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Os pedúnculos do caju são comercializados com a indústria de sucos de forma direta, pelos produtores, ou por meio de intermediários.
Os intermediários disponibilizam transporte para recolher (diariamente), nas áreas produtoras, os pedúnculos já descastanhados.
Os pedúnculos saem do campo para a indústria, acondicionados em caixas plásticas de, em média, 20 kg. Devem chegar à indústria no mesmo dia em que foi colhido.
Em regiões de produção mais distantes, realiza-se um pré-processamento, que consiste na extração da polpa do pedúnculo e na adição de conservantes, para que, desse modo, seja comercializado.
Os cajus destinados ao consumo in natura são geralmente comercializados em caixas de papelão. Na maior parte dos casos, intermediários compram os frutos junto aos produtores rurais e os comercializam nos grandes centros urbanos do País. Por se tratar de produto perecível, a localização da propriedade em relação ao mercado ou à indústria pode constituir um fator limitante para a comercialização. Os caminhões frigorificados são utilizados para vencer as grandes distâncias que separam as áreas de produção das de consumo.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 492
Ano: 2015
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Apesar de ocorrer produção comercial em 30 países, atualmente está concentrada no Vietnã, na Índia, no Brasil e em alguns países africanos. Entretanto, é importante salientar que há, sobretudo com relação ao Vietnã e aos países africanos, grandes divergências entre as estatísticas de produção, rendimento, exportação e importação. Pois, com base em dados recentes do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Vietnã não importa castanha-de-caju; portanto, é autossuficiente. No entanto, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã considera a redução da dependência de importação de castanha-de-caju, estimada em 50%, um dos principais desafios do setor.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 494
Ano: 2015
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O Brasil exporta para mais de 40 países. No entanto, cerca de 50% das exportações são destinadas para os Estados Unidos. O Canadá, na segunda posição, participa com 8,5%. Grande parte dos outros países importadores apresenta participações inferiores a 2%. Entretanto é importante destacar que os destinos das exportações brasileiras de ACC estão sendo diversificados, pois historicamente os Estados Unidos participavam com mais de 70%.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 495
Ano: 2015
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O mercado importador de ACC é formado por mais de cem países. Entretanto, os grandes importadores são os Estados Unidos, a Holanda, a Alemanha e os Emirados Árabes. Participam com, aproximadamente, 38%, 14%, 8% e 6% do valor total da importação mundial. É importante salientar que a maioria dos outros países importadores participa com menos de 5% do valor total das importações mundiais de amêndoa de castanha-de-caju (ACC).
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 498
Ano: 2015
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Após a extração do corante, as fibras apresentam-se mais pobres em componentes como carotenoides, açúcares, sais minerais e vitaminas, que passaram para a fração do extrato aquoso. Essa massa final é quase puramente celulósica e fibrosa, porém com grande possibilidade de ser usada ainda como base para a fabricação de produtos como hambúrguer vegetal de caju, ou como ingrediente para a indústria de massas e de produtos dietéticos formulados.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 479
Ano: 2015
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de unidades fiscalizadoras do Mapa, estabelece os padrões e critérios de qualidade (PIQ’s) para cada produto, e as unidades distribuídas nos estados encarregam-se da fiscalização rotineira e dos registros de novos produtos. O Mapa divulga em sua página na internet todos os padrões, formulários e normas, que podem ser consultados para a regulamentação de produtos perante a Anvisa.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 483
Ano: 2015
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O cajueiro fornece matérias-primas que dão origem a inúmeros produtos. O pseudofruto ou pedúnculo, além de ser consumido in natura, é utilizado na obtenção de diversos alimentos. No ramo de bebidas, por exemplo, destaca-se a cajuína, o suco integral, os blends destinados ao mercado de sucos prontos para beber, néctares, licores, refrigerantes, aguardente, entre outros. É também utilizado na fabricação de doces dos tipos em massa, em calda, seco tipo ameixa, entre outros. O bagaço, resultante da extração do suco para a produção de bebidas e derivados, tem sido utilizado como uma das alternativas para a produção de componente da ração animal, principalmente pela presença de fibras, carboidratos e minerais.
A lenha, decorrente da poda e, sobretudo, da substituição da copa de cajueiros, é largamente usada em fornos de cerâmicas e padarias.
Da castanha, que é o fruto verdadeiro, obtêm-se a amêndoa da castanha-de-caju (ACC) e o líquido da casca da castanha-de-caju (LCC). Merece ser destacado que o agronegócio do caju no Nordeste brasileiro surgiu como atividade econômica por ocasião da 2ª Guerra Mundial com as vendas de LCC para os Estados Unidos. O LCC era um insumo estratégico no fabrico de tintas, vernizes, pós de fricção, lubrificantes, isolantes elétricos, entre outras aplicações. Depois do período bélico, o surgimento de produtos substitutos mais competitivos promoveu uma drástica redução nas vendas de LCC.
Portanto, apesar de os produtos derivados do cajueiro terem grande potencial de gerar novas receitas, as atividades relacionadas com a cadeia produtiva da ACC é que têm dado sustentação econômica e social ao agronegócio do caju brasileiro, pois são responsáveis por mais de 90% da geração de renda e emprego.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 484
Ano: 2015
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A maior parte da produção agrícola é originária de pequenas propriedades com até 20 ha. Estima-se que essas propriedades participem com mais de 70% da área colhida.
Com relação ao uso de tecnologias, há uma grande heterogeneidade. Entretanto predomina um baixo nível tecnológico. Geralmente, no plantio são utilizadas sementes e as práticas de manejo e tratos culturais não são feitas, ou feitas de forma inadequada, até mesmo sem uso de corretivo e adubação, além de pouca atenção ao controle de pragas e doenças.
É importante salientar que, nesse perfil, a principal fonte de renda é oriunda da comercialização da castanha-de-caju, pois a exploração comercial do pedúnculo do caju e do caju para consumo in natura é inexpressiva. No entanto, há casos, como, por exemplo, os assentamentos Porto José Alves/Baixio, em Aracati, CE, e Che Guevara, em Ocara, CE, que constituem importantes fontes de geração de emprego e renda.
Já no perfil de alto nível tecnológico (tecnologia recomendada pela Embrapa), o plantio é realizado com mudas enxertadas. As práticas de manejo e tratos culturais são feitas de forma adequada, com uso de corretivo, adubos e um rigoroso controle de pragas e doenças. Nesse perfil, a exploração comercial do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura é uma expressiva fonte de receita. Assim, a sua sustentação econômica é obtida com a comercialização da castanha-de-caju, do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 486
Ano: 2015