Nutrição
A nutrição vegetal também está associada à saúde das plantas,pois quando ela se encontra em adequadas condições nutricionais, forma-se um mecanismo de resistência fisiológica que tem sido associado à regulação de aminoácidos e síntese de proteínas.
Para a correta nutrição, sendo por adubação química ou orgânica, deve ser realizada a análise do solo, considerando o tipo de solo, o sistema de condução e irrigação, as exigências nutricionais da cultivar ou híbrido e seu potencial produtivo.
Identificar os sintomas de deficiência é muito importante, pois dependendo da época de detecção, ainda é possível corrigir a deficiência e equilibrar as condições nutricionais da planta. O esquema abaixo estabelece parâmetros para o diagnóstico.
O tomateiro é uma das hortaliças mais exigentes em nutrientes, citada por muitos autores como uma das espécies que melhor corresponde a doses elevadas de adubo. O conhecimento nutricional da planta torna possível melhorar a produção e a qualidade do produto para o consumo, para isso é preciso conhecer as funções dos nutrientes e sintomas de deficiência na planta, o comportamento dos elementos no solo e nas plantas, assim como a forma com que esses elementos químicos são absorvidos.
A nutrição vegetal também está associada à saúde das plantas,pois quando ela se encontra em adequadas condições nutricionais, forma-se um mecanismo de resistência fisiológica que tem sido associado à regulação de aminoácidos e síntese de proteínas.
Identificar os sintomas de deficiência é muito importante, pois dependendo da época de detecção, ainda é possível corrigir a deficiência e equilibrar as condições nutricionais da planta. O esquema abaixo estabelece parâmetros para o diagnóstico.
Adubação mineral
A partir das orientações da análise do solo, existem muitas variações de adubos químicos que podem suprir as necessidades nutricionais da planta, desde fertilizantes separados até formulações, entre as formulações mais utilizadas na adubação de base a 5 - 25 - 15 e a 4 - 30 - 16. As adubações de cobertura são parceladas, no tomate de mesa, de acordo com o desenvolvimento da cultura. É recomendado que sejam feitas a cada 15 dias para atender a constante extração pelos frutos. Para o tomate de fins industriais é feita a partir dos 25 a 30 dias, sendo indicadas três adubações de com intervalo que pode variar de 7 a 14 dias em função da condição nutricional da planta.
A disponibilidade de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e do micronutriente B é baixa quando o pH do solo encontra-se próximo ou abaixo de 5,0 atingindo o máximo quando o pH encontra-se ao redor de 7,0. Para os micronutrientes (Fe, Cu, Mn e Zn), a disponibilidade é maior em solos ácidos. A atenção ao pH do solo é de fundamental importância pois solos ácidos (grande maioria dos solos brasileiros), afetam a disponibilidade de nutrientes, influenciando a assimilação pelas plantas. Nestas situações a correção é feita através da calagem, que também é orientada pelo resultado da análise do solo.
A disponibilidade de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e do micronutriente B é baixa quando o pH do solo encontra-se próximo ou abaixo de 5,0 atingindo o máximo quando o pH encontra-se ao redor de 7,0. Para os micronutrientes (Fe, Cu, Mn e Zn), a disponibilidade é maior em solos ácidos. A atenção ao pH do solo é de fundamental importância pois solos ácidos (grande maioria dos solos brasileiros), afetam a disponibilidade de nutrientes, influenciando a assimilação pelas plantas. Nestas situações a correção é feita através da calagem, que também é orientada pelo resultado da análise do solo.
- Calagem: técnica utilizada para corrigir a acidez do solo, sendo necessária para ajustar o pH, reduzir a atividade do alumínio (Al) trocável, promover maior eficiência de absorção de água pela planta e, principalmente, para atingir o suprimento de cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) para a máxima eficiência econômica do tomateiro. Para estimar a quantidade de corretivo a ser aplicada no solo os métodos mais utilizados são o da Neutralização do Al trocável e Elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+ e o da Saturação por Bases. É preciso para além da determinação da quantidade de corretivos, que se eleve em consideração a época de aplicação, tipo e forma de incorporação do calcário.
- Calagem : a calagem ajuda a corrigir a acidez do solo, sendo necessária para ajustar o pH, reduzir a atividade do alumínio (Al) trocável, promover maior eficiência de absorção de água pela planta e, principalmente, para atingir o suprimento de cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) para a máxima eficiência econômica do tomateiro. Para estimar a quantidade de corretivo a ser aplicada no solo os métodos mais utilizados são o da Neutralização do Al trocável e Elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+ e o da Saturação por Bases. É preciso para além da determinação da quantidade de corretivos, que se eleve em consideração a época de aplicação, tipo e forma de incorporação do calcário.
- Adubação de Solo: Após a análise do solo, de acordo com as recomendações, inúmeros adubos químicos podem corrigir eventuais deficiências do solo e suprir as necessidades nutricionais das plantas, incluindo fertilizantes separados e formulações. As formulações 4-14-8 e a 4-30-16 são as mais utilizadas na adubação de base (antes do transplantio). Cada elemento químico presente no adubo possui uma função específica no desenvolvimento da planta. Para o tomate de mesa, as adubações de cobertura são divididas de acordo com o desenvolvimento da cultura.Recomenda-se que seja feita a cada 15 dias para atender a constante extração de nutrientes pelos frutos. Segundo a Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais (CFSMG), a recomendação química para o tomateiro de mesa segue a interpretação de disponibilidade para nitrogênio, fósforo e potássio, seguindo as tabelas abaixo:
Tabela 1 Classes de interpretação da disponibilidade de nitrogênio (de acordo com o teor de matéria orgânica no solo), fósforo (de acordo com o teor de argila no solo) e potássio
Tabela 2. Sugestão de adubação química de plantio para o tomateiro estaqueado, em campo aberto, cultivado no sistema tradicional
O parcelamento das adubações de cobertura devem ser programados de acordo com o desenvolvimento da cultura. Ao tomate para consumo in natura é recomendada a primeira adubação 15 dias após o transplantio, na proporção de N:P:K igual a 1:4:2 ou 1:5:2. Da segunda à quarta adubação deve-se disponibilizar apenas N:K na relação de 1:1, entre 30 e 60 dias após o transplantio. A partir da quinta cobertura deve-se aumentar o fornecimento de K (1:3), conforme a tabela abaixo:
** densidade de 15.000 plantas.ha-1
Fonte: Alvarenga, 2000
Adubação Foliar: A adubação foliar é utilizada para suplementar de forma rápida e eficiente a adubação do solo. Uma vez detectada a deficiência, ela deverá ser suprida com os elementos minerais específicos. Porém, a aplicação foliar tem um efeito de curta duração, pois a concentração de nutrientes é inferior à utilizada no solo. A eficiência da absorção de nutrientes pelas folhas é variável, dependendo das condições do meio em que essas folhas se encontram.
- Fatores inerentes à folha ou à planta: superfície foliar; composição química da cutícula; permeabilidade da cutícula; idade da folha; estado iônico interno; crescimento; estádio fenológico da cultura.
- Fatores inerentes aos nutrientes: seletividade; absorção desigual de ânions e cátions; antagonismo; inibição competitiva e não competitiva; inibidores metabólicos.
- Fatores inerentes às soluções: concentração e composição das soluções; pH; forma química dos nutrientes.
- Fatores externos: luz; disponibilidade de água no solo; temperatura; umidade do ar, horário e equipamento de aplicação.
É fundamental conhecer a mobilidade dos elementos na planta e que, necessariamente, um fator isolado não é responsável pela velocidade de absorção. Conforme mostrado nas tabelas abaixo:
- Fatores inerentes à folha ou à planta: superfície foliar; composição química da cutícula; permeabilidade da cutícula; idade da folha; estado iônico interno; crescimento; estádio fenológico da cultura
- Fatores inerentes aos nutrientes: seletividade; absorção desigual de ânions e cátions; antagonismo; inibição competitiva e não competitiva; inibidores metabólicos
- Fatores inerentes às soluções: concentração e composição das soluções; pH; forma química dos nutrientes
- Fatores externos: luz; disponibilidade de água no solo; temperatura; umidade do ar, horário e equipamento de aplicação
Adubação orgânica
- Aumento da capacidade de troca de cátions, especialmente em solos arenosos ou que sofreram desintegração e decomposição das rochas (intemperizados)
- Contribui para maior agregação das partículas do solo
- Reduz a plasticidade e a coesão do solo, favorecendo as operações de preparo, como amontoa e cultivos
- Aumento a capacidade de retenção da água
- Maior estabilidade da temperatura do solo
- Aumento da disponibilidade de nutrientes pelo processo de mineralização
- Contribui para a diminuição da fixação de fósforo no solo
O fundamento básico da adubação orgânica é a utilização de resíduos orgânicos de origem animal, vegetal, agroindustrial e outros. O processo deve ser feito de acordo com a disponibilidade desse insumo na propriedade. A aplicação deve ser feita pelo menos quinze dias antes do transplante, misturado ao adubo químico de plantio e à terra. Não é possível definir a quantidade exata de fertilizantes a serem aplicados para o suprimento das necessidades das plantas. Geralmente, acredita-se que 50% do nitrogênio, 30% do fósforo e 70% do potássio adicionado como esterco estejam disponíveis para as plantas. As vantagens da adubação orgânica são:
- Aumento da capacidade de troca de cátions, especialmente em solos arenosos ou que sofreram desintegração e decomposição das rochas (intemperizados)
- Contribui para maior agregação das partículas do solo
- Reduz a plasticidade e a coesão do solo, favorecendo as operações de preparo, como amontoa e cultivos
- Aumento a capacidade de retenção da água
- Maior estabilidade da temperatura do solo
- Aumento da disponibilidade de nutrientes pelo processo de mineralização
- Contribui para a diminuição da fixação de fósforo no solo