Resultados da busca
Exibindo 2.052 resultados encontrados
- abelha-sobre-flores-do-cajueiro-hub-apicultura.jpg
-
Produção de Mudas de Cajueiro ‘CCP 76’ em Diferentes Substratos e Doses de Adubo de Liberação Lenta (NPK 16-08-12)
Produção de Mudas de Cajueiro ‘CCP 76’ em Diferentes Substratos e Doses de Adubo de Liberação Lenta (NPK 16-08-12)
Esta publicação apresenta informações sobreo o uso de substratos orgânicos comerciais (isentos de solo), fertilizados com adubo de liberação lenta, na produção de porta-enxertos com mudas enxertadas do clone de cajueiro-anão CCP 06.
Publicado: 20/03/2024
-
Produção de mudas de cajueiro
Produção de mudas de cajueiro
Esta publicação aborda os métodos de enxertia recomendados para a produção de mudas de qualidade de cajueiro e os procedimentos complementares necessários para assegurar bons resultados ao processo.
Publicado: 02/05/2024
-
Processamento de Castanha de Caju
Processamento de Castanha de Caju
Este manual destaca o processamento da castanha de caju, em escala de minifábrica, desde a colheita até a comercialização do produto final (amêndoa), os equipamentos necessários e a planta baixa da agroindústria. Também fornece orientações sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF), informações essenciais para quem deseja começar um negócio com qualidade.
Publicado: 07/10/2024
-
Processamento do Pedúnculo de Caju: Polpa do Caju pasteurizada e Preservada Quimicamente
Processamento do Pedúnculo de Caju: Polpa do Caju pasteurizada e Preservada Quimicamente
A industrialização do pedúnculo do caju possibilita agregar valor à produção e gerar renda para os produtores. Esta publicação apresenta diferentes alternativas de aproveitamento industrial do pedúnculo como a obtenção de sucos, doces, compotas, geleias e produtos desidratados.
Publicado: 28/08/2024
-
Veja também card responsivo
- Negócios com o Caju
- Clones
- Clima e solo
- Escolha e preparo da área
- Produção de mudas
- Adubação
- Irrigação
- Substituição de copa
- Consorciação
- Manejo e controle de plantas daninhas
- Processamento da castanha
- Search
- Pragas e doenças (solto)
- Aplicativos
- Doenças
- Perguntas e respostas
- Aproveitamento da fibra do caju
-
Apresentação
A cajucultura é fonte de trabalho e renda no campo e na cidade. A atividade envolve produtores rurais com diferentes perfis econômicos e indústrias de pequeno, médio e grande porte, que atuam no processamento da castanha-de-caju (verdadeiro fruto do cajueiro), para obtenção da amêndoa, e do pedúnculo (pseudofruto), utilizado como matéria prima para fabricação de uma variedade de produtos.
Para produzir castanha e pedúnculo de qualidade, são necessários conhecimentos sobre diferentes aspectos da cajucultura. Este espaço disponibiliza informações essenciais para a produção de caju com qualidade, validadas pela pesquisa. Em linguagem simples, os conteúdos abordam desde a escolha da área e dos clones de cajueiro-anão adequados para o plantio, até procedimentos para o processamento do pedúnculo e da castanha e elaboração de produtos derivados do caju.
Encontrado na página: Início
-
Benefícios do uso do Zarc
Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos a perdas na produção por eventos climáticos. Além disso, podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do governo federal. A ferramenta também facilita o acesso ao crédito rural, junto a instituições financeiras que condicionam o financiamento agrícola a cultivos em áreas zoneadas e ao plantio de cultivares indicadas nas portarias do zoneamento.
-
Características botânicas do cajueiro
Confira e entenda como sua morfologia, sistema radicular e florescimento influenciam o crescimento e a produtividade dos frutos.
-
Hub Apicultura
Confira informações essenciais sobre apicultura, desde a escolha do local até a comercialização dos produtos, para técnicos, apicultores e iniciantes interessados na prática.
-
Flores
Foto: Luiz Augusto Lopes Serrano
As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência muito ramificada, que emergem das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas e masculinas, com maior proporção de flores masculinas, que se localizam na periferia da copa, onde se desenvolvem os frutos.
As Flores hermafroditas apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos (estigma e ovário). As Flores masculinas possuem apenas os órgãos reprodutores masculinos. -
Folhas
Folhas
O cajueiro tem folhas simples, inteiras, alternas (que se inserem nos dois lados do caule da planta, mas só uma em cada nó), glabras (sem pelos), de aspecto subcoriáceo (aspecto ou dureza de couro) e com pecíolo (segmento que prende a folha ao ramo ou tronco da planta) curto.
Encontrado na página: O Cajueiro
-
Resinose
A resinose é um quando a planta sofre algum tipo de estresse.
Sintomas
Galhos e Caules: O fungo provoca lesões que eventualmente exsudam uma goma. Fungos dessa família também podem provocar a morte descendente de ramos (Dúvida: provocar a morte dos ramos mais novos para os mais velho).
Controle
Recomenda-se o plantio dos clones resistentes, tais como ‘BRS 226’ ou e ‘Embrapa 51’ em áreas propícias à ocorrência da doença. A vulnerabilidade está associada a altitudes elevadas (>600 m) e amplitudes térmicas diárias acima de 10° C. Link para clones
Agente Causador
Complexo de doenças causadas por várias espécies de fungos da família Botryosphaeriaceae.
-
Enxertia por borbulhia em placa
Esse método utiliza uma gema com lenho (placa), onde é alojada a borbulha (gema) retirada de um ramo floral da planta matriz. O processo é feito com um só corte de canivete, para assegurar regularidade ao tecido. A enxertia por borbulhia é recomendada para realização a pleno sol, ou seja, quando a enxertia precisa ser feita no campo, principalmente na substituição de copa em cajueiro, mas também pode ser realizada na sombra.
Na enxertia por borbulhia em placa um único ramo floral pode fornecer de 4 a 8 gemas e produzir vários enxertos. Esse método de produção de mudas também permite o aproveitamento do porta-enxerto para uma nova enxertia, caso a primeira não vingue. Além disso, em matrizeiros conduzidos em regime de sequeiro, possibilita a produção planejada de mudas para plantio no início das chuvas.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Roçagem do pomar e coroamento das plantas
Roçagem do pomar e coroamento das plantasRoçagem do pomar e coroamento das plantas
Tanto a roçagem nas entrelinhas do pomar como o coroamento das plantas devem ser realizados antes da queda dos frutos. Esses cuidados reduzem a perda de castanhas e contribuem para evitar o ataque de pragas e doenças que comprometem a qualidade do produto.
Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha
-
Sintoma em maturi
Nos maturis (frutos pequenos) o oídio também se manifesta pela formação de um “pó” branco-acinzentado na superfície dos frutos.
-
Sintoma em pedúnculo
Presença de lesões escuras, seguidas de rachaduras, que prejudicam a qualidade dos pedúnculos e tornam o produto inviável para o mercado consumidor.
-
Sintoma nas folhas e inflorescências
Presença de um revestimento semelhante a um pó branco acinzentado (estruturas reprodutivas do fungo) sobre os órgãos atacados.
-
Sintoma nas folhas
Presença de manchas de coloração marrom avermelhadas em folhas jovens, que se tornam negras (necrosadas) à medida que estes órgãos atingem a maturidade. Sintomas severos podem causar queda acentuada das folhas.
-
Sintoma em ramos e caule
Escurecimento dos tecidos de ramos e caule e acúmulo de resina em ramos e troncos
-
Encontrado na página: O Cajueiro
-
Seja bem-vindo ao Hub Caju!
Seja bem-vindo(a) ao Hub Caju!
Encontrado na página: Início
- Webstories
- Publicações
- Início
- Fundo de tela Google Meet 4 (1)
- Negocios
- Negócios
-
Encontrado na página: Web Stories
- Conservação pós-colheita do pedúnculo
- Colheita e pós-colheita da castanha
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Encontrado na página: Web Stories
-
Encontrado na página: Web Stories
-
O Brasil é o provável centro de origem do cajueiro e o principal centro de diversidade da maioria das espécies do gênero Anacardium.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 1
Ano: 2015
-
O cajueiro encontra-se distribuído na maioria das áreas tropicais do mundo, desde 27°N (sul da Flórida) até 28°S (África do Sul).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 2
Ano: 2015
-
É um grupo de indivíduos da mesma espécie, com uniformidade fenotípica e que se distingue de outros grupos pela aparência ou mesmo pela função que exerce.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 6
Ano: 2015
-
É uma variedade que passou a ser cultivada comercialmente.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 7
Ano: 2015
-
É uma planta que se origina de outra por propagação assexuada e possui o mesmo patrimônio genético. Quando alguém menciona o termo “clone de cajueiro CCP 76”, está se referindo a um grupo de plantas propagadas assexuadamente a partir da planta CP 76, selecionada no programa de melhoramento genético. Um clone é também comumente chamado de variedade ou cultivar.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 8
Ano: 2015
-
O cajueiro-comum tem maior porte, inicia a produção mais tardiamente, tem potencial individual de produção maior e período de safra mais curto do que o cajueiro-anão-precoce. A castanha e o pedúnculo do cajueiro-comum também podem atingir tamanho médio bem superior.
O cajueiro-anão-precoce possibilita maior aproveitamento do pedúnculo para a comercialização no mercado de fruta de mesa e de suco, em razão do porte mais baixo e facilidade de colheita.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 11
Ano: 2015
-
Atualmente, existem 14 clones registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), autorizados para comercialização, 12 pertencem à Embrapa. Entre estes, destacam-se:
Clone CCP 06: é indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com os clones recomendados. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor amarela; e amêndoa com peso médio de 1,6 g.
Clone CCP 09: é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado em regiões litorâneas, para o mercado de caju de mesa ou de amêndoa. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; castanha com peso médio de 2,1 g.
Clone CCP 76: é o mais plantado no Brasil, devido à adaptabilidade, atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo, e, por isso, o preferido para o mercado de consumo in natura, e destina-se também ao mercado de amêndoa; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, no litoral e Semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 1,8 g.
Clone Embrapa 51: possui alta produtividade e destina-se ao mercado de amêndoa, sendo também comercializado no mercado de pedúnculo in natura; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, na região litorânea e áreas de transição, no Nordeste setentrional. A planta é vigorosa; possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g.
Clone BRS 189: possui o maior pedúnculo e, por isso, é recomendado preferencialmente para o mercado de fruto de mesa, podendo ser aproveitado para a produção de amêndoa. É indicado para o cultivo de sequeiro ou irrigado. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,1 g.
Clone BRS 226: destina-se à produção de amêndoa e é recomendado para o Semiárido do Piauí e áreas semelhantes, especialmente para áreas de ocorrência de resinose, por ser resistente à doença. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor alaranjada e amêndoa com peso médio de 2,7 g.
BRS 253 ou BRS Bahia 12: destaca-se pela elevada produtividade de castanha e é recomendado para o cultivo em sequeiro, na região baiana de Ribeira do Pombal e áreas semelhantes. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,7 g.
BRS 265: destaca-se pela qualidade da castanha/amêndoa e é recomendado para o cultivo em sequeiro, no litoral do Ceará e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g. É suscetível à antracnose.
BRS 274: é o único clone de cajueiro-comum, cultivado para a produção de amêndoa ou de pedúnculo para suco, em regime de sequeiro. Destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor avermelhada; e amêndoa com peso médio de 3,5 g.
BRS 275: híbrido entre os tipos comum e anão-precoce recomendado para a produção de amêndoa e pedúnculo para suco. A planta possui porte médio; é menos precoce quanto ao florescimento, frutificação; pedúnculo de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 3,1 g.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 13
Ano: 2015
-
A CCP 76 é a mais difundida e é cultivada em várias regiões do Brasil. A BRS 226, que foi originalmente recomendada para o Semiárido do Piauí, é plantada também no litoral do Ceará; e a Embrapa 51 é plantada no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte e no sertão do Rio Grande do Norte.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 14
Ano: 2015
-
O cajueiro é uma espécie alógama, ou seja, reproduz-se preferencialmente por cruzamento. Nesse caso, a polinização ocorre com pólen de plantas diferentes. A inflorescência é uma panícula terminal, onde se encontram dois tipos de flores: hermafroditas ou perfeitas e masculinas ou estaminadas. Como ainda não foram detectados sistemas de autoincompatibilidade, a polinização pode também ocorrer dentro de uma mesma flor, entre flores diferentes na mesma planta ou entre plantas de um mesmo clone. Entretanto, a conformação anatômica das flores não favorece a polinização com pólen da mesma flor.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 15
Ano: 2015
-
Não existem provas definitivas de que a falta de agentes polinizadores resulte em perdas substanciais na produção do cajueiro. Entretanto, os estudos indicam que as abelhas (Apis mellifera) são os principais polinizadores, e muitos produtores consideram positivos os efeitos da associação entre cajucultura e apicultura.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 16
Ano: 2015
-
O tempo de obtenção do clone até sua recomendação para o plantio comercial depende do método de melhoramento utilizado e do tipo de avaliação. Em geral, em programas de melhoramento genético em andamento, esse processo leva de 5 a 8 anos.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 20
Ano: 2015
-
Sim, mas com intensidades diferentes. Em alguns clones, os efeitos da endogamia (cruzamento entre indivíduos aparentados, que são geneticamente semelhantes) são tão drásticos que se manifestam desde a germinação da semente, com redução do poder germinativo em cerca de 40%, até a redução na produção, com perdas já determinadas em 48%. Também é comum a ocorrência de plantas com anomalias, em alguns casos com alto índice de mortalidade, principalmente provocada pela ausência de clorofila.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 22
Ano: 2015
-
A escolha de qual clone utilizar dependerá do mercado em que o produtor pretende atuar. Embora não existam limitações para a comercialização das amêndoas dos clones da Embrapa, alguns são mais indicados para esse mercado, como o BRS 226, BRS 274, BRS 275, Embrapa 50, BRS 265 e Embrapa 51.
Para o mercado de frutos de mesa, o clone CCP 76 é o preferido pelos produtores, especialmente pela sua maior doçura, menor teor de tanino e melhor aparência geral. Entretanto, os clones BRS 189, CCP 09, Embrapa 51, BRS 265 e BRS 226 também são opções para esse mercado, com destaque para o primeiro, que mais se aproxima do CCP 76, com vantagens na firmeza e coloração avermelhada.
Todos os clones podem ser comercializados para a produção de suco. Vale ainda lembrar que se devem procurar clones que possuem uma melhor adaptação à região em que se pretende implantar o pomar.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 27
Ano: 2015
-
Porque haverá muita variação entre plantas nesse novo plantio. As sementes colhidas num plantio de clones são originadas de cruzamentos naturais entre as plantas do referido clone, o que corresponde, geneticamente falando, a uma autofecundação. Isso ocasiona o surgimento de plantas descendentes (plantas filhas) raquíticas, com menor produção, menor peso de fruto e pedúnculo e com alta frequência de defeitos genéticos (plantas albinas, sementes que não germinam e crescimento tortuoso do caule). Esses efeitos são chamados de depressão por endogamia, semelhante à consanguinidade entre animais.
Esse esclarecimento é importante porque alguns produtores, ao adquirirem mudas de determinado clone para a formação de pomares comerciais, podem ser tentados a utilizar as sementes produzidas no próprio pomar para ampliá-lo, em vez de adquirirem novas mudas.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 31
Ano: 2015
-
Sim. Em uma população segregante, algumas plantas apresentam porte e formato de copa fora do padrão desejável de plantas produtivas. Com base em experiência de campo, três tipos de plantas devem ser eliminadas: “orelha de onça” (reconhecida pelas folhas pequenas), “eucalipto” e “castanhola” (aparência semelhante ao eucalipto e à castanhola).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 38
Ano: 2015
-
Quando o período de floração e frutificação coincide com chuvas constantes, a produção fica bastante prejudicada pelo alto nível de umidade relativa do ar, que favorece a incidência de doenças fúngicas, principalmente a antracnose, o oídio e o mofo-preto. Chuvas fortes, por sua vez, contribuem significantemente para a queda de flores.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 41
Ano: 2015
-
Sim. Por ser uma fruteira tipicamente de clima tropical, o desenvolvimento e a produção do cajueiro são favorecidos nas regiões de baixas latitudes, próximas à linha do Equador. As maiores concentrações de cajueiros explorados economicamente encontram-se entre as latitudes 15° Norte e 15° Sul.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 42
Ano: 2015
-
Embora o cajueiro possa desenvolver-se em altitude superior a 1.000 m, o limite ideal e recomendado é de até 500 m acima do nível do mar. Altitudes elevadas podem ser compensadas pela baixa latitude.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 43
Ano: 2015
-
Embora o cajueiro possa ser cultivado em baixas temperaturas, recomenda-se que seu plantio, em nível comercial, seja feito em regiões com temperaturas entre 18°C e 35°C.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 44
Ano: 2015
-
Recomenda-se o plantio de cajueiro em solos de textura média (“barrenta”, de 16% a 35% de argila) profundos, com relevo plano a suave ondulado, bem drenados, com bom teor de matéria orgânica, boa reserva de nutrientes e que não apresentem toxidez em razão do alumínio.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 2015
-
Sim. Não existe nenhum impedimento de ordem técnica para o não cultivo do cajueiro em tais solos, que são originados de deposição (intemperismo físico) de sedimentos minerais e orgânicos nas margens de rios e áreas de planícies, apresentando elevados padrões de fertilidade.
Para cultivar os cajueiros em solos aluviais, é necessário que os solos tenham profundidade satisfatória ao crescimento do sistema radicular; além disso, devem ser bem drenados e não sujeitos a prolongados períodos de encharcamento.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 50
Ano: 2015
-
O primeiro florescimento do cajueiro-comum ocorre entre o 3º e o 5º ano, quando a produção é insignificante. A idade mínima de estabilização da produção é superior a 8 anos, sendo normal ocorrer entre 12 e 14 anos, e a vida útil esperada, com produção máxima estabilizada, é de 35 anos, em média.
O cajueiro-anão-precoce inicia o florescimento dos 6 aos 18 meses, daí ser denominado também de cajueiro-de-seis-meses. Algumas mudas apresentam florescimento antes dos 6 meses, ainda no viveiro. O desenvolvimento dessas inflorescências deve ser evitado, fazendo com que a planta invista, exclusivamente, na formação da copa.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 52
Ano: 2015
-
As amostras de solo para fins de análise de fertilidade e recomendação de calagem e adubação devem ser representativas do terreno a ser cultivado. Recomenda-se dividir o terreno em áreas menores e uniformes quanto à vegetação nativa, cor, profundidade e textura (arenosa, média ou barrenta, argilosa). A seguir, percorre-se o terreno em zigue-zague, retirando-se pequenas porções de solo, de 15 a 20 locais diferentes, pelo menos, nas profundidades de 0 a 25 cm e de 25 cm a 50 cm de cada área homogênea do terreno. As porções de cada profundidade na mesma área homogênea são misturadas, separadamente, e colocadas para secar. Em seguida, retira-se uma subamostra de 500 g a 600 g de cada mistura, que é acondicionada em sacos de plástico limpos e devidamente identificada.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 57
Ano: 2015
-
Nos dois casos, o desenvolvimento completo do caju (castanha + pedúnculo) ocorre em aproximadamente 50 dias, podendo, no entanto, variar de 44 a 72 dias. Estudos realizados com o cajueiro-anão-precoce demonstraram que inicialmente observa-se um crescimento rápido e uniforme da castanha, até atingir seu tamanho máximo entre 30 e 36 dias. A partir desse ponto, verifica-se o processo de diminuição no tamanho da castanha (±15%), devido à perda de água. A partir daí, ocorre o crescimento do pedúnculo, que, ao contrário da castanha, ocorre muito lentamente nos estádios iniciais e de modo acelerado após a castanha atingir seu maior tamanho. O tamanho máximo do pedúnculo ocorre entre 48 e 52 dias (maturação completa).
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 53
Ano: 2015
-
O procedimento é o mesmo que o anterior. No entanto, as amostras devem ser coletadas nas áreas sob as copas das plantas (onde os fertilizantes são aplicados) nas mesmas profundidades e separadamente. Caso se queira comparar com o terreno das entrelinhas, onde não se aplicou adubo, coletam-se amostras, nessa área, nas mesmas profundidades.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 58
Ano: 2015
-
Para que um corretivo tenha boa qualidade, é necessário que ele contenha satisfatórios teores de cálcio (Ca) e de magnésio (Mg) e um bom grau de moagem (finura).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 61
Ano: 2015
-
A quantidade de calcário recomendada é aplicada uniformemente sobre a superfície do terreno, nas entrelinhas de cajueiros, e incorporada com gradagens, de preferência, cruzadas. Nessa operação, deve-se ter o cuidado com a profundidade para não danificar as raízes.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 64
Ano: 2015
-
O corretivo pode ser aplicado ao solo em qualquer época do ano; contudo, há a necessidade de que o terreno tenha alguma umidade para que o calcário possa reagir com o solo. O ideal é aplicar o calcário no final, ou antes, do início da estação chuvosa. Quando a calagem é feita logo depois da colheita, aproveita-se para incorporar também os resíduos da cultura anterior.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 62
Ano: 2015
-
A cova deve ser preparada com antecedência de, pelo menos, 30 dias do plantio. Para uma cova de 50 cm de largura x 50 cm de comprimento x 50 cm de profundidade, recomenda-se colocar 100 g de calcário no fundo da cova, para cada tonelada de calcário indicada pela análise do solo, misturando-o bem com a terra. Para o enchimento da cova, juntar terra superficial + 20 L de esterco curtido (bovino, ou caprino, ou ovino) + superfosfato simples (preferencialmente) de acordo com a análise do solo + 100 g de FTE BR 12 ou similar.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 70
Ano: 2015
-
Estudos indicam que 80% das raízes absorventes do cajueiro, em plantas adultas, concentram-se nos primeiros 30 cm de superfície do solo. Além disso, 72% dessas raízes encontram-se a uma distância radial de pelo menos 2 m do tronco da planta. Em função disso, a aplicação de fertilizantes nas camadas mais superficiais do solo e num raio de 2 m do caule da planta pode proporcionar melhor aproveitamento dos nutrientes empregados, em virtude da maior concentração de raízes ativas nessa área.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 74
Ano: 2015
-
A indicação dos nutrientes e respectivas quantidades é fornecida pela análise do solo. Recomenda-se aplicar o fósforo (P) de uma só vez, com 1/3 do nitrogênio (N) e 1/3 do potássio (K), logo no início das chuvas, incorporando-os num sulco aberto sob a projeção da copa. O restante do N e K deve ser parcelado em duas vezes, uma no meio da estação chuvosa e a outra ao final das chuvas e incorporado levemente no sulco anteriormente utilizado.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 76
Ano: 2015
-
Os adubos nitrogenados e potássicos, quando aplicados ao solo, estão sujeitos a perdas por lixiviação (arraste pelas águas de drenagem) e por erosão (arraste pelas águas de escoamento superficial). No caso dos adubos nitrogenados, pode ocorrer a volatilização da amônia que escapa para a atmosfera.
Para reduzir essas perdas, recomenda-se que a distribuição desses adubos seja feita de forma parcelada. Isso possibilita que as plantas venham a aproveitar ao máximo o nitrogênio e o potássio aplicados ao solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 78
Ano: 2015
-
A adubação verde apresenta as seguintes vantagens:
- Aumenta o teor de nitrogênio (N) no solo.
- Aumenta o teor de matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo superficial.
- Aumenta a capacidade de retenção de água no solo e reduz a evaporação.
- Protege o solo contra a erosão eólica (dos ventos) e a insolação.
- Melhora o ambiente para os microrganismos do solo.
- Melhora o aproveitamento de nutrientes pela decomposição de matéria orgânica.
- Reduz as despesas com capinas.
- Eleva a capacidade de troca de cátions e o poder tampão do solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 80
Ano: 2015
-
A principal restrição refere-se à falta de sementes testadas para as condições de clima e solo do Nordeste. A falta de divulgação ampla dos benefícios que a adubação verde propicia é outra restrição. Outro obstáculo ao uso da adubação verde é a indisponibilidade de máquinas e implementos para a maioria dos produtores.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 83
Ano: 2015
-
Estudos realizados pela Embrapa Agroindústria Tropical têm mostrado que a morte de plantas jovens no campo está relacionada, em grande parte, às condições de umidade e temperatura do solo superficial. A maioria das áreas de cultivo tem solo superficial arenoso, com baixa capacidade de retenção de umidade e baixo teor de matéria orgânica. Solos com essas características, quando submetidos a uma estação seca de 6 a 7 meses e elevado número de horas de insolação diária, apresentam a camada superficial muito seca e com altas temperaturas. Portanto, o manejo do solo por meio de cobertura morta poderá contribuir para a diminuição da mortalidade de mudas no campo. Os principais benefícios dessa cobertura, tanto para a planta quanto para o solo, são: proteção do solo contra o impacto da chuva; redução da evaporação e escorrimento ao redor da muda; armazenamento de água na zona de cobertura; e controle da germinação de sementes de plantas invasoras.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 84
Ano: 2015
-
Os procedimentos incluem normalmente as seguintes operações:
- O preparo inicial do solo que inclui o desmatamento, o enleiramento, a remoção do material, a distribuição e incorporação de corretivos e fertilizantes.
- O preparo periódico do solo que tem a função de permitir o arejamento, o armazenamento de umidade, o enterrio de invasoras e a distribuição uniforme de fertilizantes e corretivos.
Recomenda-se que nenhuma operação de preparo do solo seja realizada simplesmente com base em costumes e tradições. Além dessas operações, existem também as de preparo do solo para plantio, classificadas de primárias e secundárias. A operação primária (aração) é mais profunda e grosseira, normalmente feita para reduzir a resistência do solo, cobrir materiais vegetais e remanejar os agregados do solo. Na secundária (gradagem), o solo é preparado a profundidades menores, ficando mais solto. Esse preparo também nivela o solo, preenche os bolsões de ar, controla invasoras e conserva a umidade do solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 85
Ano: 2015
-
Na região litorânea, predominam os solos arenosos, caracterizados pela exploração agrícola intensiva e contínua e uso crescente de mecanização, a fim de atender à demanda por matéria-prima da agroindústria da região. Como a maioria dos solos cultivados com cajueiro apresenta horizontes superficiais fracamente estruturados, a compactação ocorre rapidamente, afetando a porosidade e a infiltração, com reflexo negativo no rendimento das culturas.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 86
Ano: 2015
-
Os sintomas de deficiência de nitrogênio (N) manifestam-se, inicialmente, nas folhas mais velhas, caracterizando-se por coloração amarelo-esverdeada, que se inicia na região apical do limbo (parte larga e plana das folhas), e, dada a sua mobilidade e redistribuição, as folhas mais novas permanecem verdes. As plantas deficientes em N apresentam: porte baixo, com poucos ramos e menor número de folhas, folhas com coloração pálida e queda das folhas quando a deficiência é severa.
Os sintomas de deficiência de fósforo (P) caracterizam-se pela coloração verde-escura das folhas, sendo mais intensa nas folhas do terço inferior das plantas. Em estágio mais avançado, tornam-se opacas e caem. As folhas mais velhas são as primeiras a mostrar os sintomas.
Os sintomas de deficiência de potássio (K) também têm início nas folhas mais velhas, que apresentam leve clorose nas bordas. Em estágio avançado, a clorose estende-se para o limbo da folha, permanecendo verde apenas a base, formando uma espécie de V invertido.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 88
Ano: 2015
-
Não é tarefa fácil a identificação no campo de sintomas de deficiência, não só no cajueiro, como em outras culturas agrícolas. Somente um técnico com bastante vivência de campo com a cultura é capaz de caracterizá-los, mesmo assim, com certa dificuldade. É comum ao leigo confundir os sintomas causados por desordens nutricionais com os causados por lesões mecânicas, danos de pulverização, pragas e doenças.
As recomendações devem basear-se em critérios claros e bem definidos. Assim, a melhor forma de identificar a deficiência de nutrientes é baseando-se na análise de solo e de amostras do tecido vegetal.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 89
Ano: 2015
-
No Brasil, não foram elaboradas tabelas para interpretação dos resultados das análises de folhas, para os diferentes materiais vegetais. Contudo, tomando-se como base os vários resultados de análise foliar realizadas no Brasil, sugere-se a utilização dos parâmetros da Tabela 1.
Tabela 1. Parâmetros para interpretação da análise foliar do cajueiro.
Nutriente Deficiente Adequado Nitrogênio (g/kg) < 14,0 14,0 a 18,0 Fósforo (g/kg) < 1,0 1,2 a 1,4 Potássio (g/kg) < 6,8 7,2 a 11,0 Cálcio (g/kg) < 1,1 2,4 a 7,5 Magnésio (g/kg) < 1,1 2,2 a 3,1 Enxofre (g/kg) < 0,8 1,1 a 1,4 Boro (mg/kg) < 39,0 56,0 a 67,0 Cobre (mg/kg) < 7,0 > 7 Ferro (mg/kg) < 92,0 148,0 a 165,0 Manganês (mg/kg) < 26,0 91,0 a 204,0 Zinco (mg/kg) < 12,0 > 20 Fonte: Kernot (1998).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 92
Ano: 2015
-
O pomar deve ser amostrado em zigue-zague, selecionando cajueiros que representam o mesmo bloco clonal e idade, evitando-se coletar folhas que apresentem danos provocados por insetos, doenças ou fenômenos climáticos.
Após a amostragem, separam-se as folhas dos pecíolos para evitar translocação de nutrientes. As folhas coletadas devem ser lavadas com água comum para retirada de poeira e resíduo de defensivos agrícolas, enxugadas com papel toalha e acondicionadas em sacos de papel, identificadas e enviadas ao laboratório no mesmo dia. Caso isso não seja possível, colocá-las num refrigerador até o envio ao laboratório.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 91
Ano: 2015
-
Sim. Embora o cajueiro seja uma planta nativa do Brasil que vegeta e produz mesmo em condições ecológicas consideradas insatisfatórias, o que lhe caracteriza como planta rústica, a sua exploração racional e econômica não deve ser confundida com a sua capacidade de sobrevivência (adaptativa). Para se obter a sustentabilidade econômica do cultivo do cajueiro, o produtor deve utilizar plantas com caracteres genéticos de boa produtividade, obtidas por meio de mudas clonais, e realizar os tratos culturais recomendados para a cultura.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 93
Ano: 2015
-
Vários trabalhos científicos já realizados no Brasil e no exterior comprovaram que o cajueiro apresenta resposta positiva em sua produção, quando são realizados os tratos culturais recomendados.
No sistema de cultivo intensivo do cajueiro, recomenda-se inicialmente o plantio de mudas de qualidade (produzidas em viveiros registrados pelo Mapa) em locais que apresentam condições edafoclimáticas adequadas para a planta. Na área onde será implantado o pomar, recomenda-se a realização de um adequado preparo e uma correção do solo.
Posteriormente ao plantio das mudas no campo, devem-se realizar as podas recomendadas (desbrota, retiradas de panículas, poda de formação, poda de manutenção e poda de limpeza), as adubações (de formação e de produção), o manejo racional das plantas daninhas, os tratamentos fitossanitários (controle de pragas e doenças), a irrigação (se possível) e a colheita especializada dos produtos (castanha e pedúnculo).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 94
Ano: 2015
-
Após a escolha da área, deve-se proceder a limpeza removendo toda a vegetação não desejada. As operações que compõem o preparo e a limpeza da área são: derrubada ou destoca da vegetação, enleiramento da madeira (troncos e galhos), retirada de tocos e raízes, aração e gradagem. Em áreas com solos argilosos ou com camada subsuperficial (acima de 20 cm de profundidade) adensada, recomenda-se, também, o uso de escarificador ou subsolador. Por ser uma planta perene, tais procedimentos de preparo do solo são de suma importância para a cultura, pois propiciarão um adequado ambiente para o desenvolvimento de um efetivo sistema radicular, o qual é responsável pela absorção de água e nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 97
Ano: 2015
-
Dependendo do genótipo cultivado e da realização anual da poda de manutenção, o adensamento poderá ser utilizado. No entanto, o produtor deverá estar ciente de que, quanto mais sombreado for o cajueiro, menor será sua produção.
Os sistemas de adensamento mais comuns são:
- O plantio em espaçamento 4 m x 3 m, com 833 plantas por hectare, sendo que, no terceiro e quarto ano, realiza-se a eliminação da metade das plantas na linha de plantio, passando para o espaçamento 4 m x 6 m, e, no quinto e sexto ano, elimina-se metade das fileiras de plantas, deixando o pomar no espaçamento tradicional 8 m x 6 m.
- O plantio em espaçamentos de 8,0 m x 3,0 m a 4,0 m, sendo que, quando o pomar atinge entre 4 e 6 anos de idade, é realizado o desbaste das plantas na linha de plantio, consistindo na retirada de uma planta entre outras duas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 102
Ano: 2015
-
Sim. No entanto deve-se observar o diâmetro da “boca” da cova e a profundidade da cova. Em plantios realizados no Campo Experimental da Embrapa, as covas preparadas com esse implemento ficam, em média, com 50 cm de diâmetro de boca (cova redonda) e 60 cm de profundidade. Deve-se atentar para a recomendação da dose correta de adubos para o tamanho de cova.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 105
Ano: 2015
-
Sim. Os ventos contínuos e fortes provocam quebra de galhos das plantas, quedas de botões florais, flores e frutos novos (maturis) e tombamento de mudas, o que resultam em prejuízos para os cajucultores. Desse modo, é recomendado o plantio de quebra-ventos em torno do pomar ou dos talhões. É comum, em alguns pomares, o plantio do nim (Azadirachta indica) – planta exótica de excelente adaptação tanto no litoral quanto no Sertão nordestino, e do sabiá ou sansão-do-campo (Mimosa caesalpineafolia) – uma fabácea nativa do próprio Semiárido nordestino.
Deve-se ter o cuidado para que o plantio das espécies utilizadas como quebra-ventos não seja muito próximo às plantas de cajueiro, pois o cajueiro necessita de intensa radiação solar para produzir, e também para evitar possíveis competições por água e nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 110
Ano: 2015
-
Nos primeiros meses após o plantio das mudas no campo, recomenda-se que o produtor realize a desbrota, prática que consiste na eliminação dos ramos oriundos do porta-enxerto, localizados na base da planta, e também dos ramos laterais que surgem inicialmente.
Os cajueiros recém-plantados deverão ser conduzidos em haste única até atingirem cerca de 80 cm de altura. Podem-se deixar as ramificações (acima dos primeiros 50 cm de altura) se desenvolverem normalmente para que se forme a copa da planta. A partir daí, a desbrota deverá ser realizada apenas para retirada de ramos que surgirem na base da planta (abaixo da inserção dos galhos no tronco).
A prática constante da desbrota apresenta como principais vantagens menor desgaste da planta no período seco pela redução da área foliar, equilíbrio entre o sistema radicular e a parte aérea e redução dos custos da poda nos anos subsequentes, pois muitos dos ramos grossos eliminados na poda da planta adulta poderiam ter sido eliminados na época de desbrota na planta jovem.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 111
Ano: 2015
-
O cajueiro é uma planta perene que vai explorar uma mesma faixa de solo por vários anos. Assim, em solos arenosos, recomenda-se a abertura de covas grandes nas dimensões mínimas de 40 cm de largura, 40 cm de comprimento e 40 cm de profundidade. Em solos com maiores teores de argila (> 35%), recomenda-se a abertura de covas com dimensões ainda maiores, entre 50 cm e 60 cm para todas as dimensões mencionadas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 104
Ano: 2015