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Exibindo 2.055 resultados encontrados
  • Os sintomas da resinose, doença causada por Lasiodiplodia theobromae, em plantas adultas se caracterizam pelo escurecimento, entumescimento e rachadura da casca, formando cancros no tronco e ramos, seguidos de intensa exsudação de goma. Abaixo da casca, observa-se um escurecimento dos tecidos que se prolonga até a parte interna do lenho.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 325

    Ano: 2015

  • Atualmente, para controlar ou prevenir a resinose num pomar, devem-se tomar os seguintes cuidados: usar mudas provenientes de matrizes sadias, proteger as plantas sadias contra infecções, evitando ferimentos, desinfetar os instrumentos de corte, remover e destruir plantas ou tecidos infectados e usar clones resistentes.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 327

    Ano: 2015

  • Essa doença é relativamente fácil de ser identificada pelas características que apresenta, como pequenas manchas escuras, angulares, de 1 mm a 2 mm, circundadas por um halo clorótico amarelado, facilmente visível contra a luz. Eventualmente, pode-se observar uma coloração clara (cor de palha) no centro da lesão.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 322

    Ano: 2015

  • Sim, a resinose pode infectar cajueiros de todos os tipos, inclusive plantas recém-transplantadas para o campo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 328

    Ano: 2015

  • O principal fator que tem se relacionado com a elevada incidência da resinose é a amplitude térmica acima de 10 °C. Acredita-se que esse fator propicie o tipo de estresse necessário ao fungo para que ele saia da sua condição de patógeno latente (endofítico) para tornar-se patogênico ao cajueiro. Outros fatores, como o estresse hídrico e a suscetibilidade do clone, também podem contribuir para a ocorrência da doença.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 332

    Ano: 2015

  • Sim, pela bactéria Xanthomonas citri pv. anacardii, que é o agente da doença conhecida como mancha de Xanthomonas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 336

    Ano: 2015

  • No início da doença, frutos e folhas afetados devem ser coletados e queimados. Na falta de bactericidas agrícolas registrados para a cultura, devem-se pulverizar as plantas com oxicloreto de cobre em dosagens recomendadas por um agrônomo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 339

    Ano: 2015

  • Estudos realizados até o momento indicam que aproxima­damente 10% das castanhas de cajueiro produzidas no Nordeste brasileiro apresentam amêndoas deterioradas por fungos, não se prestando para o processamento industrial.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 342

    Ano: 2015

  • Sim. Aliás, a quase totalidade dos pedúnculos produzidos atual­mente não recebe aplicações de defensivos. Entretanto, o crescente número de patógenos e pragas, surgido após o estabelecimento de extensos plantios em áreas desmatadas, indica a necessidade do uso de defensivos a fim de evitar danos às folhas, flores, frutos e pedúnculos. É provável que, no futuro, a implantação de programas de manejo integrado consiga manter ou mesmo elevar a produtividade do cajueiro com o uso mínimo de defensivos e a utilização de métodos alternativos de controle, principalmente o controle biológico, resistência genética ou até mesmo por meio de indutores de resistência.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 2015

  • Além da maior produtividade, o porte baixo dessas plantas permite maior aproveitamento do caju, pois a colheita pode ser feita manualmente. Nesse aspecto, o cajueiro-anão-precoce difere do tipo comum, cuja colheita, na maioria das vezes, é feita após a queda, o que prejudica sensivelmente o aproveitamento industrial e inviabiliza o mercado de mesa. O cajueiro-anão-precoce também mostra menor variabilidade que o comum, tanto nas características físicas quanto na qualidade do pedúnculo e da castanha, o que facilita as operações de seleção e classificação e garante a homogeneidade dos lotes comercializados.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 348

    Ano: 2015

  • Embora não existam diferenças na composição do pedúnculo que sejam associadas exclusivamente com os atributos físicos, como cor, tamanho e forma, deve-se procurar atender às exigências do mercado pretendido. Mesmo no caso de não haver preferência por determinado mercado, deve-se ter o cuidado de expedir lotes homogêneos, com todas as informações sobre o produto na embalagem.

    É importante lembrar que existe uma tendência identificada no mercado, de preferência por cajus de coloração alaranjada com tendência a cor vermelha ou avermelhada, pois essa cor geralmente é associada com fruto mais maduro e doce. No entanto, existem cajus com pedúnculos amarelos que são mais doces do que vermelhos, e vice-versa.

    A qualidade do pedúnculo para consumo in natura está relacionada também com uma boa firmeza, baixa adstringência e acidez, doçura, tamanho (tipos: 4 a 9 cajus por bandeja) e formato (piriforme). Cajus do tipo 4 e 5 são os preferidos pelos consumidores. Do ponto de vista da indústria, são mais importantes o rendimento em suco, a baixa adstringência e os teores de acidez e de açúcares.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 350

    Ano: 2015

  • A diferença de coloração entre os cajus é resultado apenas do tipo e concentração do pigmento, denominado antocianina, predominante na película (casca), e a cor é um atributo do tipo ou do clone, que não dá indicação sobre outras características do pedúnculo.

    Tanto os cajus amarelos quanto os vermelhos podem ser muito saborosos, e não existe diferença no teor de vitamina C entre eles. No entanto, entre os clones disponíveis, pode haver um amarelo com mais vitamina C que um vermelho, e vice-versa. Dentro de cada tipo ou de cada clone, o teor varia de acordo com o estádio de maturação. Durante esse processo, ocorre um aumento no conteúdo dessa vitamina até o estádio maduro e firme; a partir daí, na senescência, tende a diminuir.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 353

    Ano: 2015

  • A podridão preta da haste do cajueiro (PPH) é uma doença causada por uma forma diferenciada de Lasiodiplodia theobromae, que vem ocorrendo de modo epidêmico nas regiões de Cerrado. A PPH caracteriza-se pelo escurecimento dos tecidos da haste terminal do cajueiro, com sintomas leves iniciais, necrose dos tecidos apicais em estádio mais avançado e com eventuais exsudações de goma em pontos específicos. Este sintoma progride até a necrose total, com queima e seca descendente do ramo, tornando a copa parcialmente destruída pela doença.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 335

    Ano: 2015

  • Como doença nova, que se tem estabelecido em função das alterações climáticas, ainda não se tem definidos os clones resistentes à mancha de Xanthomonas; contudo, com base nas pesquisas iniciais, podem-se adiantar como susceptíveis os clones FAGA 1 e FAGA 11; moderadamente susceptível o CCP 76; altamente susceptível o clone experimental CAC 35, no qual a doença foi observada pela primeira vez.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 338

    Ano: 2015

  • O problema da deterioração de amêndoas de castanhas de cajueiro somente será significantemente reduzido quando os plantios forem conduzidos corretamente, com tratos culturais adequados e controle fitossanitário regular. Tais medidas permitem reduzir a incidência de fungos e insetos sobre as plantas de cajueiro e, consequentemente, os casos de infecção de amêndoas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 344

    Ano: 2015

  • Estudos mais recentes comprovaram que níveis baixíssimos de aflatoxina B1 podem ser encontrados em amêndoas de castanha de cajueiro. Ainda assim, é a amêndoa menos contaminada no mundo, não obstante diversas espécies fúngicas tenham sido isoladas de amêndoas de cajueiro. Para evitar qualquer prejuízo à saúde humana, amêndoas excessivamente deterioradas não devem ser consumidas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 345

    Ano: 2015

  • Não. O caju é classificado no grupo dos frutos não climatéricos. Mesmo depois de colhidos, todos os frutos continuam a respirar, e, de acordo com seu comportamento respiratório, são classificados em climatéricos e não climatéricos. Após a colheita, os climatéricos têm um aumento característico na taxa de respiração, identificada pela quantidade de gás carbônico (CO2) produzida. Essa taxa aumenta até atingir um máximo (pico respiratório climatérico), que antecede ou coincide com o pico de produção de etileno, considerado o regulador do amadurecimento. Nos frutos não climatéricos, a taxa respiratória decresce continuamente após a colheita, a produção de etileno não aumenta e não há modificações relacionadas ao amadurecimento. Os frutos pertencentes a esse grupo, se colhidos antes de amadurecer, embora possam apresentar amolecimento e perda de coloração verde, não se tornam adequados para o consumo. Portanto, o caju deve ser colhido obrigatoriamente com o pedúnculo maduro.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 2015

  • Por ser um órgão não climatérico, o pedúnculo deve ser colhido maduro. Os principais indicadores do ponto de colheita são: coloração, firmeza e composição. No entanto, na prática, a colheita é realizada quando o pedúnculo apresenta-se completamente desenvolvido (tamanho), desprendendo-se facilmente da planta quando tocado manualmente, com a textura ainda firme e coloração característica do clone (sem sinais de coloração verde).

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 2015

  • Para o mercado de frutos in natura, a utilização de acessórios de colheita não é recomendada. Os cajus devem ser colhidos manualmente, com uma leve torção, pois o pedúnculo maduro se desprende facilmente da planta. Na colheita, deve-se segurar o pedúnculo com as pontas dos dedos sem apertar, a fim de evitar o contato com a palma da mão do colhedor. Como a película que reveste a polpa do caju é fina, a mão aquecida do colhedor pode elevar sua temperatura, acelerando sua senescência. Para evitar ferimentos no pedúnculo, os colhedores devem manter as unhas aparadas e limpas.

    Para o processamento industrial, se o porte da planta permitir, a colheita pode ser feita manualmente ou com o emprego de uma vara longa, provida de um saco. A colheita com vara longa desprovida de saco ou pela agitação dos galhos prejudica muito o aproveitamento do pedúnculo, em consequência do amassamento provocado pela queda.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 357

    Ano: 2015

  • Não. Na ocasião das chuvas, existe o risco de o pedúnculo ser menos saboroso, por causa do elevado teor de umidade, que exerce efeito diluidor sobre os componentes celulares, inclusive os sólidos solúveis. Tanto os açúcares quanto os ácidos são extremamente importantes para o sabor dos frutos, e o equilíbrio entre eles é determinante para a aceitação. Além disso, durante as chuvas, os pedúnculos ficam mais sujeitos a manchas, provocadas por atrito, e doenças.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 359

    Ano: 2015