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Gerais

O tomateiro pertence à família das Solanáceas (Solanum lycopersicum), assim como o pimentão, berinjela, pimenta e jiló. Com porte de arbusto, caule flexível e incapaz de sustentar o próprio peso, seu desenvolvimento vegetativo pode ser caracterizado pelos tipos de crescimento determinado ou indeterminado.

Planta


Planta

O tomateiro pertence à família das Solanáceas (Solanum lycopersicon), assim como o pimentão, berinjela, pimenta e jiló. Com porte de arbusto, caule flexível e incapaz de sustentar o próprio peso, seu desenvolvimento vegetativo pode ser caracterizado pelos tipos de crescimento determinado ou indeterminado. As cultivares de crescimento determinado são aquelas com crescimento limitado e são utilizadas para plantio sem a utilização de estacas, se desenvolvem de forma rasteira e são popularmente conhecidas como "tomate rasteiro" plantado para o processamento industrial. As plantas de crescimento indeterminado têm crescimento ilimitado e podem chegar até 10 metros de comprimento. De início a planta se mantém ereta em ambos os tipos de crescimento, porém, com o tempo, o peso das ramas e dos frutos iniciais fazem com que a planta se curve em direção ao solo. No caso do tomateiro de crescimento indeterminado é feito o tutoramento ou estaquia para que esta planta continue crescendo verticalmente.  

 

O tomateiro é uma planta de crescimento indeterminado ou determinado, dependendo da variedade. Possui caule flexível, folhas compostas e pilosas, e flores hermafroditas de coloração amarelada. Os frutos, os tomates, variam em forma, cor e tamanho, podendo ser redondos, alongados, pequenos (como os do tipo cereja) ou grandes, e em tons que vão do vermelho ao amarelo e até roxo, dependendo da cultivar.
As cultivares de crescimento determinado são aquelas com crescimento limitado e são utilizadas para plantio sem a utilização de estacas, se desenvolvem de forma rasteira e são popularmente conhecidas como "tomate rasteiro" plantado para o processamento industrial.
As plantas de crescimento indeterminado têm crescimento ilimitado e podem chegar até 10 metros de comprimento. De início a planta se mantém ereta em ambos os tipos de crescimento, porém, com o tempo, o peso das ramas e dos frutos iniciais fazem com que a planta se curve em direção ao solo. No caso do tomateiro de crescimento indeterminado é feito o tutoramento ou estaquia para que esta planta continue crescendo verticalmente.

Tipos de crescimento


Crescimento Determinado


Existem diversos sistemas de condução adotados pelos produtores, com características regionais específicas, que têm a finalidade de aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar a luminosidade e aeração com o objetivo de minimizar a incidência de pragas e doenças e facilitar os tratos fitossanitários. No caso da condução de cultivares ou híbridos de hábito de crescimento determinado, que é indicada para plantas que possuem crescimento limitado pela emissão de uma inflorescência terminal. São plantas de 0,70 a 1,20 m de altura que possuem entre 8 e 12 pencas conduzidas em 3 a 4 hastes/planta.
A condução é feita realizando-se a desbrota da planta na altura do primeiro ramo floral, a partir daí, permite-se que a planta emita suas novas brotações naturalmente.

Crescimento Indeterminado


Estas variações se caracterizam principalmente pelo número de hastes por planta e de planta por cova, visando a maior qualidade e o peso final do produto, pois atende um mercado extremamente exigente. Considerando cultivares de polinização aberta, onde o custo das sementes é menor, são colocadas duas sementes por células da bandeja e não é feito desbaste, pois as duas plantas são conduzidas na mesma cova, com uma haste cada uma.
Outro exemplo de condução bem similar é, quando o produtor visa um mercado mais exigente que requer frutos maiores. Para conseguir estes frutos, é semeada uma só planta por cova, conduzida em somente uma haste. Pode-se também conduzir esta planta com duas hastes, porém, para diminuir a competitividade dos frutos por assimilados, é feito um desbaste de frutos nas pencas.

Determinado


Existem diversos sistemas de condução adotados pelos produtores, com características regionais específicas, que têm a finalidade de aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar a luminosidade e aeração com o objetivo de minimizar a incidência de pragas e doenças e facilitar os tratos fitossanitários. No caso da condução de cultivares ou híbridos de hábito de crescimento determinado, que é indicada para plantas que possuem crescimento limitado pela emissão de uma inflorescência terminal. São plantas de 0,70 a 1,20 m de altura que possuem entre 8 e 12 pencas conduzidas em 3 a 4 hastes/planta.
A condução é feita realizando-se a desbrota da planta na altura do primeiro ramo floral, a partir daí, permite-se que a planta emita suas novas brotações naturalmente.

Indeterminado


Estas variações se caracterizam principalmente pelo número de hastes por planta e de planta por cova, visando a maior qualidade e o peso final do produto, pois atende um mercado extremamente exigente. Considerando cultivares de polinização aberta, onde o custo das sementes é menor, são colocadas duas sementes por células da bandeja e não é feito desbaste, pois as duas plantas são conduzidas na mesma cova, com uma haste cada uma.
Outro exemplo de condução bem similar é, quando o produtor visa um mercado mais exigente que requer frutos maiores. Para conseguir estes frutos, é semeada uma só planta por cova, conduzida em somente uma haste. Pode-se também conduzir esta planta com duas hastes, porém, para diminuir a competitividade dos frutos por assimilados, é feito um desbaste de frutos nas pencas.

Fruto


O tomate é composto por um tecido carnoso constituído pelo pericarpo e pela polpa. O pericarpo é formado por:

Exocarpo: camada externa que pode ser dura e é formada apenas pelo tecido epidérmico (pele) externo.
Mesocarpo: camada média que no caso do tomate e carnuda, mas pode ser dura como em amêndoas ou fibrosa como no coco.
Polpa: constituída pela placenta e pelo tecido vascular que inclui as sementes. Na polpa a placenta inicia sua expansão dentro de pequenas cavidades, chamadas de lóculos, englobando as sementes e há um aumento dessa cavidade em poucos dias.

Fruto

O tomate é composto por um tecido carnoso constituído pelo pericarpo e pela polpa. O pericarpo é formado por:
Exocarpo: camada externa que pode ser dura e é formada apenas pelo tecido epidérmico (pele) externo.
Mesocarpo: camada média que no caso do tomate e carnuda, mas pode ser dura como em amêndoas ou fibrosa como no coco.
A polpa é constituída pela placenta e pelo tecido vascular que inclui as sementes. Na polpa a placenta inicia sua expansão dentro de pequenas cavidades, chamadas de lóculos, englobando as sementes e há um aumento dessa cavidade em poucos dias.
Com o início do amadurecimento se dá o processo de mudança da cor do fruto, de verde para vermelho, marcado pelo aumento da respiração e da concentração de etileno no tomate. Neste momento a clorofila, responsável pela cor verde, é substituída pela formação de carotenóides, substância que confere a cor avermelhada ao fruto. 
 

Com o início do amadurecimento se dá o processo de mudança da cor do fruto, de verde para vermelho, marcado pelo aumento da respiração e da concentração de etileno no tomate. Neste momento a clorofila, responsável pela cor verde, é substituída pela formação de carotenóides, substância que confere a cor vermelha ao fruto. 

Fatores ambientais


Radiação


O desenvolvimento do tomateiro está diretamente relacionado à eficiência com que a planta utiliza a radiação solar, por meio da fotossíntese. Portanto, a radiação solar influencia desde o tempo de floração com efeitos sobre a iniciação da inflorescência e o ritmo de desenvolvimento das flores até o crescimento do sistema de caulinar (parte que fica acima do solo, constituído pelo caule e pelas folhas). Em dias ensolarados a quantidade de exposição ao sol deve ser superior ao chamado limite trófico. Este limite é o valor estimado de radiação para que as plantas possam se desenvolver normalmente. Para o tomateiro esse nível é relativamente alto, em torno de 8,4 Megajoules por metro quadrado ao dia.

Temperatura


A temperatura ótima para a germinação das sementes do tomateiro está entre 15º e 25º C. A planta suporta ampla variação térmica entre 10º e 34 º, no entanto, é importante ressaltar que a coloração e a firmeza do fruto são muito influenciadas por fatores ambientais. Temperaturas muito baixas ou muito altas reduzem a síntese do licopeno, que é responsável pela cor vermelha do tomate. A exposição dos frutos a temperaturas acima de 30º no início do amadurecimento causam uma coloração irregular no fruto e acima de 40º ocorre a inibição de outros carotenóides. Altas temperaturas também são facilitadoras de doenças. A baixa exposição da planta ao sol tem influência na quantidade de açúcar do tomate e a maior ocorrência de frutos ocos. 

Precipitação e umidade


A absorção da água pelo tomateiro é variável durante todo o ciclo de desenvolvimento da planta. Apesar da necessidade crescente de água antes da fase de florescimento, níveis elevados de umidade no solo podem resultar em crescimento, porém sem aumentar a produtividade. Já durante a floração e frutificação, períodos mais críticos para o tomateiro, o suprimento adequado de água para a cultura é extremamente importante. 
O fruto é composto 90% por água e as raízes do tomateiro podem chegar a profundidades de mais de 1,50 metro quando semeados diretamente no solo. Atualmente, quase todos os cultivos comerciais a propagação é feita por transplante de mudas, e nesse caso, o sistema radicular está nos primeiros 0,50 metros de profundidade, estando a maioria das raízes nos primeiros 0,25 metros. 

Solo


O tomateiro pode ser cultivado em qualquer tipo de solo, desde que as condições físicas que podem inviabilizar seu uso sejam observadas, como a presença de pedras e má capacidade de retenção da umidade. Pode ser necessário aderir a algumas operações como uma ou duas arações, seguidas ou não por até duas gradagens.
Aração: método de revirar as camadas da terra levando para baixo os conteúdos que estão em cima e vice-versa. Esse processo é muito importante para aumentar o nível de oxigenação da matéria orgânica presente no solo e é especialmente usado em regiões de clima temperado. 
Gradagem: É a finalização da aração, deixa o solo mais plano e uniforme para receber a cultura com a utilização de grades de disco ou dentes, ou enxadas rotativas. 

Solo

O tomateiro pode ser cultivado em qualquer tipo de solo, desde que as condições físicas que podem inviabilizar seu uso sejam observadas, como a presença de pedras e má capacidade de retenção da umidade. Pode ser necessário aderir a algumas operações como uma ou duas arações, seguidas ou não por até duas gradagens.
Aração: método de revirar as camadas da terra levando para baixo os conteúdos que estão em cima e vice-versa. Esse processo é muito importante para aumentar o nível de oxigenação da matéria orgânica presente no solo e é especialmente usado em regiões de clima temperado. 
Gradagem: É a finalização da aração, deixa o solo mais plano e uniforme para receber a cultura com a utilização de grades de disco ou dentes, ou enxadas rotativas.