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Manejo de plantas daninhas
Este vídeo apresenta práticas de manejo e controle de plantas daninhas em cultivos de cajueiro e orienta sobre quando e como realizar a limpeza do pomar, para evitar a competição com plantas indesejáveis.
Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas
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Seleção e classificação
Pedúnculos com sintomas de doenças, pragas, deformados (com defeitos ou ferimentos), com formato, cor e tamanho não característicos do clone, verdes ou excessivamente maduros devem ser separados daqueles com padrão de qualidade para o mercado de frutas frescas. Frutos maduros, mas impróprios para o consumo in natura, podem ser destinados à indústria de doces e sucos, desde que não apresentem sinais de deterioração.
A classificação dos pedúnculos é feita com base no número de cajus por bandeja, que varia de quatro a nove. Os tipos quatro e cinco (4 ou 5 cajus por bandeja) são mais valorizados pelo mercado.
Encontrado na página: Conservação pós-colheita do pedúnculo
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Fatores pré-colheita que influenciam a qualidade do pedúnculo
Fatores pré-colheita que influenciam a qualidade do pedúnculoO caju é uma fruta saborosa e refrescante, porém, muito sensível a danos mecânicos (físicos). Além disso, a qualidade do pedúnculo também é influenciada por fatores que antecedem à colheita. Entre os fatores determinantes para uma produção com qualidade estão a escolha adequada do clone de cajueiro-anão, as características ambientais do local de cultivo (clima e solo) e as práticas de manejo do solo e do pomar. Para preservar a qualidade do pedúnculo e atender exigências do mercado, o produtor deve observar estes aspectos na implantação e na condução do pomar e adotar práticas adequadas na colheita e pós-colheita da produção.
Encontrado na página: Colheita do pedúnculo
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Cuidados na colheita
Cuidados na colheitaA colheita das castanhas deve ser realizada duas a três vezes por semana, apanhando-se todas as castanhas que estiverem caídas ao solo. Castanhas danificadas ou com defeito (furadas, germinadas, chochas, imaturas e malformadas) devem ser colhidas separadas das sadias. Essa prática evita retrabalho do apanhador e reduz riscos de contaminação por fungos e bactérias. Recomenda-se colher castanhas do cajueiro-comum separadas de castanhas de clones de cajueiro-anão. Caso seja cultivado mais de um clone, deve-se separar as castanhas por clone, durante a colheita. Também recomenda-se evitar que as castanhas colhidas fiquem amontoadas por muito tempo no solo, para evitar contaminação.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
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Etapas do processamento da castanha
O objetivo do processamento da castanha-de-caju é obter amêndoas inteiras, despeliculadas, de cor branco-marfim, sem manchas e de bom tamanho, destinadas ao mercado nacional. A castanha pode ser processada tanto em fábricas de grande porte, por processo mecanizado, como em mini fábricas, unidades de produção que utilizam equipamentos com corte manual. É necessário adotar procedimentos adequados nas diferentes etapas do processamento (cozimento e decorticação (abertura) da castanha, estufagem, umidificação, reestufagem, resfriamento, despeliculagem, seleção e classificação, fritura, embalagem e armazenamento) da amêndoa, para preservar atributos de qualidade que valorizam produto final e facilitam a sua comercialização.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Seleção e classificação final
As etapas de seleção e de classificação permitem padronizar a amêndoa para a comercialização e deve seguir exigências da legislação brasileira, regulamentadas por Portarias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A classificação da amêndoa-de-caju considera três atributos de qualidade: tamanho, integridade física e cor, padrão seguido por todos os países que exportam o produto.
Existem equipamentos eletrônicos para a classificação das amêndoas, mas, em função do alto custo dessas máquinas, a maioria dos empreendimentos industriais realiza o processo em esteiras ou mesas com tampos revestidos com fórmica ou de aço inoxidável. A integridade física e a cor das amêndoas são avaliadas por meio da visualização destes atributos de qualidade. A classificação por tamanho, feita apenas em amêndoas inteiras, se baseia na quantidade de amêndoas equivalente a 453,59 gramas (180, 210, 240,320 e 450).
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Alto potencial de uso da fibra do caju
O bagaço de caju, gerado como resíduo por indústrias processadoras de suco e polpa, pode ser beneficiado e se transformar em uma fibra com alto potencial de uso em formulações de produtos alimentícios de base 100% vegetal (plant based). A fibra do caju tem características sensoriais, aparência e textura semelhantes à proteína animal, podendo ser utilizada como “carne vegetal”.
O aproveitamento do bagaço do caju é uma solução sustentável ao descarte da indústria de suco e polpa de caju do Nordeste brasileiro e pode ser um estímulo ao interesse industrial pelo processamento de maiores volumes do pedúnculo.
Encontrado na página: Aproveitamento da fibra do caju
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Qualidade da matéria prima
Os pedúnculos destinados ao processamento industrial devem estar completamente maduros e sadios, ser doces e apresentar baixa adstringência (travo). Além desses requisitos de qualidade, devem ser colhidos com as mãos, acondicionados em caixas de colheita adequadas e transportados a baixa velocidade para o local de processamento. Esses cuidados evitam danos fícicos e a perda de textura e suco nos pedúnculos e ajudam a garantir matéria prima de qualidade para a indústria.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Etapas pré-processamento industrial
O processamento do pedúnculo pode ser feito por minifabricas e indústrias de médio e grande porte. Para evitar contaminações e a perda de pedúnculos, é necessário adotar procedimentos adequados tanto nas etapas que antecedem o processamento industrial (recepção dos cajus, pesagem, lavagem, descastanhamento e seleção), como nas etapas para elaboração de produtos industriais com essa matéria prima.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Geleia de caju
Obtida do suco filtrado, por processo de cozimento. Deve-se usar quantidades adequadas de açúcar, pectina e ácido cítrico até alcançar o nível de doçura (°Brix) recomendado para que ocorra o processo de geleificação durante o resfriamento. Após adição da pectina, o tempo de cozimento em tacho aberto deve ser de 20 minutos, para garantir o ponto de geleia.
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Doce de caju em calda
Obtido do pedúnculo do caju inteiro ou em pedaços, com ou sem pele, por meio de cozimento em água, com adição de açúcar, é envasado em embalagens de vidro ou pástico hermeticamente fechadas. Embalagens de vidro devem ser submetidas a tratamento térmico adequado, antes de serem utilizadas.
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Polpa de caju congelada
Produto não fermentado, não concentrado e não diluído, obtido pelo esmagamento do pedúnculo, por processo agroindustrial. Quando congelada em condições recomendadas de temperatura e em embalagens adequadas, pode ser conservada por até um ano. O congelamento preserva as características do caju (cor, aroma e sabor) e seus atributos nutricionais.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Armazenamento
Depois de embaladas, as amêndoas devem ser armazenadas em locais limpos, ventilados, com baixa umidade. Esses espaços devem ter piso cimentado ou com cerâmica, paredes com pintura lavável e, preferencialmente, teto forrado, . As caixas contendo as embalagens com amêndoas devem ser mantidas sobre estrados de madeira ou de plástico e empilhadas a uma altura inferior a 2 metros.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Xarope de caju
Produzido de forma artesanal, o xarope de caju é obtido por meio da concentração do suco integral clarificado, com adição de açúcar e ácido cítrico, por cozimento em tacho aberto. Recomenda-se acondicionar, preferencialmente, em embalagens de vidro.
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Cajuína
O suco de caju clarificado, ou cajuína, é uma bebida não fermentada e não gaseificada, obtida do pedúnculo. A cajuína deve ter coloração variando do incolor ao amarelo translúcido, sabor levemente ácido e aroma próprio. O processo de produção envolve as seguintes etapas: prensagem ou extração do suco, clarificação, filtragem, pré-aquecimento, engarrafamento, tratamento térmico, resfriamento, rotulagem e armazenamento. Os clones de cajueiro-anão mais recomendados para a produção de cajuína são o CCP 76, CCP 09 e BRS 226, devido aos seus atributos de qualidade.
Encontrado na página: Processamento do pedúnculo
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Néctar de caju
Bebida não fermentada e não gaseificada, destinada ao consumo direto (pronta para beber). O produto é obtido pela dissolução em água potável da polpa ou suco integral do caju, adicionado de açúcar e ácido cítrico. No processo industrial são adicionados também conservantes, de acordo com normas e padrões vigentes.
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Cozimento
O objetivo desse processo é tornar a casca da castanha mais fácil de quebrar e facilitar a retirada da amêndoa. O cozimento deve ser realizado por meio de vapor úmido, em autoclave ou caldeira, por 20 a 30 minutos. Entretanto, o uso de caldeiras só é recomendado para fábricas com produção diária acima de duas toneladas de castanha e deve seguir rigorosos critérios técnicos de segurança no trabalho e ambiental.
Em minifábricas, a maioria dos cozedores utilizados tem capacidade para 50 a 100 quilos de castanha, gera vapor no próprio vaso de cozimento e tem como fonte de calor gás de cozinha ou lenha.
Encontrado na página: Processamento da castanha
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Oídio
Causado pelo fungo Erysiphe quercicola (sin= Pseudoidium anacardii), o oídio é a doença mais importante da cajucultura no Brasil, ataca diferentes partes do cajueiro e está presente na maioria as regiões produtoras. Os danos causados à produção de castanha e qualidade do pedúnculo são inestimáveis quando a infecção inicia nas flores do cajueiro.
Encontrado na página: Doenças
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Controle do oídio
Controle do oídio
Recomenda-se o controle químico com aplicação principalmente de produtos comerciais à base de enxofre (elementar ou formulado) ou fungicidas sistêmicos, conforme recomendações do Sistema Agrofit e orientações de engenheiro agrônomo. As pulverizações devem começar no início da floração do cajueiro e ser realizadas com enxofre (três aplicações com intervalo semanal) ou com fungicidas sistêmicos (duas aplicações com intervalo quinzenal). Os clones comerciais de cajueiro-anão apresentam graus diferenciados de tolerância ao oídio, entretanto, o clone BRS 226 tem se mostrado o mais resistente à doença em campo.
Encontrado na página: Doenças
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Antracnose
Causada por um conjunto de espécies de fungos do gênero Colletotrichum, a antracnose está presente em diversas regiões de cultivo e ataca diferentes partes do cajueiro (folhas, ramos, pedúnculos, maturis e castanhas). Já foi a doença de maior importância econômica para a cajucultura no Brasil, mas a chegada ao mercado de clones de cajueiro-anão resistentes ou tolerantes à antracnose, contribuiu para reduzir os riscos de danos à produção.
Encontrado na página: Doenças
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Resinose
Causada por diferentes espécies de fungos da família Botryosphaeriaceae, essa doença apresenta uma fase de dormência na planta infectada (sem sintoma). Quando o cajueiro sofre algum tipo de estresse a resinose se manifesta como um cancro no tronco ou em ramos lenhosos e destrói tecidos da planta. A doença é de difícil controle por ser percebida somente quando os sintomas já estão avançados.
Sintomas: presença de rachaduras nos ramos e caule e acúmulo de resina (goma) no local das lesões.
Controle: recomenda-se o plantio dos clones resistentes ‘BRS 226’ e ‘Embrapa 51’, em áreas propícias à ocorrência da doença.
Encontrado na página: Doenças
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Beneficiamento do bagaço do caju
Para obtenção da fibra desidratada, o bagaço do caju precisa passar por beneficiamento industrial. As etapas desse processo envolvem lavagens e prensagens sequenciais, para a remoção de açúcares que causam fermentação e de compostos indesejados que conferem acidez, adstringência e sabor e aroma residuais de caju, além de redução do tamanho das fibras. Esses requisitos são essenciais para conferir à fibra de caju características adequadas para a sua utilização como ingrediente de produtos alimentícios.
A fibra obtida é tratada por meio de secagem, para redução do teor de umidade e aumento da sua estabilidade (vida de prateleira). Após desidratada e condicionada em embalagens plásticas adequadas, pode ser armazenada em temperatura ambiente por até um ano.
Encontrado na página: Aproveitamento da fibra do caju
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Controle da bacteriose
Controle da bacteriose
Apesar de não existirem produtos registrados para o controle dessa doença, o manejo utilizado para a antracnose com fungicidas à base de cobre tem efeito sobre a bacteriose. Podas de limpeza para eliminação de ramos doentes também podem ser utilizadas no manejo dessa doença.
Encontrado na página: Doenças
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Bacteriose
A bacteriose ou mancha-de-xanthomonas é causada pela bactéria Xanthomonas citri pv. anacardii e tem se destacado em algumas regiões produtoras no Nordeste brasileiro, que cultivam o cajueiro-anão. A doença ataca diferentes órgãos da planta, incluindo a castanha, compromentendo a produção.
Encontrado na página: Doenças
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Broca-das-pontas
O inseto adulto é uma mariposa, que faz a postura dos ovos nos ponteiros das inflorescências do cajueiro. As lagartas, de coloração amarelada, penetram nos ramos florais e se alimentam da parte lenhosa, impedindo a formação de frutos.
Sintomas
Presença de inflorescências murchas, secas ou de ramos florais quebrados. Também pode ocorrer acúmulo de goma em orifícios dos ramos e de fezes das lagartas na parte superior das folhas localizadas abaixo do ramos atacado.
Controle
Recomenda-se a poda e queima de ramos e inflorescências atacadas, como método de controle cultural. O controle químico deve iniciar quando a infestação atingir 30% das inflorescências. É recomendado o uso de inseticidas com os ingredientes ativos deltametrina e espinetoram, nas dosagens recomendas na bula dos produtos. -
Tripes-da-cinta-vermelha
Este inseto sugador ataca preferencialmente a face inferior das folhas novas do cajueiro, prejudicando a capacidade de fotossíntese da planta, mas também causa danos em ponteiros, inflorescências, castanhas e pedúnculos, limitando a produção. O inseto adulto tem coloração preta e os jovens (ninfas) geralmente são amarelados, com cintas vermelhas no abdômen.
Sintomas
Presença de folhas com coloração amarelada, que evolui para marrom-claro, com tonalidades bronzeadas. Ataques severos causam queda intensa de folhas, seca de inflorescências e rachaduras nos pedúnculos.
Controle
O controle químico deve iniciar quando forem observados os primeiros ataques no pomar e ser realizado apenas em plantas atacadas. Recomenda-se pulverizar as folhas atacadas com inseticidas com os ingredientes ativos deltametrina, espinetoram e azadiractina, nas dosagens recomendadas na bula dos produtos. - sintoma-da-praga-mosca-branca-do-cajueiro.jpg
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Traça-da-castanha
É considerada a praga mais importante do período de frutificação do cajueiro. O inseto adulto é uma mariposa, que deposita os ovos sobre as castanhas jovens. As lagartas perfuram as castanhas e se alimentam das amêndoas.
Sintomas
Orifício na parte inferior da castanha, conhecido como “castanha furada”, percebido somente quando a castanha já está desenvolvida e a amêndoa destruída.
Controle
Recomenda-se a retirada e queima de castanhas furadas como controle cultural. Produtos naturais à base de óleos essenciais de alecrim-pimenta e capim-citronela também são eficientes no controle da praga. O controle químico deve iniciar quando se detectar 5% das castanhas furadas. Deve-se pulverizar as castanhas jovens com inseticida contendo o ingrediente ativo espinetoram, nas dosagens recomendadas na bula do produto. - mosaico-caju-fibra-cajueiro-praga (1).jpg
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