Para a produção de sementes tanto para o tomate de mesa quanto para a indústria, os tratos culturais e exigências seguem os mesmos padrões, variando apenas quanto aos híbridos ou cultivares indicados para cada finalidade. Para obter as sementes os frutos devem ser colhidos maduros e de forma manual. Após a colheita, os frutos devem ser deixados em repouso, de 8 a 12 dias, e depois de vem ser esmagados para a extração das sementes e então remoção da secreção que os envolve. Ambos os processos podem ser feitos de forma manual ou mecânica. As sementes separadas, devem ser lavadas e passar por um processo de pré-secagem, ficando daí para frente a critério da empresa processadora, a utilização ou não de substâncias químicas.
Sementes
Mudas
A produção de mudas em bandejas deve atender às necessidades sanitárias e nutricionais das mudas, bem como facilitar a semeadura, o manuseio e o transporte. É possível encontrar produtores que se dedicam à produção de mudas, estas são produzidas em viveiros especializados, em casas de vegetação que são estruturas cobertas com plásticos apropriados e fechadas lateralmente com telas de malha estreita. Sob essas estruturas é possível maior controle de temperatura, irrigação, insetos, ventos e outros fatores que possam prejudicar o desenvolvimento das mudas. Dessa forma, é possível produzir mudas de boa qualidade, sem contaminação por doenças ou danos por insetos, capazes de iniciar um bom desenvolvimento no campo após o transplantio.
- Substratos: Substrato é o meio que serve de base para o suporte a organismos vivos, ou seja, é um composto único ou mistura de minerais e matérias orgânicas que ajuda a planta a se desenvolver mais rapidamente. No caso do tomate, podem ser constituídos de dois ou mais dos seguintes compostos: vermiculita, casca de pinus, perlita e turfa. Todos devem ser estéreis, ou seja, limpos de organismos causadores de doenças, com teores adequados de nutrientes e de fácil deslocamento da célula.
A produção de mudas deve ser planejada de maneira que o preparo do solo, adubação de base e sistema de irrigação estejam prontos para recebê-las no campo, pois o transplante é feito em torno de 20 a 30 dias após a semeadura.
Para mudas de cultivares para consumo in natura, utilizam-se bandejas de 128 ou 200 células, sendo que nas de 128 as mudas são mais vigorosas, porém nas de 200 há maior economia de substrato, reduzindo os custos de produção.
Para a indústria são utilizadas bandejas de 450 células, devido ao maior volume de mudas demandadas, com redução significativa nos custos de produção. O material das bandejas pode ser de isopor ou plástico.
- Substrato: Substrato é o meio que serve de base para o suporte a organismos vivos, ou seja, é um composto único ou mistura de minerais e matérias orgânicas que ajuda a planta a se desenvolver mais rapidamente. No caso do tomate, podem ser constituídos de dois ou mais dos seguintes compostos: vermiculita, casca de pinus, perlita e turfa. Todos devem ser estéreis, ou seja, limpos de organismos causadores de doenças, com teores adequados de nutrientes e de fácil deslocamento da célula.
A produção de mudas em bandejas devem atender às necessidades sanitárias e nutricionais das mudas, bem como facilitar a semeadura, o manuseio e o transporte. É possível encontrar produtores que se dedicam à produção de mudas, estas são produzidas em viveiros especializados, em casas de vegetação que são estruturas cobertas com plásticos apropriados e fechadas lateralmente com telas de malha estreita. Sob essas estruturas é possível maior controle de temperatura, irrigação, insetos, ventos e outros fatores que possam prejudicar o desenvolvimento das mudas. Dessa forma, é possível produzir mudas de boa qualidade, sem contaminação por doenças ou danos por insetos, capazes de iniciar um bom desenvolvimento no campo após o transplantio.
Enxertia: Procedimento realizado na planta do tomateiro para melhoria da produtividade e resistência a doenças do solo como Vercillium fusarium, bactérias como a murchadeira e nematoides. A enxertia consiste no transplante da parte superior do tomateiro que será unido a uma planta resistente a doenças do solo, podendo ser outra planta de tomate, berinjela ou jurubeba. É importante que o porta-enxerto ou cavalo e a parte aérea tenham o mesmo diâmetro. A escolha da cultivar a ser enxertada na parte superior deve ser de acordo com as que melhor se adaptam ao clima da região de plantio. Para fazer a enxertia semeiam-se o porta-enxerto e enxerto separadamente em bandejas ou copos plásticos perfurados, e em cerca de 22 a 30 dias após a semeadura o porta enxerto é cortado a 8 cm de altura e é feita uma fenda de aproximadamente 1,5 cm com uma lâmina. A muda do tomateiro também é cortada na altura das duas primeiras folhas de sua base. As mudas enxertadas devem ser levadas para um ambiente com umidade relativa acima de 80% e cobertas com uma tela para sombreamento, conhecida como sombrite. Após 7 dias as presilhas que unem as duas partes da planta enxertada são retiradas, e com 10 dias poderão ser transplantadas. O esperado é que o produto final seja uma planta com características de produtividade da muda de tomateiro comercial e com as características de resistência do porta-enxerto.