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  • Métodos de substituição de copa

    Métodos de substituição de copa

    A substituição de copa em cajueiro pode ser feita por três métodos distintos, conforme a necessidade do pomar: substituição total; substituição seletiva; e substituição em fileiras alternadas. Na escolha do método, o produtor deve avaliar as condições das plantas, as vantagens e desvantagens da adoção da técnica e a sua capacidade de investimento.

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Cuidados na substituição de copa

    Cuidados na substituição de copa

    Para adoção da técnica, o produtor deve avaliar as plantas do pomar com base nos seguintes critérios:

    • Sanidade das plantas: os cajueiros devem estar livres de pragas e doenças.
    • Porte das plantas:  somente cajueiros com tronco até 1,10 m de perímetro, medidos próximo ao solo, devem ter a copa substituída.
    • Idade das plantas: cajueiros mais velhos não sobrevivem ao corte ou emitem brotações pouco vigorosas e em número insuficiente para a enxertia.
    • Vigor das plantas: cajueiros devem apresentar desenvolvimento compatível para a idade.

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Vantagens da substituição de copa

    Vantagens da substituição de copa

     

    • Aumento da produtividade e qualidade da castanha e do pedúnculo.
    • Redução do porte das plantas, facilitando a colheita e os tratos culturais.
    • Baixo custo, em comparação com a implantação de novos pomares.
    • Rejuvenescimento das plantas.
    • Uniformização das plantas do pomar.
    • Dispensa o uso de irrigação, mesmo em anos de baixa ocorrência de chuvas.
       

     

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Tempo para produção mudas enxertadas

    Tempo para produção mudas enxertadas


     

  • Controle biológico

    Controle biológico

    [300] No agroecossistema do caju, é encontrada uma fauna rica de insetos benéficos (predadores e parasitoides) e microrganismos entomopatogênicos (fungos, vírus, nematoides) controladores naturais dos artrópodes (insetos e ácaros) a eles associados. Para toda praga importante do cajueiro já foi constatado pelo menos um inimigo natural, cujos níveis naturais de controle, a depender da praga e dos seus estádios de desenvolvimento, podem chegar a 90% de mortalidade, como é o caso do minador-da-folha (Phyllocnistis sp.). No entanto, o controle biológico aplicado ainda é incipiente. Foram feitos estudos usando o vírus da lagarta-dos-cafezais e um fungo no controle da broca-da-raiz. Toda a dificuldade advém do fato de que as pragas do cajueiro apresentam comportamento aleatório – não ocorrendo todos os anos, nem em todos os locais – e da impossibilidade de manter os organismos benéficos em estoque, o que implica custos elevados. No entanto, existe outra linha de controle biológico, ainda pouco explorada, que é a conservação da fauna benéfica em cada ecossistema. Preservada ou estimulada, essa fauna ajudaria a manter as pragas em densidade baixa, reduzindo assim seus surtos e os desequilíbrios advindos do clima. Essa técnica envolve práticas agronômicas adequadas que fortalecem as plantas, como a manutenção de áreas de refúgio a distâncias compatíveis, introdução de plantas que favoreçam a fauna benéfica e o uso racional de defensivos agrícolas, procurando usá-los seletivamente, evitando o desequilíbrio.
     

  • Óleo de amêndoa de castanha-de-caju

    Óleo de amêndoa de castanha-de-caju

    [384] A composição em ácidos graxos (%) do óleo de amêndoas de castanha-de-caju (Tabela 2) apresenta elevados teores de ácido oleico e linoleico, semelhantes ao do azeite de oliva. Além disso, destaca-se o alto teor de ácido linolênico, também conhecido como ômega 6 (ω6), que é um ácido graxo essencial, ou seja, não é produzido pelo organismo humano e deve ser adquirido por meio de ingestão na dieta. Por ser um produto de origem vegetal, a quantidade de colesterol é praticamente inexistente.

    Tabela 2. Composição em ácidos graxos (%) do óleo da amêndoa de castanha-de-caju.
    Componente %
    Ácido palmítico (C16:0) 7,9 a 9,7
    Ácido palmitoleico (C16:1) 0,2 a 0,4
    Ácido esteárico (C18:0) 6,3 a 9,3
    Ácido oleico (C18:1) 57,7 a 67,1
    Ácido linoleico (C18:2) 17,6 a 21,9
    Ácido linolênico (C18:3) 0,1 a 0,9
    Ácido araquídico (C20:0) 0,4 a 2,1
    Total de ácidos graxos insaturados 78,6 a 85,4
    Total de ácidos graxos saturados 14,6 a 21,4

     

    [385] O óleo da amêndoa da castanha- de-caju é líquido à temperatura ambiente, com densidade de 0,905 a 0,915 (a 20 °C), cor amarelo-clara e índice de refração 82 a 85 (a 40 °C). Ele pode ser utilizado da mesma forma que os demais óleos comerciais; no entanto, por possuir elevado teor de ácidos graxos insaturados e sabor suave, é especialmente indicado como óleo para saladas. Estudos mostram que o óleo extraído a frio da amêndoa de castanha-de-caju permanece estável por pelo menos seis meses à temperatura ambiente (28 °C).

    [386] A extração do óleo gera um subproduto chamado torta, que é rico em proteínas. A partir da torta, pode-se elaborar um doce tipo paçoquinha (Tabela 3). O processo de obtenção é bastante simples, consistindo basicamente em pesagem, moagem e homogeneização dos ingredientes, prensagem, moldagem, corte e embalagem.
     

    Tabela 3. Formulação para obtenção de doce tipo paçoquinha de amêndoa de castanha-de-caju (ACC).
    Ingrediente Quantidade (g/100 g)
    Torta ACC 59,5
    Açúcar 25,0
    Sal 0,5
    Farinha de mandioca 5,0
    Gordura vegetal 10,0

     

  • Rendimento industrial da castanha-de-caju

    Rendimento industrial da castanha-de-caju

    [388] O rendimento industrial (relação percentual entre peso de amêndoas sobre peso de castanhas) varia de acordo com fatores como umidade, estado fitossanitário, nível de impurezas e de matérias estranhas, presença de cajuí e, principalmente, tamanho das castanhas. Quanto maior a castanha, menor o rendimento: grandes (18%), médias (20%), pequenas (22%) e miúdas (25%). Geralmente, utiliza-se como parâmetro técnico o rendimento médio de 23%, que é considerado um bom percentual.

  • Minifábricas

    Minifábricas

    [389] O Modelo Agroindustrial Múltiplo de Processamento de Castanha-de-caju é uma alternativa de agregação de valor à amêndoa da castanha-de-caju e foi direcionada para atender às necessidades dos pequenos produtores familiares, tradicionalmente fornecedores de castanha-de-caju in natura para as grandes indústrias. Com a introdução das minifábricas, com os modernos e eficientes equipamentos e processos desenvolvidos, as pequenas comunidades puderam beneficiar suas próprias castanhas e ainda adquirir matéria- prima de pequenos produtores vizinhos.
    Desde o início do desenvolvimento desse modelo, a Embrapa Agroindústria Tropical participou diretamente da implantação de cerca de 80 minifábricas nos seguintes estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Rio Grande do Norte e Bahia.

    Vários fatores conferem vantagens para o sucesso do beneficiamento da castanha-de-caju nas minifábricas, entre os quais se destacam:

    • Os equipamentos garantem alta produtividade e qualidade da amêndoa produzida.
    • A Embrapa capacita técnicos para monitorar o funciona- mento das minifábricas, contribuindo para que as associa- ções comunitárias e cooperativas rurais possam gerar seus próprios recursos e disputar lugar no mercado.