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  • Borbulhia

    Borbulhia

    [193]A borbulhia em placa é um método de enxertia que consiste na justaposição de uma gema (ou borbulha) sobre o porta-enxerto. É em placa, quando a gema é retirada do ramo da planta-matriz (fornecedora de propágulo) na forma de placa elíptica (com casca e um pouco de lenho) e justaposta em uma janela aberta no porta-enxerto, entre 6 cm e 8 cm de altura a partir do colo. Após a justaposição da borbulha na janela, passa-se uma fita de plástico transparente sobre o local, feito preferencialmente de baixo para cima e deixando a gema livre. Para que essa gema não fique exposta ao solo, basta utilizar uma folha do próprio porta-enxerto amarrada no ponto superior da enxertia, onde termina o amarrio. A borbulhia é um método de fácil operação e permite a re- enxertia do porta-enxerto, em caso do não pegamento da borbulha. As mudas propagadas via borbulhia podem ficar expostas a pleno sol, e, por isso, esse método é utilizado na operação de substituição de copa.

    [194]Para a realização da enxertia em cajueiro, utilizando-se o método da borbulhia, recomenda-se que as gemas ou borbulhas sejam retiradas de ramos florais com 50% a 70% de flores abertas, pois, segundo pesquisas realizadas, é nessa fase que se consegue as melhores borbulhas, aumentando, assim, a taxa de pegamento da enxertia.
     

  • Viveiro de mudas

    Viveiro de mudas

    [198] Para a produção de mudas com qualidade, recomenda-se que o viveiro fique distante a pelo menos 100 m de pomares ou plantas que sejam hospedeiras de patógenos que possam contaminar as mudas de cajueiro. Na área do viveiro, também recomenda-se um rigoroso controle do mato (plantas daninhas) e que seja evitada a incursão de animais. Deve ser composto de área coberta e área em céu aberto para a rustificação (aclimatação) das mudas. O piso deve apresentar boa capacidade de drenagem para evitar encharcamento próximo aos canteiros. Próximo ao viveiro deverá haver uma fonte de água de boa qualidade, uma vez que as mudas deverão ser irrigadas diariamente. Deve-se evitar a formação de mudas debaixo de árvores, para que não sejam infestadas por fungos e pragas.

    [200] As embalagens utilizadas para a produção de mudas de cajueiro na Embrapa Agroindústria Tropical obedecem às recomendações oficiais da Comissão Estadual de Sementes e Mudas (Cesm) que é um órgão colegiado de assessoramento ao Mapa. Portanto, a recomendação em vigência é que as mudas estejam acondicionadas em tubetes ou sacos plásticos com as seguintes características:

    • Tubete de plástico de polipropileno preto, com dimensões mínimas de 190 mm de altura, abertura na base interna do cone de 62 mm, abertura de 12 mm na outra extremidade, capacidade de 288 cm3 de substrato e com seis a oito estrias internas.
    • Saco de plástico de polipropileno preto não reciclável, preferencialmente sanfonado, medindo 28 cm de altura por 15 cm de largura e espessura de 0,12 mm a 0,15 mm, com furos de 4 mm de diâmetro no terço inferior de ambos os lados do saco.

    [201] As mudas formadas em sacos de plástico devem ser organizadas no viveiro a pleno sol, na direção Leste/Oeste (caminhamento do sol). Cada canteiro de mudas deve ter uma largura de até seis sacos, variando o comprimento conforme o total de mudas que se deseja produzir. A distância mínima entre os canteiros deve ser de 50 cm. As mudas produzidas em tubetes são colocadas em canteiros suspensos que devem obedecer ao mesmo critério de distância dos canteiros no solo.

    [204] Os porta-enxertos devem ser formados em sacos de plástico de 15 cm de largura, 28 cm de altura e 0,12 mm a 0,15 mm de espessura, de coloração escura, de preferência sanfonados, e com perfurações no terço inferior (máximo de 12 furos). Sacolas de menores dimensões têm apresentado problemas mais frequentes de enovelamento das raízes.

    [205] Usualmente as mudas de cajueiro eram produzidas em sacolas de plástico, com volume e peso de substratos muito elevados, o que conferia uma maior dificuldade de manuseio e transporte. Esses substratos eram produzidos com 50% a 100% de solos hidromóficos, que, quando retirados seguidamente pelos viveiristas, de uma mesma área, formavam verdadeiras crateras, provocando desequilíbrio ambiental e poluição.
    Devido ao tamanho, volume e peso dos sacos, a quantidade de mudas transportadas em caminhões era muito limitada e encarecia o frete e o preço final da muda. Com a política de expansão da cultura e a modernização dos pomares e, em especial, do cultivo do cajueiro-anão-precoce, houve um grande aumento na demanda por mudas de cajueiro para várias regiões brasileiras. Para que o transporte dessas mudas em grandes distâncias se tornasse mais eficiente, vários estudos foram realizados, sendo que o resultado da produção de mudas em tubetes de 288 cm3 (19 cm de altura, 62 mm de diâmetro superior, 16 mm de diâmetro inferior e com 8 estrias internas) foi considerado satisfatório. Passou-se, então, dos tradicionais 5,0 kg de solos por mudas para aproximadamente 100 g de solo, além da otimização da área do viveiro, pois, numa mesma área, se pode produzir muito mais mudas em tubetes do que em sacolas plásticas.

    [206] Os tubetes proporcionam o desenvolvimento radicular das mudas sem o enovelamento da raiz principal, fato comumente observado naquelas produzidas em sacolas, e com maior número de raízes secundárias, as quais têm maior capacidade de absorção de nutrientes e de penetração nos solos e, consequentemente, de estabelecimento no campo desde que em condições normais de umidade. Outras vantagens da produção de mudas em tubetes são o maior rendimento nas operações e a maior eficiência no uso da área, pois os tubetes são mais leves e de mais fácil transporte do que aquelas produzidas em sacolas (uma pessoa pode carregar uma bandeja com 54 mudas de cajueiro em tubetes), e uma simples estrutura metálica com aproximadamente 15 m2 de comprimento pode conter cerca de 1.200 mudas, permitindo uma maior quantidade de mudas produzidas por unidade de área do viveiro. Além de necessitar de menos espaço, também apresenta maiores facilidades operacionais com maior rendimento no plantio, menor custo no transporte e no manejo de viveiro. Entretanto, em mudas com muito tempo de viveiro, dependendo do clone, pode ocorrer a curvatura da raiz pivotante, o que pode acarretar problemas no sistema de plantio, principalmente no de sequeiro.

    [207] Não há resultados científicos que possam afirmar se terá os mesmos resultados substituindo o tubete por sacos de plástico com as mesmas dimensões do tubete. Por isso, recomendamos que, antes de qualquer investimento para produção comercial de grandes quantidades de mudas, seja feita uma avaliação comparativa entre os dois recipientes, utilizando-se, em ambos, os mesmos substratos, adubação, irrigação e variedade/clone de cajueiro.
    É importante alertar que, mesmo que o custo inicial dos tubetes seja maior do que dos sacos de plásticos, em um empreendimento empresarial e continuado por vários anos, deve-se levar em consideração a relação custo/benefício.
    Os tubetes têm maior durabilidade, podem ser reutilizados e são fáceis de manejar e transportar. Além disso, o bom desempenho dos tubetes para produção de mudas de cajueiro dá-se pela existência de estrias em seu interior. Essas estrias evitam o enovelamento da raiz principal, fato comumente observado nas mudas produzidas em sacolas, e com maior número de raízes secundárias, as quais têm maior capacidade de absorção de nutrientes e de penetração nos solos e, consequentemente, de estabelecimento no campo desde que em condições normais de umidade.

    [208] Não é recomendado usar o mesmo substrato dos sacos de plástico nos tubetes, pois o alto percentual de solo ou areia dos substratos para sacolas tornaria o torrão da muda em tubetes muito pesado, além de proporcionar uma inadequada agregação do torrão.
     

  • Principais doenças
    • Antracnose
    • Bacteriose
    • Resinose
    • Oídio
    • Septoriose
    • Mofo-preto
       
  • Principais pragas
    • Lagarta-dos-cafezais
    • Lagarta-da-saia-justa
    • Besouro-vermelho-do-cajueiro
    • Verruga das folhas 
    • Lagarta-verde
    • Lagarta-de-fogo
    • Pulgão
    • Traça-da-castanha
    • Tripe-da-cinta-vermelha
    • Mané-magro
    • Véu-de-noiva
    • Percevejos dos frutos
    • Mosca-branca
    • Broca-das-pontas
    • Tripes
    • Broca-do-tronco
    • Broca-da-raiz
    • Serra-pau
  • Produção nacional

    xxxxx

  • Área plantada

    xxxxx

  • Ciclo

    Ciclo superprecoce
    maturação em até xxx dias

    Ciclo precocematuração
    entre xx e xx dias

    Ciclo médio
    maturação entre xxx e xxx dias

    Ciclo médio-precoce
    maturação entre xx e xx dias

  • Informações nutricionais

    Composição

    (xxxxx)

    Energia – xxxx

    Umidade – xxxx

    Proteínas – xxxx

    Carboidratos – xxx

    Lipídios – xxx

    Cinzas – xxxx

    Fibra alimentar – xxx


    Minerais (de acordo com o caju)

    Fósforo - xxx

    Potássio – xxx

    Cálcio – xxx

    Magnésio – xxx

    Sódio – xxx

    Zinco – xxx

    Ferro – xxx

    Manganês – xxx

    Cobre – xxxx


    Vitaminas

    C – xxx

    E – xxx

    A – xxxx

    B1 – xxxx

    B2 – xxxx

    B6 – xxxxx

    Fonte: xxxxx