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  • Plantio

    Devido a suas origens o tomateiro se desenvolve bem em regiões de clima tropical de altitude e subtropical quente e fresco, com bastante luminosidade. Porém, a planta tolera bem as variações de fatores climáticos. Outros fatores que devem ser considerados são: a região do plantio, a topografia (características naturais ou artificiais presentes na superfície de uma localidade) e altitude, pois essas condições influenciam na variação das temperaturas e na distribuição das chuvas. Em condições pouco favoráveis, para diminuir riscos, é possível instalar a cultura sob uma cobertura plástica ou em estufa. 
    A área de plantio deve ser selecionada com 4 ou 5 meses de antecedência, com preferência a locais onde não haja plantas da família solanácea, mesma do tomate, nativas como a jurubeba, juá ou maria-preta, e não tenham sido cultivados berinjela, pimentão, jiló, fumo e batata, devido ao risco da presença de fungos e bactérias do solo que podem contaminar o tomateiro. Não havendo opção, aceita-se área já cultivada com solanáceas, mas que estas não tenha sido as últimas culturas a ocupar o local e que, principalmente, não tenha ocorrido problemas de infecção por fungos Fusarium, Verticillium, Sclerotinia e Sclerotium, ou bactérias como Pseudomonas, Xanthomas, Erwinia, Corynebacterium e outras. 
    A área deve ser exposta ao sol, não estar sujeita a ventos fortes e não se situar em local que favoreça o acúmulo de ar frio ou umidade. Terrenos com pequenas inclinações facilitam a utilização de irrigação por sulcos. É importante que o solo seja de fácil drenagem.
     

    Encontrado na página: Preparo do solo e plantio

  • Nutrição

    O tomateiro é uma das hortaliças mais exigentes em nutrientes, citada por muitos autores como uma das espécies que melhor corresponde a doses elevadas de adubo. O conhecimento nutricional da planta torna possível melhorar a produção e a qualidade do produto para o consumo, para isso é preciso conhecer as funções dos nutrientes e sintomas de deficiência na planta, o comportamento dos elementos no solo e nas plantas, assim como a forma com que esses elementos químicos são absorvidos.
    A nutrição vegetal também está associada à saúde das plantas,pois quando ela se encontra em adequadas condições nutricionais, forma-se um mecanismo de resistência fisiológica que tem sido associado à regulação de aminoácidos e síntese de proteínas. 
    Identificar os sintomas de deficiência é muito importante, pois dependendo da época de detecção, ainda é possível corrigir a deficiência e equilibrar as condições nutricionais da planta. O esquema abaixo estabelece parâmetros para o diagnóstico.

    Encontrado na página: Insumos

  • De vilão à ingrediente indispensável

    Não se sabe exatamente quando o tomate foi domesticado, mas é certo que por volta de 500 a.C ele já era cultivado no sul do México e provavelmente em outras áreas. O fruto que conhecemos hoje, descende do selvagem Solanum Pimpinellifolium, que era encontrado na América do Sul, mais especificamente nas regiões do andes do Peru, Equador, Bolívia e Chile. No entanto, essa planta não foi domesticada em sua região de origem e não existem evidências de que o Incas, povo que habitava o local, tenham utilizado tomate. 
    Acredita-se que as espécies selvagens de tomate foram disseminadas e selecionadas na era pré-colombiana (período anterior à chegada de Cristóvão Colombo na América), cultivado nos tabuleiros andinos. Os Maias, população originária da América Central, foram seus principais semeadores até o povo Asteca (Nahua), que chamava a hortaliça de tomatl, em seu idioma de origem, o Nahuatl (náuatle).
    O tomate era parte integral da alimentação do povo Nahua no século 16, na ocasião da captura da cidade de Tenochtitlan (capital do Império Asteca), pelo conquistador espanhol Hernán Cortés em 1521. Os registros apontam a comercialização de diferentes variedades dos frutos. Como descreveu o missionário, Bernardino de Sahagún “aqueles que lidam com os tomates, normalmente vendem os maiores, os bem pequenos e todos os tipos que existem de diversas variedades, como tomates amarelos, vermelhos e os muito maduros. Comerciantes desonestos os vendiam podres, esmagados, e os que ainda estavam azedos. Também vendiam os que ainda não estavam completamente maduros, que quando comidos causavam dor de estômago e não possuíam sabor nenhum e mais possivelmente causariam reumatismo”. 
    A introdução de plantas da América à Europa foi um processo que deu início a uma profunda mudança cultural e social. O encontro entre os continentes foi, talvez, o ato mais importante de globalização na história. A chegada de plantas americanas mudou a culinária, hábitos alimentares, bem como produtos medicinais, drogas, venenos, jardinagem, mas também tipos de madeira, corantes, solventes e muitos outros materiais.
    O tomate levou bastante tempo para ser aceito no continente europeu, por uma série de fatores como informações não precisas e erradas nos herbários, livros que tratam sobre ervas medicinais e culinária, suas propriedades e virtudes. O fruto foi considerado venenoso e,potencialmente, poderia matar quem o comesse. Os ricos europeus costumavam se alimentar em pratos feitos de estanho, metal que quando em contato com a acidez do tomate produz chumbo, cujo consumo pode causar danos graves à saúde, podendo levar à morte. Essa crença durou por mais de 200 anos, e os tomates se tornaram uma espécie de planta ornamental. 
    Em quase todas as regiões, o tomate estava bastante presente entre os mais pobre, pois eram de fácil cultivo, e por serem nutritivos, coloridos e saborosos, tornaram-se populares nas classes mais baixas. Depois de verem os populares consumindo o fruto, as classes mais altas reconheceram seu valor e passaram a incorporar o tomate em várias cozinhas regionais, em particular Espanha e Itália. 

    Encontrado na página: Insumos

  • Tombamento de Mudas

    Doença causada por fungos e oomicetos de solo, especialmente o conjunto de espécies dos gêneros Pythium, Phytophthora e Rhizoctonia. O tombamento é observado principalmente na produção de mudas em bandejas, geralmente em razão de manejo inadequado, como fornecimento de água em excesso ou uso de materiais contaminados. As plantas ficam menos sujeitas ao tombamento à medida que crescem.  

    Sintomas: Irradia-se a partir de uma muda ou grupos de mudas, geralmente em reboleiras. Os sintomas quase sempre estão associados a solo ou substrato com excesso de umidade. Pode ocorrer:

    • Falhas na germinação (pré-emergência)
    • Morte das plântulas por apodrecimento e estreitamento da base do caule (pós-emergência), antes ou após o transplante

    Condições favoráveis: Períodos chuvosos ou irrigação excessiva.
    Controle:

    • Use mudas de viveiros especializados
    • Para produção própria, utilize sementes de qualidade e materiais esterilizados
    • Evite excesso de água e garanta boa drenagem
    • Irrigue com água limpa e em quantidade adequada
    • Elimine mudas fracas e plantas daninhas
    • Mantenha o local limpo e com fácil higienização
    • Evite que a mangueira toque o solo
    • Em cultivo protegido, controlar o acesso de pessoas e equipamentos.
       

    Encontrado na página: Fungos e oomicetos

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