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Informações Gerais

O tomate hoje em dia é a 2° hortaliça mais consumida do mundo, mas nem sempre foi tão apreciado. O fruto foi domesticado pelos povos originários da América, pricipalmente os Astecas, na ocasião da chegada dos espanhóis em 1521 o tomate era lergamente comercializado e consumido na região onde hoje se encontra o México. Com a dominação europeia o fruto, como aconteceu com vários outros produtos, foi levado ao velho continente onde se tornou alvo de muitos estudos que acabaram por interpretar mal suas características e fazendo que por quase dois séculos o tomate não fosse consumido. 

De vilão à ingrediente indispensável


De vilão à ingrediente indispensável

 Não se sabe exatamente quando o tomate foi domesticado, mas é certo que por volta de 500 a.C ele já era cultivado no sul do México e provavelmente em outras áreas. O fruto que conhecemos hoje, descende do selvagem Solanum Pimpinellifolium, que era encontrado na América do Sul, mais especificamente nas regiões do andes do Peru, Equador, Bolívia e Chile. No entanto, essa planta não foi domesticada em sua região de origem e não existem evidências de que o Incas, povo que habitava o local, tenha utilizado tomate. 

Acredita-se que as espécies selvagens de tomate foram disseminadas e selecionadas na era pré-colombiana (período anterior à chegada de Cristóvão Colombo na América), cultivado nos tabuleiros andinos. Os Maias, população originária da América Central, foram seus principais semeadores até o povo Asteca (Nahua), que chamava a hortaliça de tomatl, em seu idioma de origem, o Nahuatl (náuatle).

O tomate era parte integral da alimentação do povo Nahua no século 16, na ocasião da captura da cidade de Tenochtitlan (capital do Império Asteca), pelo conquistador espanhol Hernán Cortés em 1521. Os registros apontam a comercialização de diferentes variedades dos frutos. Como descreveu o missionário, Bernardino de Sahagún “aqueles que lidam com os tomates, normalmente vendem os maiores, os bem pequenos e todos os tipos que existem de diversas variedades, como tomates amarelos, vermelhos e os muito maduros. Comerciantes desonestos os vendiam podres, esmagados, e os que ainda estavam azedos. Também vendiam os que ainda não estavam completamente maduros, que quando comidos causavam dor de estômago e não possuíam sabor nenhum e mais possivelmente causariam reumatismo”. 

A introdução de plantas da América à Europa foi um processo que deu início a uma profunda mudança cultural e social. O encontro entre os continentes foi, talvez, o ato mais importante de globalização na história. A chegada de plantas americanas mudou a culinária, hábitos alimentares, bem como produtos medicinais, drogas, venenos, jardinagem, mas também tipos de madeira, corantes, solventes e muitos outros materiais.

O tomate levou bastante tempo para ser aceito no continente europeu, por uma série de fatores como informações não precisas e erradas nos herbários, livros que tratam sobre ervas medicinais e culinária, suas propriedades e virtudes. O fruto foi considerado venenoso e, potencialmente, poderia matar quem o comesse. Os ricos europeus costumavam se alimentar em pratos feitos de estanho, metal que quando em contato com a acidez do tomate produz chumbo, cujo consumo pode causar danos graves à saúde, podendo levar à morte. Essa crença durou por mais de 200 anos, e os tomates se tornaram uma espécie de planta ornamental. 

Em quase todas as regiões, o tomate estava bastante presente entre os mais pobre, pois eram de fácil cultivo, e por serem nutritivos, coloridos e saborosos, tornaram-se populares nas classes mais baixas. Depois de verem os populares consumindo o fruto, as classes mais altas reconheceram seu valor e passaram a incorporar o tomate em várias cozinhas regionais, em particular Espanha e Itália. 

Não se sabe exatamente quando o tomate foi domesticado, mas é certo que por volta de 500 a.C ele já era cultivado no sul do México e provavelmente em outras áreas. O fruto que conhecemos hoje, descende do selvagem Solanum Pimpinellifolium, que era encontrado na América do Sul, mais especificamente nas regiões do andes do Peru, Equador, Bolívia e Chile. No entanto, essa planta não foi domesticada em sua região de origem e não existem evidências de que o Incas, povo que habitava o local, tenham utilizado tomate. 

Acredita-se que as espécies selvagens de tomate foram disseminadas e selecionadas na era pré-colombiana (período anterior à chegada de Cristóvão Colombo na América), cultivado nos tabuleiros andinos. Os Maias, população originária da América Central, foram seus principais semeadores até o povo Asteca (Nahua), que chamava a hortaliça de tomatl, em seu idioma de origem, o Nahuatl (náuatle).
 
O tomate era parte integral da alimentação do povo Nahua no século 16, na ocasião da captura da cidade de Tenochtitlan (capital do Império Asteca), pelo conquistador espanhol Hernán Cortés em 1521. Os registros apontam a comercialização de diferentes variedades dos frutos. Como descreveu o missionário, Bernardino de Sahagún “aqueles que lidam com os tomates, normalmente vendem os maiores, os bem pequenos e todos os tipos que existem de diversas variedades, como tomates amarelos, vermelhos e os muito maduros. Comerciantes desonestos os vendiam podres, esmagados, e os que ainda estavam azedos. Também vendiam os que ainda não estavam completamente maduros, que quando comidos causavam dor de estômago e não possuíam sabor nenhum e mais possivelmente causariam reumatismo”. 
A introdução de plantas da América à Europa foi um processo que deu início a uma profunda mudança cultural e social. O encontro entre os continentes foi, talvez, o ato mais importante de globalização na história. A chegada de plantas americanas mudou a culinária, hábitos alimentares, bem como produtos medicinais, drogas, venenos, jardinagem, mas também tipos de madeira, corantes, solventes e muitos outros materiais.

O tomate levou bastante tempo para ser aceito no continente europeu, por uma série de fatores como informações não precisas e erradas nos herbários, livros que tratam sobre ervas medicinais e culinária, suas propriedades e virtudes. O fruto foi considerado venenoso e,potencialmente, poderia matar quem o comesse. Os ricos europeus costumavam se alimentar em pratos feitos de estanho, metal que quando em contato com a acidez do tomate produz chumbo, cujo consumo pode causar danos graves à saúde, podendo levar à morte. Essa crença durou por mais de 200 anos, e os tomates se tornaram uma espécie de planta ornamental. 

Em quase todas as regiões, o tomate estava bastante presente entre os mais pobre, pois eram de fácil cultivo, e por serem nutritivos, coloridos e saborosos, tornaram-se populares nas classes mais baixas. Depois de verem os populares consumindo o fruto, as classes mais altas reconheceram seu valor e passaram a incorporar o tomate em várias cozinhas regionais, em particular Espanha e Itália.