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Necessidade Hídrica na Implantação de Pomar do Clone BRS 226 de Cajueiro-anão
Necessidade Hídrica na Implantação de Pomar do Clone BRS 226 de Cajueiro-anão
No primeiro ano de plantio as mudas são mais vulneráveis à falta de água. Esta publicação traz informações sobre a necessidade de irrigação e a quantidade adquada de água para o clone de cajueiro-anão BRS 226.
Publicado: 20/02/2024
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Processamento do Pedúnculo de Caju Suco de Caju Clarificado
Processamento do Pedúnculo de Caju Suco de Caju Clarificado
Confira, nesta publicação, como elaborar o suco clarificado de caju, de forma simplificada, com qualidade e segurança alimentar, com adoção de processos tecnológicos compatíveis com a realidade da agroindústria familiar.
Publicado: 28/08/2024
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Clones de cajueiro
Clones de cajueiro
Esta publicação reúne informações sobre as características dos diferentes clones de cajueiro lançados pela Embrapa, com o objetivo de auxiliar o produtor rural na escolha dos materiais genéticos mais adequados ao seu objetivo de produção, na formação do pomar.
Publicado: 20/02/2024
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Comportamento de clones de cajueiro-anão em relação ao oídio e o dano em flores e maturis
Comportamento de clones de cajueiro-anão em relação ao oídio e o dano em flores e maturis
Nesta publicação, conheça mais sobre o comportamento dos clones de cajueiro-anão ‘BRS 226’, ‘BRS 265’ e ‘EMBRAPA 51’ em condições epidêmicas e os danos causados pelo oídio (pricipal doença do cajueiro) nas flores da planta e em maturis.
Publicado: 18/03/2024
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Poda de formação de clones de cajueiro-anão durante o primeiro ano pós-plantio no campo
Poda de formação de clones de cajueiro-anão durante o primeiro ano pós-plantio no campo
Conheça mais, nesta publicação, sobre os efeitos das podas de formação em plantas dos clones de cajueiro-anão ‘CCP 76’, ‘BRS 189’, ‘BRS 226’ e ‘BRS 265’ durante o primeiro ano pós-plantio no campo.
Publicado: 14/05/2024
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Levantamento de pragas do cajueiro em três municípios da microrregião de Picos, Piauí
Levantamento de pragas do cajueiro em três municípios da microrregião de Picos, Piauí
Esta publicação aborda a importância da identificação de infestação de pragas em pomares de cajueiro na microrregião de Picos, bem como informações sobre o hábito alimentar e época de ocorrência.
Publicado: 14/05/2024
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Castanha e Pedúnculo
Fruto (Castanha)
O verdadeiro fruto do cajueiro é a castanha, formada pelo pericarpo (casca) e pela semente, que é dividida em três partes: tegumento (película), embrião e amêndoa (parte comestível). A castanha-de-caju deve ser beneficiada para a retirada da amêndoa para consumo.
Pseudofruto (Pedúnculo)
Polpa comestível, carnosa e suculenta, também denominada falso fruto ou simplesmente caju. Plenamente desenvolvido e maduro, o pedúnculo representa cerca de 90% da fruta caju. Apresenta formas variadas, mas predomina o formato arredondado, em tons vermelho, amarelo ou matizes dessas duas cores. Nutritivo e saboroso, o pedúnculo é rico em substâncias benéficas à saúde humana, principalmente a vitamina C. Além de grande aceitação para o consumo in natura, é matéria prima para a produção industrial de sucos, doces, geleias e outros alimentos.
Encontrado na página: O Cajueiro
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Pedúnculo
Pedúnculo[351] O pedúnculo maduro constitui cerca de 90% do caju. Pesa de 70 g a 146,36 g e contém aproximadamente 80% de polpa.
Tabela 1. Composição do pedúnculo por ocasião da colheita. Determinação Valor médio Umidade (%) 84,5 a 90,4 pH 3,5 a 4,6 Sólido solúveis (°Brix) 10,47 a 12,90 Açúcares totais (%) 6,76 a 10,83 Acidez titulável (% ácido málico) 0,14 a 0,52 Vitamina C (mg/100g) 142 a 270 Riboflavina (mg/100g) 99 a 124 Polifenóis extraíveis totais (mg/100 g) 99,53 a 236,97 Cálcio (mg/100 g) 11,9 a 16,1 Ferro (mg/100 g) 0,23 a 0,47 Fósforo (mg/ 100 g) 12,3 a 16,7 [352] Essa sensação de “travar” ao se morder o pedúnculo do caju é provocada por uma propriedade de alguns pedúnculos, denominada de adstringência. Essa propriedade é consequência da presença de substâncias complexas conhecidas como taninos. Os taninos de menor tamanho molecular ou pouco polimerizados formam complexos com a proteína da saliva, dando a sensação de secura na boca. Não só no pedúnculo do caju, mas quando qualquer fruto amadurece, o tamanho das moléculas ou o grau de polimerização aumenta. Com isso, ocorre a perda da capacidade de se complexar com as proteínas e a diminuição da adstringência.
Em geral, quando se trata de pedúnculos de cajueiro-comum, não é possível identificar, apenas pela aparência, se um caju é adstringente ou não. Porém, existem algumas exceções, como o caso do chamado caju-banana, que, em geral, contém alto teor de taninos e é conhecido pela acentuada adstringência. Com o desenvolvimento de pesquisas em melhoramento genético do cajueiro, foram selecionados clones que passaram a ser utilizados em plantios comerciais. A análise dos teores de taninos dos pedúnculos, durante a seleção, tornou possível saber, antes do plantio, se os pedúnculos de um determinado clone são adstringentes ou não.[353] A diferença de coloração entre os cajus é resultado apenas do tipo e concentração do pigmento, denominado antocianina, predominante na película (casca), e a cor é um atributo do tipo ou do clone, que não dá indicação sobre outras características do pedúnculo.
Tanto os cajus amarelos quanto os vermelhos podem ser muito saborosos, e não existe diferença no teor de vitamina C entre eles. No entanto, entre os clones disponíveis, pode haver um amarelo com mais vitamina C que um vermelho, e vice-versa. Dentro de cada tipo ou de cada clone, o teor varia de acordo com o estádio de maturação. Durante esse processo, ocorre um aumento no conteúdo dessa vitamina até o estádio maduro e firme; a partir daí, na senescência, tende a diminuir.[380] O pedúnculo do caju possui na sua composição teores elevados de compostos bioativos compostos, principalmente vitamina C e polifenóis. O teor médio de vitamina C, para o pedúnculo maduro, está em torno de 250 mg/100 g de polpa. Quanto aos polifenóis, o pedúnculo verde possui teor mais elevado do que o maduro. Este último contém um teor médio de 65 mg/100 g de polpa. Esses compostos possuem grande importância para o organismo humano, pois reduzem a concentração de radicais livres responsáveis pelo aparecimento de diversas doenças crônico degenerativas, tais como arteriosclerose, mal de Parkinson, etc.
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Bacteriose
Sintomas
Panículas(Inflorescência, ramos florais): Escurecimento dos tecidos, nas folhas, em forma de encharcamento das lesões.
Castanha e Pedúnculo: Tecidos encharcados e pode ocorrer rachadura no pedúnculo.
Ramos e caules: Escurecimento dos tecidos, liberação de resina pelos órgãos sintomáticos.
Controle
Apesar de não existir fungicidas registrados para o controle dessa doença nesses diferentes órgãos, o mesmo manejo preventivo utilizado para a antracnose com fungicidas a base de cobre tem efeito sobre a bacteriose. Podas de limpeza para eliminação de ramos doentes podem também ser empregadas no manejo.
Agente Causador: ???? -
Septoriose
A mancha-de-septória é uma doença considerada secundária para o cajueiro-anão.
Sintomas
Folhas: Até o momento, somente as folhas são infectadas, tornando-as amarelecidas e com posterior queda em condições epidêmicas. Os sintomas caracterizam-se, por lesões pequenas, de 1 mm a 2 mm de comprimento. Por vezes, observa-se que o centro das lesões apresenta uma coloração acinzentada. Folhas amarelas são vistas na copa da planta como sinal do progresso da doença.
Controle
Apesar de não existir fungicidas registrados para o controle dessa doença, o mesmo manejo utilizado para a antracnose com fungicidas tem efeito sobre a septoriose.
Agente Causador??? -
Mofo-preto
Esta doença tem grande importância no litoral nordestino, notadamente em face da expansão das áreas com cajueiro-anão, que é mais suscetível, do que o cajueiro-comum.
Sintomas
Folha: Manchas pardas e pretas na superfície inferior do limbo foliar
Controle
Apesar de não existir fungicidas registrados para o controle dessa doença, o mesmo manejo utilizado para a antracnose, com fungicidas, tem efeito sobre o mofo-preto. Alguns clones são moderadamente resistentes ao mofo-preto a exemplo do ‘BRS 226’. link para o clone
Agente Causador
Fungo Pilgeriella anacardii, sendo o cajueiro o único hospedeiro conhecido, o parasita alimenta-se dos nutrientes, portanto, não matam os hospedeiros. -
Oídio
Doença considerada a mais importante da cajucultura no Brasil. Os danos à produção de castanha e à qualidade do pedúnculo são muito significativos em todas as regiões produtoras.
Sintomas
Formação de um revestimento semelhante a um pó inicialmente branco
Pendúnculo: Rachado
Castanha: Bronzeamento ferruginoso
Maturi(castanha verde): formação de um “pó” branco-acinzentado.
Controle
O controle do oídio é por meio da aplicação de enxofre elementar ou do formulado comercial, sendo este último na concentração de 500 a 600 g por 100 litros de água (800 litros/ha). As pulverizações iniciam na floração.
Agente Causador
Fungo Erysiphe quercicolaDeixar o oídio sempre como primeiro doença da lista, fixo.
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Antracnose
Sintomas
Folhas e ramos: Caracterizam-se por manchas de coloração marrom avermelhadas quando jovens, tornando-se pardas e escuras quando os órgãos afetados atingem a maturidade.
Castanha: Manchas escuras e deprimidas.
Pedúnculo: Ocorrem lesões escuras seguidas de rachaduras.
Controle
Existem diferentes fungicidas para o manejo dessa doença em campo que têm efeito de proteger os diferentes órgãos do cajueiro. Além disso, o uso de clones com resistência genética pode ser utilizado dentro de um manejo integrado da doença. Quais clones??? Quais fungicidas? Quais Quantidades?
Agente Causador
Complexo de várias espécies do fungo Colletotrichum.
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Locais de adubação
Locais de adubaçãoCerca de 80% das raízes de cajueiro concentram-se nos primeiros 30 cm de superfície do solo e grande parte dessas raízes se localiza na projeção da copa das plantas. Para uma adubação eficiente, com melhor aproveitamento dos nutrientes, recomenda-se a aplicação dos fertilizantes na área situada sob a copa do cajueiro.
Encontrado na página: Adubação
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Adubação verde
Adubação verdeO uso de adubos verdes melhora a capacidade produtiva da planta e proporciona benefícios para o produtor e para o meio ambiente. Diversas espécies de plantas podem ser utilizadas como adubo verde, mas as leguminosas se destacam pela capacidade de fixar nitrogênio no solo. Na cajucultura, recomenda-se o cultivo nas entrelinhas das plantas do pomar.
Entre as leguminosas recomendadas como adubação verde para o cajueiro estão o feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.) e a mucuna-preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy).
As plantas leguminosas para uso como adubo verde devem apresentar as seguintes características:
- Disponibilidade de sementes no mercado,
- Adaptação ao clima e solo do local de cultivo,
- Capacidade de fixar nitrogênio no solo,
- Rápido crescimento inicial, para abafar plantas invasoras e produzir elevado volume de massa verde,
- Resistência a pragas e doenças,
- Baixa exigência em tratos culturais.
Encontrado na página: Adubação
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Onde comprar mudas
Onde comprar mudas
Para a implantação do pomar de cajueiro é essencial utilizar somente mudas enxertadas, com base em recomendações da pesquisa. Para adquirir mudas de qualidade, consulte a lista de viveiristas credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Publicado: 17/05/2024
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Adensamento - parte 2
Adensamento - parte 2Sistemas de adensamento do cajueiro-anão
Em pomares de cajueiro-anão o sistema de adensamento mais utilizado começa com o plantio em espaçamento de 4 m x 3 m, com 833 plantas por hectare. No terceiro e quarto anos elimina-se metade das plantas nas linhas (fileiras) de plantio, passando para o espaçamento 4 m x 6 m. No quinto e sexto anos elimina-se metade das fileiras de plantas, deixando o pomar com espaçamento tradicional de 8 m x 6 m.
Outra alternativa de adensamento do cajueiro-anão é o plantio com espaçamentos de 6 m x 2 m, 6 m x 3 m ou 6 m x 4 m, mantendo-se todas a plantas definitivamente no pomar. Nesse caso, é importante deixar uma distância de 5 m ou 6 m entre as plantas, para possibilitar a passagem de máquinas em operações de manejo. Esse tipo de adensamento necessita de podas constantes, para evitar o entrelaçamento de ramos, entretanto, o aumento proporcionado na produtividade do pomar pode compensar esse custo com mão-de-obra, principalmente em modelos de negócio para atendimento do mercado de frutos de mesa.
Encontrado na página: Escolha e preparo da área
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Transporte dos frutos
Transporte dos frutosOs cajus devem ser transportados para o galpão de embalagem nas caixas de colheita, colocadas no veículo com cuidado e empilhadas para permitir ventilação e evitar pressão sobre os pedúnculos. Poteger as caixas com cobertura de cor clara (lona ou outro material), deixando 40cm a 50cm acima da sua superfície, reduz riscos de danos nos pedúnculos, pelo calor.
O veículo deve ser conduzido a baixa velocidade, para evitar solavancos e impactos nos frutos. Todo carregamento destinado ao galpão de embalagem deve estar acompanhado de ficha de controle com informações da produção (nome do fornecedor e dos clones, quantidade de caixas por fornecedor, nome do encarregado de campo, área do pomar e data da colheita).
Encontrado na página: Colheita do pedúnculo
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Acondicionamento e pré-seleção
Acondicionamento e pré-seleçãoOs cajus colhidos devem ser acondicionados, em camada única, em caixas plásticas de colheita, medindo 47cm x 30,5cm x 12cm, revestidas, no fundo, por uma camada de espuma (com cerca de 1cm de espessura), para proteger os pedúnculos. Ainda no campo, deve-se fazer uma pré-seleção dos cajus, para evitar que pedúnculos verdes ou com doenças sejam enviados ao galpão de embalagem.
É importante separar também pedúnculos sadios e maduros que podem ser aproveitados pela indústria. Após o descastanhamento, esses pedúnculos devem ser acondicionados em caixas de colheita e transportados imediatamente para o local de processamento.
Encontrado na página: Colheita do pedúnculo
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Sintoma na castanha e pedúnculo
Tanto as castanhas quanto os pedúnculos apresentam tecidos escurecidos e encharcados (aspecto oleoso), podendo também ocorrer rachaduras em pedúnculos.
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Septoriose
A mancha-de-septoria ou septoriose é considerada uma doença secundária para o cajueiro-anão, entretanto, nos últimos anos, a ocorrência tem aumentado em regiões do Nordeste que cultivam os clones 'BRS 189' e 'CCP 76'.
Sintomas: iniciam com pequenas lesões (1 a 2 mm) nas folhas, que aumentam de tamanho e ganham coloração variando do marrom-escuro ao cinza, no centro. Com a evolução da doença, ocorre o amarelecimento total e queda das folhas.
Controle: não existem fungicidas registrados para o controle da septoriose, mas os fungicidas utilizados no controle da antracnose também têm efeito sobre a doença.
Encontrado na página: Doenças