Um clone é uma planta que se origina de outra, por processo de propagação vegetativa, e conserva as mesmas características genéticas da planta de origem.


O desenvolvimento de um clone ou cultivar de cajueiro envolve um trabalho minucioso de cruzamento, avaliação e seleção de materiais genéticos, realizado por especialistas.

As plantas para produção de amêndoas devem ter boa capacidade produtiva (superior a 1.000 kg de castanha/ha/ano, em regime de sequeiro), castanha com peso acima de 7 (sete) gramas, rendimento de amêndoas comercializáveis superior a 250g para cada 1kg de castanhas e facilidade de despeliculagem.

Todos os clones recomendados para a produção de amêndoas e frutos de mesa também podem ser cultivados para a produção de pedúnculo, visando atender à indústria de processamento.

As plantas para produção de frutos de mesa (consumo in natura) devem ter porte baixo, para facilitar a colheita manual, e produzir pedúnculos com coloração variando de vermelho a laranja a vermelho (preferência do mercado).

O caju para consumo in natura também deve ter formato piriforme (de pera) ou maçã, peso entre 80 g e 120 g, textura consistente, sabor adocicado, baixos teores de tanino e acidez, e boa aparência.

A duração de um experimento para obtenção de um clone de cajueiro para plantio comercial pode levar de 10 a 15 anos.

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