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  • Broca-das-pontas

    Broca-das-pontas

     

    Identificação
    Atacam principalmente ramos florais, os deixando muchos, secos podendo até quebra-los, o que dificulta a formação dos frutos. As posturas dessa praga é feita nos ponteiros de inflorecência(ramos florais) e sua presença pode ser indicada pelos excrementos que expelem do acúmulo de goma no orificio. O adulto tem coloração cinza e suas asas são esbranguiçadas. Simplificar linguagem 
    Controle
    O controle químico deve ser iniciado quando houver 40% de panículas atacadas, ele pode ser feito com os ingredientes ativos deltametrina e espinetoram. O controle cultural pode ser feito por meio de poda e queima das panículas(ramos florais) atacadas. Recomenda-se o monitoramentos desde o início da floração.
    Agente Causador
    Anthistarcha binocularis Meyrich

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Traça-da-castanha

    Traça-da-castanha

    Identificação
    Ataca principalmente a castanha e causa elevados prejuízos destruindo completamente a amêndoa da castanha-de-caju, só pode ser identificado quando o dano já foi feito, esse sintoma é popularmente conhecido como “castanha furada”, apresenta-se com o fruto ainda verde
    Controle
    Culturalmente, a retirada e eliminação das castanhas furadas assim que observadas apresenta determinada eficácia. Além disso, produtos naturais à base de óleos essenciais de alecrim-pimenta e capim-citronela apresentaram eficiência equivalente a inseticidas químicos. O controle químico deve ser feito com base no monitoramento do pomar.
    Agente Causador
    Anacampsis phytomiella Busck (Lepidoptera: Gelechiidae)
     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Lagarta-verde

    Lagarta-verde

    Identificação
    Ataca principalmente causando o desafolhamento do cajueiro, as lagartas são verde-claro, gregárias nos primeiros instantes e têm habito de formas fila indiana , apresentam pelos curtos e urtificantes que se assemelham com pequenos arbustos. O adulto é uma mariposa de cor marrom avermelhado e em suas asas apresentam-se listras mais escuras e distintas sendo duas em cada asa anterior e e uma nas posterior.
    Controle
    Não existe produto químico registrado.
    Agente Causador
    Cerodirphia rubripes

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Lagarta-de-fogo

    Lagarta-de-fogo

    Identificação
    Se alimentam do limbo foliar, causando uma redução nessa área, nos primeiros instantes são de coloração avermelhada e em cada segmento da lagarta saem tufos de pelos urtificantes, longos e de coloração avermelhada, sendo dois no dorso e um em cada lateral. comumente conhecidas por taturanas e preferem folhas do ponteiro. As mariposas da lagarta-de-fogo apresentam corpo robusto de coloração preta ou rósea de asas brancas com bases escuras.
    Controle
    Não existe produto químico registrado.
    Agente Causador
    Megalogype lanata


     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Véu-de-noiva

    Véu-de-noiva

    Identificação
    Causa desafolhamento, ocorre principalmente em periodos chuvosos. O ataque dessa praga reduz a produtividade e atrasa a produção. As lagartas são verdes-claras e corpo é coberto por pelos urtificantes, longos e esverdeados. Essa praga pode ser contastada na fase vegetativa e reprodutiva do cajueiro. A mariposa é branca e quando em repouso suas asas dão-lhe um aspecto de veu de noiva de onde vem seu nome popular.
    Controle
    Sua amostragem deve ser feita em folhas novas. Não existe produto químico registrado. No entanto pode ocorrer controle natural por meio do parasitoide Brachymeria ovata e do predador Podisus nigrolimbatus.
    Agente Causador
    Thagona postropaea

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Mané-magro

    Mané-magro

    Identificação
    Causa desfolhamento da planta que imitam galhos secos de plantas, alimentam-se exclusivamente de plantas, corpo com coloração marrom, sem asas e com corpo alonga, seus ovos se assemelham às sementes, parece quase imperceptível pela sua metamorfose incompleta.Para confundir predadores, fica por muito tempo imobilizado .
    Controle:  O inseticida Decis 25 EC (Deltametrina) na dosagem de 150 ml/ha mostrou alta eficiência contra o mané-magro nas condições do semiárido do estado do Piauí.
    Agente Causador
    Stiphra robusta

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Mosca-branca

    Mosca-branca

    Identificação
    Possui coloração branca a amarelo-claro e apresenta dois pares de asas membranosas, translúcidas, sendo as asas posteriores menores. Atacam no periodo reprodutivo dos cajueiro, suas colônias podem ser identificadas quando uma camada pulverulenta de cera é vista no interior da folha e uma susbstância adocicada é liberada. Ambas impedem a fotossíntese e interferem na produção da planta.
    Controle
    Medidas devem ser adotadas quando a infestação atingir 25%. Os ingredientes ativos acetamiprido + etofenproxi, flupiradifurona e piriproxifen podem ser utilizados. Deve-se atentar ao direcionamento do jato da calda para a parte inferior das folhas.
    Agente Causador
    Aleurodicus cocois

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Solo

    Solo

    O cultivo do cajueiro é recomendado em solos de textura arenosa a média (até 35% de argila), com relevo plano a suavemente ondulado, boa capacidade de drenagem e profundidade superior a 1,5 metros.

     

    Solos impróprios para o cultivo do cajueiro:

    • Solos de baixadas: sujeitos a alagamento por períodos prolongados.
    • Solos cascalhentos: apresentam uma camada endurecida e pouca profundidade, condições que dificultam a penetração das raízes e deixam as plantas sujeitas a tombamento.  
    • Solos salinos: o cajueiro é sensível à presença de sais, principalmente na fase inicial de desenvolvimento.
    • Solos rasos e com presença de rochas: este perfil de solo impede o crescimento radicular do cajueiro.
    • Solos com lençol freático muito raso (inferior a 2 m).

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Doenças

    Doenças

    As doenças que surgem quando o cajueiro entra em produção limitam a obtenção de safras rentáveis para o produtor. Em todas as fases de crescimento do cajueiro podem ser observados os sintomas de doenças, entre os principais agentes causadores das doenças do cajueiro estão os fungos que causam o oídio, a antracnose, o mofo-preto, a septoriose e a resinose. No entanto, a presença de bactérias também reduz a produção e causa a infecção em diferentes órgãos da planta. O manejo para cada doença vai depender da sua importância para o cajueiro.

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

  • Besouro-vermelho-do-cajueiro

    Besouro-vermelho-do-cajueiro

    Identificação
    As larvas são de coloração verde-lodo e iniciam a alimentação provocando um rendilhado nas folhas, com o seu desenvolvimento desfolha a planta. Em sua última fase larval, a larva desce ate o solo onde torna-se pumpa até a formação dos adultos. Os adultos, apresentam coloração vermelha uniforme e realizam as posturas nas fendas ou orifícios no tronco das plantas secretando uma substância que recobre a superfície dos ovos
    Controle
    Não existe produto químico registrado para seu controle, mas o controle natural de larvas e adultos é feito pelo fungo Beuaveria bassiana.
    Agente Causador
    Crimissa cruralis

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Broca-do-tronco do Cajueiro

    Broca-do-tronco do Cajueiro

    Seu ataque é caracterizado pelo escurecimento dos tecidos sob a casca, presença de exsudato de resina no tronco, amarelecimento, murcha e queda das folhas e morte dos ramos. A larva se alimenta do colo da planta e penetra no lenho, onde se transformará em adulto, que sai por pequenos furos circulares. Foto??

    Identificação
    Presença de serragem e orifícios no tronco do cajueiro. 
    Controle
    Por meio do arranquio das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm e em seguida a queima do material sobre o solo revolvido.
    Agente Causador
    Marshallius anarcardii


     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Percevejos-dos-frutos

    Percevejos-dos-frutos

    Identificação
    Atacam os frutos novos, quando pequenos eles ficam murchos e se tornam pretos, quando maiores podem assumir aspectos mumificados e em castanhas permanecem as manchas até depois da castanha seca. Esse ataque resultam em perdas quantitativas aos pseudofrutos, castanhas e amêndoas
    Controle: Não existem inseticidas registrados, porém pode ser usado uma mistura de um litro de vinagre de álcool, um litro de detergente neutro para 100L de água, é necessário a ação de contato.
    Agente Causador
    Sphictyrtus chryseis Lichtenstein, Crinocerus sanctus Fabricius e Theognis stigma Herbst 

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

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    Publicado: 14/11/2023

  • Escolha da área

    Escolha da área

    Os cuidados necessários no cultivo do cajueiro começam com a escolha adequada da área para o plantio. É importante que cultivos comerciais sejam realizados em localidades contempladas pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) do cajueiro, para assegurar as características de clima e solo recomendadas para a cultura. 

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Importância da análise de solo

    Importância da análise de solo

    Para implantar o pomar de cajueiro, é necessário conhecer o nível de fertilidade do solo, onde será realizado o plantio, por meio de análises químicas de rotina e de micronutrientes. As análises devem ser realizadas por laboratórios de solos que tenham selo de qualidade dos resultados analíticos, para garantir resultados seguros.

    Os resultados das análises possibilitam recomendar a correção da acidez (calagem) e adubação, de acordo com a necessidade do solo, e o uso de quantidades adequadas de fertilizantes na fase inicial de desenvolvimento do cajueiro. Por isso, é essencial buscar o apoio de profissional técnico para a interpretação dos resultados das análises de solo e recomendações necessárias.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Propagação

    Propagação

    [33] A propagação sexuada é feita por meio de sementes, no caso as castanhas. Por isso, as plantas assim originadas são geneticamente diferentes para uma ou mais características, mesmo quando originadas de uma única planta. Já a reprodução assexuada (enxertia por garfagem ou borbulhia) é feita por meio de estruturas vegetativas e produz um conjunto de plantas geneticamente idênticas.

    [164]Naturalmente, o cajueiro se propaga via reprodução sexuada, por meio de sementes. No entanto, há também a possibilidade de propagação via mergulhia (propagação assexuada), que ocorre quando árvores frondosas encostam seus galhos no solo propiciando a brotação de uma nova muda.
    Esses dois métodos, que ocorrem de forma natural, contribuem para a perpetuação e a diversificação da espécie. Por intermédio do homem e observando um conjunto de fatores circunstanciais, tais como ambiente, substrato, clima, umidade e nutrição, o cajueiro passou a ser propagado por outros processos assexuais, como estaquia, encostia, cultura de tecidos e, principalmente, via enxertia. Nesses processos são obtidas plantas clonais, isto é, mudas geneticamente idênticas à planta mãe (matriz).
    Portanto, o cajueiro propaga-se por meio sexual e assexual, por processos naturais e artificiais.

    [165]No presente momento, inúmeros fatores têm contribuído para consolidar a enxertia, tanto a lateral como a de topo, como o método mais recomendado na propagação do cajueiro. A riqueza de propágulos disponível, a simplicidade do processo, a compatibilidade entre os enxertos e os porta-enxertos mais utilizados têm gerado bons resultados na produtividade e uniformidade dos pomares, consagrando esse processo como o método mais recomendado para a formação de mudas.

    [166]As razões para o uso da propagação assexuada no cajueiro são, em primeiro lugar, para eliminar a variabilidade e a endogamia entre plantas descendentes do processo sexuado, por cruzamentos dentro da mesma planta e entre plantas do mesmo pomar. Em segundo lugar, para garantir a manutenção das características agronômicas de interesse para os consumidores dos produtos in natura ou proces- sados. Na propagação assexuada, as mudas originadas são clones da planta-matriz (fornecedora de garfos ou borbulhas), propiciando uniformidade do pomar e dos frutos produzidos.

    [167] No cajueiro, os métodos de propagação assexuada ou vegetativa mais utilizados são as enxertias por garfagem lateral e por borbulhia. A enxertia por garfagem lateral é a mais recomendada para o plantio de cajueiro em escala comercial. O método de borbulhia é mais utilizado em épocas em que há escassez de garfos, além de ser
    o método utilizado no processo de substituição de copa.

  • Replantio de mudas

    Replantio de mudas

    Em cultivos de sequeiro, a taxa de replantio de mudas enxertadas de clones de cajueiro-anão  é em torno de 20% a 25%. Em cultivos conduzidos em regiões com maior incidência de chuvas e em plantios irrigados, a taxa de replantio de mudas fica entre 10% e 20% e menos de 10%, respectivamente. Quanto mais água ofertada às mudas no primeiro ano, melhor será o pegamento.

    O produtor deve estar atento para realizar o replantio de mudas mortas, defeituosas ou com desenvolvimento lento antes do término da estação chuvosa. Esse cuidado permite que as mudas replantadas aproveitem parte do período chuvoso, favorecendo o desenvolvimento das plantas.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Instalação do pomar

    Conheça mais sobre as etapas necessárias para a instalação do pomar de cajueiro:

     

    • Escolha e preparo da área:
      É importante realizar a preparação da área de plantio, o que envolve a correção do solo quanto a características desfavoráveis ao crescimento e desenvolvimento das plantas e a limpeza da área.
      Saiba mais >

     

    • Produção de Mudas:
      Saiba como produzir as mudas ou onde adquiri-las. Entenda também porque não é recomendado o uso de sementes.
      Saiba mais >

     

    • Plantio de Mudas:
      As mudas precisam ser plantadas na época do ano mais favorável, e seguindo práticas adequadas para o espaçamento das plantas, preparação das covas, plantio e irrigação. Esta é uma etapa valiosa para o sucesso de sua plantação! 
      Saiba mais >

     

    • Custos de Instalação:
      Entenda os custos envolvidos para a implantação de um pomar de cajueiro.
      Saiba mais >

     

    Encontrado na página: Plantio

  • Adubação de formação

    Adubação de formação

    Após o plantio das mudas de cajueiro em campo, é necessário realizar adubações com nitrogênio e potássio, elementos essenciais para a formação das plantas. As doses recomendadas devem ser divididas em três porções iguais e aplicadas 30, 60 e 90 dias após o plantio das mudas. Em cada aplicação, deve-se abrir um sulco ao redor da planta, com 10 a 15 cm de profundidade e 20 a 30 cm de distância do caule, colocar os adubos e cobrir com terra.

    Encontrado na página: Adubação

  • Adubação em cultivo de sequeiro

    Adubação em cultivo de sequeiro

    Em cultivos de cajueiro-anão conduzidos em sistema de sequeiro, a adubação de produção deve ser feita no período chuvoso, que nas principais regiões produtores de caju ocorrem entre os meses de fevereiro a maio.

    Adubos fosfatados e aqueles com micronutrientes (preferencialmente o fertilizante FTE BR-12) devem ser aplicados de uma única vez, nas primeiras chuvas.

    adubos nitrogenados e adubos com potássico devem ser divididos em três aplicações, nas seguintes dosagens:

    • Um terço (⅓) da quantidade recomendada deve ser aplicado no início das chuvas
    • Um terço (⅓) na metade do período chuvoso
    • Um terço (⅓) no fim do período chuvoso

    Como regra geral, recomenda-se abrir um sulco ao redor da planta, colocar os adubos e cobrir com terra.

    Encontrado na página: Adubação

  • Clones

    Clones

    Por meio do seu programa de melhoramento genético, a Embrapa disponibilizou para o mercado clones de cajueiro (também chamados cultivares) adaptados às condições de clima e solo das áreas produtoras de diferentes biomas, tolerantes às principais pragas e doenças da cultura, com florescimento e produção precoces e alta produtividade de frutos de qualidade, para cultivo em sistemas de sequeiro e irrigado. O uso desses clones proporciona maior competitividade e contribui para a expansão sustentável do agronegócio do caju.

    Encontrado na página: Clones

  • Adubação de plantio

    Adubação de plantio

    O processo de adubação do cajueiro-anão inicia com a aplicação de fósforo e micronutrientes na cova ou sulco de plantio das mudas. A adubação de plantio ou adubação de fundação deve levar em consideração os níveis de fertilidade do solo, identificados nos resultados das análises, e o tamanho das covas ou sulcos.

    Os adubos recomendados são misturados ao solo retirado das covas ou sulcos e o solo adubado é utilizado para o plantio das mudas.

    Saiba mais sobre preparo das covas e plantio de mudas >

    Encontrado na página: Adubação

  • Consorciação de culturas com o cajueiro

    Consorciação de culturas com o cajueiro

    O consórcio de culturas é uma alternativa de produção sustentável, comumente utilizada por cajucultores de base familiar. Como o cajueiro exige espaçamento amplo, a área das entrelinhas das plantas, que fica descoberta, pode ser utilizada para o cultivo de espécies agrícolas, para a produção de alimentos ou outra finalidade. Em pomares comerciais com clones de cajueiro recomendados pela pesquisa podem ser cultivadas espécies anuais de ciclo curto, nos três primeiros anos de implantação.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Introdução Controle de plantas daninhas

    Introdução Controle de plantas daninhas

    [texto de introdução]

  • Introdução Colheita

    Introdução Colheita

    [texto de introdução]

  • Introdução Receitas

    Introdução Receitas

    [419] Além de ser consumida como tira-gosto (torrada e salgada), a amêndoa pode ser utilizada em recheios para bombons e chocolates e como ingrediente na elaboração de sorvetes, picolés, flãs e gelados artesanais, bolos, tortas e uma variedade de outros produtos. Especial atenção tem sido dada à elaboração de produtos a partir das amêndoas quebradas, como a pasta de amêndoa e o óleo de ACC, pois esses produtos são uma maneira de aumentar seu valor agregado.

  • Clone Embrapa 50

    Clone Embrapa 50

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões Litorâneas do Nordeste

    Altura: 3 a 5 m

    Envergadura: 7 a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.000 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,9 g

  • Foto: João Costa Jr
    Clima e Solo
    17/11/2023 Fonte: Embrapa

    Clima e Solo

    As condições mais favoráveis para o cultivo do cajueiro estão em regiões ou municípios com temperaturas médias anuais entre 22 °C e 32 °C, alta luminosidade, precipitação anual entre 800 mm e 1.200 mm, período de estiagem de 3 a 4 meses e altitudes inferiores a 600 m.

    Saiba mais

    Encontrado na página: Fique Ligado

  • Coleta de amostras de solo - parte 2

    Coleta de amostras de solo - parte 2

    Também é essencial adotar procedimentos adequados na coleta das amostras para garantir resultados eficientes nas análises.

    Veja os infográficos a seguir e acesse a cartilha para mais detalhes de como realizar a coleta de amostras de solo.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Dicas importantes para o plantio

    Dicas importantes para o plantio

     

    • Nunca realize a adubação e o plantio das mudas ao mesmo tempo. É necessário aguardar o tempo recomendado para os adubos agirem no solo. O plantio sem o preparo adequado da cova pode causar a morte das mudas por desidratação, quando suas raízes entrarem em contato com os sais presentes no solo, já que o cajueiro é uma planta sensível à salinidade.
    • Evite deixar a muda com o caule afogado no solo, decorrente do mal assentamento.
    • Retire a muda do recipiente (saco/sacola plástica ou tubete) com cuidado, para manter o torrão (substrato) inteiro.
  • Cuidados pós-plantio

    Cuidados pós-plantio

    Após o plantio das mudas de cajueiro no campo, é recomendada a adoção de cuidados que favorecem o bom desenvolvimento das plantas e ajudam a garantir sucesso na implantação do pomar.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Poda de manutenção

    Poda de manutenção

    O cajueiro é uma planta com produção de frutos periférica, ou seja, a frutificação se concentra na parte externa da copa. Em cajueiro-anão, a poda de manutenção possibilita a preservação da copa da planta favorável para a produção. A prática deve ser realizada anualmente, após a safra, para manutenção da estrutura de copa obtida na poda de formação

    Dependendo do manejo adotado no pomar, das condições das plantas e do espaçamento utilizado entre plantas, a poda anual de manutenção pode ser de intensidade leve ou drástica.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Vantagens da irrigação para o cajueiro

    Vantagens da irrigação para o cajueiro

    A irrigação melhora o desenvolvimento, a produção e a qualidade dos frutos do cajueiro-anão. Dependendo do clone utilizado, do clima da região de cultivo (principalmente do regime de chuvas) e dos tratos culturais adotados, a irrigação pode aumentar a produtividade do cajueiro em até 200%, em relação ao cultivo de sequeiro.

    Em regiões semiáridas, com uso da irrigação a produtividade do cajueiro-anão pode superar 4 toneladas/hectare de castanhas e 35 toneladas/hectare de pedúnculos. Já em regiões com período chuvoso mais longo, como a zona litorânea do Ceará, a produtividade do cajueiro-anão irrigado varia de 1,5 toneladas/hectare a 3 toneladas/hectare de castanhas e de 15 toneladas/hectare a 25 toneladas/hectare de pedúnculos. Isso ocorre devido à influência das chuvas no desempenho produtivo da planta: quanto mais longo o período chuvoso, mais curta será a fase de floração e colheita.

    A irrigação do cajueiro é economicamente viável quando se explora comercialmente tanto a castanha quanto o pedúnculo, seja para a indústria de processamento ou para o mercado de frutos de mesa (in natura).

    Encontrado na página: Irrigação

  • Formas de controle

    Formas de controle

    Para manter o pomar livre de plantas daninhas, a principal recomendação é manter sempre limpa a área sob a copa do cajueiro, local onde se concentram as raízes da planta. A limpeza da área ao redor do cajueiro (sob a copa) pode ser feita por meio de capinas manuais, mecânicas ou químicas. O produtor também pode adotar práticas mais sustentáveis de controle, como o cultivo de plantas de cobertura do solo e o consórcio com outras culturas nas entrelinhas do pomar de cajueiro.

     

     

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Capina manual

    Capina manual

    A limpeza manual com uso de enxada é a forma de controle de plantas daninhas mais praticada por pequenos produtores, por ser uma prática de baixo custo e mais adequada para cultivos menores. Entretanto, deve-se evitar a retirada excessiva de solo e aprofundamento da área sob a copa do cajueiro, para não causar danos às raízes superficiais da planta. 

    Nos primeiros anos de cultivo do cajueiro e durante o período chuvoso, recomenda-se fazer o coroamento das plantas, prática também conhecida como “bozó”, que consiste na limpeza da área ao redor do cajueiro, com uso de enxada. Nas entrelinhas das plantas, é recomendado o uso de roçadeira manual, deixando o mato rasteiro para não abafar ou sombrear as plantas. 

     

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Quando irrigar?

    Quando irrigar?

    Plantas jovens de cajueiro-anão devem ser irrigadas durante todo o período de seca, para favorecer o seu desenvolvimento inicial. A partir do terceiro ano de cultivo, a irrigação do cajueiro-anão deve ser realizada entre o início do florescimento e o final da colheita

    A frequência de irrigação em pomares de cajueiro varia de acordo com a capacidade de retenção de água do solo, o volume de solo molhado por planta, o consumo de água das plantas e a fase da cultura. Tanto na irrigação por gotejamento como por microaspersão, pode-se considerar intervalo médio de um dia entre irrigações, em solos arenosos, e de dois a cinco dias em solos argilosos.

    O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir a perda de água por evaporação e pode diminuir custos com energia elétrica. No entanto, a irrigação noturna dificulta a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação utilizado, principalmente dos microaspersores.

    Encontrado na página: Irrigação

  • Quantidade de água recomendada

    Quantidade de água recomendada

    A quantidade de água na irrigação do cajueiro-anão varia de acordo com o clima da região, sistema utilizado, fase da cultura, idade do pomar e porte das plantas. O cajueiro apresenta maior demanda de água durante as fases de florescimento e desenvolvimento dos frutos. 

    Para as regiões produtoras do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte são recomendados os seguintes volumes médios diários de irrigação para o cajueiro-anão (em litros por planta, por dia):

    Encontrado na página: Irrigação

  • Manutenção do sistema de irrigação

    Manutenção do sistema de irrigação

    [152] Para que o sistema de irrigação funcione adequadamente, é necessário que haja uma boa manutenção. Deve-se checar, pelo menos uma vez por semana, se há problemas de vazamentos, cortes nas linhas laterais e entupimentos dos emissores, os quais devem ser corrigidos imediatamente. Para reduzir o entupimento dos emissores, o sistema de irrigação deve contar com filtros adequados ao tipo de água utilizado e que devem ser lavados com frequência. A pressão de trabalho do sistema de irrigação deve ser verificada diariamente e atender às especificações do projeto. Qualquer problema de pressão (acima ou abaixo da recomendada) pode causar irregularidade de distribuição de água.
     

  • Clone Embrapa 51

    Clone Embrapa 51

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões litorâneas e semiáridas de baixa altitude do Nordeste

    Altura: 2,5 a 3,5 m

    Envergadura: 5 a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 15.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.650 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,6 g

  • Clone CCP 09

    Clone CCP 09

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m

    Produtividade Pedúnculo: 11.600 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,4 g

  • Clone BRS 189

    Clone BRS 189

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões Litorâneas do Ceará 

    Altura: 1,8 a 3 m

    Envergadura: 3,5 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Irrigado, Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m

    Produtividade Pedúnculo: 8.900 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.350 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,0 g

  • Fertirrigação

    Fertirrigação

    [153] Fertirrigação consiste na aplicação de fertilizantes por meio da água de irrigação. [154] Quando se utilizam sistemas de irrigação localizada, a aplicação de fertilizantes solúveis deve ser feita preferencialmente via água de irrigação (fertirrigação), que proporciona vantagens econômicas para o produtor e melhor desenvolvimento das plantas.

    [155] As principais vantagens da fertirrigação na cultura do cajueiro-anão-precoce são o aumento da eficiência dos fertilizantes e a redução de custos. Os nutrientes são aplicados no espaço explorado pelas raízes, em pequenas doses e com maior frequência, de acordo com as necessidades da planta, reduzindo desperdícios e favorecendo o desenvolvimento da cultura. Com a fertirrigação, os custos com mão de obra e maquinaria para distribuição dos fertilizantes na área de cultivo são bastante reduzidos. [156] As possíveis desvantagens da fertirrigação estão relacionadas ao custo inicial dos equipamentos, à possível obstrução dos emissores (principalmente de gotejadores), à necessidade do manejo por pessoas treinadas e aos riscos de acidificação, lavagem de nutrientes e/ou salinização do solo, caso as quantidades de fertilizantes aplicadas não sejam calculadas adequadamente.

    [157] Na fertirrigação do cajueiro-anão-precoce podem ser aplicados fertilizantes contendo macro e micronutrientes, desde que sejam solúveis em água, apresentem segurança para uso no campo, não causem corrosão ou entupimento nos componentes do sistema de irrigação, não causem diminuição no rendimento das culturas e não reajam com os sais ou outros produtos químicos encontrados na água de irrigação, provocando precipitados. Como fontes de macronutrientes podem ser utilizados os seguintes fertilizantes: ureia, sulfato de amônio, nitrato de potássio, nitrato de cálcio, cloreto de potássio, sulfato de potássio, fosfato monoamônio (MAP), fosfato monopotássico, entre outros. Como fontes de micronutrientes podem ser utilizadas misturas solúveis de micronutrientes ou ácido bórico, bórax, sulfato de cobre, sulfato de manganês, sulfato de zinco, ferro quelatizado, molibdato de sódio, entre outros.

    [158] O procedimento comum de aplicação de fertilizantes na irrigação do cajueiro-anão-precoce consiste na utilização de três períodos. No primeiro período, o sistema opera normalmente, molhando o solo. No segundo, o fertilizante é injetado no sistema, com tempo de aplicação não inferior a 30 minutos, preferivelmente uma hora. O último período, de 20 a 30 minutos, utiliza apenas água para limpar o sistema e mover o fertilizante no solo, colocando-o a uma profundidade compatível com o sistema radicular da cultura.

    [159]Para realizar a fertirrigação é necessário um ou mais tanques para a mistura (solubilização) dos fertilizantes e um injetor de fertilizantes para injetar a mistura no sistema de irrigação. Os principais tipos de injetores de fertilizantes são: o tanque de fertilizante, o tubo Venturi, os tubos de Pitot, as bombas injetoras e o sistema que utiliza a sucção da bomba de irrigação. A vantagem dos três primeiros injetores é a facilidade de construção e o baixo preço. No entanto, a precisão de aplicação de adubos químicos e a mobilidade são menores do que por meio da bomba injetora. O fator limitante da bomba injetora é seu maior preço. A maneira mais barata e simples de injeção de fertilizantes é por meio da sucção da bomba de irrigação, mas existem sérias limitações quanto a sua utilização, como alto risco de contaminação da fonte hídrica e corrosão da bomba provocada pela salinidade dos adubos químicos. 

    [160] na fertirrigação deve-se evitar a mistura de fertilizantes que contenham cálcio com outros contendo sulfatos e fosfatos no mesmo tanque. Entre os exemplos de misturas compatíveis na fertirrigação podem ser citados: ureia com cloreto de potássio, sulfato de amônio com quase todos os adubos nitrogenados e o MAP com os adubos nitrogenados.

    [161] Não existem estudos que indiquem qual a melhor frequência da fertirrigação para o cajueiro. No entanto, considerando-se a fenologia da cultura e a dinâmica dos nutrientes no solo, geralmente utiliza-se a frequência de irrigação semanal para a aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio e potássio, principalmente nas fases em que as demandas desses nutrientes pela planta são maiores. Fertilizantes contendo fósforo, cálcio, magnésio e micronutrientes podem ser aplicados em intervalos maiores.

    [162] A fertirrigação em si não provoca a salinização do solo se as quantidades de nutrientes aplicadas e o manejo da irrigação forem compatíveis com as necessidades da cultura.

    [163] Para evitar a salinização do solo, deve-se utilizar água de boa qualidade, fazer um manejo adequado da irrigação, e o solo deve dispor de boa drenagem natural ou um sistema de drenagem. A salinidade da água de irrigação e do extrato de saturação do solo deve ser monitorada pelo menos uma vez por ano, a fim de identificar e prevenir possíveis problemas de salinização do solo. Deve-se evitar o uso na irrigação de águas com valores de condutividade elétrica (CE) superiores a 3 dS/m.
     

  • Semeadura para produção de mudas

    Semeadura para produção de mudas


    [180] Não é recomendável o plantio de cajueiro com sementes oriundas de plantas enxertadas. Tanto sementes de plantas de pé franco quanto sementes de plantas enxertadas apresentam alta variabilidade genética, o que acarretará em pomares com elevado grau de desuniformidade.

    [181]Na produção de mudas de cajueiro, a semeadura da casta- nha semente deve ser feita utilizando-se apenas uma semente por recipiente, na posição vertical, com a ponta para baixo, ou seja, a cicatriz do pedúnculo para cima, enterrando-a numa profundidade máxima de 3 cm.

    [31] Não é recomendável o plantio com sementes colhidas em pomar de clones porque haverá muita variação entre plantas nesse novo plantio. As sementes colhidas num plantio de clones são originadas de cruzamentos naturais entre as plantas do referido clone, o que corresponde, geneticamente falando, a uma autofecundação. Isso ocasiona o surgimento de plantas descendentes (plantas filhas) raquíticas, com menor produção, menor peso de fruto e pedúnculo e com alta frequência de defeitos genéticos (plantas albinas, se- mentes que não germinam e crescimento tortuoso do caule). Esses efeitos são chamados de depressão por endogamia, semelhante à consanguinidade entre animais. Esse esclarecimento é importante porque alguns produtores, ao adquirirem mudas de determinado clone para a formação de pomares comerciais, podem ser tentados a utilizar as sementes produzidas no próprio pomar para ampliá-lo, em vez de adquirirem novas mudas. [34] O plantio por mudas clonadas (propagação assexuada) é o mais recomendado para o plantio comercial, pois garante a uniformidade do pomar e do produto.
     

  • Germinação

    Germinação

    [182]O tempo entre a semeadura e a germinação varia de acordo com a temperatura, umidade e estado da castanha semente. As novas, de tamanho médio, são as mais indicadas, pois gastam, em média, de 12 a 20 dias para completar a germinação, podendo alcançar índices de germinação de 98% a 100%. Resultados de pesquisa mostram que as castanhas sementes têm maior porcentagem de germinação e emergem mais rapidamente a uma temperatura ambiental de 35 °C do que quando submetidas a temperaturas de 25 °C, 20 °C e 15 °C. A 10 °C elas não germinam, e a 40 °C ocorre diminuição acentuada da germinação e do vigor da plântula.

    [183] A retirada do pericarpo (casca) Nnão melhora o poder germinativo da castanha. Acarreta, porém, uma redução de mais de 50% no tempo de emergência da plântula no solo, antecipando os estágios de desenvolvimento da planta. A retirada da casca da castanha não é prática recomendada para viveiros comerciais, pois exigem ambiente bastante controlado, evitando-se altas temperaturas, subs- tratos infectados ou contaminados, bem como excesso de água de irrigação.

  • Alporquia

    Alporquia

    [186] A alporquia é um método de multiplicação vegetativa, usado em espécies frutícolas e ornamentais. Permite reproduzir fielmente as características da planta matriz desde que os ramos não tenham sofrido mutação.
    Esse método consiste em se envolver parte de um ramo da planta com um substrato, com a finalidade de induzir ou provocar a formação de raízes. Após o enraizamento, o ramo é destacado para plantio e o seu desenvolvimento constituirá a nova planta.

    [187] Apesar de ser um processo bastante rudimentar, a multiplicação do cajueiro por alporquia é um método viável tecnicamente, mas pouco prático no que se refere à produção em escala comercial e à sobrevivência das plantas em campo em condições de sequeiro. Esse tipo de sistema radicular adventício não é recomendado às condições de solo com baixa capacidade de retenção de água devido a fácil perda de umidade na camada superior do solo.
    É um método pouco utilizado em razão da baixa opção, por planta, de ramos aptos e principalmente pela dificuldade de manejo para formação do alporque e para a retirada da muda. Para o cajueiro, só é recomendado quando se deseja obter clones de plantas com alto potencial agronômico sem a interação do porta-enxerto, ou quando for inviável a propagação assexuada por outros métodos.
     

  • Subtrato para mudas

    Subtrato para mudas

    [202] A recomendação é que se use uma combinação de materiais disponíveis na localidade de tal forma que proporcione agregação, retenção de água, fertilidade e aeração no composto. Os custos e o peso desse composto também devem ser levados em conta. Esses materiais podem ser areia, solos, vermiculitas, vermicompostos (húmus de minhoca), baganas, casca de arroz carbonizado, folhagens trituradas, pó e fibra de coco e outros materiais orgânicos que não apresentem riscos de salinização e toxidez. Recomenda-se fazer previamente as análises químicas e granulométricas da mistura do substrato. As partículas para os substratos de sacolas plásticas devem passar pela malha de 7 mm, e as dos substratos de tubetes, pela malha de 6 mm.
    No viveiro de mudas da Embrapa, os substratos utilizados para os tubetes são aqueles formados pela mistura de 50% de casca de arroz, 25% de bagana de carnaúba e 25% de solo hidromórfico. Para as sacolas plásticas, são utilizados apenas areia e solo hidromórfico na proporção de 50%:50%, mas essa proporção depende do teor de argila contida no solo em uso. Cada metro cúbico da mistura pode ser enriquecido com 2,5 kg de superfosfato triplo ou 5 kg de superfosfato simples e 1 kg de cloreto de potássio. O pH do substrato (mistura) para cajueiro deve estar entre 5,0 e 5,5. Um carrinho de mão, cheio desse substrato terroso, dá para encher 27 sacos com as dimensões de 28 cm x 15 cm x 0,15 cm.

    [203]  No sistema de produção de mudas de várias espécies brasileiras, a utilização do solo no substrato vem sendo proibida, em razão de questões ambientais (degradação do ambiente) e fitossanitárias (disseminação de pragas e doenças). Desse modo, muitos viveiros utilizam substratos comerciais, que, na maioria das vezes, são compostos por ingredientes orgânicos. Caso o produtor queira formular seu próprio substrato, ele deverá ter especial atenção na escolha do produto a utilizar. Por exemplo, no caso do esterco bovino, a sua utilização na formação das mudas de cajueiro deve ser muito criterioso, devendo esse material estar bem curtido (coloração escura, textura fina e temperatura amena), pois pode apresentar níveis deletérios de sais, resultando em danos às mudas por toxidez de amônia e ureia, bem como por salinidade. É recomendável que o produtor realize uma análise química do seu substrato antes de sua utilização.
     

  • Introdução informações resumidas

    Introdução informações resumidas

    Esta página apresenta, de maneira resumida, informações importantes sobre a cultura do caju para o produtor e para o técnico de extensão rural.

  • Produtividade média

    xxxxx

  • Época de plantio

    Novembro a julho
    (a depender da região do país).

    Variedades de ciclo médio: xxxx

    Variedades de ciclo superprecoce: xxxx

    xxxxxxxxxxxxxxx

  • Informações resumidas

    Veja mais

    Aqui você encontra, de maneira resumida, informações importantes sobre a cajucultura.

  • Diagnóstico e manejo do oídio do cajueiro-anão

    Conheça o oídio e como saber se uma planta de cajueiro-anão está com essa doença e saiba quando deve ser feito o manejo da doença em viveiro e no campo.

    Organizadora: Embrapa

    Duração: Aberta

    Carga horária: 12 horas

    Encontrado na página: Início

  • Plantio das mudas

    Plantio das mudas

    Nas condições do Nordeste brasileiro, onde o período chuvoso é curto e o solo das áreas de cultivo é predominantemente de textura arenosa, o plantio das mudas de cajueiro pode ser realizado logo após o preparo e fechamento das covas. As mudas devem ser plantadas com o colo (espaço entre o caule e as raízes) a uma distância de cerca de 3 centímetros da superfície do solo.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Transporte de mudas

    Transporte de mudas

    [219] Desde que sejam protegidos dos ventos, raios solares e das altas temperaturas, as mudas de cajueiro podem ser transportadas de diversas maneiras sem prejuízo para a qualidade. As embalagens mais comuns para as mudas em tubetes são as caixas com compartimentos, próprias para o transporte aéreo, e as grades ou sacolas de polietilenos para transporte rodoviário. As mudas em sacolas plásticas geralmente são transportadas em carrocerias de caminhões, nas quais são feitos compartimentos para conter as sacolas com as mudas, ou em engradados de madeira cujas dimensões devem adaptar-se ao fato de que, em 1 m3, podem ser transportadas dez mudas. O transporte em caminhão deve, necessariamente, conter uma cobertura na carroceria, para proteger as mudas da ação dos ventos e dos raios solares.
     

  • Substituição de copa em cajueiro

    Substituição de copa em cajueiro

    A substituição de copa é uma técnica utilizada para renovar e recuperar pomares improdutivos.  O procedimento consiste na remoção da parte aérea da planta, preservando as suas raízes e parte do tronco, e substituição por plantas de alta produção, por meio de enxertia nas brotações que emergem após o corte. 

    Na cajucultura, a técnica é recomendada para substituir a copa de plantas de cajueiro comum ou anão, formadas a partir de sementes ou mudas de pé franco (cajueiro-comum), e a copa de clones ultrapassados ou indesejados, por clones mais produtivos, resistentes a pragas e doenças e adaptados às condições ambientais das áreas de cultivo.
     

     

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Decapitação das plantas

    Decapitação das plantas

    Decapitação das plantas


    A época para decapitação (corte) das plantas deve ser planejada, para coincidir com a floração do cajueiro, uma vez que a enxertia das brotações dos troncos está condicionada à oferta de propágulos (ramos florados). Como na região Nordeste o cajueiro floresce em diferentes épocas, o produtor deve estar atento ao período de floração dos jardins clonais do seu estado, para garantir a disponibilidade de propágulos quando as brotações estiverem áptas para a enxertia. 

     

    Para assegurar a coincidência da existência de propágulos no momento adequado para realização da enxertia, recomenda-se começar o corte das plantas cerca de três meses antes do início da floração e encerrar o procedimento três meses antes do final desse período. No Ceará, como geralmente a floração inicia em julho e se prolonga até novembro, as plantas devem ser decapitadas entre os meses de abril e agosto. No Piauí e em outros estados produtores onde a floração ocorre mais cedo, o corte das plantas deve ser antecipado.

     

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Defensivos agrícolas

    Defensivos agrícolas

    [294] Dos produtos registrados paro uso em cajueiro, apenas o enxofre é totalmente inócuo às abelhas.
     

  • Monitoramento das pragas

    Monitoramento das pragas

    [295] O monitoramento das pragas do cajueiro deve ser baseado em um sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga. Para algumas, o nível de controle ou ação é baseado num sistema de amostragem que preconiza o uso de uma escala de notas que variam em função da quantidade de insetos, sintomas ou injúrias. Para outras, o nível de ação é estabelecido em função da desfolha ou de simples porcentagem de plantas ou órgãos atacados. A amostragem deve ser realizada com o operador deslocando-se em zigue-zague, de modo que a área possa ser percorrida em toda a sua extensão. A entrada do operador na parcela deve ser efetuada em pontos distintos para cada avaliação semanal. Em áreas de 1 ha a 5 ha, deve-se amostrar 10 plantas; áreas de 6 ha a 10 ha, 15 plantas, e áreas de 11 ha a 15 ha, 20 plantas. Para plantios com áreas superiores a 15 ha, recomenda-se dividi-los em talhões menores para proceder a avaliação.
    [297] O número ou a frequência da amostragem depende da biologia das pragas. As que têm ciclo biológico muito curto exigem amostragens mais frequentes, como, por exemplo, duas vezes por semana. Normalmente, no cajueiro, a amostragem é efetuada a cada 14 dias, quando nada for encontrado na amostragem anterior, e a cada 7 dias, quando houve presença da praga na amostragem anterior. A própria densidade da praga pode mudar a frequência de amostragem. Tem-se como norma, quando uma praga está próxima de seu nível de controle, avaliá-la mais frequentemente. O mesmo critério deve ser usado nos períodos de infestação crítica das pragas. A frequência também pode ser alterada quando se faz pulverização com defensivo. Para verificar sua eficiência e efeito residual, são feitas amostragens normalmente aos 3, 7, 10 e 14 dias após a pulverização.

    [298] Existem fórmulas matemáticas para se determinar o melhor número de amostras. Na prática, porém, isso é prefixado em 50 ou 100, em se tratando de unidades como plantas, frutos, folhas, etc. No caso da praga estar ocorrendo em focos, ou extremamente esparsa, pode-se aumentar ou diminuir a área a ser amostrada, para melhor avaliação.

    [299] Para melhor acompanhar os eventos fenológicos e prever a ocorrência de pragas ligadas à fenologia da planta, bem como a época de produção, alguns aspectos fenológicos podem ser avaliados pelo sistema de notas, como, por exemplo, a ocorrência de brotação nova (BN), de panícula sem flor (PSF) e de panícula com flor (PCF):
    0 = sem ocorrência do estádio desejado (BN, PSF, ou PCF).
    1 = 1% a 20% do estádio desejado.
    2 = 21% a 40% do estádio desejado.
    3 = 41% a 60% do estádio desejado.
    4 = 61% a 80% do estádio desejado.
    5 = 81% a 100% do estádio desejado.
     

  • Amêndoa de castanha-de-caju

    Amêndoa de castanha-de-caju

    [382] A castanha, o verdadeiro fruto do cajueiro, é constituída basicamente de duas partes: a casca e a semente, que é a parte comestível. A casca é formada pelo conjunto epicarpo, mesocarpo esponjoso e endocarpo, enquanto a semente é uma amêndoa revestida por um tegumento – a película. A proporção entre os componentes da castanha é, em média, 67,5% de casca, 2,5% de película e 30% de amêndoa.

    [383] A amêndoa da castanha-de-caju possui alto valor nutritivo e apresenta grande variação em sua composição química (Tabela 1). Dados de nove genótipos produzidos pela Embrapa apontam valores médios de 23% para proteínas e de 45% para lipídeos.
     

    Tabela 1. Composição de amêndoas de castanha-de-caju (100 g).
    Composição Valor
    Umidade e matéria volátil (g) 2,1 a 8,4
    Cinzas (g) 2,7 a 4,2
    Lipídeos totais (g) 39,9 a 47,9
    Proteínas – %N x 6,25 (g) 17,5 a 33,8
    Carboidratos totais (g) 16,0 a 35,4
    Fibra alimentar(1) (g) 3,7
    Cálcio(1) (mg) 33
    Energia(1) (Kcal) 570

     

  • Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita
    Pragas e Doenças
    20/12/2021 Fonte: Embrapa

    Sistema de Produção

    "Veja mais detalhes sobre todas as pragas e doenças do caju na Árvore do Conhecimento do Caju. A Árvore do Conhecimento do Caju oferece informações sobre a produção de caju, abrangendo as fases de pré-produção, produção e pós-produção, além do acesso a recursos de informação na íntegra.

    Saiba mais

    Encontrado na página: Fique Ligado

  • Cozimento

    Cozimento

    [398] O cozimento da castanha-de-caju tem as seguintes finalidades: 

    • O endurecimento da casca, tomando-a friável, para permitir sua abertura por impacto, no processo mecanizado.
    • A expansão da casca da castanha, criando uma folga entre a casca e a amêndoa, deixando-a solta para que, no ato do corte/quebra, ela não fique presa na casca e saia inteira.
    • A colagem dos cotilédones entre si, assegurando maior percentual de amêndoas inteiras.
    • A colagem da película sobre a superfície da amêndoa, o que lhe servirá de proteção contra a contaminação com LCC, o qual pode manchar a amêndoa.
    • O sistema de corte semimecanizado permite que a abertura ocorra por meio de um corte reto e liso, sem rasgar ou dilacerar a casca, evitando assim que o LCC, que é corrosivo, espirre sobre o cortador.
  • Autoclave e Corte

    Autoclave e Corte

     Corte mecanizado

    [396] O corte mecanizado, utilizado nas grandes fábricas brasileiras, foi adaptado do processo Sturtevant, de origem inglesa. As castanhas previamente limpas e selecionadas são submetidas à umidificação por imersão em água em grandes silos, por 5 minutos. Em seguida, são drenadas e ficam em repouso por até 72 horas, quando devem estar com 11% de umidade. Logo após, são levadas para fritura em banho de líquido da casca da castanha (LCC) quente, em temperatura de 200 °C a 220 °C, para tornar a casca mais friável (quebradiça). Nesse banho quente, é extraído cerca de 40% do LCC das castanhas. Para abrir as castanhas (decorticação), elas são arremessadas por pratos giratórios em alta rotação contra chapas montadas na face vertical da máquina, sofrendo um impacto que quebra a casca e libera a amêndoa. As amêndoas com película são levadas para a estufa para posterior despeliculagem, seleção, classificação e embalagem.

    [401] Uma dupla de cortadores bem treinados, em oito horas de trabalho, corta entre 140 kg e 160 kg de castanha das classes média ou grande. Entretanto, a produção da mesma dupla cai para menos de 60 kg no caso de castanhas pequenas e miúdas. Portanto, o rendimento depende do tamanho e da qualidade da castanha.

    Corte mecanizado

    [400] No sistema semimecanizado, os operários trabalham em duplas, um de cada lado da máquina. O cortador opera a máquina mediante movimento simultâneo num pedal e numa alavanca, prendendo a castanha e acionando as lâminas que cortam e separam as duas metades da casca. Colocado à sua frente, o outro operário (tirador) separa a amêndoa da casca, com o uso de faca ou canivete com ponta.

    [402] A Embrapa desenvolveu uma máquina pneumática decorticadora de castanha-de-caju (PI 0604152-3A de 19/6/2008), que tem por objetivo a obtenção de amêndoas por meio de impacto pneumático e corte direcionado entre duas lâminas, uma superior e outra inferior, com conformação adequada. O equipamento construído em material metálico (alumínio ou aço) é composto de cilindro, suporte para fixar a alavanca com o garfo do cilindro e bucha do eixo de proteção. A função pneumática é responsável pelo movimento da faca superior para impacto e corte da castanha- de-caju.

    [397] As castanhas previamente limpas e selecionadas são submetidas a uma autoclavagem com vapor úmido saturado, utilizando-se pressão a 10 psi (pound square inch) por 15 a 20 minutos. Após o resfriamento, o corte de cada castanha é feito em máquinas de operação manual, providas de navalhas ajustáveis, separando a amêndoa da casca. As amêndoas com película são levadas para a estufa, para posterior despeliculagem, seleção, classificação e embalagem.

    Secagem ao Sol

    [399] A necessidade de secagem ao sol das castanhas autoclavadas depende do processo de autoclavagem empregado. Naqueles em que as castanhas não aumentam de peso, ou seja, não absorvem água durante o cozimento, basta esperar a castanha esfriar o suficiente para permitir sua manipulação. Por sua vez, naqueles em que a castanha absorve umidade, recomenda-se que elas sejam levadas ao sol para facilitar a operação de decorticação.