O tomateiro é uma planta que precisa de muita água para se desenvolver bem, já que seus frutos maduros têm entre 93% e 95% de água. As raízes podem chegar até 1,5 metro de profundidade, por volta de 60 dias depois do transplantio. Por isso, o manejo correto da irrigação é fundamental. Falta ou excesso de água atrapalham a produção. A falta de água, principalmente nas fases de florescimento e crescimento dos frutos, reduz a produtividade. Já o excesso pode causar doenças, rachaduras nos tomates, queda de flores, frutos ocos e podridão apical. A escolha do sistema ideal depende do tipo de cultivo, do clima, do solo e dos recursos disponíveis (como mão de obra e dinheiro para investimento). O mais importante é manter o solo com a umidade equilibrada para garantir uma boa produção.
Existem vários métodos de irrigação que podem ser usados no cultivo do tomate:
- Aspersão: muito comum tanto para o tomate de mesa quanto o industrial. No tomate de mesa, usam-se aspersores comuns. Já no industrial, é comum o uso de pivô central. Apesar de eficiente, esse sistema molha as folhas, o que aumenta o risco de doenças e pode lavar os agrotóxicos.
- Sulco: bastante usado no tomate de mesa, tem custo baixo, mas pode desperdiçar água (que infiltra demais no solo) e exige muita mão de obra para controlar o fluxo e evitar escorrimento.
- Gotejamento: é o sistema mais eficiente no uso da água. Permite irrigar com precisão e aplicar fertilizantes junto com a água (fertirrigação). Demanda pouca mão de obra, pois é automatizado, mas o custo de instalação é mais alto e o sistema exige manutenção para evitar entupimentos.