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Exibindo 2.055 resultados encontrados
  • Não existe volume determinado para a exportação de amêndoa de castanha-de-caju. Nas grandes indústrias, a exportação é feita, geralmente, via marítima em contêineres.

    As amêndoas são acondicionadas em sacos, latas, baldes ou big boxes. No caso das caixas, a forma mais usual, em embalagem individual de 28,68kg (50 libras) ou em dois sacos de 11,43 kg (25 libras).

    Os contêineres são constituídos de material leve (alumínio ou fibra de vidro) e desenhados para máxima utilização do corte transversal do compartimento de carga. Os mais comuns são os de 20 ou 40 pés, que acomodam, no máximo, respectivamente, 700 caixas (20 pés) e 1.400 caixas (40 pés).

    Por se tratar de acessório para transporte de carga, o peso ou o volume externo do contêiner não é computado no cálculo do frete. Aliás, de modo geral, são oferecidas tarifas especiais para cargas conteinerizadas.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 497

    Ano: 2015

  • Os cuidados com higiene, limpeza e sanitização das instala­ções industriais que processam o pedúnculo são comuns às demais indústrias de processamento de frutas e hortaliças:

    Higiene pessoal

    • Manter as mãos e unhas limpas, lavando-as sempre antes do contato com utensílios limpos e após contatos com vasilhames sujos.
    • Evitar tossir sobre as mãos, limpar o nariz e, sempre que for ao sanitário, lavar as mãos de forma adequada e com sabão.
    • Proteger a cabeça para não permitir a queda de fios de cabelo nos equipamentos e produtos.
    • Usar roupas sempre limpas, preferencialmente de cor clara.
    • Cuidar da aparência pessoal (cabelo, barba, etc.).
    • Não permitir que pessoas que apresentem ferimentos ou enfermidades trabalhem diretamente com produtos e equipamentos.

    Área de trabalho

    • Utilizar somente equipamentos de aço inox e com geometria que facilite a limpeza e sanitização.
    • Limpar e sanitizar sistematicamente a área de processamento, bem como utensílios e equipamentos, com detergentes e desinfetantes apropriados, antes e depois do processo de fabricação.
    • Manter iluminação adequada na área de processamento e luminárias protegidas contra quebra.
    • Evitar a formação de poças d’água na área de processamento.
    • Colocar telas nos ralos e janelas para evitar a presença de insetos e roedores.
    • Evitar a presença de lixo e resíduos na área de produção.
    • Manter os sanitários isolados da área de produção.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 481

    Ano: 2015

  • No pico da safra, em um dia de serviço um homem colhe aproximadamente 50 kg de castanha-de-caju. Com relação ao pedúnculo do caju, em um dia de serviço um homem colhe 250 kg. É importante destacar que, no início e no final da safra, a capacidade de colheita de um homem/dia é menor.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 489

    Ano: 2015

  • Há uma grande diversidade de perfis tecnológicos. Geralmente o maior aproveitamento comercial do caju (castanha do caju, pedúnculo do caju e caju para consumo in natura) varia de acordo com o nível tecnológico e com a estratégia de inserção no mercado utilizada.

    Nessas condições, é justificável a impossibilidade de indicar as viabilidades econômicas dos perfis existentes.

    Entretanto, pode-se afirmar o seguinte:

    a) Independentemente do nível tecnológico, com o aproveita­mento comercial somente da castanha-de-caju, apenas pequenos produtores familiares, com a produção do pomar já estabilizada, obtêm uma receita ou excedente econômico positivo. Pois, com a necessidade de mão de obra sendo suprida pela família, os desem­bolsos financeiros para a manutenção do pomar são fortemente atenuados. No entanto, é importante advertir que o excedente gerado para a família não possibilita sustentabilidade econômica, mediante a realização de novos investimentos.

    b) Para que pequenos produtores familiares, e sobretudo produtores patronais (que pagam pela mão de obra), apresentem sustentabilidade econômica, é necessário utilizarem um alto nível tecnológico, que lhes possibilitem otimizar o aproveitamento comer­cial da castanha-do-caju, do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 490

    Ano: 2015

  • Apesar de ocorrer produção comercial em 30 países, atual­mente está concentrada no Vietnã, na Índia, no Brasil e em alguns países africanos. Entretanto, é importante salientar que há, sobretudo com relação ao Vietnã e aos países africanos, grandes divergências entre as estatísticas de produção, rendimento, exportação e importação. Pois, com base em dados recentes do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Vietnã não importa castanha-de-caju; portanto, é autossuficiente. No entanto, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã considera a redução da dependência de importação de castanha-de-caju, estimada em 50%, um dos principais desafios do setor.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 494

    Ano: 2015

  • O Brasil exporta para mais de 40 países. No entanto, cerca de 50% das exportações são destinadas para os Estados Unidos. O Canadá, na segunda posição, participa com 8,5%. Grande parte dos outros países importadores apresenta participações inferiores a 2%. Entretanto é importante destacar que os destinos das exportações brasileiras de ACC estão sendo diversificados, pois historicamente os Estados Unidos participavam com mais de 70%.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 495

    Ano: 2015

  • Clones

    Para escolher os clones mais adequados para a sua plantação, é necessário avaliar um conjunto de fatores:

     

    • Clima e Solo
      Entenda como o tipo de clima de sua região e o tipo de solo de sua propriedade influenciam o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
      Saiba mais >

     

    • Época de plantio
      Aprenda mais sobre como consultar a melhor época de plantio por meio das informações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju).
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    • Clones
      É importante avaliar quais clones atenderão melhor os seus objetivos de produção, se é o mercado de amêndoas de castanha-de-caju, o processamento de sucos, polpas e doces, ou ainda a venda de frutos para consumo in natura. Conheça também quais clones são mais favoráveis e produtivos na sua região.
      Saiba mais >

    Encontrado na página: Plantio

  • Porte da Planta

    Porte da Planta

    Em função do seu porte, o cajueiro é classificado em dois tipos: comum (porte alto) e cajueiro-anão (porte baixo). O cajueiro comum, também chamado de cajueiro-gigante, atinge entre 12 a 14 metros de altura e 5 a 8 metros de envergadura, podendo chegar a 15 metros de altura por 20 metros de envergadura. No tipo anão, a altura média fica em torno de 4 metros e a envergadura varia entre 6 e 8 metros.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Raiz

    Raiz

    Foto: Antonio Teixeira Cavalcante Junior

    O cajueiro possui uma raiz pivotante (que apresenta ramificações e penetra no solo de modo perpendicular) bem desenvolvida e normalmente bifurcada (dividida em dois ramos) com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa.

  • Flores

    • Flores
      As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência que emerge das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas (aquelas que apresentam os órgãos reproduotores masculino e feminino) e masculinas (com maior proporção), se localizam na periferia da copa. 

      Saiba mais >

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Modelo de Crescimento

    Modelo de Crescimento

    Na fase de desenvolvimento do cajueiro ocorre a formação de ramificações intensivas (aquelas que terminam em panículas, ou seja, flores) e extensivas (sem flores). A predominância de ramificações intensivas confere à copa da planta o formato de guarda-chuva. Quando predominam ramificações extensivas, a copa cresce esgalhada e desuniforme e as plantas tendem a produzir menos. Plantas com essas características demandam maior esforço de poda para elevar o potencial de produção.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 32 °C. Embora adaptada às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Altitude

    Altitude

    Por ser uma fruteira de clima tropical, o desenvolvimento e produção do cajueiro são favorecidos em regiões de baixas latitudes. Embora a planta possa se desenvolver em altitude superior a 1.000 metros, a recomendação é realizar o cultivo em áreas com até 500 metros acima do nível do mar. Altitudes elevadas podem ser compensadas pela baixa latitude.

     

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 40 °C mas a temperatura média ideal para a produção comercial é 27 °C. Embora adaptado às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Produção de mudas de cajueiro - enxertia

    Conheça os métodos de enxertia e o passo-a-passo para a produção de mudas de cajueiro.

    Organizadora: Embrapa

    Duração: Aberta

    Carga horária: 12 horas

    Encontrado na página: Início

  • Chuvas e Solo

    Chuvas e Solo

    O cajueiro também pode se desenvolver e produzir em regimes de chuvas superiores a 1.500 milímetros anuais, mas é necessário drenar os solos para evitar prejuízos à cultura. Em localidades com ocorrência de chuvas inferior a 800 milímetros anuais, para produzir de forma satisfatória, o cultivo deve ser realizado em solos mais profundos e com boa capacidade de reter umidade ou com uso de irrigação.

    Encontrado na página: Clima e solo

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    Publicado: 15/03/2024

  • Clones - parte 5

    Clones - parte 5

    Clones recomendados para usos mais específicos

    O CCP 06 é um clone indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com outros clones recomendados pela pesquisa. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce, pedúnculo de cor amarela e amêndoa com peso médio abaixo dos demais clones.

    O clone CCP 1001 é utilizado, atualmente, como genitor (base para o desenvolvimento de outros clones) no Programa de Melhoramento Genético do Cajueiro, por apresentar elevada produção de frutos em cachos, porém com castanha pequena. A planta apresenta excelente adaptação a regiões litorâneas e seu pedúnculo tem  coloração avermelhada intensa.

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 1

    Clones - parte 1

    O CCP 76 é o clone mais plantado no Nordeste. É recomendado para cultivo no litoral e semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes.  Devido à atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo é o clone preferido para o mercado de frutos de mesa (consumo in natura), mas também destina-se à produção de pedúnculo para processamento industrial e de amêndoas. A planta tem porte baixo e pedúnculo doce, com baixo teor de tanino e cor alaranjada. 

    O clone BRS 226 é recomendado para o Semiárido do Piauí e outras áreas produtoras do Nordeste. Bastante cultivado, é resistente à resinose e atende ao mercado de amêndoa e indústrias de processamento de polpa, doces e sucos. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor laranja. 

    Recém lançado, o clone BRS 555 atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas seu pedúnculo pode ser aproveitado para processamento industrial.  Resistente à broca-do-tronco e à bacteriose, é recomendado para cultivo em regiões serranas do semiárido brasileiro, principalmente no Rio Grande do Norte. A planta tem porte médio e pedúnculo de cor laranja-avermelhado.
     

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 2

    Clones - parte 2

    O clone BRS 253 destaca-se pela alta produtividade de castanha. Recomendado para cultivo no nordeste da Bahia e semiárido do Rio Grande do Norte, atende ao mercado de amêndoa e à indústria de processamento de polpa, sucos e doces. A planta tem porte médio e pedúnculo de cor vermelha.

    O CCP 09 é recomendado para cultivo em regiões litorâneas e atende tanto ao mercado de amêndoa como de frutos de mesa e indústria de processamento de polpa, doces e sucos. A planta tem porte baixo e pedúnculo doce, com baixo teor de tanino e cor alaranjada.

    Clone com o maior pedúnculo, o BRS 189 destina-se preferencialmente ao mercado de frutos de mesa e também é indicado para a produção de amêndoas. É recomendado para o cultivo em regiões litorâneas e áreas semelhantes (preferencialmente sob irrigação), tem porte baixo e pedúnculo de cor vermelha.

    Encontrado na página: Clones

  • O que é clone?

    O que é clone?

    Um clone é uma planta que se origina de outra, por processo de melhoramento genético, e conserva as mesmas características genéticas da planta origem. O desenvolvimento de um clone ou cultivar de cajueiro envolve um trabalho minucioso de seleção, cruzamento e avaliação de materiais genéticos, realizado por especialistas. O tempo para obtenção e recomendação de um clone de cajueiro para plantio comercial depende do método de melhoramento e do tipo de avaliação utilizados, podendo levar de 5 a 8 anos.

    As plantas para produção de amêndoas devem ter boa capacidade produtiva (superior a 1.000 kg/ha/ano, em regime de sequeiro), castanha com peso acima de 7 gramas, relação amêndoa/castanha acima de 25%, amêndoas com as duas bandas fortemente aderidas e facilidade de despeliculagem.

    As plantas para produção de frutos de mesa devem ter porte baixo, para facilitar a colheita manual, e produzir pedúnculos com as seguintes características: coloração variando de vermelho a vermelho-alaranjado (preferência de mercado), formato piriforme ou maçã, peso entre 80 g e 120 g, textura consistente, sabor doce (mínimo de 10° Brix), baixo teor de tanino (máximo de 0,4) e baixa acidez (0,3 a 0,4) e boa aparência.

    Todos os clones recomendados para a produção de amêndoa e frutos de mesa também podem ser cultivados para a produção de pedúnculo para o mercado de suco.

    É recomendado o plantio de 2 a 4 clones em um mesmo pomar. O plantio de um mesmo clone torna as áreas de cultivo homogêneas, ou seja, as plantas, geneticamente uniformes, apresentam as mesmas características (favoráveis e desfavoráveis). Essa condição aumenta a vulnerabilidade do pomar, principalmente ao ataque de pragas e doenças. 

     

  • Acerte no plantio com o Zarc Caju

    Para plantio de cajueiro é essencial seguir as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju). A ferramenta de apoio à produção reúne informações geradas pela pesquisa e indica as épocas e locais mais adequados para implantar a cultura (janelas de plantio), em cada município do País, levando em consideração características do clima, tipo de solo e o ciclo de desenvolvimento das cultivares ou clones. 

    Publicado por meio de Portarias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Zarc tem o objetivo de evitar que eventos climáticos coincidam com as fases mais sensíveis da produção (florescimento e frutificação), para minimizar perdas na cultura e prejuízos para os agricultores. 

    Encontrado na página: Época de plantio

  • Zarc Caju

    Conheça as épocas mais adequadas para implantar a cultura do cajueiro (janelas de plantio) no seu município ou estado, acessando as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju), por meio do aplicativo Plantio Certo.

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Ponto de enxertia

    Os porta-enxertos estarão aptos para a enxertia entre 40 e 55 dias após a semeadura, dependendo do tipo de recipiente (saco plástico ou tubete) e substrato utilizados.

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Enxerto

    No cajueiro, a enxertia em fenda lateral é realizada por um garfo (ramo vegetativo da planta matriz, também chamado de propágulo) ou borbulha (gema de um ramo florífero) retirado de uma planta matriz e colocado na fenda realizada na haste do porta-enxerto.

    Os garfos devem ser colhidos pela manhã, acondicionados em caixas ou baldes plásticos cobertos por um pano levemente umedecido, para evitar desidratação e facilitar o “pegamento” da enxertia e utilizados no mesmo dia.

     

  • Calagem

    Com a área limpa, sem restos de vegetais, inicia-se o preparo do solo, com base nos resultados das análises, para suprir a necessidade de nutrientes. Nesse momento, realiza-se a calagem do solo para corrigir o nível de acidez e/ou aumentar os teores de cálcio e magnésio do solo, de acordo com as recomendações do técnico.

    A calagem deve ser feita nas primeiras chuvas, para promover a reação do calcário com o solo, e pelo menos 60 dias antes do plantio das mudas do cajueiro. Recomenda-se aplicar 50% da dose de calcário, seguida de aração. Depois, deve-se aplicar os 50% restantes de calcário, na mesma área, e realizar a gradagem do solo.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Escolha da área - parte 2

    Escolha da área - parte 2

    Além de solos profundos, com baixa presença de argila (de textura arenosa a média) e relevo plano ou com pouca declividade, uma área desejável para a cajucultura deve ter disponibilidade de água de qualidade e acesso à energia elétrica

    Acesse o Zarc Caju e saiba mais sobre clima e solos para o cajueiro >

     

    A área escolhida deve ser limpa, com a retirada da vegetação existente e enleiramento (junção em montes) dos resíduos. Para solos com camadas adensadas em profundidade, recomenda-se o uso do equipamento subsolador, para descompactar o terreno. Essa prática facilita o desenvolvimento do sistema radicular do cajueiro, parte da planta responsável pela absorção de água e nutrientes.

     

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Preparação para a coleta de amostras de solo

    Preparação para a coleta de amostras de solo

    Deve-se dividir a propriedade em áreas iguais, de até 20 hectares, conforme o tipo de relevo, cor e textura do solo, histórico das culturas, calagem e adubação anteriores ou conforme a vegetação atual.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Espécies recomendadas para consórcio - silagem animal

    Espécies recomendadas para consórcio - silagem animal

    Em consórcio destinado à produção de silagem para alimentação animal, o milho e o sorgo são as principais espécies agrícolas utilizadas.

    Recomenda-se optar por cultivares híbridas de ciclo curto (< 100 dias) para possibilitar o cultivo durante o período chuvoso, que no Nordeste é de 90 a 120 dias. Nesse tipo de consorciação, as espécies agrícolas são plantadas em espaçamentos menores para permitir maior produção de matéria verde.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Espaçamentos

    Espaçamentos

    O arranjo de produção consorciada mais utilizado com o cajueiro envolve o plantio de cinco a sete linhas das espécies anuais, nas entrelinhas das plantas.  Esse número de linhas e o espaçamento nas entrelinhas variam de acordo com a idade do pomar.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Espécies recomendadas para consórcio - PARTE 2

    Espécies recomendadas para consórcio - PARTE 2

    Outras espécies agrícolas anuais, como abóbora, batata-doce e gergelim, também podem ser cultivadas, dependendo da adaptação ao tipo de sistema de produção do cajueiro (sequeiro ou irrigado) e dos objetivos do consórcio.

  • Enxertia por garfagem 2

    Os garfos colhidos devem ser acondicionados em caixas ou baldes plásticos cobertos por um pano levemente umedecido e utilizados no mesmo dia.

    Esses cuidados evitam a desidratação dos garfos e facilitam o “pegamento” da enxertia.

    Também é recomendado realizar a enxertia por garafagem em ambiente pouco ensolarado e manter os porta-enxertos em viveiro telado e sombreado ou em ambiente com condições similares.

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Abertura de sulcos de plantio

    Abertura de sulcos de plantio

    O plantio de mudas de cajueiro também pode ser realizado em sulcos, prática recomendada para cultivos em grandes áreas. Os sulcos devem ser abertos com uso de implemento agrícola (sulcador), em solo úmido, e ter  no mínimo 40 cm de profundidade e 40 cm de largura. 

    O uso de sulcos de plantio pode reduzir custos com mão de obra e proporcionar maior rendimento no serviço, mas eleva os gastos com adubação.  Entretanto, como essa prática possibilita uma maior área adubada, em comparação com o volume de solo retirado de uma cova, é considerada um investimento em longo prazo.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Bacia em volta das mudas

    Bacia em volta das mudas

    Ao redor das mudas plantadas deve-se fazer bacias, com o próprio solo. Esse cuidado ajuda a conservar por mais tempo a água das chuvas e a água aplicada nas plantas no período seco.

  • Uso de cobertura morta (mulching)

    Uso de cobertura morta (mulching)

    Cobrir o solo na área das bacias, ao redor das mudas, com restos vegetais, como bagana de carnaúba e palhada de capins, feijão e milho, aumenta a retenção de água e ajuda a reduzir a temperatura do solo. Essas condições favorecem o desenvolvimento das plantas.

  • Custo de substituição de copa de cajueiro-anão

    Custo de substituição de copa de cajueiro-anão

    Esta ferramenta é uma planilha para simulação do custo de substituição de copa de cajueiro, espaçamento 10 m x 10 m, contemplando os gastos com preparo da área, preparo do solo, serviços e insumos.

  • Poda de manutenção leve
  • Poda de manutenção - parte 2

    Poda de manutenção - parte 2

    A poda de manutenção pode ser realizada de forma manual, semimecanizada e mecanizada, sempre utilizando as ferramentas e equipamentos adequados para cada procedimento.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Poda manual
  • Poda semimecanizada
  • Poda de limpeza

    Poda de limpeza

    A poda de limpeza consiste no corte de todos os ramos secos, quebrados e doentes, presentes nas plantas, para eliminar focos de pragas e doenças no pomar. Por isso, deve ser realizada sempre que houver necessidade, principalmente após o período da safra, com uso de tesoura de poda ou serrote de poda.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Adubação de produção

    Adubação de produção

    A partir do sexto ano do plantio do cajueiro-anão, considera-se a estabilização do crescimento das plantas e, nessa fase, a adubação visa repor os nutrientes que são exportados pela colheita, ou seja, aqueles que vão embora com os frutos colhidos. Estima-se que para cada tonelada de castanha e a cada 10 toneladas de pedúnculos são exportados pela colheita 20,8 kg/hectare de nitrogênio; 5,3 kg/hectare de pentóxido de fósforo; 20,8 kg/ha de óxido de potássio; 0,5 kg/hectare de cálcio; 3,5 kg/hectare de magnésio; e 1,1 kg/hectare de enxofre.

    Encontrado na página: Adubação

  • Deficiência de Nitrogênio

    Deficiência de Nitrogênio

    • Deficiência de Nitrogênio
      As folhas mais velhas apresentam clorose (coloração amarelo-esverdeada por ausência de clorofila), iniciando na região apical em direção ao limbo (parte larga e plana das folhas).

    Encontrado na página: Adubação

  • Deficiência de Fósforo

    Deficiência de Fósforo

    • Deficiência de Fósforo
      As folhas mais velhas apresentam coloração verde-escura e as folhas novas diminuem de tamanho.

    Encontrado na página: Adubação

  • Deficiência de Ferro

    Deficiência de Ferro

    • Deficiência de Ferro
      As folhas mais novas apresentam clorose internerval (entre as veias das folhas). Na medida em que os sintomas se agravam, as folhas ficam completamente esbranquiçadas devido à ausência de clorofila.

    Encontrado na página: Adubação

  • Substituição total
  • Custos da substituição de copa

    Custos da substituição de copa

    O custo da recuperação de um pomar de cajueiro com uso da substituição de copa depende de distintos fatores, como o tamanho da área de plantio, idade do pomar, número de plantas que terão as copas substituídas e a realidade local em relação à disponibilidade de insumos. A tecnologia é eficiente e proporciona inúmeros benefícios, mas é importante que o produtor avalie o investimento necessário com base nesses e outros aspectos que envolvem a sua adoção.

    Em grandes áreas, embora a substituição de copa tenha custo elevado, os gastos com implantação da técnica podem ser compensados com a venda da madeira das plantas cortadas. Resultados de pesquisas comprovam que cada planta com porte médio de 0,92 m de circunferência no tronco, na altura do solo, gera aproximadamente 0,83 m3 de lenha, que podem ser comercializados como matéria prima, com empresas do mercado energético, e gerar renda para o produtor. Além disso, o uso de clones de cajueiro-anão como copa acelera o retorno do investimento. 

    Saiba mais sobre custos de instalação de pomar de cajueiro >

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Controle de pragas em cajueiro com copa substituída

    Controle de pragas em cajueiro com copa substituída

     

    Entre as principais pragas que afetam cajueiros com copa substituída destaca-se a broca-do-tronco (Marshallius sp.). É importante monitorar o pomar para verificar a presença dessa e outras pragas do cajueiro nas plantas. 

    Caso seja confirmada a ocorrência de alguma praga no tronco e/ou brotações da planta, o controle deve ser iniciado imediatamente, com uso dos mesmos produtos e dosagens recomendados para pomares clonais de cajueiro.

    Saiba mais sobre controle de pragas do cajueiro >

  • Adubação orgânica

    Adubação orgânica

    Os adubos orgânicos, como o esterco de bovinos curtido, a cama de frangos e os compostos orgânicos (compostagem), quando disponíveis na propriedade ou em locais próximos, são fontes alternativas de nutrientes para as plantas. Entretanto, para suprir a demanda das plantas por nutrientes é necessário a aplicação de grande quantidade desses adubos, o que inviabiliza a sua utilização como fonte exclusiva na adubação do pomar. O produtor que optar pela adubação orgânica deve combinar o seu uso com adubos minerais.

    Encontrado na página: Adubação

  • Adubação de crescimento

    Adubação de crescimento

    Do primeiro ao quinto ano de plantio do cajueiro, considerada a fase de crescimento do cajueiro-anão, a adubação visa fornecer nutrientes para a formação vegetativa das plantas. O manejo adequado da adubação nesse período assegura plantas adultas bem desenvolvidas e com maior possibilidade de expressão do potencial produtivo dos clones de cajueiro-anão.

    Encontrado na página: Adubação

  • Poda de manutenção leve

    • Poda de manutenção leve
      Realizada anualmente, após a fase de produção do pomar, juntamente com a poda de limpeza, normalmente em cajueiros jovens, cultivados em espaçamento convencional. São retirados os galhos que se desenvolvem em direção ao solo ou crescem de forma exagerada, em relação ao restante da planta, e ramos entrelaçados com plantas vizinhas. A prática ajuda a conservar a arquitetura da planta e o formato de guarda-chuva da copa, adquiridos na poda de formação, e facilita os demais tratos culturais e a colheita dos frutos.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Poda de manutenção drástica

    • Poda de manutenção drástica
      Resulta no corte e encurtamento de todos os galhos da planta, para possibilitar a obtenção de uma nova copa. Normalmente a poda de manutenção drástica é realizada em campos de matrizes de cajueiro-anão (matrizeiros clonais) e em pomares onde os cajueiros são cultivados muito próximos (adensados) e o entrelaçamento de ramos é intenso.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Capina mecânica

    Capina mecânica

    Para médios e grandes produtores a forma mais econômica de controle de plantas daninhas é a capina mecânica, com uso de implementos agrícolas como a capinadeira mecânica (enxada rotativa), grade de discos e roçadeira, acoplados a um trator. A limpeza na linha das plantas de cajueiro é feita com uso de enxada rotatativa, enquanto nas entrelinhas das plantas a capina do mato é realizada com roçadeira.

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Método mais adequado

    Método mais adequado

    Devido à prática comum de exploração da apicultura em pomares de cajueiro na região Nordeste, a limpeza das linhas dos cajueiros, mantendo-se o mato roçado nas entrelinhas das plantas, é o método de manejo e controle de plantas daninhas mais adequado para a cultura. Diversas espécies de plantas daninhas são atrativas para as abelhas e contribuem para a permanências desses animais nas áreas de cultivo.

    A manutenção do mato com porte rasteiro nas entrelinhas dos cajueiros favorece o comportamento de forrageamento das abelhas, ou seja, a busca por pólen, néctar e água, essencial para a sua sobrevivência. Além disso, manter o mato roçado ajuda a proteger o solo, aumenta a matéria orgânica e proporciona temperaturas amenas, reduzindo a perda de água.

     

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Capina química

    Capina química

    O controle químico de plantas daninhas em pomares de cajueiro deve ser realizado com aplicação de herbicidas recomendados para a cultura. A capina química pode ser feita isoladamente ou combinada com outras práticas de controle, como o uso de roçadeiras e grades nas entrelinhas das plantas e aplicação de herbicida na área sob a copa (coroamento).
     

    Cuidados na capina química

    O produtor deve buscar orientação de profissional técnico para identificação das espécies de plantas daninhas existentes no pomar e recomendação do produto adequado e doses necessárias para o controle. Também recomendado dar preferência para produtos seletivos, ou seja, aqueles que não causam danos à cultura. Independente do tipo de herbicida recomendado para a capina química, o aplicador deve sempre utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI). 

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Substituição em fileiras alternadas

     

    • Substituição em fileiras alternadas
      Nesse método, a substituição de copa é realizada na metade das plantas do pomar, em fileiras alternadas, ou seja, em cada duas fileiras de plantas, uma terá as copas substituídas, independentemente da produção. O método tem baixo custo, em comparação à substituição total, e causa redução na produção apenas no primeiro ano de implantação. As plantas das fileiras que permaneceram intactas também poderão, posteriormente, ter suas copas substituídas, resultando em um pomar com substituição total.

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Sintomas nas castanhas e pedúnculos (antracnose)

    • Sintomas nas castanhas e pedúnculos
      A antracnose causa manchas escuras e deprimidas (afundamento da superfície) nas castanhas. Já os pedúnculos apresentam lesões escuras seguidas de rachaduras.
  • Sintomas do mofo-preto

    Sintomas: O mofo-preto ataca as folhas do cajueiro, causando manchas pardas e pretas, centralizadas na superfície inferior do limbo foliar (onde se distribuem as nervuras).

    Encontrado na página: Doenças

  • Controle do mofo-preto

    Controle: Não existem fungicidas registrados para o controle dessa doença, mas, resultados de pesquisas comprovam que os mesmos produtos recomendados para o controle químico e manejo da antracnose têm efeito sobre o mofo-preto. O produtor deve buscar orientação com profissional
    técnico sobre o produto e dosagens mais adequadas para o pomar. Outra recomendação para reduzir riscos de incidência da doença, é o plantio de clones resistentes, como o BRS 226.

    Encontrado na página: Doenças

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  • Lagarta-saia-justa

    Lagarta-saia-justa

    A praga se alimenta de folhas, inflorescências e brotações novas, prejudicando a produção. O inseto adulto é uma mariposa, que faz a postura de ovos alongados, colados e sobrepostos, que formam fita sobre as folhas. As lagartas se mantêm envoltas em teias e, em estágios finais, se enrolam em folhas, lembrando uma saia justa, onde se transformam em mariposas.

    Sintomas
    Desfolha na planta e presença de emaranhados de teias nos ramos e de dejetos (grânulos) no solo (área de projeção da copa).

    Controle

    Recomenda-se a retirada e eliminação de ovos marrom ou pretos (ovos brancos já estão vazios), massas de lagartas e folhas enroladas (abrigos do inseto) como controle cultural.  Também é recomendado o controle com inimigos naturais da praga (parasitoides Helicabia sp., Sarcodexia sp. e Bracon sp., e percevejos predadores). O controle químico deve ser feito com inseticidas com o ingrediente ativo espinetoram, na dosagem recomendada na bula do produto. 

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  • CLIMA E SOLOS

    O crescimento e o desenvolvimento das plantas são influenciados diretamente pelo ambiente em que são cultivadas, especialmente pelo solo e clima.

    PRAGAS E DOENÇAS

    O manejo de pragas e doenças é essencial para uma boa produção. Alguns fungos, bactérias e insetos precisam ser evitados e tratados na cajucultura.

  • Pulgão

    Pulgão

    Identificação
    Alimenta-se de plantas cultivadas e ervas invasoras, é visto em colônias na inflorescência(ramos florais), brotações e frutos novos, variam entre as cores amarelo-claro e verde-escuro. Surgem no início da inflorescência e resultam em liberação de uma substância adocicada que colabora para o ocasionamento do recobrimento dos órgãos que ficam embaixo das colônias.
    Controle
    Deve ser realizado a partir do momento que são observados os primeiros indícios de dano, utilizando Sivanto Prime 200 SL, com ação sistêmica, de contato e de ingestão, na dosagem de 25 a 37,5 ml do produto comercial para 100 litros de água de acordo com a bula do produto.
    Agente Causador
    Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Serra-pau

    Serra-pau

    Atacam frutíferas, incluindo o cajueiro.

    Identificação
    São facilmente reconhecidos pelo seu corpo, principalmente pelo tamanho das antenas, podendo ultrapassar o tamanho do próprio corpo quando adulto.  Foto???
    Controle
    Preventivo: utiliza caça-moscas contendo uma solução de 10 % de melaço de cana-de-açúcar em 400 ml de água, as armadilhas devem ser colocadas na parte externa da planta distanciando cerca de 50m uma da outra colocadas a partir do inicio das chuvas.
    Curativo: utilizando de inseticidas recomendados para a cultura. Além de inspeções periódicas, eliminação de plantas hospedeiras e manter boa adubação.   Quais insetidas ??? Dosagem??
    Agente Causador
    Dorcacerus barbatus

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Verruga das Folhas

    Verruga das Folhas

    Identificação
    Atacam as gemas terminais e folhas novas do cajueiro de duas formas diferentes, quando a planta está em sua época de lançamento das folhas novas pondo ovos no tecido vegetal e provocando o aparecimento do sintoma que se assemelha a verrugas, ou quando as larvas se alimentam da parte interna das gemas causando murcha, seca e morte do broto terminal
    Controle
    Não há ainda nenhuma recomendação de produtos químicos, mesmo porque seria difícil qual produto atingir as larvas que ficam alojadas nas verrugas das folhas ou mesmo no interior do broto terminal afetado.
    Agente Causador
    Stenodiplosis sp, (Diptera: Cecidomyiidae)

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Tripes

    Tripes

    Identificação
    O adulto apresenta o corpo predominantemente amarelo-limão, com a cabeça e os dois últimos segmentos abdominais de cor marrom. O reconhecimento da praga no campo é feito por meio da observação das manchas necróticas deixadas no local da alimentação, tornando as folhas amareladas e murchas , reduzindo a taxa fotossintética da planta, uma vez que o tamanho pequeno do inseto dificulta a sua visualização a olho nu. Além dos danos diretos causados pela sucção da seiva, esse inseto causa aborto de flores e redução de frutificação, pois consome grãos de pólen. Foto??
    Controle
    Não existe produto químico registrado para ser usado no seu controle. 
    Agente Causador
    Holopothrips fulvus

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Tripes-de-cinta-vermelha

    Tripes-de-cinta-vermelha

    Identificação
    O adulto apresenta coloração preta, as formas jovens são amareladas, com os dois primeiros segmentos abdominais vermelhos. O inseto ataca, principalmente, a face inferior das folhas, preferindo as de meia idade, também atacam ponteiros, inflorescências(ramos florais), pedúnculos e frutos, dependendo do ataque pode ocorrer queda intensa de folhas, seca de inflorescências e depreciação de frutos e pedúnculo. Os insetos são encontrados, normalmente, na face inferior das folhas.
    Controle
    Recomenda-se tomar medidas de controle quando a infestação estiver em 25%. Para o controle químico existem os ingredientes ativos deltametrina e espinetoram.
    Agente Causador
    Selenothrips rubrocinctus

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Regime de chuvas

    Regime de chuvas

    O regime pluviométrico (ocorrência de chuvas) ideal para o cultivo do cajueiro varia entre 800 e 1.500 milímetros anuais, distribuídos entre 4 e 5 meses, seguido de estação seca que coincide com as fases de floração e frutificação da planta.

    O excesso de chuvas pode encharcar os solos e causar danos ao pomar, já que o cajueiro é sensível ao encharcamento. Além disso, pluviosidades elevadas contribuem para a queda de flores e aumentam a umidade relativa do ar, fatores que também causam perdas na produção.

     

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Região e Relevo

    Região e Relevo

    [42] Por ser uma fruteira tipicamente de clima tropical, o desenvolvimento e a produção do cajueiro são favorecidos nas regiões de baixas latitudes, próximas à linha do Equador. As maiores concentrações de cajueiros explorados economicamente encontram-se entre as latitudes 15° Norte e 15° Sul. [43] Embora o cajueiro possa desenvolver-se em altitude superior a 1.000 m, o limite ideal e recomendado é de até 500 m acima do nível do mar. Altitudes elevadas podem ser compensadas pela baixa latitude.

  • Lagarta-saia-justa

    Lagarta-saia-justa

    Identificação
    Suas posturas consistem em ovos alongados, formando fitas, e as lagartas causam danos ao raspar o parênquima das folhas, deixando-as rendilhadas e secas. Em estágios finais, as lagartas se enrolam em folhas, lembrando uma saia justa. Elas causam desfolha, destruição de inflorescências(ramos florais) e brotações, prejudicando a produção.
    Controle
    Pode ser realizado através da remoção de posturas escuras, eliminação de massas de lagartas e folhas enroladas, e o uso de espinetoram. É importante identificar sintomas precocemente e adotar medidas adequadas para mitigar os danos.
    Agente Causador
    Cicinnus callipius

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Lagarta-dos-cafezais

    Lagarta-dos-cafezais

    Identificação
    Ataca principalmente na fase vegetativa, alimenta-se do limbo foliar podendo desafolhar toda a planta. Fazem posturas agrupadas as folhas e podem ser de cor verde, amarela, alaranjada ou marrom, visivelmente identificada pelas cerdas brancas não urticantes que apresenta. Sua mariposa possui coloração amarela, com manchas circulares escuras e duas faixas de cor violeta escura nas asas.
    Controle
    Não existe produto químico registrado, porém o controle natural é feito pelos parasitoides braconídeos (Glypta sp., Macrocentrus ancylivorus e Horismenus cockerellie) e os vírus Densonucleovirus-DNV e vírus da Poliedrose Citoplasmática-CPV.
    Agente Causador
    Eacles imperialis magnifica

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Broca-da-raiz

    Broca-da-raiz

    Identificação
    Os ovos são postos próximos ao colo da planta hospedeira e quando as larvas emergem penetram na planta formando galerias em direção às raízes. A larva destrói o sistema radicular da planta, e fabrica um abrigo com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa, e posteriormente, em adulto. O adulto é um besouro de coloração escura com manchas claras, sua emergência se dá na estação chuvosa. Foto??
    Controle
    Como controle cultural recomenda-se o arranquio das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm e em seguida a queima do material sobre o solo revolvido.
    Agente Causador
    Marshallius bondari

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Pragas

    Pragas

    No Brasil, dependendo da região, 30% das perdas e danos à qualidade do caju (castanha e pedúnculo) estão associados a espécies de insetos e ácaros que afetam todas as fases do desenvolvimento do cajueiro (crescimento vegetativo, florescimento e frutificação). Existem insetos associados que, dependendo da densidade populacional, podem causar perdas na produção e prejuízos econômicos para o produtor. Dispor de conhecimentos sobre cada praga é indispensável para a sua identificação e monitoramento no pomar. Adotar práticas adequadas de manejo e controle, de acordo com cada praga, evita perdas na produção e prejuízos econômicos na cultura.

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

  • Características Botânicas

    Conheça mais sobre as partes do cajueiro:

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Negócios

    Negócios

    [350] Embora não existam diferenças na composição do pedúnculo que sejam associadas exclusivamente com os atributos físicos, como cor, tamanho e forma, deve-se procurar atender às exigências do mercado pretendido. Mesmo no caso de não haver preferência por determinado mercado, deve-se ter o cuidado de expedir lotes homogêneos, com todas as informações sobre o produto na embalagem.
    É importante lembrar que existe uma tendência identificada no mercado, de preferência por cajus de coloração alaranjada com tendência a cor vermelha ou avermelhada, pois essa cor geralmente é associada com fruto mais maduro e doce. No entanto, existem cajus com pedúnculos amarelos que são mais doces do que vermelhos, e vice-versa.
    A qualidade do pedúnculo para consumo in natura está relacionada também com uma boa firmeza, baixa adstringência e acidez, doçura, tamanho (tipos: 4 a 9 cajus por bandeja) e formato (piriforme). Cajus do tipo 4 e 5 são os preferidos pelos consumidores. Do ponto de vista da indústria, são mais importantes o rendimento em suco, a baixa adstringência e os teores de acidez e de açúcares.

    [55] No período de 2010 a 2012, a produção média anual foi de 137.059,00 t de castanha-de-caju e de aproximadamente 1.233.531,00 t de pedúnculo. Os principais estados produtores foram o Ceará com uma participação de 46,18%, o Piauí com 16,85% e o Rio Grande do Norte com 24,04%. Nesse mesmo período, a área média colhida no Brasil foi de 758.143 ha de cajueiro. A participação dos principais estados produtores na área colhida foi a seguinte: Ceará com 52,93%, Piauí com 22,35% e Rio Grande do Norte com 16,57%.

    [379] Os clones atualmente recomendados para consumo in natura são o CCP 09 e o CCP 76. Ambos possuem aptidão mista (amêndoa e pedúnculo) tanto em cultivo irrigado como em sequeiro. O pedúnculo do BRS 189 poderá ser destinado ao consumo in natura se proveniente de cultivos irrigados, enquanto o BRS 265 (cultivar Pacajus), em cultivo de sequeiro, apresenta aptidão mista (amêndoa e pedúnculo).

    Encontrado na página: Negócios com o Caju

  • Nome do clone Sobre o clone

    Clone CCP 06: 

     é indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com os clones recomendados. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor amarela; e amêndoa com peso médio de 1,6 g.

    Clone CCP 09:

    é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado em regiões litorâneas, para o mercado de caju de mesa ou de amêndoa. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; castanha com peso médio de 2,1 g.

    Clone CCP 76:

    é o mais plantado no Brasil [14] cultivada em várias regiões do país [13], devido à adaptabilidade, atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo, e, por isso, o preferido para o mercado de consumo in natura, e destina-se também ao mercado de amêndoa; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, no litoral e Semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 1,8 g.

    Clone Embrapa 51:

    possui alta produtividade e destina-se ao mercado de amêndoa, sendo também comercializado no mercado de pedúnculo in natura; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, na região litorânea e áreas de transição, no Nordeste setentrional; [14] é plantada no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte e no sertão do Rio Grande do Norte. [28] É indicado também para áreas onde ocorrem a resinose. [13] A planta é vigorosa; possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g.

    Clone BRS 189:
     

    possui o maior pedúnculo e, por isso, é recomendado preferencialmente para o mercado de fruto de mesa, podendo ser aproveitado para a produção de amêndoa. É indicado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, [29] em regiões litorânea e afins. [13] A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,1 g.
     

    Clone BRS 226:

    destina-se à produção de amêndoa e é recomendado para o Semiárido do Piauí e áreas semelhantes, especialmente para áreas de ocorrência de resinose, por ser resistente à doença. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor alaranjada e amêndoa com peso médio de 2,7 g.
     

    BRS 253 ou BRSBahia 12:

    destaca-se pela elevada produtividade de castanha e é recomendado para o cultivo em sequeiro, na região baiana de Ribeira do Pombal e áreas semelhantes. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,7 g.

    BRS 265:

    destaca-se pela qualidade da castanha/amêndoa e é recomendado para o cultivo em sequeiro, no litoral do Ceará e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g. É suscetível à antracnose.

    BRS 274:

    é o único clone de cajueiro-comum, cultivado para a produção de amêndoa ou de pedúnculo para suco, em regime de sequeiro. [29] Adaptado a regiões litorâneas e afins [13]Destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor avermelhada; e amêndoa com peso médio de 3,5 g.


    BRS 275: 

    híbrido entre os tipos comum e anão-precoce recomendado para a produção de amêndoa e pedúnculo para suco. A planta possui porte médio; é menos precoce quanto ao florescimento, frutificação; pedúnculo de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 3,1 g.

  • Adubação do cajueiro

    Adubação do cajueiro

    As plantas precisam de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn) para crescer e se desenvolver. Quando as análises de solos identificam que esses nutrientes estão em quantidade insuficientes para a cultura, é necessário a aplicação por meio de adubação. Na cajucultura, a adubação é realizada em diferentes fases do cultivo.

    A recomendação de adubação deve ser feita por profissional técnico, com base nos resultados da análise de solo, na tabela de recomendação de adubação para o cajueiro e nas fontes de fertilizantes existentes em cada região produtora. Pesquisas com cajueiro-anão comprovam que esquemas de adubação adequados aumentam a produtividade do pomar e melhoram a qualidade do pedúnculo e da castanha.

    Encontrado na página: Adubação

  • Sintomas de deficiência de nutrientes no cajueiro

    Sintomas de deficiência de nutrientes no cajueiro

    A deficiência de nutrientes diminui a produtividade do cajueiro, causando prejuízos para o produtor. Por isso, é importante realizar a adubação das plantas de forma adequada e estar atento aos sintomas de deficiência de nutrientes. A deficiência de nitrogênio, fósforo, potássio e ferro pode ser identificada pelo agricultor ou técnico, por meio da manifestação de alguns sintomas característicos nas folhas do cajueiro.

    A identificação e confirmação da deficiência de outros nutrientes no cajueiro é feita por meio da análise química das folhas, que devem ser colhidas de forma adequada no pomar.

    Encontrado na página: Adubação

  • O Cajueiro

    O Cajueiro

    Nativo do Brasil, o cajueiro é uma planta frutífera, de ciclo de vida longo (perene) e porte variado, pertencente à família Anacardiaceae e ao gênero Anacardium, que compreende outras 20 espécies frutíferas. Cultivado nas regiões costeiras do Nordeste, também é encontrado em diversas áreas tropicais do mundo. Sua castanha (verdadeiro fruto do caju) e pedúnculo (pseudofruto) possuem alto valor comercial e socioeconômico para o país, especialmente pela geração de trabalho e renda no campo e na cidade.

     

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Pragas e Doenças - Introdução

    Pragas e Doenças - Introdução

    O manejo de pragas e doenças é essencial para uma boa produção. Alguns fungos, bactérias e insetos precisam ser evitados e tratados na cajucultura.

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

  • Introdução Negócios com caju

    Introdução Negócios com caju

    [texto de introdução]

  • Introdução Obtenção de mudas

    [192] Com exceção da estaquia, que ainda não está bem estudada, e dos métodos de encostia, mergulhia e aporquia, que não são economicamente viáveis, o cajueiro se propaga bem por todos os demais processos vegetativos (assexuais). A opção pela enxertia lateral deve-se à maior disponibilidade dos ramos ponteiros terminais e à precocidade com que se pode realizar a enxertia. As opções de propagação por borbulhia (as gemas são retiradas dos ramos florais) e enxertia de topo (necessita de porta-enxertos mais velhos) são viáveis, porém demandam mais habilidade do enxertador e mais tempo de preparo da muda, respectivamente.

  • Poda de formação

    Poda de formação

    Em cajueiro-anão, a poda de formação deve iniciar a partir do quarto mês de plantio das mudas no campo. O objetivo desse tipo de poda é formar uma estrutura uniforme, com ramos bem distribuídos na planta, que possibilite maior penetração de luz solar no interior da copa, essencial para o processo de fotossíntese nas folhas do cajueiro e para a produção de frutos. Essa estrutura de copa também proporciona ventilação para a planta e facilita os tratos culturais (adubação, roçagem, operações mecanizadas e irrigação) e a colheita no pomar. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Colheita e pós-colheita

    Colheita e pós-colheita

    [360] Além de o pedúnculo não amadurecer após colhido, é um produto muito perecível em consequência, principalmente, da grande quantidade de água e do intenso metabolismo. Vários são os fatores que afetam sua qualidade quando comercializado in natura, entre os quais se destacam:

    • Desconhecimento dos cuidados necessários no manejo pré-colheita, colheita do pedúnculo verde ou muito maduro (ponto de colheita inadequado).
    • Falta de conhecimento e treinamento para os colhedores, selecionadores, embaladores, etc.
    • Caixa de colheita inadequada e, na maioria das vezes, ausência total de sua higienização.
    • Exposição do produto ao sol por muito tempo, durante as operações de colheita e manuseio pós-colheita.
    • Demora entre a colheita, o transporte para a casa de embalagem e o pré-resfriamento.
    • Pré-resfriamento ausente ou insuficiente.
    • Embalagem inadequada (o layout da caixa de papelão deve garantir ventilação apropriada).
    • Temperatura de armazenamento inadequada.
    • Variações de temperatura durante o transporte refrigerado.
    • Exposições a temperaturas elevadas (acima de 20 °C) nos supermercados e feiras. 
    • Quebra da cadeia de frio entre a colheita e a mesa do consumidor.
  • Introdução Castanha

    Introdução Castanha

    [394] Existe vantagem no uso de castanhas dos clones de cajueiro no processamento industrial. As castanhas e amêndoas de um mesmo material clonado já são padronizadas pela natureza. Por apresentarem tamanho, formato ou geometria uniforme, permitem maior eficiência nas operações de cozimento e decorticação, principalmente no processamento em que se utilizam máquinas de corte mecanizado, as quais exigem calibragem perfeita.
    Além da maior facilidade nas operações de desidratação, despeliculagem, seleção e classificação, por possuírem o mesmo formato, as amêndoas das castanhas dos clones de cajueiro proporcionam melhor apresentação do produto final.

    [415] A amêndoa beneficiada é o produto desprovido de casca e película, mas ainda cru. Já a amêndoa processada é o produto que sofreu um processo de torração ou fritura, podendo ser salgada ou não.

  • Clone CCP 06

    Clone CCP 06

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m 

    Produtividade Pedúnculo: 5.400 kg/ha

    Produtividade Castanha: 600 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 1,8 g

  • Clone BRS 226

    Clone BRS 226

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3,5 m

    Envergadura: 5 a 9 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,1 g

  • Tutoramento

    Tutoramento

    Fazer o tutoramento das mudas recém-plantadas é essencial para evitar o tombamento das plantas. As mudas devem ser amarradas a estacas enterradas no solo, com auxílio de barbante. As mesmas estacas utilizadas para marcar a posição das covas podem servir como tutores.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Cuidados pós-podas

    Cuidados pós-podas

    Como as podas envolvem o corte de numerosos ramos das plantas, é importante adotar medidas para evitar infestações de pragas e doenças e garantir sanidade ao pomar. Após cada intervenção de poda no cajueiro-anão é necessário realizar pulverizações preventivas nos ramos cortados, com produtos à base de cobre, recomendados para a cultura. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Espécies recomendadas para consórcio

    Espécies recomendadas para consórcio

    As principais culturas recomendadas para a consorciação com o cajueiro são: feijão-caupi, milho e melancia.

    Outras espécies agrícolas anuais, como macaxeira, abóbora, batata-doce e gergelim, também podem ser cultivadas, dependendo da sua adaptação ao tipo de sistema de produção do cajueiro (sequeiro ou irrigado) e dos objetivos do consórcio.

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  • Uso de herbicidas

    Uso de herbicidas

    [133] Apesar de não haver herbicidas registrados para a cultura do cajueiro, sua utilização futura poderá ser uma alternativa à escassez de mão de obra, principalmente nas áreas de extensos plantios de cajueiro, em que a utilização do controle manual é praticamente inviável economicamente. Sendo viabilizado o registro ou a extensão de uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas na cultura do cajueiro, esse método deverá ser apenas um complemento aos métodos culturais de controle na linha de plantio, não sendo recomendada a sua utilização nas entrelinhas.
    [134] Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
     

    [127] No primeiro ano após o plantio, o sistema radicular do cajueiro possivelmente não se expandirá lateralmente a uma faixa superior ao da área da bacia feita para aplicação de água. Assim, o controle do mato deverá ser realizado principalmente nessa região, por meio do coroamento da planta. É importante frisar que a competição por água e nutrientes ocorre principalmente no local de exploração das raízes do cajueiro; assim, durante todo o primeiro ano, a área em torno da muda deverá ser mantida limpa.

    [128] É comum e benéfica a utilização de cobertura morta – obtida na roçagem do mato (mulching) ou resíduos de outros materiais, como bagana de carnaúba, casca de arroz ou de café, dentre outros – em torno das mudas recém-plantadas, e mesmo sob a projeção da copa das plantas adultas. Essa cobertura morta forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito de controle físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens. Ademais, impede ou minimiza a passagem de luz, além de poder liberar substâncias alelopáticas que proporcionam condições adversas para a germinação e o estabelecimento de plantas indesejadas. [129] Em pomares adultos, deve-se realizar o controle do mato na área de projeção da copa, local onde está a grande maioria das raízes responsáveis por absorver água e nutrientes, além de ser o local em que ocorre a colheita das castanhas. Nas entrelinhas da cultura, recomenda-se o uso de roçadeiras, mantendo a cobertura vegetal com pelo menos 5 cm de altura.

    [130] A prática da manutenção do ato roçado nas entrelinhas traz benefícios pois o solo da entrelinha estará protegido da exposição direta e prolongada tanto do sol como das chuvas fortes, evitando sua rápida degradação e erosão. Com o solo protegido, a perda de água dele para a atmosfera também é menor, desse modo o solo com maior umidade poderá disponibilizar mais água às plantas de cajueiro. Ressalta-se também, que, como a maioria dos solos da região produtora é naturalmente pobre em nutrientes, a roçagem do mato seguida de sua posterior decomposição torna-se uma prática importante para aumentar o teor de matéria orgânica nos solos ao longo dos anos.

    [132] Em grandes áreas, o manejo de plantas daninhas com o uso de grades mecânicas é comum, por ser mais eficiente e barato. Entretanto, essa prática resulta em efeitos negativos sobre as propriedades e características do solo. A exposição direta do solo à irradiação solar favorece a perda de água do solo para a atmosfera (evaporação), tornando-o mais seco. Do mesmo modo, também ocorre a elevação de sua temperatura, resultando num aumento da velocidade de decomposição da matéria orgânica, com consequente decréscimo na atividade biológica do solo. Ressalta-se, também, que a eliminação da flora nativa poderá resultar em maior incidência de pragas, pois, com poucas espécies de plantas no pomar, é muito provável que os inimigos naturais das pragas não estarão em número suficiente para manter a população destas abaixo do nível de dano.