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No cajueiro, o enxerto é o garfo ou a borbulha retirada da planta matriz. Os enxertos são superpostos na fenda ou janela aberta na base do caule (6 cm a 8 cm do colo) do porta-enxerto que, após a regeneração dos tecidos (pegamento), forma uma única planta. O enxerto forma a copa da nova planta.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 189
Ano: 2015
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Com exceção da estaquia, que ainda não está bem estudada, e dos métodos de encostia, mergulhia e alporquia, que não são economicamente viáveis, o cajueiro se propaga bem por todos os demais processos vegetativos (assexuais). A opção pela enxertia lateral deve-se à maior disponibilidade dos ramos ponteiros terminais e à precocidade com que se pode realizar a enxertia. As opções de propagação por borbulhia (as gemas são retiradas dos ramos florais) e enxertia de topo (necessita de porta-enxertos mais velhos) são viáveis, porém demandam mais habilidade do enxertador e mais tempo de preparo da muda, respectivamente.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 192
Ano: 2015
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Recomenda-se que os garfos sejam oriundos de ramos da periferia da planta que apresentam a brotação das gemas bem no início. Entretanto, os ramos florais também se prestam para esse tipo de enxertia, bastando desbastar o excesso de ramificações que possam ser emitidas para que a muda cresça com haste única.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 195
Ano: 2015
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A partir dos 5 anos de idade, com apenas uma retirada mensal para não estressar a planta, um cajueiro-anão-precoce pode produzir, em média, 200 garfos ou 1.400 borbulhas por ano.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 196
Ano: 2015
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Sim. No sistema de produção de mudas de várias espécies brasileiras, a utilização do solo no substrato vem sendo proibida, em razão de questões ambientais (degradação do ambiente) e fitossanitárias (disseminação de pragas e doenças). Desse modo, muitos viveiros utilizam substratos comerciais, que, na maioria das vezes, são compostos por ingredientes orgânicos. Caso o produtor queira formular seu próprio substrato, ele deverá ter especial atenção na escolha do produto a utilizar. Por exemplo, no caso do esterco bovino, a sua utilização na formação das mudas de cajueiro deve ser muito criterioso, devendo esse material estar bem curtido (coloração escura, textura fina e temperatura amena), pois pode apresentar níveis deletérios de sais, resultando em danos às mudas por toxidez de amônia e ureia, bem como por salinidade. É recomendável que o produtor realize uma análise química do seu substrato antes de sua utilização.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 203
Ano: 2015
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Os porta-enxertos devem ser formados em sacos de plástico de 15 cm de largura, 28 cm de altura e 0,12 mm a 0,15 mm de espessura, de coloração escura, de preferência sanfonados, e com perfurações no terço inferior (máximo de 12 furos). Sacolas de menores dimensões têm apresentado problemas mais frequentes de enovelamento das raízes.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 204
Ano: 2015
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Usualmente as mudas de cajueiro eram produzidas em sacolas de plástico, com volume e peso de substratos muito elevados, o que conferia uma maior dificuldade de manuseio e transporte. Esses substratos eram produzidos com 50% a 100% de solos hidromóficos, que, quando retirados seguidamente pelos viveiristas, de uma mesma área, formavam verdadeiras crateras, provocando desequilíbrio ambiental e poluição.
Devido ao tamanho, volume e peso dos sacos, a quantidade de mudas transportadas em caminhões era muito limitada e encarecia o frete e o preço final da muda. Com a política de expansão da cultura e a modernização dos pomares e, em especial, do cultivo do cajueiro-anão-precoce, houve um grande aumento na demanda por mudas de cajueiro para várias regiões brasileiras. Para que o transporte dessas mudas em grandes distâncias se tornasse mais eficiente, vários estudos foram realizados, sendo que o resultado da produção de mudas em tubetes de 288 cm3 (19 cm de altura, 62 mm de diâmetro superior, 16 mm de diâmetro inferior e com 8 estrias internas) foi considerado satisfatório.
Passou-se, então, dos tradicionais 5,0 kg de solos por mudas para aproximadamente 100 g de solo, além da otimização da área do viveiro, pois, numa mesma área, se pode produzir muito mais mudas em tubetes do que em sacolas plásticas.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 205
Ano: 2015
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Não há resultados científicos que possam afirmar se tal substituição terá os mesmos resultados. Por isso, recomendamos que, antes de qualquer investimento para produção comercial de grandes quantidades de mudas, seja feita uma avaliação comparativa entre os dois recipientes, utilizando-se, em ambos, os mesmos substratos, adubação, irrigação e variedade/clone de cajueiro.
É importante alertar que, mesmo que o custo inicial dos tubetes seja maior do que dos sacos de plásticos, em um empreendimento empresarial e continuado por vários anos, deve-se levar em consideração a relação custo/benefício.
Os tubetes têm maior durabilidade, podem ser reutilizados e são fáceis de manejar e transportar. Além disso, o bom desempenho dos tubetes para produção de mudas de cajueiro dá-se pela existência de estrias em seu interior. Essas estrias evitam o enovelamento da raiz principal, fato comumente observado nas mudas produzidas em sacolas, e com maior número de raízes secundárias, as quais têm maior capacidade de absorção de nutrientes e de penetração nos solos e, consequentemente, de estabelecimento no campo desde que em condições normais de umidade.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 207
Ano: 2015