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Fungos e oomicetos

Os fungos e oomicetos são os maiores causadores de doenças no tomateiro, representando cerca de 30% dos custos de produção devido ao uso de fungicidas. Essas doenças podem ser identificadas pelos sintomas nas plantas e combatidas principalmente com medidas preventivas. Abaixo, veremos as principais doenças e suas características.

Tombamento de mudas


Sintomas: Na fase de produção de mudas, a doença costuma surgir em áreas localizadas (reboleiras), geralmente por excesso de umidade no solo ou substrato. Os principais sintomas são falhas na germinação (tombamento pré-emergente) e morte das plântulas devido ao apodrecimento da base do caule (tombamento pós-emergente), antes ou após o transplante.

Controle:
  • Utilizar mudas de viveiros especializados;
  • Usar sementes certificadas e substratos esterilizados;
  • Garantir boa drenagem e evitar excesso de água;
  • Realizar raleamento de plântulas e controle de plantas daninhas;
  • Manter a estrutura de produção limpa e esterilizada;
  • Evitar a contaminação por água ou mangueiras em contato com o solo;
  • Reduzir o trânsito em áreas de cultivo protegido.

Requeima


Sintomas: A requeima ataca toda a parte aérea do tomateiro, desde a fase de muda no viveiro até a planta adulta, sendo capaz de destruir completamente as folhas e até causar a morte do broto terminal. Os primeiros sintomas costumam aparecer na parte superior da planta, com manchas grandes e úmidas nas folhas, que posteriormente se tornam marrons ao secarem. Em condições de alta umidade relativa (acima de 90%), as manchas na face inferior das folhas adquirem coloração esbranquiçada devido à esporulação do patógeno. Essas lesões são significativamente maiores do que as da pinta-preta e podem levar à secagem total dos folíolos, conferindo à planta uma aparência de queimada. No caule, surgem lesões quase pretas, que deixam o tecido frágil e quebradiço. Já os frutos apresentam manchas marrons e ligeira deformação, podendo ter toda a superfície comprometida, embora mantenham a consistência firme. Em casos severos, sob alta umidade, a lavoura afetada exala um cheiro característico de decomposição das ramas.

Controle: 
  • Evitar plantios próximo de lavouras de tomate velhas ou malcuidadas.
  • Não plantar em terrenos de baixada, úmidos ou sombreados.
  • Plantar em áreas novas ou que não tenham sido cultivadas com tomate nos últimos anos.
  • Eliminar soqueiras de tomate eventualmente presentes em terrenos vizinhos.
  • Plantar somente mudas de alta sanidade, fornecidas de preferência por produtores especializados.
  • Irrigar, de preferência, por gotejamento, para evitar molhamento foliar, que favorece a infecção. Em caso de irrigação por aspersão, a quantidade recomendada de água deve ser aplicada com menor frequência, com lâminas de maior volume, em vez de mais frequentes e com menor lâmina.
  • Em cultivo protegido, usar estrutura bem arejada.
  • Assegurar o arejamento entre as plantas, levando em conta a cultivar, a adequada população de plantas por área, a técnica de condução das hastes, a adubação e a época de plantio.
  • Eliminar os restos de plantas logo após a colheita.
  • Em cultivos convencionais, aplicar fungicidas preventivamente, dando preferência aos sistêmicos em épocas de clima frio e úmido. Em cultivo orgânico, reforçar as medidas alternativas de controle.
  • Fazer rotação de princípios ativos para evitar o desenvolvimento de resistência do patógeno aos fungicidas.

Tombamento de Mudas

Doença causada por fungos e oomicetos de solo, especialmente o conjunto de espécies dos gêneros Pythium, Phytophthora e Rhizoctonia. O tombamento é observado principalmente na produção de mudas em bandejas, geralmente em razão de manejo inadequado, como fornecimento de água em excesso ou uso de materiais contaminados. As plantas ficam menos sujeitas ao tombamento à medida que crescem.  

Sintomas: Irradia-se a partir de uma muda ou grupos de mudas, geralmente em reboleiras. Os sintomas quase sempre estão associados a solo ou substrato com excesso de umidade. Pode ocorrer:

  • Falhas na germinação (pré-emergência)
  • Morte das plântulas por apodrecimento e estreitamento da base do caule (pós-emergência), antes ou após o transplante

Condições favoráveis: Períodos chuvosos ou irrigação excessiva.
Controle:

  • Use mudas de viveiros especializados
  • Para produção própria, utilize sementes de qualidade e materiais esterilizados
  • Evite excesso de água e garanta boa drenagem
  • Irrigue com água limpa e em quantidade adequada
  • Elimine mudas fracas e plantas daninhas
  • Mantenha o local limpo e com fácil higienização
  • Evite que a mangueira toque o solo
  • Em cultivo protegido, controlar o acesso de pessoas e equipamentos.
     

Pinta-preta


Sintomas: A pinta-preta manifesta-se inicialmente por meio de lesões escuras na base do caule das plantas jovens, conhecidas como cancro da haste, que podem levar à morte precoce. O sintoma mais comum, no entanto, é o aparecimento de manchas circulares marrom-escuras nas folhas mais velhas, às vezes com um halo amarelado ao redor. Essas manchas desenvolvem anéis concêntricos à medida que crescem, o que é característico da doença. Quando a infecção atinge alta severidade, as lesões se unem, provocando necrose e secagem progressiva das folhas, começando pelas mais velhas, o que expõe os frutos ao sol e pode causar queimaduras. Os frutos são infectados geralmente pela região do pedúnculo, principalmente quando estão maduros, desenvolvendo uma podridão escura conhecida como mofo-preto. No caule, também podem surgir manchas marrons, arredondadas ou alongadas, muitas vezes com os mesmos anéis concêntricos visíveis nas folhas.

Controle:
  • Usar sementes de boa qualidade, devidamente tratadas
  • Comprar mudas saudáveis e evitar áreas úmidas ou com orvalho excessivo;
  • Evitar plantios sucessivos e próximos a lavouras antigas;
  • Realizar rotação de culturas, evitando locais onde houve plantio de Solanaceae;
  • Garantir espaçamento e arejamento adequados entre plantas;
  • Preferir irrigação por gotejamento;
  • Aplicar fungicidas de forma preventiva (ou reforçar métodos alternativos em cultivos orgânicos);
  • Eliminar restos culturais por queima ou enterrio para evitar reinfecção.

Septoriose


Sintomas: A septoriose pode atingir o tomateiro em todas as fases de crescimento, desde a sementeira, mas é mais comum e severa durante a formação do primeiro cacho de frutos. Os primeiros sintomas aparecem nas folhas inferiores, como manchas circulares de bordas escuras. Com o avanço da doença, as lesões apresentam centro de coloração palha e pequenos pontos pretos visíveis a olho nu, chamados picnídios, que são estruturas do fungo. Em condições favoráveis, essas manchas se expandem e coalescem, provocando a secagem das folhas. Lesões semelhantes podem surgir no caule, mas a ocorrência em frutos é rara.

Controle: 
  • Utilizar sementes de boa qualidade e tratadas, especialmente se houver suspeita de contaminação.
  • Plantar apenas mudas sadias, preferencialmente adquiridas de viveiros especializados.
  • Evitar plantios próximos a lavouras velhas ou com histórico da doença.
  • Realizar adubação equilibrada com base em análise de solo.
  • Preferir irrigação por gotejamento; se usar aspersão, aplicar água com menor frequência e em maior volume.
  • Garantir bom arejamento entre as plantas, considerando cultivar, espaçamento, condução, adubação e época de plantio.
  • Controlar plantas invasoras, especialmente as da família Solanaceae.
  • Aplicar fungicidas preventivamente no cultivo convencional, alternando princípios ativos para evitar resistência.
  • Reforçar medidas alternativas de controle no cultivo orgânico.
  • Destruir restos culturais logo após a colheita.
  • Adotar rotação de culturas, preferencialmente com gramíneas.

Mancha de Cladosporium


Sintomas: Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas. Na superfície superior das folhas observam-se lesões cloróticas com margens pouco definidas. Na superfície inferior, as manchas são de formato e tamanho irregulares, com produção de massa de esporos de cor verde-oliva. Com ataque intenso as folhas secam e podem desprender-se da planta, podendo aparecer também lesões no caule e nos frutos. 
Controle: 
  • Evite plantar em locais com muito nevoeiro e formação de orvalho.
  • Use variedades resistentes, mas fique atento ao surgimento de novas raças do fungo.
  • Plante sementes de boa qualidade e, se possível, já tratadas.
  • Verifique se as mudas estão saudáveis, mesmo as compradas de terceiros.
  • Deixe espaço entre as plantas para garantir boa ventilação, considerando o tipo de planta, quantidade, forma de condução, adubação e época de plantio.
  • Evite irrigar com frequência, especialmente por aspersão. Se usar esse método, prefira irrigar com mais água de uma vez só e com menos frequência.
  • No cultivo convencional, use fungicidas preventivos. No cultivo orgânico, reforce as medidas alternativas.
  • Elimine os restos da plantação logo após a colheita.

Tombamento de Mudas

Doença causada por fungos e oomicetos de solo, especialmente o conjunto de espécies dos gêneros Pythium, Phytophthora e Rhizoctonia. O tombamento é observado principalmente na produção de mudas em bandejas, geralmente em razão de manejo inadequado, como fornecimento de água em excesso ou uso de materiais contaminados. As plantas ficam menos sujeitas ao tombamento à medida que crescem.  

Sintomas: Irradia-se a partir de uma muda ou grupos de mudas, geralmente em reboleiras. Os sintomas quase sempre estão associados a solo ou substrato com excesso de umidade. Pode ocorrer:

  • Falhas na germinação (pré-emergência)
  • Morte das plântulas por apodrecimento e estreitamento da base do caule (pós-emergência), antes ou após o transplante

Condições favoráveis: Períodos chuvosos ou irrigação excessiva.
Controle:

  • Use mudas de viveiros especializados
  • Para produção própria, utilize sementes de qualidade e materiais esterilizados
  • Evite excesso de água e garanta boa drenagem
  • Irrigue com água limpa e em quantidade adequada
  • Elimine mudas fracas e plantas daninhas
  • Mantenha o local limpo e com fácil higienização
  • Evite que a mangueira toque o solo
  • Em cultivo protegido, controlar o acesso de pessoas e equipamentos.
     

Oídio 


Sintomas: A principal característica causada pelo Oidium neolycopersici é a presença abundante do fungo na superfície superior, deixando a aparência de um pó branco e fina na folhagem. Quando causada por Oidiopsis haplophylli a presença da cobertura de pó, não é facilmente observada, ficando as colônias fúngicas restritas à face inferior das folhas. Na superfície superior, a região correspondente à área lesionada na face inferior, formam-se manchas amareladas que evoluem para necrose a partir do seu centro. 
 
Controle:
  • Plante cultivares resistentes.
  • Evite áreas próximas a lavouras antigas de tomate.
  • Reduza a frequência de irrigação, especialmente por aspersão.
  • Se usar aspersão, prefira menos irrigações, com maior volume de água.
  • Mantenha bom espaçamento entre as plantas para garantir ventilação.
  • Use fungicidas preventivos em cultivares sensíveis ou em clima favorável à doença.
  • Elimine os restos de plantas após a colheita.
  • Faça rotação de culturas.

Mancha de Stemphylium


Sintomas: O sintoma mais comum é a formação de lesões foliares pequenas, marrom-escuras de formato irregular. A doença afeta intensamente as folhas novas de plantas adultas. As lesões iniciais são encharcadas e podem ser confundidas com outras doenças, à medida que crescem as lesões podem se juntar e perder sua parte central dando à folha um aspecto de rasgada ou furada. Em condições favoráveis podem aparecer lesões no caule. Os frutos não são atacados

Controle:
  • Plante cultivares resistentes.
  • Evite áreas próximas a lavouras antigas de tomate.
  • Reduza a frequência de irrigação, especialmente por aspersão.
  • Se usar aspersão, prefira menos irrigações, com maior volume de água.
  • Mantenha bom espaçamento entre as plantas para garantir ventilação.
  • Use fungicidas preventivos em cultivares sensíveis ou em clima favorável à doença.
  • Elimine os restos de plantas após a colheita.
  • Faça rotação de culturas.

Bolor-cinzento


Sintomas: Apresenta-se inicialmente nas folhas mais velhas, com o aumento da infecção tecidos jovens também são atacados. As lesões na folha são semelhantes à da Requeima e rapidamente se expandem tomando todo o limbo foliar, passando ao pecíolo e depois para o caule. Em alta umidade, os tecidos necrosados ficam com coloração acinzentada e com aspecto aveludado. Os frutos são infectados pelo contato direto com outros tecidos, principalmente pétalas colonizadas pela doença, que não se desprendem até o início do crescimento dos frutos. O sintoma nos frutos é uma podridão mole, que se inicia normalmente na região do pedúnculo.
 
Controle: 
  • Evite plantar em locais com nevoeiro ou muito orvalho.
  • Compre mudas saudáveis e sem sinais de doença.
  • Garanta boa ventilação entre as plantas, considerando o tipo, a quantidade, o modo de cultivo, a adubação e a época de plantio.
  • Em estufas ou ambientes protegidos, mantenha a ventilação adequada.
  • Não deixe restos de plantas (como brotos ou frutos danificados) caírem ou encostarem no solo ou nas bancadas.
  • No cultivo convencional, aplique fungicidas preventivos. No cultivo orgânico, use outras formas de controle com mais intensidade.
  • Elimine os restos das plantas logo após a colheita.

Murcha de Sclerotium 


Mancha Alvo


Sintomas: Os sintomas se manifestam e se desenvolvem principalmente nas folhas, onde se formam lesões circulares de cor marrom-escuro, com anéis concêntricos como se fossem um alvo. O ataque intenso resulta no amarelamento geral das folhagens causados pelos halos das lesões individuais, e em secagem das folhas pela fusão das manchas. Lesões similares podem aparecer no caule e no pecíolo. Nos frutos maduros, além da necrose seca, aparecem rachaduras. 

 Controle:
  • Evite plantar em épocas com muita umidade ou em locais sombreados, para não deixar água acumulada nas folhas.
  • Use sementes de boa qualidade. Se houver dúvida de contaminação, trate as sementes antes do plantio.
  • Prefira variedades resistentes, desde que tenham boa aceitação no mercado.
  • Verifique se as mudas (inclusive as compradas de terceiros) estão saudáveis e não se contaminaram durante o transporte.
  • Não plante perto de lavouras velhas de tomate ou de outras plantas que podem hospedar o fungo, como feijão-caupi, mamão e seringueira — especialmente se já estiverem com sintomas.
  • Garanta boa ventilação entre as plantas, levando em conta o tipo, quantidade, forma de condução, adubação e época de plantio.
  • No cultivo convencional, use fungicidas preventivos. No cultivo orgânico, reforce métodos alternativos de controle.
  • Faça rotação de culturas, preferindo plantar gramíneas e evitando espécies que também hospedam o fungo.
  • Descarte os restos das plantas após a colheita, enterrando ou usando na compostagem. Evite queimar, a não ser que isso seja feito com orientação técnica.

Murcha de Fusarium


Sintomas: Amarelamento das folhas mais velhas, principalmente nas plantas em início de frutificação, o sintoma avança para as folhas novas, seguido de murcha da planta, a princípio somente nas horas mais quentes do dia. Os sintomas iniciais podem incluir o amarelamento e a murcha de uma lado da planta ou da folha no local onde a infecção vascular se desenvolveu, assim como pode acontecer também com outras doenças vasculares. O escurecimento do tecido vascular infectado é intenso na base do caule, sendo uma característica marcante da doença. Quando infectadas precocemente, as plantas morrem ou tem o crescimento retardado.

Controle: 
  • Plantar cultivares resistentes
  • Plantar sementes de boa qualidade e, sempre que possível, tratadas
  • Plantar mudas de alta sanidade, fornecidas de preferência por produtores especializados
  • Corrigir a acidez do solo, mantendo o pH em torno de 6,5
  • Evitar escorrimento de água de local infestado para plantações novas
  • Cuidar para que máquinas, animais e operários não transitem entre a plantação e áreas com focos da doença
  • Fazer rotação de culturas, de preferência com gramíneas.

Murcha de Verticillium


Sintomas: O tombamento pode ocorrer na pré ou pós-emergência do embrião da planta. No primeiro, as sementes ou plântulas se decompõem pelo ataque do fundo, resultando em falha para permanecer ereta. Na pós-emergência as plântulas apresentam inicialmente manchas marrons, que causam obstrução no caule e seu tombamento. Os sintomas normalmente são observados em reboleiras.
A podridão do colo se caracteriza por lesões profundas e irregulares, de coloração marrom-avermelhada na base do caule próximo à linha do solo, causando murcha e morte da planta.

Tombamento de Mudas

Doença causada por fungos e oomicetos de solo, especialmente o conjunto de espécies dos gêneros Pythium, Phytophthora e Rhizoctonia. O tombamento é observado principalmente na produção de mudas em bandejas, geralmente em razão de manejo inadequado, como fornecimento de água em excesso ou uso de materiais contaminados. As plantas ficam menos sujeitas ao tombamento à medida que crescem.  

Sintomas: Irradia-se a partir de uma muda ou grupos de mudas, geralmente em reboleiras. Os sintomas quase sempre estão associados a solo ou substrato com excesso de umidade. Pode ocorrer:

  • Falhas na germinação (pré-emergência)
  • Morte das plântulas por apodrecimento e estreitamento da base do caule (pós-emergência), antes ou após o transplante

Condições favoráveis: Períodos chuvosos ou irrigação excessiva.
Controle:

  • Use mudas de viveiros especializados
  • Para produção própria, utilize sementes de qualidade e materiais esterilizados
  • Evite excesso de água e garanta boa drenagem
  • Irrigue com água limpa e em quantidade adequada
  • Elimine mudas fracas e plantas daninhas
  • Mantenha o local limpo e com fácil higienização
  • Evite que a mangueira toque o solo
  • Em cultivo protegido, controlar o acesso de pessoas e equipamentos.
     
Sintomas: Aparece em pequenas reboleiras ou em plantas isoladas. O principal sintoma é a murcha da planta, provocada pela destruição do tecido da base do caule, onde podem ser vistos sinais do patógeno: crescimento micelial branco cotonoso, com ou sem a presença de escleródios. Da base da planta, a doença evolui e causa apodrecimento das raízes. O ataque à planta jovem pode causar seu tombamento. Em solos muito úmidos, o micélio branco na base do caule fica evidente (especialmente para tomateiro industrial). Os frutos em contato com o solo apodrecem em meio a um mofo branco, onde formam escleródios redondos de um a dois milímetros de diâmetro, inicialmente brancos, passando à cor creme e marrom-escura, semelhantes a sementes de mostarda.
 
Controle: 
  • Se não houver variedades resistentes, siga com atenção as medidas preventivas integradas.
  • Evite plantar em épocas de muito calor.
  • Prepare o solo para que a base da planta fique acima do nível do solo, evitando acúmulo de água.
  • Não plante em áreas já contaminadas, especialmente onde se cultiva feijão, soja e outras leguminosas com frequência.
  • Evite solos compactados ou que seguram muita água.
  • Programe o plantio para que a frutificação e a colheita não coincidam com o início das chuvas, principalmente para tomate industrial.
  • Garanta boa ventilação entre as plantas, observando o tipo, espaçamento, condução, adubação e época de plantio.
  • Irrigue com cuidado, evitando solo encharcado — especialmente com cobertura plástica ("mulch") preto.
  • Em cultivo convencional, use fungicidas preventivamente se houver risco da doença. Em cultivo orgânico, reforce os métodos alternativos.
  • Faça rotação de culturas por longos períodos, preferindo gramíneas, pois o fungo pode permanecer no solo por anos.
  • Elimine os restos da plantação após a colheita, enterrando ou compostando — desde que não contenham estruturas de resistência do fungo. Se necessário, queime os resíduos com supervisão técnica e segurança.

Rizoctoniose


Sintomas: O tombamento pode ocorrer na pré ou pós-emergência do embrião da planta. No primeiro, as sementes ou plântulas se decompõem pelo ataque do fundo, resultando em falha para permanecer ereta. Na pós-emergência as plântulas apresentam inicialmente manchas marrons, que causam obstrução no caule e seu tombamento. Os sintomas normalmente são observados em reboleiras. 
A podridão do colo se caracteriza por lesões profundas e irregulares, de coloração marrom-avermelhada na base do caule próximo à linha do solo, causando murcha e morte da planta.
A podridão dos frutos é mais frequente em plantas debilitadas e com excessivo vigor vegetativo, por manter a alta e constante a umidade do solo. Frutos atacados apresentam podridão marrom, a princípio firme, mas depois amolecida pelo avanço da doença e pelo ataque de organismos secundários. 
 
 Controle:
  • Evite plantar em solos com drenagem ruim.
  • Planeje o plantio para que a colheita não aconteça durante o período de chuvas.
  • Use variedades de tomate industrial com crescimento mais ereto, o que melhora a ventilação e a secagem das plantas.
  • Evite excesso de adubo nitrogenado, pois isso gera muitas ramas e aumenta a umidade sob as folhas.
  • No fim do ciclo, diminua a quantidade de água nas irrigações.
  • Faça rotação de culturas, preferindo gramíneas.

A podridão dos frutos é mais frequente em plantas debilitadas e com excessivo vigor vegetativo, por manter a alta e constante a umidade do solo. Frutos atacados apresentam podridão marrom, a princípio firme, mas depois amolecida pelo avanço da doença e pelo ataque de organismos secundários.
 
Controle:
  • Evite plantar em solos com drenagem ruim.
  • Planeje o plantio para que a colheita não aconteça durante o período de chuvas.
  • Use variedades de tomate industrial com crescimento mais ereto, o que melhora a ventilação e a secagem das plantas.
  • Evite excesso de adubo nitrogenado, pois isso gera muitas ramas e aumenta a umidade sob as folhas.
  • No fim do ciclo, diminua a quantidade de água nas irrigações.
  • Faça rotação de culturas, preferindo gramíneas.