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Preparo do solo e plantio

O tomateiro se adapta a diversos tipos de solo, mas solos férteis e bem estruturados facilitam o cultivo. Antes do plantio, é essencial analisar o solo e iniciar o preparo com três meses de antecedência.

Preparo do solo


Preparo do Solo

O tomateiro pode ser cultivado em qualquer solo, já que é possível fazer adequações quanto a sua fertilidade. Porém, solos com boa textura e estrutura, leves, ricos em matéria orgânica, baixa acidez e alta fertilidade reduzem a exigência de correção e fertilização. Definida a área, retiram-se amostras de solo para a análise que permitirá conhecer as condições químicas e estabelecer as necessidades de insumos para a área. As operações básicas de preparo do solo devem ocorrer 3 meses antes do transplante, e incluem:

Limpeza da área: Retirar todos os materiais capazes de impedir o plantio
Calagem: Distribuir em toda a área, uniformemente, metade da quantidade do calcário recomendado
Aração: Revolver a terra à profundidade de 25 a 30 cm, para incorporar o calcário nas camadas inferiores do solo
Calagem complementar: Distribuir, uniformemente, em toda a área a outra metade da quantidade de calcário
Gradeação: Passar uma grade a uma profundidade de 15 a 20 cm, a fim de incorporar calcário nas camadas superiores do solo e nivelar o terreno. Se na época do transplante a área estiver tomada por ervas invasoras , estas são eliminadas por meio de nova gradagem. 
 

O tomateiro pode ser cultivado em qualquer solo, já que é possível fazer adequações quanto a sua fertilidade. Porém, solos com boa textura e estrutura, leves, ricos em matéria orgânica, baixa acidez e alta fertilidade reduzem a exigência de correção e fertilização. Definida a área, retiram-se amostras de solo para a análise que permitirá conhecer as condições químicas e estabelecer as necessidades de insumos para a área. As operações básicas de preparo do solo devem ocorrer 3 meses antes do transplante, e incluem:
 
  • Limpeza da área: Retirar todos os materiais capazes de impedir o plantio.
  • Calagem: Distribuir em toda a área, uniformemente, metade da quantidade do calcário recomendado.
  • Aração: Revolver a terra à profundidade de 25 a 30 cm, para incorporar o calcário nas camadas inferiores do solo.
  • Calagem complementar: Distribuir, uniformemente, em toda a área a outra metade da quantidade de calcário.
  • Gradeação: Passar uma grade a uma profundidade de 15 a 20 cm, a fim de incorporar calcário nas camadas superiores do solo e nivelar o terreno. Se na época do transplante a área estiver tomada por ervas invasoras , estas são eliminadas por meio de nova gradagem.

Plantio


Plantio

Devido a suas origens o tomateiro se desenvolve bem em regiões de clima tropical de altitude e subtropical quente e fresco, com bastante luminosidade. Porém, a planta tolera bem as variações de fatores climáticos. Outros fatores que devem ser considerados são: a região do plantio, a topografia (características naturais ou artificiais presentes na superfície de uma localidade) e altitude, pois essas condições influenciam na variação das temperaturas e na distribuição das chuvas. Em condições pouco favoráveis, para diminuir riscos, é possível instalar a cultura sob uma cobertura plástica ou em estufa. 
A área de plantio deve ser selecionada com 4 ou 5 meses de antecedência, com preferência a locais onde não haja plantas da família solanácea, mesma do tomate, nativas como a jurubeba, juá ou maria-preta, e não tenham sido cultivados berinjela, pimentão, jiló, fumo e batata, devido ao risco da presença de fungos e bactérias do solo que podem contaminar o tomateiro. Não havendo opção, aceita-se área já cultivada com solanáceas, mas que estas não tenha sido as últimas culturas a ocupar o local e que, principalmente, não tenha ocorrido problemas de infecção por fungos Fusarium, Verticillium, Sclerotinia e Sclerotium, ou bactérias como Pseudomonas, Xanthomas, Erwinia, Corynebacterium e outras. 
A área deve ser exposta ao sol, não estar sujeita a ventos fortes e não se situar em local que favoreça o acúmulo de ar frio ou umidade. Terrenos com pequenas inclinações facilitam a utilização de irrigação por sulcos. É importante que o solo seja de fácil drenagem.
 

Devido a suas origens o tomateiro se desenvolve bem em regiões de clima tropical de altitude e subtropical quente e fresco, com bastante luminosidade. Porém, a planta tolera bem as variações de fatores climáticos. Outros fatores que devem ser considerados são: a região do plantio, a topografia (características naturais ou artificiais presentes na superfície de uma localidade) e altitude, pois essas condições influenciam na variação das temperaturas e na distribuição das chuvas. Em condições pouco favoráveis, para diminuir riscos, é possível instalar a cultura sob uma cobertura plástica ou em estufa.  A área de plantio deve ser selecionada com 4 ou 5 meses de antecedência, com preferência a locais onde não haja plantas da família solanácea, mesma do tomate, nativas como a jurubeba, juá ou maria-preta, e não tenham sido cultivados berinjela, pimentão, jiló, fumo e batata, devido ao risco da presença de fungos e bactérias do solo que podem contaminar o tomateiro. 
Não havendo opção, aceita-se área já cultivada com solanáceas, mas que estas não tenha sido as últimas culturas a ocupar o local e que, principalmente, não tenha ocorrido problemas de infecção por fungos Fusarium, Verticillium, Sclerotinia e Sclerotium, ou bactérias como Pseudomonas, Xanthomas, Erwinia, Corynebacterium e outras. A área deve ser exposta ao sol, não estar sujeita a ventos fortes e não se situar em local que favoreça o acúmulo de ar frio ou umidade. Terrenos com pequenas inclinações facilitam a utilização de irrigação por sulcos. É importante que o solo seja de fácil drenagem.
Fatores para considerar na hora de escolher a época do plantio:
Temperatura: O tomateiro não tolera temperaturas extremas, como geadas ou calor excessivo
Chuva: Evitar plantio em períodos de chuvas intensas, pois podem prejudicar a germinação e o desenvolvimento da planta
Pragas e doenças: Algumas podem ser mais comuns a depender da época do ano, é importante escolher um período que minimize os riscos

Transplantio


O transplantio é realizado entre 20 e 35 dias após a semeadura, dependendo de fatores como condições climáticas (temperatura e luminosidade), estado nutricional das plantas, precocidade das cultivares e tamanho das células das bandejas.
Em condições ideais de clima e nutrição:
  • As mudas de tomate de mesa estão prontas para o transplantio entre 20 e 25 dias após a semeadura, e o processo é feito manualmente.
  • Já as mudas de tomate industrial ficam aptas ao transplantio entre 28 e 35 dias, sendo mais comuns os sistemas de transplantio mecanizado.
Um aspecto essencial nesse momento é que as raízes das mudas ocupem completamente o espaço da célula da bandeja. Isso facilita a retirada das plantas e reduz o risco de que o torrão se desfaça (destorroamento).

Cuidados no Transplantio:
  • As raízes devem ocupar completamente a célula da bandeja, facilitando a retirada sem danos.
  • Condições ideais de clima e nutrição aceleram o desenvolvimento das mudas, garantindo um transplantio eficiente.