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  • Apresentação


    A cajucultura é fonte de trabalho e renda no campo e na cidade. A atividade envolve produtores rurais com diferentes perfis econômicos e indústrias de pequeno, médio e grande porte, que atuam no processamento da castanha-de-caju (verdadeiro fruto do cajueiro), para obtenção da amêndoa, e do pedúnculo (pseudofruto), utilizado como matéria prima para fabricação de uma variedade de produtos.

    Para produzir castanha e pedúnculo de qualidade, são necessários conhecimentos sobre diferentes aspectos da cajucultura. Este espaço disponibiliza informações essenciais para a produção de caju com qualidade, validadas pela pesquisa. Em linguagem simples, os conteúdos abordam desde a escolha da área e dos clones de cajueiro-anão adequados para o plantio, até procedimentos para o processamento do pedúnculo e da castanha e elaboração de produtos derivados do caju.
     
     

    Encontrado na página: Início

  • Benefícios do uso do Zarc

    Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos a perdas na produção por eventos climáticos. Além disso, podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do governo federal. A ferramenta também facilita o acesso ao crédito rural, junto a instituições financeiras que condicionam o financiamento agrícola a cultivos em áreas zoneadas e ao plantio de cultivares indicadas nas portarias do zoneamento.

  • Características botânicas do cajueiro

    Características botânicas do cajueiro

    Confira e entenda como sua morfologia, sistema radicular e florescimento influenciam o crescimento e a produtividade dos frutos.

    Encontrado na página: O Cajueiro

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    Publicado: 07/11/2024

  • Hub Apicultura

    Hub Apicultura

    Confira informações essenciais sobre apicultura, desde a escolha do local até a comercialização dos produtos, para técnicos, apicultores e iniciantes interessados na prática.

    Encontrado na página: O Cajueiro

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    Publicado: 07/11/2024

  • Folhas

    • Folhas
      O cajueiro tem folhas simples, inteiras, alternas (que se inserem nos dois lados do caule da planta, mas só uma em cada nó), glabras (sem pelos), de aspecto subcoriáceo (aspecto ou dureza de couro) e com pecíolo (segmento que prende a folha ao ramo ou tronco da planta) curto.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Resinose

    Resinose

    A resinose é um quando a planta sofre algum tipo de estresse.

    Sintomas
    Galhos e Caules: O fungo provoca lesões que eventualmente exsudam uma goma. Fungos dessa família também podem provocar a morte descendente de ramos (Dúvida: provocar a morte dos ramos mais novos para os mais velho).
    Controle
    Recomenda-se o plantio dos clones resistentes, tais como ‘BRS 226’ ou e ‘Embrapa 51’ em áreas propícias à ocorrência da doença. A vulnerabilidade está associada a altitudes elevadas (>600 m) e amplitudes térmicas diárias acima de 10° C. Link para clones 
    Agente Causador
    Complexo de doenças causadas por várias espécies de fungos da família Botryosphaeriaceae.


     

     

  • Enxertia por borbulhia em placa

    Esse método utiliza uma gema com lenho (placa), onde é alojada a borbulha (gema) retirada de um ramo floral da planta matriz. O processo é feito com um só corte de canivete, para assegurar regularidade ao tecido. A enxertia por borbulhia é recomendada para realização a pleno sol, ou seja, quando a enxertia precisa ser feita no campo, principalmente na substituição de copa em cajueiro, mas também pode ser realizada na sombra.

    Na enxertia por borbulhia em placa um único ramo floral pode fornecer de 4 a 8 gemas e produzir vários enxertos. Esse método de produção de mudas também permite o aproveitamento do porta-enxerto para uma nova enxertia, caso a primeira não vingue. Além disso, em matrizeiros conduzidos em regime de sequeiro, possibilita a produção planejada de mudas para plantio no início das chuvas.

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Sintoma em maturi

    Sintoma em maturi

    Nos maturis (frutos pequenos) o oídio também se manifesta pela formação de um “pó” branco-acinzentado na superfície dos frutos.

  • Sintoma em pedúnculo

    Sintoma em pedúnculo

    Presença de lesões escuras, seguidas de rachaduras, que prejudicam a qualidade dos pedúnculos e tornam o produto inviável para o mercado consumidor.

  • Sintoma nas folhas e inflorescências

    Sintoma nas folhas e inflorescências

    Presença de um revestimento semelhante a um pó branco acinzentado (estruturas reprodutivas do fungo) sobre os órgãos atacados.

  • Sintoma nas folhas

    Sintoma nas folhas

    Presença de manchas de coloração marrom avermelhadas em folhas jovens, que se tornam negras (necrosadas) à medida que estes órgãos atingem a maturidade. Sintomas severos podem causar queda acentuada das folhas.

  • Sintoma em ramos e caule

    Sintoma em ramos e caule

    Escurecimento dos tecidos de ramos e caule e acúmulo de resina em ramos e troncos

  • Características botânicas do caju. Foto: João Ravelly Alves de Queirós
    Características botânicas do caju. Foto: João Ravelly Alves de Queirós

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Início
  • Fundo de tela Google Meet 4 (1)
  • Negocios
  • Negócios
  • Encontrado na página: Web Stories

  • Conservação pós-colheita do pedúnculo
  • Encontrado na página: Web Stories

  • Encontrado na página: Web Stories

  • Encontrado na página: Web Stories

  • traça-da-castanha-furo_1.jpg
  • Clima e solo

    O cultivo comercial do cajueiro exige conhecer as características climáticas e os solos das áreas de produção, além das necessidades da planta em relação a estes fatores ambientais. Para se desenvolver e produzir bem, o cajueiro deve ser cultivado preferencialmente em solos profundos, com textura arenosa média e relevo plano, e sob regime de chuvas mínimo de 800 milímetros (mm) anuais, com temperatura mínima de 22 °C,  pelo menos 70% de umidade relativa do ar e elevados níveis de luminosidade solar.

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Introdução informações resumidas

    Introdução informações resumidas

    Esta página apresenta, de maneira resumida, informações importantes sobre a cultura do caju para o produtor e para o técnico de extensão rural.

  • Introdução processamento

    Introdução processamento

    O caju possui alto potencial de aproveitamento industrial, podendo ser processado por agroindústrias de pequeno, médio e grande porte. Tanto o pedúnculo como a castanha são transformados em diferentes produtos com valor agregado. O processamento dessas matérias primas deve ser feito de maneira segura e eficiente, para garantir produtos de qualidade e segurança alimentar para o consumidor.

    Encontrado na página: Processamento

  • Sobre o Cajueiro

    Conheça as características botânicas do cajueiro, como o porte da árvore, detalhes de suas folhas e flores e aspectos reprodutivos da planta e valores nutricionais da castanha e do pedúnculo, que fazem esse fruto nativo do Brasil ser tão único.

    Encontrado na página: Plantio

  • Poda de limpeza

    Poda de limpeza

    • Poda de limpeza
      Deve ser feita logo ao final da safra, como estratégia para facilitar a colheita e aumentar a produção de castanhas na safra seguinte.

    Encontrado na página: Colheita e pós-colheita da castanha

  • Flores

    Flores

    Foto: Luiz Augusto Lopes Serrano 

    As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência muito ramificada, que emergem das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas e masculinas, com maior proporção de flores masculinas, que se localizam na periferia da copa, onde se desenvolvem os frutos.
    As Flores hermafroditas apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos (estigma e ovário). As Flores masculinas possuem apenas os órgãos reprodutores masculinos.

  • Clones
  • Produção do porta enxerto

    Os porta-enxertos destinados à produção de mudas clonais de cajueiro devem ser produzidos somente com uso de castanhas-sementes de clones recomendados pela pesquisa. As castanhas-sementes devem ser vigorosas e estar livres de pragas e doenças. 

    Os clones mais recomendados para o fornecimento de castanhas-sementes para a produção de porta-enxertos são: CCP 06, CCP 76 e CCP 09. Esses clones garantem melhor pegamento da enxertia, em função da boa compatibilidade com outros clones desenvolvidos pela pesquisa.  Outros clones também são utilizados por viveiristas credenciados para a produção de mudas de cajueiro. 

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Adubação de plantio

    Adubação de plantio

    O processo de adubação do cajueiro-anão inicia com a aplicação de fósforo e micronutrientes na cova ou sulco de plantio das mudas. A adubação de plantio ou adubação de fundação deve levar em consideração os níveis de fertilidade do solo, identificados nos resultados das análises, e o tamanho das covas ou sulcos.

    Os adubos recomendados são misturados ao solo retirado das covas ou sulcos e o solo adubado é utilizado para o plantio das mudas.

    Encontrado na página: Adubação

  • Adubação de produção - parte 2

    Adubação de produção - parte 2

    Uma adubação eficiente de plantas adultas de cajueiro-anão deve se basear nos resultados da análise do solo e na produtividade esperada de castanhas, para definição dos tipos de adubos e quantidades necessárias. A maioria dos adubos disponíveis no mercado são altamente solúveis, necessitando apenas de água para obter uma forma química que possibilite às plantas absorver os nutrientes. Além de adubos comerciais, existem adubos naturais que podem ser utilizados como alternativa sustentável de adubação para o pomar.

    Encontrado na página: Adubação

  • Adubação
  • Clones de cajueiro-anão para o cultivo irrigado

    Clones de cajueiro-anão para o cultivo irrigado

    Os clones de cajueiro-anão mais recomendados para o cultivo irrigado são: CCP 09, BRS 189, Embrapa 51, BRS 226 e CCP 76.
     

    Encontrado na página: Irrigação

  • Irrigação
  • Produção de mudas
  • Escolha e preparo da área
  • Controle de pragas e doenças em cajueiro com copa substituída

    Controle de pragas e doenças em cajueiro com copa substituída

    A doença mais comum em pomares de cajueiro com copa substituída é a resinose. O fungo causador pode ser transmitido para plantas sadias durante o corte dos troncos e na realização da enxertia das ramificações. Para evitar infestações da doença, além de cuidados preventivos com as plantas cortadas, é necessário adotar práticas adequadas de manejo dos instrumentos utilizados na substituição de copa e das plantas matrizes e propágulos (ramos florados) durante a enxertia.

    Entre as principais pragas que afetam cajueiros com copa substituída destaca-se a broca-do-tronco (Marshallius sp.). É importante monitorar o pomar para verificar a presença dessa e de outras pragas da cultura. Caso seja confirmada a ocorrência de alguma praga no tronco e/ou brotações das plantas, o controle deve ser iniciado imediatamente, com uso dos mesmos produtos e dosagens recomendados para pomares clonais de cajueiro.

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Substituição de copa
  • Colheita e pós-colheita da castanha
  • Aplicativos
  • Perguntas e respostas
  • Publicações
  • Webstories
  • Processamento da castanha
  • Aproveitamento da fibra do caju
  • Broca-das-pontas do cajueiro: aspectos biológicos, caracterização das injúrias e comportamentos de acasalamento
  • Broca-das-pontas do cajueiro: aspectos biológicos, caracterização das injúrias e comportamentos de acasalamento
  • clones de cajueiro

    Clones de cajueiro

    Clones de cajueiro

    Esta publicação reúne informações sobre as características dos diferentes clones de cajueiro lançados pela Embrapa, com o objetivo de auxiliar o produtor rural na escolha dos materiais genéticos mais adequados ao seu objetivo de produção, na formação do pomar.

    Baixe aqui

    Publicado: 20/02/2024

    Encontrado na página: Clones

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    Publicado: 20/02/2024

  • O Brasil é o provável centro de origem do cajueiro e o principal centro de diversidade da maioria das espécies do gênero Anacardium.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 1

    Ano: 2015

  • O cajueiro encontra-se distribuído na maioria das áreas tropicais do mundo, desde 27°N (sul da Flórida) até 28°S (África do Sul).

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 2

    Ano: 2015

  • A CCP 76 é a mais difundida e é cultivada em várias regiões do Brasil. A BRS 226, que foi originalmente recomendada para o Semiárido do Piauí, é plantada também no litoral do Ceará; e a Embrapa 51 é plantada no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte e no sertão do Rio Grande do Norte.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 14

    Ano: 2015

  • Não existem provas definitivas de que a falta de agentes polinizadores resulte em perdas substanciais na produção do cajueiro. Entretanto, os estudos indicam que as abelhas (Apis mellifera) são os principais polinizadores, e muitos produtores consideram positivos os efeitos da associação entre cajucultura e apicultura.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 16

    Ano: 2015

  • Boa capacidade produtiva da planta (superior a 1.000 kg/ha/ano, em regime de sequeiro), peso da castanha acima de 7 g, relação amêndoa/castanha acima de 25%, amêndoas com cotilédones (bandas) fortemente aderidos e facilidade de despeliculagem.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 26

    Ano: 2015

  • O clone BRS 226 é o mais indicado para áreas onde ocorrem a resinose, podendo também ser utilizado o Embrapa 51.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 28

    Ano: 2015

  • Não. Grandes áreas plantadas com o mesmo clone tornam-se muito homogêneas, ou seja, todas as plantas terão as mesmas características favoráveis e, também, algumas desfavoráveis. Como todas as plantas serão iguais (geneticamente uniformes) na resposta aos fatores adversos do ambiente, há um aumento da vulnerabilidade do plantio, principalmente ao ataque de pragas e patógenos. O ideal, portanto, é o plantio de mais de um clone, distribuídos em talhões.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 21

    Ano: 2015

  • Os clones atualmente disponíveis são: CCP 76, CCP 09, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 226, BRS 253, BRS 265 (cajueiro-anão-precoce), BRS 274 (cajueiro-comum) e BRS 275 (híbrido – cajueiro-anão-precoce x comum). Além desses, há ainda o clone CCP 06, que é recomendado para a produção de porta-enxerto.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 24

    Ano: 2015

  • Sim, mas com intensidades diferentes. Em alguns clones, os efeitos da endogamia (cruzamento entre indivíduos aparentados, que são geneticamente semelhantes) são tão drásticos que se manifestam desde a germinação da semente, com redução do poder germinativo em cerca de 40%, até a redução na produção, com perdas já determinadas em 48%. Também é comum a ocorrência de plantas com anomalias, em alguns casos com alto índice de mortalidade, principalmente provocada pela ausência de clorofila.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 22

    Ano: 2015

  • Sim. Do ponto de vista de mercado, o produto (castanha ou pedúnculo) colhido em pomar formado por mais de um clone não terá problemas em suas características comerciais. No entanto, se a castanha for utilizada para a formação de novos pomares, o produto comercial resultante será muito afetado tanto na produção como nas qualidades industriais.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 30

    Ano: 2015

  • Porque haverá muita variação entre plantas nesse novo plantio. As sementes colhidas num plantio de clones são originadas de cruzamentos naturais entre as plantas do referido clone, o que corresponde, geneticamente falando, a uma autofecundação. Isso ocasiona o surgimento de plantas descendentes (plantas filhas) raquíticas, com menor produção, menor peso de fruto e pedúnculo e com alta frequência de defeitos genéticos (plantas albinas, se­mentes que não germinam e crescimento tortuoso do caule). Esses efeitos são chamados de depressão por endogamia, semelhante à consanguinidade entre animais.

    Esse esclarecimento é importante porque alguns produtores, ao adquirirem mudas de determinado clone para a formação de pomares comerciais, podem ser tentados a utilizar as sementes produzidas no próprio pomar para ampliá-lo, em vez de adquirirem novas mudas.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 31

    Ano: 2015

  • Recomenda-se o plantio de cajueiro em solos de textura média (“barrenta”, de 16% a 35% de argila) profundos, com relevo plano a suave ondulado, bem drenados, com bom teor de matéria orgânica, boa reserva de nutrientes e que não apresentem toxidez em razão do alumínio.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 48

    Ano: 2015

  • Sim. Não existe nenhum impedimento de ordem técnica para o não cultivo do cajueiro em tais solos, que são originados de deposição (intemperismo físico) de sedimentos minerais e orgânicos nas margens de rios e áreas de planícies, apresentando elevados padrões de fertilidade.

    Para cultivar os cajueiros em solos aluviais, é necessário que os solos tenham profundidade satisfatória ao crescimento do sistema radicular; além disso, devem ser bem drenados e não sujeitos a prolongados períodos de encharcamento.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 50

    Ano: 2015

  • Quando o período de floração e frutificação coincide com chuvas constantes, a produção fica bastante prejudicada pelo alto nível de umidade relativa do ar, que favorece a incidência de doenças fúngicas, principalmente a antracnose, o oídio e o mofo-preto. Chuvas fortes, por sua vez, contribuem significantemente para a queda de flores.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 41

    Ano: 2015

  • Sim, pois as plantas com características fora do padrão comer­cial, embora ocorram apenas em pomares formados por sementes, só têm valor para a pesquisa. Nesse caso, o produtor poderá contatar uma instituição de pesquisa para providenciar a sua preservação em Banco de Germoplasma.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 39

    Ano: 2015

  • Sim. Por ser uma fruteira tipicamente de clima tropical, o desenvolvimento e a produção do cajueiro são favorecidos nas regiões de baixas latitudes, próximas à linha do Equador. As maiores concentrações de cajueiros explorados economicamente encontram-se entre as latitudes 15° Norte e 15° Sul.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 42

    Ano: 2015

  • Sim. Nas principais regiões produtoras do Brasil, quando a umidade relativa supera os 85% no período de florescimento, a umidade do ar torna-se prejudicial à cultura, por favorecer as doenças fúngicas, especialmente a antracnose, e repercute negativamente na quantidade e qualidade das castanhas e do pedúnculo. Por sua vez, umidade relativa abaixo de 50%, durante a floração, pode reduzir a receptividade do estigma e a viabilidade do pólen e provocar queda elevada de frutos pequenos.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 46

    Ano: 2015

  • Em zonas sujeitas a fortes ventos (com velocidade média superior a 7 m/s), as plantas jovens devem ser tutoradas de modo a evitar o tombamento. É recomendável, quando possível, utilizar quebra-ventos arbóreos. Na fase de floração e frutificação, as plantas adultas são afetadas pelo ressecamento e queda de flores.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 47

    Ano: 2015

  • O procedimento é o mesmo que o anterior. No entanto, as amostras devem ser coletadas nas áreas sob as copas das plantas (onde os fertilizantes são aplicados) nas mesmas profundidades e separadamente. Caso se queira comparar com o terreno das entrelinhas, onde não se aplicou adubo, coletam-se amostras, nessa área, nas mesmas profundidades.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 58

    Ano: 2015

  • O corretivo pode ser aplicado ao solo em qualquer época do ano; contudo, há a necessidade de que o terreno tenha alguma umidade para que o calcário possa reagir com o solo. O ideal é aplicar o calcário no final, ou antes, do início da estação chuvosa. Quando a calagem é feita logo depois da colheita, aproveita-se para incorporar também os resíduos da cultura anterior.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 62

    Ano: 2015

  • Na região litorânea, predominam os solos arenosos, caracte­rizados pela exploração agrícola intensiva e contínua e uso crescente de mecanização, a fim de atender à demanda por matéria-prima da agroindústria da região. Como a maioria dos solos cultivados com cajueiro apresenta horizontes superficiais fracamente estruturados, a compactação ocorre rapidamente, afetando a porosidade e a infiltração, com reflexo negativo no rendimento das culturas.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 86

    Ano: 2015

  • A compactação pode ser reduzida pela:

    • Diminuição do uso de máquinas pesadas em solos arenosos.
    • Restrição na movimentação de veículos e de máquinas no campo.
    • Ampliação da superfície de contato máquina/solo, para melhor distribuição do peso.
    • Regulagem dos implementos para que apresentem um ângulo de ataque adequado.
    • Redução das operações que pulverizem o solo.
    • Incorporação dos restos culturais.
    • Manutenção do solo sempre coberto, principalmente na fase inicial de desenvolvimento da cultura.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 87

    Ano: 2015

  • O gesso deve ser aplicado pelo menos 40 dias após a aplicação do calcário, devendo ser distribuído uniformemente sobre o terreno e depois incorporado a uma profundidade de 20 cm a 30 cm.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 68

    Ano: 2015

  • A quantidade de gesso a ser aplicada pode variar de 25% a 30% da quantidade de calcário recomendada, obedecendo a certas características do solo: solo arenoso (argila < 15%) até 500 kg/ha; solo de textura média (argila < 35%) até 1.000 kg/ha; solo argiloso (argila > 35%) até 1.500 kg/ha.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 67

    Ano: 2015

  • Plantas jovens de cajueiro são muito sensíveis aos sais solúveis. O esterco bovino, em geral, contém quantidades elevadas de sais e, quando aplicado nas covas, aumenta a salinidade do solo, induzindo ao amarelecimento das folhas.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 69

    Ano: 2015

  • A cova deve ser preparada com antecedência de, pelo menos, 30 dias do plantio. Para uma cova de 50 cm de largura x 50 cm de comprimento x 50 cm de profundidade, recomenda-se colocar 100 g de calcário no fundo da cova, para cada tonelada de calcário indicada pela análise do solo, misturando-o bem com a terra. Para o enchimento da cova, juntar terra superficial + 20 L de esterco curtido (bovino, ou caprino, ou ovino) + superfosfato simples (preferencialmente) de acordo com a análise do solo + 100 g de FTE BR 12 ou similar.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 70

    Ano: 2015

  • Em termos de macronutrientes, o nitrogênio (N) e o potássio (K) são os mais exigidos. Quanto aos micronutrientes, destacam-se: boro (B), cobre (Cu) e zinco (Zn).

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 72

    Ano: 2015

  • No primeiro ano de cultivo do cajueiro, recomenda-se adubação apenas com nitrogênio (N) e potássio (K) já que o fósforo foi aplicado à cova antes do plantio. As adubações (nitrogenada e potássica) devem ser divididas em duas parcelas iguais e aplicadas, respectivamente, aos 60 e 90 dias após o transplante da muda para o campo. A adubação fosfatada caso seja recomendada deve ser feita de uma só vez, juntamente com a primeira dose do nitrogênio e potássio (60 dias após o plantio da muda no campo).

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 73

    Ano: 2015

  • Dentre as leguminosas no mercado, as que apresentaram melhores resultados foram: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.), lab-lab (Dolichos lab lab) e feijão-guandu (Cajanus cajan L.), para incorporação nas entrelinhas do cajueiro; e o calopogônio (Calopogonium muconoides L.) utilizado como cobertura do solo sem incorporação.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 82

    Ano: 2015

  • Vários trabalhos científicos já realizados no Brasil e no exterior comprovaram que o cajueiro apresenta resposta positiva em sua produção, quando são realizados os tratos culturais recomendados.

    No sistema de cultivo intensivo do cajueiro, recomenda-se inicialmente o plantio de mudas de qualidade (produzidas em viveiros registrados pelo Mapa) em locais que apresentam condições edafoclimáticas adequadas para a planta. Na área onde será implantado o pomar, recomenda-se a realização de um adequado preparo e uma correção do solo.

    Posteriormente ao plantio das mudas no campo, devem-se realizar as podas recomendadas (desbrota, retiradas de panículas, poda de formação, poda de manutenção e poda de limpeza), as adubações (de formação e de produção), o manejo racional das plantas daninhas, os tratamentos fitossanitários (controle de pragas e doenças), a irrigação (se possível) e a colheita especializada dos produtos (castanha e pedúnculo).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 94

    Ano: 2015

  • Para a obtenção de sucesso com a cultura, inicialmente é necessário avaliar as condições edafoclimáticas (solo e clima) da região e do local onde se deseja iniciar o cultivo. As condições ótimas para o cultivo do cajueiro são as regiões ou municípios com temperaturas médias anuais entre 22°C e 32°C, alta luminosidade, precipitação anual acima de 1.200 mm, período de estiagem máximo de 3 a 4 meses e altitudes inferiores a 600 m. Variações nesses valores poderão ser aceitas, entretanto o potencial produtivo do cajueiro poderá ser afetado. Algumas regiões do Nordeste brasileiro com altitudes entre 600 m e 800 m e com precipitação anual abaixo de 1.000 mm apresentam pomares com produções satisfatórias.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 95

    Ano: 2015

  • Inicialmente deve-se proceder a escolha das posições das fileiras das plantas de acordo com o espaçamento desejado. No caso das posições das fileiras de plantas, elas são definidas nas extremidades do terreno e alinhadas por meio de tutores. Após a marcação dos locais das fileiras, são delimitados, de acordo com o espaçamento adequado, os locais das covas que receberão as mudas de cajueiro. A partir do início de cada fileira, por meio da utilização de cordas ou de correntes especiais segmentadas que possuem sinais a cada metro, são marcadas as posições das covas de acordo com o espaçamento desejado. Duas pessoas esticam a corda, enquanto outra coloca piquetes de madeira nos locais onde serão as covas. Após todas as posições das covas de uma linha serem marcadas, a corda é deslocada paralelamente para outra linha.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 98

    Ano: 2015

  • Segundo algumas pesquisas, a radiação solar exerce influência sobre a produção do cajueiro, sendo comumente observado que um lado da planta pode apresentar maior produção do que o outro. Os lados das plantas que permanecem sombreados durante a maior parte do dia geralmente apresentam as menores produções. Assim, para obter maior eficiência no pomar, deve-se orientar o plantio de modo a favorecer, ao máximo, a incidência da radiação solar nas partes reprodutivas da planta, que, no caso do Brasil, coincide em posicionar as fileiras das plantas no sentido leste-oeste (acompanhando a movimentação do sol).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 99

    Ano: 2015

  • O cajueiro-anão, por ser precoce e oriundo da propagação vegetativa, tende a emitir panículas logo após o plantio no campo. Como as partes reprodutivas da planta (panículas, flores e frutos) são o dreno principal de nutrientes, as partes vegetativas (ramos, folhas, raízes) receberão menores quantidades de nutrientes, fato que poderá acarretar atraso no desenvolvimento (crescimento) da planta. Nos primeiros meses, o importante é garantir um adequado desenvolvimento, e não a produção, que ainda é muito baixa. Logo se recomenda que as panículas surgidas sejam retiradas durante o primeiro ano após o plantio.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 112

    Ano: 2015

  • Nos primeiros meses após o plantio das mudas no campo, recomenda-se que o produtor realize a desbrota, prática que consiste na eliminação dos ramos oriundos do porta-enxerto, localizados na base da planta, e também dos ramos laterais que surgem inicialmente.

    Os cajueiros recém-plantados deverão ser conduzidos em haste única até atingirem cerca de 80 cm de altura. Podem-se deixar as ramificações (acima dos primeiros 50 cm de altura) se desenvolverem normalmente para que se forme a copa da planta. A partir daí, a desbrota deverá ser realizada apenas para retirada de ramos que surgirem na base da planta (abaixo da inserção dos galhos no tronco).

    A prática constante da desbrota apresenta como principais vantagens menor desgaste da planta no período seco pela redução da área foliar, equilíbrio entre o sistema radicular e a parte aérea e redução dos custos da poda nos anos subsequentes, pois muitos dos ramos grossos eliminados na poda da planta adulta poderiam ter sido eliminados na época de desbrota na planta jovem.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 111

    Ano: 2015

  • Por ser uma planta de clima tropical, a copa do cajueiro deve ser bem iluminada para o alcance de boas produções. Sabendo-se que, no cajueiro adulto, a produção de frutos é periférica e concentrada nos 2/3 inferiores da copa, deve-se evitar a eliminação excessiva de ramos nessas posições, pois uma poda exagerada pode resultar na diminuição da produção. Como manutenção, recomenda-se, portanto, podar os ramos de plantas vizinhas que se entrelaçam, os ramos que crescem direcionados para o interior da copa e os ramos vigorosos que crescem na vertical (ramos “ladrões” ou “chupões”). Como limpeza, são removidos os ramos doentes, praguejados, secos e quebrados.

    Essas podas devem ser realizadas cerca de um mês após o término da colheita dos frutos (dezembro a janeiro).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 115

    Ano: 2015

  • As podas têm como finalidade estabelecer um balanço entre o crescimento vegetativo e a frutificação. Desse modo, uma poda bem feita proporciona a obtenção de plantas adultas vigorosas e mecanicamente fortes, capazes de suportar a grande produção que delas se espera. Ademais, plantas com adequada conformação de copa facilitam os tratos culturais e os tornam menos dispendiosos, além de tenderem a apresentar melhor estado fitossanitário. Quando não se realiza uma intervenção regular na copa da planta (ausência de poda de manutenção), os pomares adultos estarão sujeitos a problemas graves ocasionados pelo fechamento da copa, como competição por água e luz, diminuição da área foliar e ocorrência acentuada de ramos secos e praguejados, problemas que ocasionarão uma redução drástica na produção.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 2015

  • A princípio não, pois esse tipo de poda prejudica as futuras produções de frutos. A poda drástica (encurtamento de todos os ramos) é realizada apenas nos campos de matrizes de cajueiro, pois almeja-se a obtenção de estruturas vegetativas para a prática da propagação vegetativa e não a produção de frutos.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 118

    Ano: 2015

  • Nos cajueirais onde são praticados consórcios com pecuária (geralmente cajueiro-comum), os ramos inferiores são retirados anualmente após o término da colheita. O objetivo principal dessa prática é evitar que os animais esbarrem e quebrem os ramos inferiores das plantas, o que pode ocasionar também um possível dano no seu tronco. A eliminação dos ramos mais baixos também facilita o livre acesso dos animais sob a copa das plantas, oferecendo-lhes sombra nos períodos mais quentes do dia e facilidade para o consumo dos pedúnculos caídos no solo (não aproveitados para a comercialização).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 119

    Ano: 2015

  • No Nordeste, comumente são utilizados no consórcio culturas anuais de subsistência como o feijão-caupi (Vigna unguiculata), o milho (Zea mays) e a mandioca (Manihot esculenta). Também ocorre o consórcio com abóbora (Cucurbita spp.), melancia (Citrullus lanatus) e maxixe (Cucumis anguria).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 121

    Ano: 2015

  • O cajueiro-comum possui maior potencial produtivo individual (em nível de planta), entretanto os pomares com cajueiro-anão-precoce possuem maiores produtividades, pois permitem o plantio de um maior número de plantas por hectare.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 12

    Ano: 2015

  • Atualmente, existem 14 clones registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), autorizados para comercialização, 12 pertencem à Embrapa. Entre estes, destacam-se:

    Clone CCP 06: é indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com os clones recomendados. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor amarela; e amêndoa com peso médio de 1,6 g.

    Clone CCP 09: é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado em regiões litorâneas, para o mercado de caju de mesa ou de amêndoa. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; castanha com peso médio de 2,1 g.

    Clone CCP 76: é o mais plantado no Brasil, devido à adapta­bilidade, atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo, e, por isso, o preferido para o mercado de consumo in natura, e destina-se também ao mercado de amêndoa; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, no litoral e Semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 1,8 g.

    Clone Embrapa 51: possui alta produtividade e destina-se ao mercado de amêndoa, sendo também comercializado no mercado de pedúnculo in natura; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, na região litorânea e áreas de transição, no Nordeste setentrional. A planta é vigorosa; possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g.

    Clone BRS 189: possui o maior pedúnculo e, por isso, é recomendado preferencialmente para o mercado de fruto de mesa, podendo ser aproveitado para a produção de amêndoa. É indicado para o cultivo de sequeiro ou irrigado. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,1 g.

    Clone BRS 226: destina-se à produção de amêndoa e é recomendado para o Semiárido do Piauí e áreas semelhantes, espe­cialmente para áreas de ocorrência de resinose, por ser resistente à doença. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor alaranjada e amêndoa com peso médio de 2,7 g.

    BRS 253 ou BRS Bahia 12: destaca-se pela elevada produtividade de castanha e é recomendado para o cultivo em sequeiro, na região baiana de Ribeira do Pombal e áreas semelhantes. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,7 g.

    BRS 265: destaca-se pela qualidade da castanha/amêndoa e é recomendado para o cultivo em sequeiro, no litoral do Ceará e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g. É suscetível à antracnose.

    BRS 274: é o único clone de cajueiro-comum, cultivado para a produção de amêndoa ou de pedúnculo para suco, em regime de sequeiro. Destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio; florescimento e fruti­ficação precoce; pedúnculo de cor avermelhada; e amêndoa com peso médio de 3,5 g.

    BRS 275: híbrido entre os tipos comum e anão-precoce recomendado para a produção de amêndoa e pedúnculo para suco. A planta possui porte médio; é menos precoce quanto ao florescimento, frutificação; pedúnculo de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 3,1 g.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 13

    Ano: 2015

  • Sim. No pomar formado por clones, as plantas têm crescimento uniforme, iniciam a produção quase na mesma época, mais precocemente e produzem quase a mesma quantidade de castanha. Por sua vez, nos pomares formados por sementes, as plantas são desuniformes, tanto em relação às suas características morfológicas, quanto à produção de castanha e pedúnculo.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 32

    Ano: 2015

  • A propagação sexuada é feita por meio de sementes, no caso as castanhas. Por isso, as plantas assim originadas são geneticamente diferentes para uma ou mais características, mesmo quando originadas de uma única planta. Já a reprodução assexuada (enxertia por garfagem ou borbulhia) é feita por meio de estruturas vegetativas e produz um conjunto de plantas geneticamente idênticas.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 33

    Ano: 2015

  • Não. Por serem da mesma espécie, a vida econômica de ambos é semelhante.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 36

    Ano: 2015

  • Considerando as modernas técnicas da fruticultura, que prioriza o plantio de clones de porte baixo e precoce, o cajueiro-comum não se enquadraria nesse contexto. Entretanto, em razão de suas qualidades (capacidade produtiva individual e peso da castanha), o melhoramento genético vem efetuando a seleção de clones, desse tipo, que apresentem porte médio e adaptabilidade a ambientes específicos. Dependendo também do tipo de exploração comercial, por exemplo, o consórcio entre a cajucultura e a bovinocultura, recomenda-se o plantio de clones do tipo comum.

    Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades

    Número da Pergunta: 37

    Ano: 2015

  • Nos dois casos, o desenvolvimento completo do caju (castanha + pedúnculo) ocorre em aproximadamente 50 dias, podendo, no entanto, variar de 44 a 72 dias. Estudos realizados com o cajueiro-anão-precoce demonstraram que inicialmente observa-se um crescimento rápido e uniforme da castanha, até atingir seu tamanho máximo entre 30 e 36 dias. A partir desse ponto, verifica-se o processo de diminuição no tamanho da castanha (±15%), devido à perda de água. A partir daí, ocorre o crescimento do pedúnculo, que, ao contrário da castanha, ocorre muito lentamente nos estádios iniciais e de modo acelerado após a castanha atingir seu maior tamanho. O tamanho máximo do pedúnculo ocorre entre 48 e 52 dias (maturação completa).

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 53

    Ano: 2015

  • De modo geral, o florescimento do cajueiro-comum varia de 5 a 6 meses, e a época de florescimento depende do período e da distribuição das chuvas.

    No Brasil, mais precisamente na região litorânea do Ceará, em anos de chuva regular, o florescimento estende-se de julho a dezembro, mas 85% da produção estão concentrados entre a segunda quinzena de outubro e o final de dezembro.

    O período de produção do cajueiro-anão-precoce antecede o do cajueiro-comum (agosto) e tem uma distribuição mais ampla (3 a 5 meses), podendo, sob irrigação, estender-se por todo o ano. Se levar em conta a produção desde o Estado do Piauí até Pernambuco, a safra se estende de maio até fevereiro, dependendo das chuvas.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 54

    Ano: 2015

  • Sim. Porque os solos do Cerrado são, em geral, ácidos e com teores elevados de alumínio trocável (AI+++), além de serem geralmente deficientes em cálcio e magnésio.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 65

    Ano: 2015

  • A principal restrição refere-se à falta de sementes testadas para as condições de clima e solo do Nordeste. A falta de divulgação ampla dos benefícios que a adubação verde propicia é outra restrição. Outro obstáculo ao uso da adubação verde é a indisponibilidade de máquinas e implementos para a maioria dos produtores.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 83

    Ano: 2015