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  • Esse corante é obtido por maceração enzimática em meio aquoso e com posterior prensagem das fibras para liberação dos carotenoides na forma de uma emulsão. Após uma etapa de concentração, o material segue para a purificação, aumentando-se seu poder corante em mais de 20 vezes em relação ao valor inicial. Essa concentração pode ser realizada da forma convencional, pelo uso de evaporação térmica sob vácuo ou pelo uso de membranas de microfiltração, com as quais se obtém um produto de melhor qualidade, mantendo os carotenoides com suas propriedades funcionais. Esse é um processo patenteado pela Embrapa em convênio com institutos de pesquisas franceses e com o setor privado brasileiro.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 476

    Ano: 2015

  • O hambúrguer de caju tem o mesmo formato dos hambúrgueres tradicionais, e deve ser preparado e consumido da mesma forma, entretanto não possui proteína animal na sua composição. Ele é feito do bagaço ou fibra do pedúnculo, que resta da extração do suco. Basicamente, o bagaço é lavado, triturado, cozido com os demais ingredientes, a fim de formar uma massa que é moldada, embalada e congelada.

    Existem várias receitas para elaboração do hambúrguer de caju, mas o ideal é que se utilizem os temperos comuns na culinária local. A receita básica, com rendimento médio de 20 hambúrgueres é a seguinte:

    Ingredientes

    8 kg de caju fresco (sem castanha)

    300 g de farinha de trigo

    2 xícaras (chá) de cheiro-verde picados

    2 pimentões médios picados

    4 tomates grandes picados

    2 cebolas médias picadas

    1/2 colher (sopa) de corante (colorau)

    1 cabeça de alho grande (ou 3 colheres de sopa de pasta de alho)

    Pimenta-do-reino a gosto

    Sal a gosto

    Modo de fazer

    Lavar bem os cajus, acrescentar um pouco de água e bater no liquidificador. Em seguida, deve-se peneirar bem para tirar todo o suco. O que sobra é a fibra (mais ou menos 1,5 kg). Colocar a fibra numa panela e temperar com alho, cebola, tomate, cheiro-verde, pimentão, corante, pimenta-do-reino e sal a gosto. Refogar por mais ou menos 10 minutos. Tirar do fogo e colocar numa bandeja grande para esfriar. Quando estiver fria, acrescentar a farinha de trigo e espalhar sobre uma superfície lisa com a ajuda de um rolo (como se fosse uma massa). Por último, cortar no formato de hambúrguer. A fritura é igual à de um hambúrguer tradicional.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 480

    Ano: 2015

  • O cajueiro fornece matérias-primas que dão origem a inúmeros produtos. O pseudofruto ou pedúnculo, além de ser consumido in natura, é utilizado na obtenção de diversos alimentos. No ramo de bebidas, por exemplo, destaca-se a cajuína, o suco integral, os blends destinados ao mercado de sucos prontos para beber, néctares, licores, refrigerantes, aguardente, entre outros. É também utilizado na fabricação de doces dos tipos em massa, em calda, seco tipo ameixa, entre outros. O bagaço, resultante da extração do suco para a produção de bebidas e derivados, tem sido utilizado como uma das alternativas para a produção de componente da ração animal, principalmente pela presença de fibras, carboidratos e minerais.

    A lenha, decorrente da poda e, sobretudo, da substituição da copa de cajueiros, é largamente usada em fornos de cerâmicas e padarias.

    Da castanha, que é o fruto verdadeiro, obtêm-se a amêndoa da castanha-de-caju (ACC) e o líquido da casca da castanha-de-caju (LCC). Merece ser destacado que o agronegócio do caju no Nordeste brasileiro surgiu como atividade econômica por ocasião da 2ª Guerra Mundial com as vendas de LCC para os Estados Unidos. O LCC era um insumo estratégico no fabrico de tintas, vernizes, pós de fricção, lubrificantes, isolantes elétricos, entre outras aplicações. Depois do período bélico, o surgimento de produtos substitutos mais competitivos promoveu uma drástica redução nas vendas de LCC.

    Portanto, apesar de os produtos derivados do cajueiro terem grande potencial de gerar novas receitas, as atividades relacionadas com a cadeia produtiva da ACC é que têm dado sustentação econômica e social ao agronegócio do caju brasileiro, pois são responsáveis por mais de 90% da geração de renda e emprego.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 484

    Ano: 2015

  • Considerando-se que o ano tem 264 dias úteis e que o cultivo do caju necessita em média de 22 homens/dia/hectare/ano, estima-se que, em 2012, foram gerados 62.500 empregos diretos no campo.

    A renda no segmento agrícola gerada na safra 2012–2013 foi de aproximadamente R$ 150 milhões.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 485

    Ano: 2015

  • A maior parte da produção agrícola é originária de pequenas propriedades com até 20 ha. Estima-se que essas propriedades participem com mais de 70% da área colhida.

    Com relação ao uso de tecnologias, há uma grande hetero­geneidade. Entretanto predomina um baixo nível tecnológico. Geralmente, no plantio são utilizadas sementes e as práticas de manejo e tratos culturais não são feitas, ou feitas de forma inadequada, até mesmo sem uso de corretivo e adubação, além de pouca atenção ao controle de pragas e doenças.

    É importante salientar que, nesse perfil, a principal fonte de renda é oriunda da comercialização da castanha-de-caju, pois a exploração comercial do pedúnculo do caju e do caju para consumo in natura é inexpressiva. No entanto, há casos, como, por exemplo, os assentamentos Porto José Alves/Baixio, em Aracati, CE, e Che Guevara, em Ocara, CE, que constituem importantes fontes de geração de emprego e renda.

    Já no perfil de alto nível tecnológico (tecnologia recomendada pela Embrapa), o plantio é realizado com mudas enxertadas. As práticas de manejo e tratos culturais são feitas de forma adequada, com uso de corretivo, adubos e um rigoroso controle de pragas e doenças. Nesse perfil, a exploração comercial do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura é uma expressiva fonte de receita. Assim, a sua sustentação econômica é obtida com a comercialização da castanha-de-caju, do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 486

    Ano: 2015

  • Os pedúnculos do caju são comercializados com a indústria de sucos de forma direta, pelos produtores, ou por meio de inter­mediários.

    Os intermediários disponibilizam transporte para recolher (diariamente), nas áreas produtoras, os pedúnculos já descastanhados.

    Os pedúnculos saem do campo para a indústria, acondicionados em caixas plásticas de, em média, 20 kg. Devem chegar à indústria no mesmo dia em que foi colhido.

    Em regiões de produção mais distantes, realiza-se um pré-processamento, que consiste na extração da polpa do pedúnculo e na adição de conservantes, para que, desse modo, seja comer­cializado.

    Os cajus destinados ao consumo in natura são geralmente comercializados em caixas de papelão. Na maior parte dos casos, intermediários compram os frutos junto aos produtores rurais e os comercializam nos grandes centros urbanos do País. Por se tratar de produto perecível, a localização da propriedade em relação ao mercado ou à indústria pode constituir um fator limitante para a comercialização. Os caminhões frigorificados são utilizados para vencer as grandes distâncias que separam as áreas de produção das de consumo.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 492

    Ano: 2015

  • O segmento emprega aproximadamente 18 mil pessoas, as quais se encontram distribuídas da seguinte forma: 15 mil pessoas no processamento da castanha-de-caju e 3 mil no processamento do pedúnculo.

    Estima-se uma renda média de R$ 600 milhões, dos quais 80% são originários das vendas de amêndoas de castanha-de-caju (ACC).

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 493

    Ano: 2015

  • Para o mercado externo, predomina a comercialização das grandes fábricas de castanha-de-caju para a indústria de alimentos. É realizada de forma indireta, por meio de intermediários (brokers). Na maioria dos casos, a indústria de alimentos realiza a torra e a salga para venda no mercado de nozes (nuts), do qual também fazem parte a avelã, a noz comum, a amêndoa comum, a pecã, a macadâmia, o pistache, a castanha-do-pará, entre outras.

    No mercado interno, as grandes fábricas comercializam direta­mente para o mercado varejista, bem como na forma de ingrediente para outras indústrias de produtos alimentícios. Já as pequenas fábricas, em virtude da reduzida escala de produção, comercializam para o mercado varejista, mediante intermediários.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 496

    Ano: 2015