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Doenças e pragas

Doença de plantas é qualquer anormalidade causada por elementos vivos (bióticos) de um ecossistema, bem como os não vivos (abióticos), que agem em qualquer órgão da planta de forma contínua, alterando seu metabolismo, o que pode causar queda de produção e/ou perda da qualidade do produto.
O cultivo do tomateiro requer constante busca de informações e cuidados em toda a cadeia produtiva, quanto a ocorrência, frequência, intensidade de ataques e o enfrentamento de doenças na cultura. Abaixo veremos fatores e condições que precisam ser considerados na produção de tomate e medidas gerais de prevenção e controle.
As doenças não transmissíveis são conhecidas como distúrbios fisiológicos, fatores ambientais que atingem a planta, como deficiência ou toxicidade de nutrientes, agroquímicos, condições climáticas adversas, especialmente temperatura e umidade.
Qualquer doença ocorre na presença de três fatores, como observamos na imagem ao lado. Agente causador, variedade suscetível e condições que favorecem o processo infeccioso. É muito importante conhecer cada um desses fatores e as tecnicas corretas de manejo, para prevenir ou retardar o aparecimento de epidemias que gerem prejuízos econômicos e ambientais.
 

Fatores e Condições


1. Clima, área e época de plantio
Evitar locais sombreados, úmidos e com orvalho frequente.
Não plantar próximo ou após culturas de tomate e outras solanáceas.
Evitar altas temperaturas e umidade (comuns no verão).

2. Tipo e preparo do solo
Evitar solos compactados e encharcados.
Realizar preparo adequado para boa drenagem.

3. Microbiota do solo
Preferir solos ricos em matéria orgânica com microrganismos benéficos.

4. Seleção da cultivar
Escolher variedades resistentes ou tolerantes às doenças da região.

5. Qualidade da semente e da muda
Utilizar sementes e mudas sadias, tratadas e de boa procedência.
Substrato esterilizado e proteção contra insetos.

6. Implantação e condução da lavoura
Uso de estacas e fitilhos limpos ou descartáveis.
Ventilação adequada e densidade de plantio controlada.
Inspeções frequentes e higiene da área de cultivo.
Eliminar restos culturais corretamente.
Rodízio de culturas com gramíneas.
 

Doenças e pragas

Fungos e Oomicetos

Os fungos e oomicetos são os maiores causadores de doenças no tomateiro, representando cerca de 30% dos custos de produção devido ao uso de fungicidas. Essas doenças podem ser identificadas pelos sintomas nas plantas e combatidas principalmente com medidas preventivas. Abaixo, veremos as principais doenças e suas características

Bactérias

As bactérias são microrganismos unicelulares abundantes e, em sua maioria, benéficos. Algumas têm ação antagonista a outros patógenos e são usadas no controle biológico de doenças.

Vírus

Os vírus e seus vetores são uma das maiores preocupações dos produtores de tomate, elevando os custos de produção. A alta incidência de viroses é favorecida por fatores como abundância de insetos vetores (mosca-branca, tripes, pulgões), cultivos contínuos e contíguos, ausência de rotação de culturas e falta de planejamento regional.

Nematoides

Vermes microscópicos com extremidades finas e medem de 0,2 a 3,0 mm. Possuem uma cavidade bucal, na parte anterior da cabeça, provida de uma espécie de estilete que, inserido nas raízes das plantas, é usado para sugar alimentos e injetar substâncias nocivas que provocam danos diretos às plantas.

Pragas

O manejo eficiente de pragas no tomateiro vai muito além do uso de controle químico ou biológico. A adoção de boas práticas agrícolas é essencial para garantir a saúde da cultura e reduzir perdas.

Distúrbios Fisiológicos

Distúrbios fisiológicos em plantas, também chamados de doenças não transmissíveis ou abióticas, têm causas variadas, geralmente relacionadas a estresses nutricionais ou climáticos. No tomateiro, a deficiência ou o excesso de macro e micronutrientes pode afetar o crescimento e causar alterações nas folhas.