum atinge 12 m a 14 m de altura e 5 m a 8 m de envergadura, podendo, excepcionalmente, chegar a 15 m de altura por 20 m de envergadura. No tipo anão-precoce, a altura média fica em torno de 4 m, e a envergadura varia entre 6 m e 8 m. O sistema radicular é constituído por uma raiz pivotante bem desenvolvida e normalmente bifurcada, com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa. As folhas são simples, inteiras, alternas, glabras, de aspecto subcoriáceo e com pecíolo curto. Durante o seu desenvolvimento, a planta possui ramificações intensivas, das quais se originam as panículas, e extensivas, que não resultam em panículas. A predominância de ramificação intensiva confere à copa um formato de guarda-chuva, e a de ramificação intensiva resulta em copa esgalhada e desuniforme. As panículas contêm flores masculinas e hermafroditas em proporções variadas e são produzidas na periferia da copa.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 4
Ano: 2015
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É um grupo de indivíduos da mesma espécie, com uniformidade fenotípica e que se distingue de outros grupos pela aparência ou mesmo pela função que exerce.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 6
Ano: 2015
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O cajueiro encontra-se distribuído na maioria das áreas tropicais do mundo, desde 27°N (sul da Flórida) até 28°S (África do Sul).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 2
Ano: 2015
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O cajueiro é uma planta com predominância de polinização cruzada, cujo número de cromossomos ainda é indefinido, sendo o mais aceito 2n = 42 cromossomos.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 5
Ano: 2015
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É uma variedade que passou a ser cultivada comercialmente.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 7
Ano: 2015
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Agrupam-se em dois tipos: cajueiro-comum e cajueiro-anão-precoce.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 10
Ano: 2015
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O cajueiro-comum tem maior porte, inicia a produção mais tardiamente, tem potencial individual de produção maior e período de safra mais curto do que o cajueiro-anão-precoce. A castanha e o pedúnculo do cajueiro-comum também podem atingir tamanho médio bem superior.
O cajueiro-anão-precoce possibilita maior aproveitamento do pedúnculo para a comercialização no mercado de fruta de mesa e de suco, em razão do porte mais baixo e facilidade de colheita.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 11
Ano: 2015
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A CCP 76 é a mais difundida e é cultivada em várias regiões do Brasil. A BRS 226, que foi originalmente recomendada para o Semiárido do Piauí, é plantada também no litoral do Ceará; e a Embrapa 51 é plantada no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte e no sertão do Rio Grande do Norte.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 14
Ano: 2015
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O cajueiro é uma espécie alógama, ou seja, reproduz-se preferencialmente por cruzamento. Nesse caso, a polinização ocorre com pólen de plantas diferentes. A inflorescência é uma panícula terminal, onde se encontram dois tipos de flores: hermafroditas ou perfeitas e masculinas ou estaminadas. Como ainda não foram detectados sistemas de autoincompatibilidade, a polinização pode também ocorrer dentro de uma mesma flor, entre flores diferentes na mesma planta ou entre plantas de um mesmo clone. Entretanto, a conformação anatômica das flores não favorece a polinização com pólen da mesma flor.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 15
Ano: 2015
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Não existem provas definitivas de que a falta de agentes polinizadores resulte em perdas substanciais na produção do cajueiro. Entretanto, os estudos indicam que as abelhas (Apis mellifera) são os principais polinizadores, e muitos produtores consideram positivos os efeitos da associação entre cajucultura e apicultura.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 16
Ano: 2015
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A seleção de plantas mais produtivas, resistentes às principais pragas e doenças, adaptadas às diversas regiões de cultivo e que apresentem uma maior qualidade de castanha e pedúnculo, de forma a satisfazer às necessidades do setor produtivo, do industrial e dos consumidores, isto é, de toda a cadeia produtiva.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 17
Ano: 2015
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Sim. O vigor híbrido ou heterose é resultante do cruzamento entre plantas geneticamente diferentes, como os tipos de cajueiros comum e anão, por exemplo, gerando plantas descendentes com desempenho superior à média das plantas pais, para algumas características como: produtividade, número de castanha por planta, porte da planta, peso da castanha e da amêndoa. Desse modo, quanto mais divergentes geneticamente forem as plantas pais, maior a possibilidade de obtenção de plantas superiores. Assim, após a realização dos cruzamentos entre plantas pais geneticamente diferentes e obtenção de plantas descendentes, são identificadas e selecionadas aquelas com características favoráveis. Essas plantas são clonadas, aproveitando-se as vantagens da propagação vegetativa para a fixação dos caracteres e posteriores avaliações.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 18
Ano: 2015
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O tempo de obtenção do clone até sua recomendação para o plantio comercial depende do método de melhoramento utilizado e do tipo de avaliação. Em geral, em programas de melhoramento genético em andamento, esse processo leva de 5 a 8 anos.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 20
Ano: 2015
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Os clones atualmente disponíveis são: CCP 76, CCP 09, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 226, BRS 253, BRS 265 (cajueiro-anão-precoce), BRS 274 (cajueiro-comum) e BRS 275 (híbrido – cajueiro-anão-precoce x comum). Além desses, há ainda o clone CCP 06, que é recomendado para a produção de porta-enxerto.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 24
Ano: 2015
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As plantas devem ter porte baixo, visando facilitar a colheita manual e produzir pedúnculos com as seguintes características: coloração variando de vermelho a vermelho-alaranjado (preferência de mercado), formato piriforme ou maçã, peso entre 80 g e 120 g, textura consistente, sabor doce (mínimo de 10° Brix), baixo teor de tanino (máximo de 0,4) e baixa acidez (0,3 a 0,4).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 25
Ano: 2015
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A escolha de qual clone utilizar dependerá do mercado em que o produtor pretende atuar. Embora não existam limitações para a comercialização das amêndoas dos clones da Embrapa, alguns são mais indicados para esse mercado, como o BRS 226, BRS 274, BRS 275, Embrapa 50, BRS 265 e Embrapa 51.
Para o mercado de frutos de mesa, o clone CCP 76 é o preferido pelos produtores, especialmente pela sua maior doçura, menor teor de tanino e melhor aparência geral. Entretanto, os clones BRS 189, CCP 09, Embrapa 51, BRS 265 e BRS 226 também são opções para esse mercado, com destaque para o primeiro, que mais se aproxima do CCP 76, com vantagens na firmeza e coloração avermelhada.
Todos os clones podem ser comercializados para a produção de suco. Vale ainda lembrar que se devem procurar clones que possuem uma melhor adaptação à região em que se pretende implantar o pomar.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 27
Ano: 2015
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O clone BRS 226 é o mais indicado para áreas onde ocorrem a resinose, podendo também ser utilizado o Embrapa 51.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 28
Ano: 2015
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Os clones CCP 76, CCP 09, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 265, BRS 274 e BRS 275 são adaptados a regiões litorâneas e afins; o clone BRS 226 é adaptado ao Semiárido do Piauí e afins, enquanto o BRS 253 é adaptado à região de Ribeira do Pombal, BA.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 29
Ano: 2015
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Sim. Do ponto de vista de mercado, o produto (castanha ou pedúnculo) colhido em pomar formado por mais de um clone não terá problemas em suas características comerciais. No entanto, se a castanha for utilizada para a formação de novos pomares, o produto comercial resultante será muito afetado tanto na produção como nas qualidades industriais.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 30
Ano: 2015
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Sim. No pomar formado por clones, as plantas têm crescimento uniforme, iniciam a produção quase na mesma época, mais precocemente e produzem quase a mesma quantidade de castanha. Por sua vez, nos pomares formados por sementes, as plantas são desuniformes, tanto em relação às suas características morfológicas, quanto à produção de castanha e pedúnculo.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 32
Ano: 2015
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O plantio por mudas clonadas (propagação assexuada), pois garante a uniformidade do pomar e do produto.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 34
Ano: 2015
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Não, pois todas as plantas são geneticamente idênticas, e algumas possíveis diferenças fenotípicas observadas serão em virtude das diferenças do ambiente e não se manifestarão nas progênies clonais.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 35
Ano: 2015
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Sim. Em uma população segregante, algumas plantas apresentam porte e formato de copa fora do padrão desejável de plantas produtivas. Com base em experiência de campo, três tipos de plantas devem ser eliminadas: “orelha de onça” (reconhecida pelas folhas pequenas), “eucalipto” e “castanhola” (aparência semelhante ao eucalipto e à castanhola).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 38
Ano: 2015
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Sim, pois as plantas com características fora do padrão comercial, embora ocorram apenas em pomares formados por sementes, só têm valor para a pesquisa. Nesse caso, o produtor poderá contatar uma instituição de pesquisa para providenciar a sua preservação em Banco de Germoplasma.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 39
Ano: 2015
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O cajueiro apresenta certa resistência (tolerância) à seca. Essa tolerância pode ser sentida apenas em condições de solos profundos e com boa retenção de umidade. O cultivo em regiões de solos rasos e arenosos, com precipitações inferiores a 800 mm anuais, provoca perdas de plantas no ano de plantio e reflexos negativos até a fase produtiva, com complicações no florescimento e frutificação.
As pluviosidades (chuvas) recomendadas são as que variam entre 800 mm e 1.500 mm anuais, distribuídas entre 5 e 7 meses, seguidas de estação seca definida que coincida com as fases de floração e frutificação da planta. Em regiões com precipitações muito elevadas, superiores a 2.000 mm, os solos devem ser drenados, pois a cultura não suporta encharcamento.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 40
Ano: 2015
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Quando o período de floração e frutificação coincide com chuvas constantes, a produção fica bastante prejudicada pelo alto nível de umidade relativa do ar, que favorece a incidência de doenças fúngicas, principalmente a antracnose, o oídio e o mofo-preto. Chuvas fortes, por sua vez, contribuem significantemente para a queda de flores.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 41
Ano: 2015
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Sim. Por ser uma fruteira tipicamente de clima tropical, o desenvolvimento e a produção do cajueiro são favorecidos nas regiões de baixas latitudes, próximas à linha do Equador. As maiores concentrações de cajueiros explorados economicamente encontram-se entre as latitudes 15° Norte e 15° Sul.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 42
Ano: 2015
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Embora o cajueiro possa ser cultivado em baixas temperaturas, recomenda-se que seu plantio, em nível comercial, seja feito em regiões com temperaturas entre 18°C e 35°C.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 44
Ano: 2015
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Recomenda-se o plantio de cajueiro em solos de textura média (“barrenta”, de 16% a 35% de argila) profundos, com relevo plano a suave ondulado, bem drenados, com bom teor de matéria orgânica, boa reserva de nutrientes e que não apresentem toxidez em razão do alumínio.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 2015
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Não se recomenda o plantio do cajueiro nas seguintes condições de solos:
- Solos de baixadas sujeitos a alagamento por períodos prolongados.
- Solos cascalhentos (partículas > 2 mm de diâmetro) que, de modo geral, apresentam uma camada endurecida com concreções ferruginosas e pequena profundidade que impede ou dificulta a penetração das raízes. Por essa razão, plantas de maior porte, como o cajueiro, ficam sujeitas ao tombamento.
- Solos salinos – O cajueiro é sensível à presença de sais, principalmente na fase inicial de desenvolvimento.
- Solos rasos e com afloramento de rochas – Estes solos são impróprios ao cultivo do cajueiro, que possui um sistema radicular bem desenvolvido.
- Solos com lençol freático muito raso (inferior a 2 m) ou muito profundo (superior a 10 m).
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 49
Ano: 2015
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No período de 2010 a 2012, a produção média anual foi de 137.059,00 t de castanha-de-caju e de aproximadamente 1.233.531,00 t de pedúnculo. Os principais estados produtores foram o Ceará com uma participação de 46,18%, o Piauí com 16,85% e o Rio Grande do Norte com 24,04%.
Nesse mesmo período, a área média colhida no Brasil foi de 758.143 ha de cajueiro. A participação dos principais estados produtores na área colhida foi a seguinte: Ceará com 52,93%, Piauí com 22,35% e Rio Grande do Norte com 16,57%.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 55
Ano: 2015
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De modo geral, o florescimento do cajueiro-comum varia de 5 a 6 meses, e a época de florescimento depende do período e da distribuição das chuvas.
No Brasil, mais precisamente na região litorânea do Ceará, em anos de chuva regular, o florescimento estende-se de julho a dezembro, mas 85% da produção estão concentrados entre a segunda quinzena de outubro e o final de dezembro.
O período de produção do cajueiro-anão-precoce antecede o do cajueiro-comum (agosto) e tem uma distribuição mais ampla (3 a 5 meses), podendo, sob irrigação, estender-se por todo o ano. Se levar em conta a produção desde o Estado do Piauí até Pernambuco, a safra se estende de maio até fevereiro, dependendo das chuvas.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 54
Ano: 2015
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As amostras de solo para fins de análise de fertilidade e recomendação de calagem e adubação devem ser representativas do terreno a ser cultivado. Recomenda-se dividir o terreno em áreas menores e uniformes quanto à vegetação nativa, cor, profundidade e textura (arenosa, média ou barrenta, argilosa). A seguir, percorre-se o terreno em zigue-zague, retirando-se pequenas porções de solo, de 15 a 20 locais diferentes, pelo menos, nas profundidades de 0 a 25 cm e de 25 cm a 50 cm de cada área homogênea do terreno. As porções de cada profundidade na mesma área homogênea são misturadas, separadamente, e colocadas para secar. Em seguida, retira-se uma subamostra de 500 g a 600 g de cada mistura, que é acondicionada em sacos de plástico limpos e devidamente identificada.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 57
Ano: 2015
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Corretivo de solo é todo produto capaz de corrigir uma ou mais características desfavoráveis ao crescimento e desenvolvimento das plantas. Dentre os produtos que satisfazem a esses requisitos, encontramos os calcários (os mais utilizados), a cal virgem agrícola, a cal hidratada agrícola, as escórias e o calcário calcinado agrícola. A aplicação ao solo é feita a lanço por meio de máquinas ou manualmente, devendo o produto ser incorporado (misturado) ao solo, a uma profundidade em torno de 20 cm.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 60
Ano: 2015
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Para que um corretivo tenha boa qualidade, é necessário que ele contenha satisfatórios teores de cálcio (Ca) e de magnésio (Mg) e um bom grau de moagem (finura).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 61
Ano: 2015
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A quantidade de calcário recomendada é aplicada uniformemente sobre a superfície do terreno, nas entrelinhas de cajueiros, e incorporada com gradagens, de preferência, cruzadas. Nessa operação, deve-se ter o cuidado com a profundidade para não danificar as raízes.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 64
Ano: 2015
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Sim. Porque os solos do Cerrado são, em geral, ácidos e com teores elevados de alumínio trocável (AI+++), além de serem geralmente deficientes em cálcio e magnésio.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 65
Ano: 2015
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A quantidade de gesso a ser aplicada pode variar de 25% a 30% da quantidade de calcário recomendada, obedecendo a certas características do solo: solo arenoso (argila < 15%) até 500 kg/ha; solo de textura média (argila < 35%) até 1.000 kg/ha; solo argiloso (argila > 35%) até 1.500 kg/ha.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 67
Ano: 2015
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Em termos de macronutrientes, o nitrogênio (N) e o potássio (K) são os mais exigidos. Quanto aos micronutrientes, destacam-se: boro (B), cobre (Cu) e zinco (Zn).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 72
Ano: 2015
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A indicação dos nutrientes e respectivas quantidades é fornecida pela análise do solo. Recomenda-se aplicar o fósforo (P) de uma só vez, com 1/3 do nitrogênio (N) e 1/3 do potássio (K), logo no início das chuvas, incorporando-os num sulco aberto sob a projeção da copa. O restante do N e K deve ser parcelado em duas vezes, uma no meio da estação chuvosa e a outra ao final das chuvas e incorporado levemente no sulco anteriormente utilizado.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 76
Ano: 2015
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Tal suposição não tem fundamento científico, visto que as pesquisas têm mostrado incrementos superiores a 100% na produção de castanha decorrente da aplicação de adubos. Por sua vez, o cajueiro, assim como outras plantas, realiza a ciclagem de nutrientes, processo que consiste no retorno à superfície do solo os nutrientes contidos em sua fitomassa (folhas, pedúnculos, flores e castanha). Contudo, esse processo não é suficiente para atender às exigências nutricionais do cajueiro.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 71
Ano: 2015
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No primeiro ano de cultivo do cajueiro, recomenda-se adubação apenas com nitrogênio (N) e potássio (K) já que o fósforo foi aplicado à cova antes do plantio. As adubações (nitrogenada e potássica) devem ser divididas em duas parcelas iguais e aplicadas, respectivamente, aos 60 e 90 dias após o transplante da muda para o campo. A adubação fosfatada caso seja recomendada deve ser feita de uma só vez, juntamente com a primeira dose do nitrogênio e potássio (60 dias após o plantio da muda no campo).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 73
Ano: 2015
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O adubo fosfatado deve ser aplicado de uma só vez, de preferência no início da estação das chuvas. O nitrogênio (N) e o potássio (K) devem ser aplicados em seis parcelas, no mínimo, manualmente ou na água de irrigação.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 77
Ano: 2015
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Os adubos orgânicos curtidos (estercos, compostos, etc.) são considerados os fertilizantes mais completos e equilibrados. A matéria orgânica supre as plantas com elementos nutritivos, reduz as perdas de nutrientes por lavagem dos fertilizantes químicos de elevada solubilidade, favorece o desenvolvimento de microrganismos do solo e propicia melhor agregação das suas partículas melhorando, assim, seu arejamento. Entretanto, para suprir as necessidades de nutrientes das plantas, são necessárias quantidades elevadas de adubos orgânicos, o que inviabiliza seu uso exclusivo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 79
Ano: 2015
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As leguminosas empregadas como adubo verde devem caracterizar-se por:
- Rápido crescimento inicial para abafar as plantas invasoras e produzir grande quantidade de massa verde.
- Baixa exigência em tratos culturais.
- Resistência às pragas e doenças.
- Disponibilidade de sementes no mercado.
- Grande capacidade de fixação de nitrogênio.
- Fácil incorporação ao solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 81
Ano: 2015
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Dentre as leguminosas no mercado, as que apresentaram melhores resultados foram: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.), lab-lab (Dolichos lab lab) e feijão-guandu (Cajanus cajan L.), para incorporação nas entrelinhas do cajueiro; e o calopogônio (Calopogonium muconoides L.) utilizado como cobertura do solo sem incorporação.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 82
Ano: 2015
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A principal restrição refere-se à falta de sementes testadas para as condições de clima e solo do Nordeste. A falta de divulgação ampla dos benefícios que a adubação verde propicia é outra restrição. Outro obstáculo ao uso da adubação verde é a indisponibilidade de máquinas e implementos para a maioria dos produtores.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 83
Ano: 2015
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Não é tarefa fácil a identificação no campo de sintomas de deficiência, não só no cajueiro, como em outras culturas agrícolas. Somente um técnico com bastante vivência de campo com a cultura é capaz de caracterizá-los, mesmo assim, com certa dificuldade. É comum ao leigo confundir os sintomas causados por desordens nutricionais com os causados por lesões mecânicas, danos de pulverização, pragas e doenças.
As recomendações devem basear-se em critérios claros e bem definidos. Assim, a melhor forma de identificar a deficiência de nutrientes é baseando-se na análise de solo e de amostras do tecido vegetal.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 89
Ano: 2015
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As folhas devem ter entre 5 e 7 meses de idade, recém-maduras, livres de cloroses e queimaduras nas pontas. A amostragem deve ser feita preferencialmente entre 8 e 10 horas da manhã, coletando-se, na altura média de cada planta selecionada, 12 folhas, 3 em cada ponto cardeal. A amostragem deve ser proveniente de 12 plantas/ha a 20 plantas/ha em pomar com o mesmo material vegetal, mesma idade e mesmo tipo de solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 90
Ano: 2015
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O pomar deve ser amostrado em zigue-zague, selecionando cajueiros que representam o mesmo bloco clonal e idade, evitando-se coletar folhas que apresentem danos provocados por insetos, doenças ou fenômenos climáticos.
Após a amostragem, separam-se as folhas dos pecíolos para evitar translocação de nutrientes. As folhas coletadas devem ser lavadas com água comum para retirada de poeira e resíduo de defensivos agrícolas, enxugadas com papel toalha e acondicionadas em sacos de papel, identificadas e enviadas ao laboratório no mesmo dia. Caso isso não seja possível, colocá-las num refrigerador até o envio ao laboratório.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 91
Ano: 2015