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O primeiro florescimento do cajueiro-comum ocorre entre o 3º e o 5º ano, quando a produção é insignificante. A idade mínima de estabilização da produção é superior a 8 anos, sendo normal ocorrer entre 12 e 14 anos, e a vida útil esperada, com produção máxima estabilizada, é de 35 anos, em média.
O cajueiro-anão-precoce inicia o florescimento dos 6 aos 18 meses, daí ser denominado também de cajueiro-de-seis-meses. Algumas mudas apresentam florescimento antes dos 6 meses, ainda no viveiro. O desenvolvimento dessas inflorescências deve ser evitado, fazendo com que a planta invista, exclusivamente, na formação da copa.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 52
Ano: 2015
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Os solos cascalhentos (partículas > 2 mm de diâmetro) geralmente apresentam uma camada endurecida com concreções ferruginosas e pequena profundidade que impedem ou dificultam a penetração das raízes do cajueiro. Nessas condições, além da planta ficar sujeita ao tombamento, será bastante afetada em seu desenvolvimento e produção.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 51
Ano: 2015
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No período de 2010 a 2012, a produção média anual foi de 137.059,00 t de castanha-de-caju e de aproximadamente 1.233.531,00 t de pedúnculo. Os principais estados produtores foram o Ceará com uma participação de 46,18%, o Piauí com 16,85% e o Rio Grande do Norte com 24,04%.
Nesse mesmo período, a área média colhida no Brasil foi de 758.143 ha de cajueiro. A participação dos principais estados produtores na área colhida foi a seguinte: Ceará com 52,93%, Piauí com 22,35% e Rio Grande do Norte com 16,57%.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 55
Ano: 2015
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O gesso agrícola não corrige a acidez do solo, isto é, não altera o pH. Por isso, não substitui o calcário, apenas o complementa, reduzindo a saturação em alumínio nas camadas subsuperficiais de 20 cm a 40 cm.
O gesso é recomendado para solos em que as camadas subsuperficiais apresentam deficiência de cálcio, ou seja, com menos de 3 mmolc/dm3 e conteúdo de alumínio superior a 5 mmolc/dm3 e/ou saturação por alumínio maior que 40%.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 66
Ano: 2015
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O gesso deve ser aplicado pelo menos 40 dias após a aplicação do calcário, devendo ser distribuído uniformemente sobre o terreno e depois incorporado a uma profundidade de 20 cm a 30 cm.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 68
Ano: 2015
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Plantas jovens de cajueiro são muito sensíveis aos sais solúveis. O esterco bovino, em geral, contém quantidades elevadas de sais e, quando aplicado nas covas, aumenta a salinidade do solo, induzindo ao amarelecimento das folhas.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 69
Ano: 2015
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Tal suposição não tem fundamento científico, visto que as pesquisas têm mostrado incrementos superiores a 100% na produção de castanha decorrente da aplicação de adubos. Por sua vez, o cajueiro, assim como outras plantas, realiza a ciclagem de nutrientes, processo que consiste no retorno à superfície do solo os nutrientes contidos em sua fitomassa (folhas, pedúnculos, flores e castanha). Contudo, esse processo não é suficiente para atender às exigências nutricionais do cajueiro.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 71
Ano: 2015
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Em termos de macronutrientes, o nitrogênio (N) e o potássio (K) são os mais exigidos. Quanto aos micronutrientes, destacam-se: boro (B), cobre (Cu) e zinco (Zn).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 72
Ano: 2015
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Dentre as leguminosas no mercado, as que apresentaram melhores resultados foram: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.), lab-lab (Dolichos lab lab) e feijão-guandu (Cajanus cajan L.), para incorporação nas entrelinhas do cajueiro; e o calopogônio (Calopogonium muconoides L.) utilizado como cobertura do solo sem incorporação.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 82
Ano: 2015
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As leguminosas empregadas como adubo verde devem caracterizar-se por:
- Rápido crescimento inicial para abafar as plantas invasoras e produzir grande quantidade de massa verde.
- Baixa exigência em tratos culturais.
- Resistência às pragas e doenças.
- Disponibilidade de sementes no mercado.
- Grande capacidade de fixação de nitrogênio.
- Fácil incorporação ao solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 81
Ano: 2015
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O adubo fosfatado deve ser aplicado de uma só vez, de preferência no início da estação das chuvas. O nitrogênio (N) e o potássio (K) devem ser aplicados em seis parcelas, no mínimo, manualmente ou na água de irrigação.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 77
Ano: 2015
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A principal restrição refere-se à falta de sementes testadas para as condições de clima e solo do Nordeste. A falta de divulgação ampla dos benefícios que a adubação verde propicia é outra restrição. Outro obstáculo ao uso da adubação verde é a indisponibilidade de máquinas e implementos para a maioria dos produtores.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 83
Ano: 2015
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Os sintomas de deficiência de nitrogênio (N) manifestam-se, inicialmente, nas folhas mais velhas, caracterizando-se por coloração amarelo-esverdeada, que se inicia na região apical do limbo (parte larga e plana das folhas), e, dada a sua mobilidade e redistribuição, as folhas mais novas permanecem verdes. As plantas deficientes em N apresentam: porte baixo, com poucos ramos e menor número de folhas, folhas com coloração pálida e queda das folhas quando a deficiência é severa.
Os sintomas de deficiência de fósforo (P) caracterizam-se pela coloração verde-escura das folhas, sendo mais intensa nas folhas do terço inferior das plantas. Em estágio mais avançado, tornam-se opacas e caem. As folhas mais velhas são as primeiras a mostrar os sintomas.
Os sintomas de deficiência de potássio (K) também têm início nas folhas mais velhas, que apresentam leve clorose nas bordas. Em estágio avançado, a clorose estende-se para o limbo da folha, permanecendo verde apenas a base, formando uma espécie de V invertido.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 88
Ano: 2015
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No Brasil, não foram elaboradas tabelas para interpretação dos resultados das análises de folhas, para os diferentes materiais vegetais. Contudo, tomando-se como base os vários resultados de análise foliar realizadas no Brasil, sugere-se a utilização dos parâmetros da Tabela 1.
Tabela 1. Parâmetros para interpretação da análise foliar do cajueiro.
Nutriente Deficiente Adequado Nitrogênio (g/kg) < 14,0 14,0 a 18,0 Fósforo (g/kg) < 1,0 1,2 a 1,4 Potássio (g/kg) < 6,8 7,2 a 11,0 Cálcio (g/kg) < 1,1 2,4 a 7,5 Magnésio (g/kg) < 1,1 2,2 a 3,1 Enxofre (g/kg) < 0,8 1,1 a 1,4 Boro (mg/kg) < 39,0 56,0 a 67,0 Cobre (mg/kg) < 7,0 > 7 Ferro (mg/kg) < 92,0 148,0 a 165,0 Manganês (mg/kg) < 26,0 91,0 a 204,0 Zinco (mg/kg) < 12,0 > 20 Fonte: Kernot (1998).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 92
Ano: 2015
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Segundo algumas pesquisas, a radiação solar exerce influência sobre a produção do cajueiro, sendo comumente observado que um lado da planta pode apresentar maior produção do que o outro. Os lados das plantas que permanecem sombreados durante a maior parte do dia geralmente apresentam as menores produções. Assim, para obter maior eficiência no pomar, deve-se orientar o plantio de modo a favorecer, ao máximo, a incidência da radiação solar nas partes reprodutivas da planta, que, no caso do Brasil, coincide em posicionar as fileiras das plantas no sentido leste-oeste (acompanhando a movimentação do sol).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 99
Ano: 2015
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O cultivo adensado é considerado uma alternativa para reduzir o prazo de recuperação de parte do capital empregado na instalação e manutenção do cajueiral, pois proporciona rendimentos iniciais elevados e o uso mais eficiente dos recursos, água e nutrientes.
As principais vantagens do adensamento são as maiores produções nos primeiros anos de cultivo, a maximização da utilização da área, maior proteção e sombreamento do solo e possibilidade de excluir plantas mal formadas.
Como principais desvantagens destacam-se o sombreamento dos ramos mais baixos da planta, afetando a produção; a possibilidade de maior incidência de pragas e doenças; a necessidade de podas constantes para evitar o entrelaçamento de copas; e a menor possibilidade de uso da área com cultivos consorciados e máquinas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 103
Ano: 2015
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O cajueiro é uma planta perene que vai explorar uma mesma faixa de solo por vários anos. Assim, em solos arenosos, recomenda-se a abertura de covas grandes nas dimensões mínimas de 40 cm de largura, 40 cm de comprimento e 40 cm de profundidade. Em solos com maiores teores de argila (> 35%), recomenda-se a abertura de covas com dimensões ainda maiores, entre 50 cm e 60 cm para todas as dimensões mencionadas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 104
Ano: 2015
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Após a escolha da área, deve-se proceder a limpeza removendo toda a vegetação não desejada. As operações que compõem o preparo e a limpeza da área são: derrubada ou destoca da vegetação, enleiramento da madeira (troncos e galhos), retirada de tocos e raízes, aração e gradagem. Em áreas com solos argilosos ou com camada subsuperficial (acima de 20 cm de profundidade) adensada, recomenda-se, também, o uso de escarificador ou subsolador. Por ser uma planta perene, tais procedimentos de preparo do solo são de suma importância para a cultura, pois propiciarão um adequado ambiente para o desenvolvimento de um efetivo sistema radicular, o qual é responsável pela absorção de água e nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 97
Ano: 2015
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Vários trabalhos científicos já realizados no Brasil e no exterior comprovaram que o cajueiro apresenta resposta positiva em sua produção, quando são realizados os tratos culturais recomendados.
No sistema de cultivo intensivo do cajueiro, recomenda-se inicialmente o plantio de mudas de qualidade (produzidas em viveiros registrados pelo Mapa) em locais que apresentam condições edafoclimáticas adequadas para a planta. Na área onde será implantado o pomar, recomenda-se a realização de um adequado preparo e uma correção do solo.
Posteriormente ao plantio das mudas no campo, devem-se realizar as podas recomendadas (desbrota, retiradas de panículas, poda de formação, poda de manutenção e poda de limpeza), as adubações (de formação e de produção), o manejo racional das plantas daninhas, os tratamentos fitossanitários (controle de pragas e doenças), a irrigação (se possível) e a colheita especializada dos produtos (castanha e pedúnculo).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 94
Ano: 2015
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Os procedimentos incluem normalmente as seguintes operações:
- O preparo inicial do solo que inclui o desmatamento, o enleiramento, a remoção do material, a distribuição e incorporação de corretivos e fertilizantes.
- O preparo periódico do solo que tem a função de permitir o arejamento, o armazenamento de umidade, o enterrio de invasoras e a distribuição uniforme de fertilizantes e corretivos.
Recomenda-se que nenhuma operação de preparo do solo seja realizada simplesmente com base em costumes e tradições. Além dessas operações, existem também as de preparo do solo para plantio, classificadas de primárias e secundárias. A operação primária (aração) é mais profunda e grosseira, normalmente feita para reduzir a resistência do solo, cobrir materiais vegetais e remanejar os agregados do solo. Na secundária (gradagem), o solo é preparado a profundidades menores, ficando mais solto. Esse preparo também nivela o solo, preenche os bolsões de ar, controla invasoras e conserva a umidade do solo.
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 85
Ano: 2015
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O período de plantio mais indicado para o cultivo em sequeiro é aquele que coincide com o início do período chuvoso, enquanto, para o cultivo irrigado, pode-se efetuar o plantio durante todo o ano. No caso da região Nordeste, o Mapa publicou as portarias de no 35 a 43, de 10 de fevereiro de 2011, referentes ao zoneamento agrícola para a cultura do cajueiro. Nessas portarias constam as seguintes recomendações para as épocas de plantio:
- Ceará: entre 1º de fevereiro e 31 de maio (região Norte – incluindo os litorais leste e oeste) e entre 1º de janeiro e 30 de abril (região Sul – Cariri).
- Piauí: entre 1º de janeiro e 31 de março (regiões Sudeste, Sudoeste e Sul) e entre 1º de fevereiro e 30 de abril (região Norte).
- Rio Grande do Norte: entre 1º de março e 30 de abril (regiões de Serra do Mel e Sertão do Seridó) e entre 1º de abril e 30 de junho (região leste Potiguar).
- Pernambuco: entre 1º de abril e 30 de junho (regiões de Buíque e Garanhuns) e entre 1º de abril e 31 de maio (regiões de Igarassu e Goiana).
- Maranhão: entre 1º de janeiro e 31 de maio (região de Barreirinhas) e entre 1º de novembro e 30 de abril (região de Buriti Bravo).
- Bahia: entre 1º de março e 30 de junho (região de Ribeira do Pombal).
- Alagoas: entre 1º de maio e 30 de junho (região de Carneiros).
- Sergipe: entre 1º de abril e 31 de julho.
- Paraíba: entre 1º de abril e 30 de junho.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 96
Ano: 2015
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Sim. No entanto deve-se observar o diâmetro da “boca” da cova e a profundidade da cova. Em plantios realizados no Campo Experimental da Embrapa, as covas preparadas com esse implemento ficam, em média, com 50 cm de diâmetro de boca (cova redonda) e 60 cm de profundidade. Deve-se atentar para a recomendação da dose correta de adubos para o tamanho de cova.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 105
Ano: 2015
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A abertura e o preparo das covas ou do sulco de plantio devem ser realizados pelo menos 30 dias antes da data prevista do plantio.
O preparo da cova consiste na aplicação dos fertilizantes indicados pelos resultados da análise do solo. Após a abertura da cova ou do sulco, no solo retirado deles são aplicados o calcário (se necessário), o adubo fosfatado (fonte de P), o adubo fonte de micronutrientes (FTE, por exemplo) e o adubo orgânico curtido (esterco bovino ou de aves, bagana de carnaúba, compostos orgânicos, entre outros). Após a aplicação dos adubos, misture-os com o solo e retornem com ele para as covas ou sulcos, fechando-os.
Após o fechamento das covas ou sulcos, recomenda-se o umedecimento do solo de forma regular durante 30 dias, no intuito de favorecer a reação dos fertilizantes aplicados no solo.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 107
Ano: 2015
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Sim. Os ventos contínuos e fortes provocam quebra de galhos das plantas, quedas de botões florais, flores e frutos novos (maturis) e tombamento de mudas, o que resultam em prejuízos para os cajucultores. Desse modo, é recomendado o plantio de quebra-ventos em torno do pomar ou dos talhões. É comum, em alguns pomares, o plantio do nim (Azadirachta indica) – planta exótica de excelente adaptação tanto no litoral quanto no Sertão nordestino, e do sabiá ou sansão-do-campo (Mimosa caesalpineafolia) – uma fabácea nativa do próprio Semiárido nordestino.
Deve-se ter o cuidado para que o plantio das espécies utilizadas como quebra-ventos não seja muito próximo às plantas de cajueiro, pois o cajueiro necessita de intensa radiação solar para produzir, e também para evitar possíveis competições por água e nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 110
Ano: 2015
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Por ser uma planta de clima tropical, a copa do cajueiro deve ser bem iluminada para o alcance de boas produções. Sabendo-se que, no cajueiro adulto, a produção de frutos é periférica e concentrada nos 2/3 inferiores da copa, deve-se evitar a eliminação excessiva de ramos nessas posições, pois uma poda exagerada pode resultar na diminuição da produção. Como manutenção, recomenda-se, portanto, podar os ramos de plantas vizinhas que se entrelaçam, os ramos que crescem direcionados para o interior da copa e os ramos vigorosos que crescem na vertical (ramos “ladrões” ou “chupões”). Como limpeza, são removidos os ramos doentes, praguejados, secos e quebrados.
Essas podas devem ser realizadas cerca de um mês após o término da colheita dos frutos (dezembro a janeiro).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 115
Ano: 2015
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Essa poda é realizada nas plantas jovens e consiste na formação de uma copa compacta, com ampla superfície produtiva, com ramos bem distribuídos e livres de entrelaçamento. A formação de copa compacta facilita a mecanização dos cultivos, as operações de adubação, a roçagem do mato e, no caso de cultivo irrigado, a inspeção do sistema de irrigação.
A partir do plantio no campo, o cajueiro jovem deve estar livre de ramificações rasteiras, devendo apresentar ramos laterais a partir dos primeiros 50 cm de altura do caule. A partir dessa altura, deixa-se a planta emitir de forma natural suas ramificações laterais. Após o surgimento dessas ramificações, procede-se, quando necessário, a eliminação de ramos com crescimento anormal e ramos vigorosos que crescem na vertical com poucas ramificações, denominados de ladrões ou chupões, que são improdutivos. Os ramos com crescimento direcionado para o solo também deverão ser removidos. Recomenda-se selecionar de três a quatro ramos laterais distribuídos em diferentes pontos, tanto na posição (altura) quanto no lado (ponto cardeal) da planta para a formação de uma boa copa.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 114
Ano: 2015
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As podas têm como finalidade estabelecer um balanço entre o crescimento vegetativo e a frutificação. Desse modo, uma poda bem feita proporciona a obtenção de plantas adultas vigorosas e mecanicamente fortes, capazes de suportar a grande produção que delas se espera. Ademais, plantas com adequada conformação de copa facilitam os tratos culturais e os tornam menos dispendiosos, além de tenderem a apresentar melhor estado fitossanitário. Quando não se realiza uma intervenção regular na copa da planta (ausência de poda de manutenção), os pomares adultos estarão sujeitos a problemas graves ocasionados pelo fechamento da copa, como competição por água e luz, diminuição da área foliar e ocorrência acentuada de ramos secos e praguejados, problemas que ocasionarão uma redução drástica na produção.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 116
Ano: 2015
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A princípio não, pois esse tipo de poda prejudica as futuras produções de frutos. A poda drástica (encurtamento de todos os ramos) é realizada apenas nos campos de matrizes de cajueiro, pois almeja-se a obtenção de estruturas vegetativas para a prática da propagação vegetativa e não a produção de frutos.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 118
Ano: 2015
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O cajueiro-anão, por ser precoce e oriundo da propagação vegetativa, tende a emitir panículas logo após o plantio no campo. Como as partes reprodutivas da planta (panículas, flores e frutos) são o dreno principal de nutrientes, as partes vegetativas (ramos, folhas, raízes) receberão menores quantidades de nutrientes, fato que poderá acarretar atraso no desenvolvimento (crescimento) da planta. Nos primeiros meses, o importante é garantir um adequado desenvolvimento, e não a produção, que ainda é muito baixa. Logo se recomenda que as panículas surgidas sejam retiradas durante o primeiro ano após o plantio.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 112
Ano: 2015
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Nos cajueirais onde são praticados consórcios com pecuária (geralmente cajueiro-comum), os ramos inferiores são retirados anualmente após o término da colheita. O objetivo principal dessa prática é evitar que os animais esbarrem e quebrem os ramos inferiores das plantas, o que pode ocasionar também um possível dano no seu tronco. A eliminação dos ramos mais baixos também facilita o livre acesso dos animais sob a copa das plantas, oferecendo-lhes sombra nos períodos mais quentes do dia e facilidade para o consumo dos pedúnculos caídos no solo (não aproveitados para a comercialização).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 119
Ano: 2015
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O custo inicial de um sistema de microaspersão ou gotejamento para o cajueiro-anão-precoce varia de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 por hectare.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 141
Ano: 2015
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Plantas adultas de cajueiro podem ser irrigadas apenas no período entre o início do florescimento e a colheita, sem causar redução na produção e com significativa economia de água, comparado à irrigação durante todo o período de seca.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 143
Ano: 2015
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Com essa prática, o solo da entrelinha estará protegido da exposição direta e prolongada tanto do sol como das chuvas fortes, evitando sua rápida degradação e erosão. Com o solo protegido, a perda de água dele para a atmosfera também é menor, desse modo o solo com maior umidade poderá disponibilizar mais água às plantas de cajueiro. Ressalta-se também, que, como a maioria dos solos da região produtora é naturalmente pobre em nutrientes, a roçagem do mato seguida de sua posterior decomposição torna-se uma prática importante para aumentar o teor de matéria orgânica nos solos ao longo dos anos.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 130
Ano: 2015
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Em cajueirais novos, deve-se sempre deixar uma faixa lateral livre de, no mínimo, 1 m de distância do cajueiro, pois deve-se evitar qualquer possibilidade de sombreamento e competição por água e nutrientes. O número de linhas da cultura em consórcio, nas entrelinhas do cajueiral, depende basicamente da espécie a ser utilizada no consórcio e do espaçamento entre os cajueiros. No fim do cultivo da espécie em consórcio, recomenda-se que os restos culturais sejam incorporados ou espalhados sobre o solo, promovendo uma boa cobertura, protegendo-o de processos erosivos, bem como dificultando o estabelecimento de plantas daninhas. Além disso, ocorre a incorporação da matéria orgânica ao solo e a reciclagem de nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 122
Ano: 2015
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Apesar de não haver herbicidas registrados para a cultura do cajueiro, sua utilização futura poderá ser uma alternativa à escassez de mão de obra, principalmente nas áreas de extensos plantios de cajueiro, em que a utilização do controle manual é praticamente inviável economicamente. Sendo viabilizado o registro ou a extensão de uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas na cultura do cajueiro, esse método deverá ser apenas um complemento aos métodos culturais de controle na linha de plantio, não sendo recomendada a sua utilização nas entrelinhas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 133
Ano: 2015
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Sim, a apicultura pode ser explorada em associação com o cajueiro. Inclusive essa associação gera uma importante renda adicional aos pequenos cajucultores do Nordeste. Outro fato de extrema importância é que, além da produção de mel, as abelhas atuam como agentes polinizadores, propiciando um possível incremento na produção de frutos.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 124
Ano: 2015
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Sim. É comum e benéfica a utilização de cobertura morta – obtida na roçagem do mato (mulching) ou resíduos de outros materiais, como bagana de carnaúba, casca de arroz ou de café, dentre outros – em torno das mudas recém-plantadas, e mesmo sob a projeção da copa das plantas adultas. Essa cobertura morta forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito de controle físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens. Ademais, impede ou minimiza a passagem de luz, além de poder liberar substâncias alelopáticas que proporcionam condições adversas para a germinação e o estabelecimento de plantas indesejadas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 128
Ano: 2015
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Não, desde que a área abaixo da copa (onde se concentra o sistema radicular) da planta seja mantida limpa, pois as plantas daninhas ou espontâneas (mato) competem com o cajueiro por água, nutrientes e luz. Do mesmo modo, as mudas recém-plantadas devem ser protegidas dessa concorrência por meio do coroamento ao redor da muda.
Por outro lado, essas plantas podem também, desde que bem manejadas, trazer benefícios ao pomar, seja evitando, pelo sombreamento, a incidência direta dos raios solares no solo, seja diminuindo os efeitos da erosão, seja aumentando a matéria orgânica e reciclando nutrientes.
Outro fato relevante é que várias espécies de plantas espontâneas têm grande importância por fornecerem néctar para as abelhas produzirem o mel, produto de grande importância para os agricultores familiares do Nordeste. Ademais, ao atrair as abelhas, estas também visitarão as flores do cajueiro, realizando a polinização e, por consequência, auxiliando na produção de frutos.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 125
Ano: 2015
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Para que a irrigação do cajueiro-anão-precoce seja economicamente viável, deve-se explorar comercialmente tanto a castanha quanto o pedúnculo, seja para a industrialização ou para a comercialização de frutos de mesa para o consumo in natura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 135
Ano: 2015
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Em solos arenosos, o sistema de irrigação por microaspersão é o mais recomendado na irrigação do cajueiro, por permitir umedecer um maior volume de solo por planta em relação ao gotejamento, e uma melhor distribuição do sistema radicular da cultura. Por outro lado, o gotejamento tem a vantagem de não molhar os frutos que caem no solo, permitindo colheitas menos frequentes, caso o principal produto explorado seja a castanha.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 140
Ano: 2015
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Não. A quantidade de água requerida pelo cajueiro varia de acordo com o clima da região, o sistema de irrigação utilizado, a fase da cultura, a idade e o porte das plantas.
O volume de água a ser aplicado por planta durante o primeiro ano deve variar de 6 L/planta por dia logo após o plantio a 15 L/planta por dia, aos 12 meses de idade.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 144
Ano: 2015
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Para que o sistema de irrigação funcione adequadamente, é necessário que haja uma boa manutenção. Deve-se checar, pelo menos uma vez por semana, se há problemas de vazamentos, cortes nas linhas laterais e entupimentos dos emissores, os quais devem ser corrigidos imediatamente. Para reduzir o entupimento dos emissores, o sistema de irrigação deve contar com filtros adequados ao tipo de água utilizado e que devem ser lavados com frequência. A pressão de trabalho do sistema de irrigação deve ser verificada diariamente e atender às especificações do projeto. Qualquer problema de pressão (acima ou abaixo da recomendada) pode causar irregularidade de distribuição de água.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 152
Ano: 2015
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O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir as perdas de água por evaporação e pode ter menor custo, caso o produtor utilize a tarifa de energia horo-sazonal verde. No entanto, a irrigação noturna torna mais difícil a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação, principalmente dos microaspersores.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 150
Ano: 2015
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Utilizando a irrigação localizada, a vazão mínima da fonte hídrica para irrigar um hectare de cajueiro-anão-precoce, plantado no espaçamento de 7 m x 7 m, deve ser de aproximadamente 850 L/h para a região litorânea do Nordeste e de 1.000 L/h para o Semiárido, considerando o tempo de uso da fonte de 24 horas por dia.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 149
Ano: 2015
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Sim. Quando se utilizam sistemas de irrigação localizada, a aplicação de fertilizantes solúveis deve ser feita preferencialmente via água de irrigação (fertirrigação), que proporciona vantagens econômicas para o produtor e melhor desenvolvimento das plantas.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 154
Ano: 2015
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Sim, na fertirrigação deve-se evitar a mistura de fertilizantes que contenham cálcio com outros contendo sulfatos e fosfatos no mesmo tanque. Entre os exemplos de misturas compatíveis na fertirrigação podem ser citados: ureia com cloreto de potássio, sulfato de amônio com quase todos os adubos nitrogenados e o MAP com os adubos nitrogenados.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 160
Ano: 2015
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Para realizar a fertirrigação é necessário um ou mais tanques para a mistura (solubilização) dos fertilizantes e um injetor de fertilizantes para injetar a mistura no sistema de irrigação.
Os principais tipos de injetores de fertilizantes são: o tanque de fertilizante, o tubo Venturi, os tubos de Pitot, as bombas injetoras e o sistema que utiliza a sucção da bomba de irrigação. A vantagem dos três primeiros injetores é a facilidade de construção e o baixo preço. No entanto, a precisão de aplicação de adubos químicos e a mobilidade são menores do que por meio da bomba injetora. O fator limitante da bomba injetora é seu maior preço. A maneira mais barata e simples de injeção de fertilizantes é por meio da sucção da bomba de irrigação, mas existem sérias limitações quanto a sua utilização, como alto risco de contaminação da fonte hídrica e corrosão da bomba provocada pela salinidade dos adubos químicos.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 159
Ano: 2015
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No presente momento, inúmeros fatores têm contribuído para consolidar a enxertia, tanto a lateral como a de topo, como o método mais recomendado na propagação do cajueiro. A riqueza de propágulos disponível, a simplicidade do processo, a compatibilidade entre os enxertos e os porta-enxertos mais utilizados têm gerado bons resultados na produtividade e uniformidade dos pomares, consagrando esse processo como o método mais recomendado para a formação de mudas.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 165
Ano: 2015
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Do mesmo modo em que temos o jardim clonal para fornecimento de propágulos (garfos e borbulhas) para a enxertia, também temos o jardim de sementes, que consiste num pomar, com plantas de um mesmo genótipo, do qual serão colhidas as sementes de boa qualidade e isentas de pragas e doenças para serem utilizadas como porta-enxertos.
Para atenuar o efeito da endogamia quando se planta um único clone, aconselha-se que se plantem dois ou mais clones por pomar, preferencialmente ordenados por fileiras, mas que se colham as castanhas somente das plantas preestabelecidas para a formação do porta-enxerto. Esse conjunto de plantas, que forma o jardim de semente, deve ser isolado de outros genótipos, por distância mínima de 100 m, para não aumentar a variabilidade das castanhas. Também se recomenda que as sementes utilizadas para formação de porta-enxertos sejam oriundas, de preferência, de jardins de sementes constituídos de plantas que apresentem bom aspecto fitossanitário, vigor vegetativo, porte reduzido e produção mínima, por planta, de 400 g de sementes (70 castanhas) no segundo ano.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 174
Ano: 2015
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Sim. Como a planta enxertada é a combinação entre enxerto e porta-enxerto, este pode influenciar o desenvolvimento da planta, produzindo na copa enxertada diferentes padrões de crescimento, de vigor, de precocidade, de produtividade e de qualidade do fruto. Por isso a pesquisa procura identificar a melhor combinação/compatibilidade entre enxerto e porta-enxerto, que apresente, entre outras características, crescimento uniforme, maior produtividade, precocidade, castanha e pedúnculo de qualidade, redução da altura e elevado índice de mudas aptas ao plantio. Esta última característica é importante, pois alguns porta-enxertos possuem baixa germinação de sementes e, com determinadas copas, apresentam baixo índice de pegamento da enxertia, fato que resulta em número baixo de plantas aptas ao plantio, com consequente prejuízo para o viveirista.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 177
Ano: 2015
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Não. Tanto sementes de plantas de pé franco quanto sementes de plantas enxertadas apresentam alta variabilidade genética, o que acarretará em pomares com elevado grau de desuniformidade.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 180
Ano: 2015
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O procedimento comum de aplicação de fertilizantes na irrigação do cajueiro-anão-precoce consiste na utilização de três períodos. No primeiro período, o sistema opera normalmente, molhando o solo. No segundo, o fertilizante é injetado no sistema, com tempo de aplicação não inferior a 30 minutos, preferivelmente uma hora. O último período, de 20 a 30 minutos, utiliza apenas água para limpar o sistema e mover o fertilizante no solo, colocando-o a uma profundidade compatível com o sistema radicular da cultura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 158
Ano: 2015
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Para evitar a salinização do solo, deve-se utilizar água de boa qualidade, fazer um manejo adequado da irrigação, e o solo deve dispor de boa drenagem natural ou um sistema de drenagem. A salinidade da água de irrigação e do extrato de saturação do solo deve ser monitorada pelo menos uma vez por ano, a fim de identificar e prevenir possíveis problemas de salinização do solo. Deve-se evitar o uso na irrigação de águas com valores de condutividade elétrica (CE) superiores a 3 dS/m.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 163
Ano: 2015
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Recomendam-se dois tipos de poda nas plantas do jardim clonal: a poda de limpeza, para retirada dos galhos doentes e secos, e a poda drástica para escalonamento da produção de propágulos. Esse tipo de poda drástica é exclusivo para jardins clonais, não sendo recomendada para pomares comerciais (produção de frutos).
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 172
Ano: 2015
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A poda de escalonamento varia de acordo com os objetivos a serem atingidos. A poda realizada no período de repouso vegetativo do cajueiro, ou seja, logo após a colheita e durante a estação chuvosa induz o surgimento de novos ramos que, após 90 a 120 dias, servirão como garfos para a enxertia por garfagem lateral.
As podas realizadas no início da florada induzem, com 60 a 70 dias, fluxos de ramos florais os quais fornecerão as borbulhas que serão utilizadas para a enxertia em borbulhia. Quando o objetivo é retardar a floração e evitar a frutificação, são recomendas duas podas – a primeira para eliminar as inflorescências, e a segunda para retirar as novas inflorescências. Dessa forma, o lançamento dos ramos produtivos ocorrerá em aproximadamente 100 dias, durante os meses de novembro e dezembro, após o período de floração normal do cajueiro.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 173
Ano: 2015
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No cajueiro, os métodos de propagação assexuada ou vegetativa mais utilizados são as enxertias por garfagem lateral e por borbulhia.
A enxertia por garfagem lateral é a mais recomendada para o plantio de cajueiro em escala comercial. O método de borbulhia é mais utilizado em épocas em que há escassez de garfos, além de ser o método utilizado no processo de substituição de copa.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 167
Ano: 2015
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São três os fatores que poderão impedir a implantação de novos pomares de cajueiro-anão-precoce enxertado:
- Deficiência de jardins clonais legalmente habilitados para o fornecimento de propágulo de qualidade superior.
- Preço elevado da muda enxertada quando comparado às mudas de pé-franco.
- Baixa eficiência dos enxertadores na maioria dos viveiros.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 169
Ano: 2015
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Recomenda-se a utilização de semente de cajueiro somente na formação do porta-enxerto.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 179
Ano: 2015
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O tempo entre a semeadura e a germinação varia de acordo com a temperatura, umidade e estado da castanha semente. As novas, de tamanho médio, são as mais indicadas, pois gastam, em média, de 12 a 20 dias para completar a germinação, podendo alcançar índices de germinação de 98% a 100%.
Resultados de pesquisa mostram que as castanhas sementes têm maior porcentagem de germinação e emergem mais rapidamente a uma temperatura ambiental de 35 °C do que quando submetidas a temperaturas de 25°C, 20°C e 15°C. A 10°C elas não germinam, e a 40°C ocorre diminuição acentuada da germinação e do vigor da plântula.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 182
Ano: 2015
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Com exceção da estaquia, que ainda não está bem estudada, e dos métodos de encostia, mergulhia e alporquia, que não são economicamente viáveis, o cajueiro se propaga bem por todos os demais processos vegetativos (assexuais). A opção pela enxertia lateral deve-se à maior disponibilidade dos ramos ponteiros terminais e à precocidade com que se pode realizar a enxertia. As opções de propagação por borbulhia (as gemas são retiradas dos ramos florais) e enxertia de topo (necessita de porta-enxertos mais velhos) são viáveis, porém demandam mais habilidade do enxertador e mais tempo de preparo da muda, respectivamente.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 192
Ano: 2015