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Mercado

O mercado de tomate de mesa é complexo e dinâmico, com variações de preços influenciadas por diversos fatores. É importante que o produtor se mantenha atualizado quanto às tendências do mercado e adote práticas que busquem uma produção mais eficiente, rentável e sustentável.
O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de tomate, com destaque para a produção destinada ao consumo fresco. Os principais estados produtores são Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia. A produção brasileira é dividida em duas modalidades: o tomate rasteiro (destinado principalmente à indústria) e o tomate de mesa (cultivado geralmente em estufas e destinado ao consumo direto).
A produtividade tem aumentado nas últimas décadas graças à adoção de tecnologias como irrigação controlada, uso de sementes híbridas e manejo integrado de pragas. No entanto, o custo de produção é elevado, com grande peso dos insumos, como fertilizantes, defensivos agrícolas e mão de obra.
O preço do tomate é conhecido por sua alta volatilidade. Fatores climáticos como excesso de chuvas, geadas e secas podem afetar diretamente a oferta do produto e, consequentemente, os preços no mercado. Oscilações bruscas no valor do tomate são comuns e afetam o consumidor final, especialmente em períodos de entressafra ou em situações de perda de safra.
Além disso, a logística de transporte e armazenamento impacta o custo final do produto, especialmente porque o tomate é altamente perecível. Perdas pós-colheita ainda são significativas, contribuindo para a instabilidade do mercado.
Apesar do grande volume produzido internamente, o Brasil não é um grande exportador de tomate fresco, em parte por causa da concorrência internacional e da dificuldade de manter a qualidade do produto durante longos períodos de transporte. No entanto, o país exporta derivados de tomate, como extrato e polpa, especialmente para países da América Latina.
Por outro lado, o Brasil também importa tomates processados, sobretudo da China e da Itália, o que reflete tanto a demanda da indústria alimentícia quanto questões de competitividade de preços.
Entre os principais desafios do setor estão o controle de pragas e doenças, os custos crescentes de produção e a necessidade de maior organização da cadeia produtiva. A informalidade em alguns elos da cadeia também compromete o acesso a crédito e à assistência técnica.
Por outro lado, há oportunidades de crescimento com a ampliação do uso de tecnologias sustentáveis, o fortalecimento das cooperativas de produtores e a valorização de cultivos orgânicos, que têm conquistado nichos de mercado nos centros urbanos.