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Exibindo 2.048 resultados encontrados
  • Adubação de plantio

    Adubação de plantio

    O processo de adubação do cajueiro-anão inicia com a aplicação de fósforo e micronutrientes na cova ou sulco de plantio das mudas. A adubação de plantio ou adubação de fundação deve levar em consideração os níveis de fertilidade do solo, identificados nos resultados das análises, e o tamanho das covas ou sulcos.

    Os adubos recomendados são misturados ao solo retirado das covas ou sulcos e o solo adubado é utilizado para o plantio das mudas.

    Saiba mais sobre preparo das covas e plantio de mudas >

    Encontrado na página: Adubação

  • Consorciação de culturas com o cajueiro

    Consorciação de culturas com o cajueiro

    O consórcio de culturas é uma alternativa de produção sustentável, comumente utilizada por cajucultores de base familiar. Como o cajueiro exige espaçamento amplo, a área das entrelinhas das plantas, que fica descoberta, pode ser utilizada para o cultivo de espécies agrícolas, para a produção de alimentos ou outra finalidade. Em pomares comerciais com clones de cajueiro recomendados pela pesquisa podem ser cultivadas espécies anuais de ciclo curto, nos três primeiros anos de implantação.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Introdução Controle de plantas daninhas

    Introdução Controle de plantas daninhas

    [texto de introdução]

  • Introdução Colheita

    Introdução Colheita

    [texto de introdução]

  • Introdução Receitas

    Introdução Receitas

    [419] Além de ser consumida como tira-gosto (torrada e salgada), a amêndoa pode ser utilizada em recheios para bombons e chocolates e como ingrediente na elaboração de sorvetes, picolés, flãs e gelados artesanais, bolos, tortas e uma variedade de outros produtos. Especial atenção tem sido dada à elaboração de produtos a partir das amêndoas quebradas, como a pasta de amêndoa e o óleo de ACC, pois esses produtos são uma maneira de aumentar seu valor agregado.

  • Clone Embrapa 50

    Clone Embrapa 50

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões Litorâneas do Nordeste

    Altura: 3 a 5 m

    Envergadura: 7 a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.000 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,9 g

  • Foto: João Costa Jr
    Clima e Solo
    17/11/2023 Fonte: Embrapa

    Clima e Solo

    As condições mais favoráveis para o cultivo do cajueiro estão em regiões ou municípios com temperaturas médias anuais entre 22 °C e 32 °C, alta luminosidade, precipitação anual entre 800 mm e 1.200 mm, período de estiagem de 3 a 4 meses e altitudes inferiores a 600 m.

    Saiba mais

    Encontrado na página: Fique Ligado

  • Coleta de amostras de solo - parte 2

    Coleta de amostras de solo - parte 2

    Também é essencial adotar procedimentos adequados na coleta das amostras para garantir resultados eficientes nas análises.

    Veja os infográficos a seguir e acesse a cartilha para mais detalhes de como realizar a coleta de amostras de solo.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Dicas importantes para o plantio

    Dicas importantes para o plantio

     

    • Nunca realize a adubação e o plantio das mudas ao mesmo tempo. É necessário aguardar o tempo recomendado para os adubos agirem no solo. O plantio sem o preparo adequado da cova pode causar a morte das mudas por desidratação, quando suas raízes entrarem em contato com os sais presentes no solo, já que o cajueiro é uma planta sensível à salinidade.
    • Evite deixar a muda com o caule afogado no solo, decorrente do mal assentamento.
    • Retire a muda do recipiente (saco/sacola plástica ou tubete) com cuidado, para manter o torrão (substrato) inteiro.
  • Cuidados pós-plantio

    Cuidados pós-plantio

    Após o plantio das mudas de cajueiro no campo, é recomendada a adoção de cuidados que favorecem o bom desenvolvimento das plantas e ajudam a garantir sucesso na implantação do pomar.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Poda de manutenção

    Poda de manutenção

    O cajueiro é uma planta com produção de frutos periférica, ou seja, a frutificação se concentra na parte externa da copa. Em cajueiro-anão, a poda de manutenção possibilita a preservação da copa da planta favorável para a produção. A prática deve ser realizada anualmente, após a safra, para manutenção da estrutura de copa obtida na poda de formação

    Dependendo do manejo adotado no pomar, das condições das plantas e do espaçamento utilizado entre plantas, a poda anual de manutenção pode ser de intensidade leve ou drástica.

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Vantagens da irrigação para o cajueiro

    Vantagens da irrigação para o cajueiro

    A irrigação melhora o desenvolvimento, a produção e a qualidade dos frutos do cajueiro-anão. Dependendo do clone utilizado, do clima da região de cultivo (principalmente do regime de chuvas) e dos tratos culturais adotados, a irrigação pode aumentar a produtividade do cajueiro em até 200%, em relação ao cultivo de sequeiro.

    Em regiões semiáridas, com uso da irrigação a produtividade do cajueiro-anão pode superar 4 toneladas/hectare de castanhas e 35 toneladas/hectare de pedúnculos. Já em regiões com período chuvoso mais longo, como a zona litorânea do Ceará, a produtividade do cajueiro-anão irrigado varia de 1,5 toneladas/hectare a 3 toneladas/hectare de castanhas e de 15 toneladas/hectare a 25 toneladas/hectare de pedúnculos. Isso ocorre devido à influência das chuvas no desempenho produtivo da planta: quanto mais longo o período chuvoso, mais curta será a fase de floração e colheita.

    A irrigação do cajueiro é economicamente viável quando se explora comercialmente tanto a castanha quanto o pedúnculo, seja para a indústria de processamento ou para o mercado de frutos de mesa (in natura).

    Encontrado na página: Irrigação

  • Formas de controle

    Formas de controle

    Para manter o pomar livre de plantas daninhas, a principal recomendação é manter sempre limpa a área sob a copa do cajueiro, local onde se concentram as raízes da planta. A limpeza da área ao redor do cajueiro (sob a copa) pode ser feita por meio de capinas manuais, mecânicas ou químicas. O produtor também pode adotar práticas mais sustentáveis de controle, como o cultivo de plantas de cobertura do solo e o consórcio com outras culturas nas entrelinhas do pomar de cajueiro.

     

     

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Capina manual

    Capina manual

    A limpeza manual com uso de enxada é a forma de controle de plantas daninhas mais praticada por pequenos produtores, por ser uma prática de baixo custo e mais adequada para cultivos menores. Entretanto, deve-se evitar a retirada excessiva de solo e aprofundamento da área sob a copa do cajueiro, para não causar danos às raízes superficiais da planta. 

    Nos primeiros anos de cultivo do cajueiro e durante o período chuvoso, recomenda-se fazer o coroamento das plantas, prática também conhecida como “bozó”, que consiste na limpeza da área ao redor do cajueiro, com uso de enxada. Nas entrelinhas das plantas, é recomendado o uso de roçadeira manual, deixando o mato rasteiro para não abafar ou sombrear as plantas. 

     

    Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas

  • Quando irrigar?

    Quando irrigar?

    Plantas jovens de cajueiro-anão devem ser irrigadas durante todo o período de seca, para favorecer o seu desenvolvimento inicial. A partir do terceiro ano de cultivo, a irrigação do cajueiro-anão deve ser realizada entre o início do florescimento e o final da colheita

    A frequência de irrigação em pomares de cajueiro varia de acordo com a capacidade de retenção de água do solo, o volume de solo molhado por planta, o consumo de água das plantas e a fase da cultura. Tanto na irrigação por gotejamento como por microaspersão, pode-se considerar intervalo médio de um dia entre irrigações, em solos arenosos, e de dois a cinco dias em solos argilosos.

    O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir a perda de água por evaporação e pode diminuir custos com energia elétrica. No entanto, a irrigação noturna dificulta a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação utilizado, principalmente dos microaspersores.

    Encontrado na página: Irrigação

  • Quantidade de água recomendada

    Quantidade de água recomendada

    A quantidade de água na irrigação do cajueiro-anão varia de acordo com o clima da região, sistema utilizado, fase da cultura, idade do pomar e porte das plantas. O cajueiro apresenta maior demanda de água durante as fases de florescimento e desenvolvimento dos frutos. 

    Para as regiões produtoras do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte são recomendados os seguintes volumes médios diários de irrigação para o cajueiro-anão (em litros por planta, por dia):

    Encontrado na página: Irrigação

  • Manutenção do sistema de irrigação

    Manutenção do sistema de irrigação

    [152] Para que o sistema de irrigação funcione adequadamente, é necessário que haja uma boa manutenção. Deve-se checar, pelo menos uma vez por semana, se há problemas de vazamentos, cortes nas linhas laterais e entupimentos dos emissores, os quais devem ser corrigidos imediatamente. Para reduzir o entupimento dos emissores, o sistema de irrigação deve contar com filtros adequados ao tipo de água utilizado e que devem ser lavados com frequência. A pressão de trabalho do sistema de irrigação deve ser verificada diariamente e atender às especificações do projeto. Qualquer problema de pressão (acima ou abaixo da recomendada) pode causar irregularidade de distribuição de água.
     

  • Clone Embrapa 51

    Clone Embrapa 51

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões litorâneas e semiáridas de baixa altitude do Nordeste

    Altura: 2,5 a 3,5 m

    Envergadura: 5 a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 15.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.650 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,6 g

  • Clone CCP 09

    Clone CCP 09

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m

    Produtividade Pedúnculo: 11.600 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,4 g

  • Clone BRS 189

    Clone BRS 189

    Cajueiro-anão

    Região: Regiões Litorâneas do Ceará 

    Altura: 1,8 a 3 m

    Envergadura: 3,5 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Irrigado, Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m

    Produtividade Pedúnculo: 8.900 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.350 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,0 g

  • Fertirrigação

    Fertirrigação

    [153] Fertirrigação consiste na aplicação de fertilizantes por meio da água de irrigação. [154] Quando se utilizam sistemas de irrigação localizada, a aplicação de fertilizantes solúveis deve ser feita preferencialmente via água de irrigação (fertirrigação), que proporciona vantagens econômicas para o produtor e melhor desenvolvimento das plantas.

    [155] As principais vantagens da fertirrigação na cultura do cajueiro-anão-precoce são o aumento da eficiência dos fertilizantes e a redução de custos. Os nutrientes são aplicados no espaço explorado pelas raízes, em pequenas doses e com maior frequência, de acordo com as necessidades da planta, reduzindo desperdícios e favorecendo o desenvolvimento da cultura. Com a fertirrigação, os custos com mão de obra e maquinaria para distribuição dos fertilizantes na área de cultivo são bastante reduzidos. [156] As possíveis desvantagens da fertirrigação estão relacionadas ao custo inicial dos equipamentos, à possível obstrução dos emissores (principalmente de gotejadores), à necessidade do manejo por pessoas treinadas e aos riscos de acidificação, lavagem de nutrientes e/ou salinização do solo, caso as quantidades de fertilizantes aplicadas não sejam calculadas adequadamente.

    [157] Na fertirrigação do cajueiro-anão-precoce podem ser aplicados fertilizantes contendo macro e micronutrientes, desde que sejam solúveis em água, apresentem segurança para uso no campo, não causem corrosão ou entupimento nos componentes do sistema de irrigação, não causem diminuição no rendimento das culturas e não reajam com os sais ou outros produtos químicos encontrados na água de irrigação, provocando precipitados. Como fontes de macronutrientes podem ser utilizados os seguintes fertilizantes: ureia, sulfato de amônio, nitrato de potássio, nitrato de cálcio, cloreto de potássio, sulfato de potássio, fosfato monoamônio (MAP), fosfato monopotássico, entre outros. Como fontes de micronutrientes podem ser utilizadas misturas solúveis de micronutrientes ou ácido bórico, bórax, sulfato de cobre, sulfato de manganês, sulfato de zinco, ferro quelatizado, molibdato de sódio, entre outros.

    [158] O procedimento comum de aplicação de fertilizantes na irrigação do cajueiro-anão-precoce consiste na utilização de três períodos. No primeiro período, o sistema opera normalmente, molhando o solo. No segundo, o fertilizante é injetado no sistema, com tempo de aplicação não inferior a 30 minutos, preferivelmente uma hora. O último período, de 20 a 30 minutos, utiliza apenas água para limpar o sistema e mover o fertilizante no solo, colocando-o a uma profundidade compatível com o sistema radicular da cultura.

    [159]Para realizar a fertirrigação é necessário um ou mais tanques para a mistura (solubilização) dos fertilizantes e um injetor de fertilizantes para injetar a mistura no sistema de irrigação. Os principais tipos de injetores de fertilizantes são: o tanque de fertilizante, o tubo Venturi, os tubos de Pitot, as bombas injetoras e o sistema que utiliza a sucção da bomba de irrigação. A vantagem dos três primeiros injetores é a facilidade de construção e o baixo preço. No entanto, a precisão de aplicação de adubos químicos e a mobilidade são menores do que por meio da bomba injetora. O fator limitante da bomba injetora é seu maior preço. A maneira mais barata e simples de injeção de fertilizantes é por meio da sucção da bomba de irrigação, mas existem sérias limitações quanto a sua utilização, como alto risco de contaminação da fonte hídrica e corrosão da bomba provocada pela salinidade dos adubos químicos. 

    [160] na fertirrigação deve-se evitar a mistura de fertilizantes que contenham cálcio com outros contendo sulfatos e fosfatos no mesmo tanque. Entre os exemplos de misturas compatíveis na fertirrigação podem ser citados: ureia com cloreto de potássio, sulfato de amônio com quase todos os adubos nitrogenados e o MAP com os adubos nitrogenados.

    [161] Não existem estudos que indiquem qual a melhor frequência da fertirrigação para o cajueiro. No entanto, considerando-se a fenologia da cultura e a dinâmica dos nutrientes no solo, geralmente utiliza-se a frequência de irrigação semanal para a aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio e potássio, principalmente nas fases em que as demandas desses nutrientes pela planta são maiores. Fertilizantes contendo fósforo, cálcio, magnésio e micronutrientes podem ser aplicados em intervalos maiores.

    [162] A fertirrigação em si não provoca a salinização do solo se as quantidades de nutrientes aplicadas e o manejo da irrigação forem compatíveis com as necessidades da cultura.

    [163] Para evitar a salinização do solo, deve-se utilizar água de boa qualidade, fazer um manejo adequado da irrigação, e o solo deve dispor de boa drenagem natural ou um sistema de drenagem. A salinidade da água de irrigação e do extrato de saturação do solo deve ser monitorada pelo menos uma vez por ano, a fim de identificar e prevenir possíveis problemas de salinização do solo. Deve-se evitar o uso na irrigação de águas com valores de condutividade elétrica (CE) superiores a 3 dS/m.
     

  • Semeadura para produção de mudas

    Semeadura para produção de mudas


    [180] Não é recomendável o plantio de cajueiro com sementes oriundas de plantas enxertadas. Tanto sementes de plantas de pé franco quanto sementes de plantas enxertadas apresentam alta variabilidade genética, o que acarretará em pomares com elevado grau de desuniformidade.

    [181]Na produção de mudas de cajueiro, a semeadura da casta- nha semente deve ser feita utilizando-se apenas uma semente por recipiente, na posição vertical, com a ponta para baixo, ou seja, a cicatriz do pedúnculo para cima, enterrando-a numa profundidade máxima de 3 cm.

    [31] Não é recomendável o plantio com sementes colhidas em pomar de clones porque haverá muita variação entre plantas nesse novo plantio. As sementes colhidas num plantio de clones são originadas de cruzamentos naturais entre as plantas do referido clone, o que corresponde, geneticamente falando, a uma autofecundação. Isso ocasiona o surgimento de plantas descendentes (plantas filhas) raquíticas, com menor produção, menor peso de fruto e pedúnculo e com alta frequência de defeitos genéticos (plantas albinas, se- mentes que não germinam e crescimento tortuoso do caule). Esses efeitos são chamados de depressão por endogamia, semelhante à consanguinidade entre animais. Esse esclarecimento é importante porque alguns produtores, ao adquirirem mudas de determinado clone para a formação de pomares comerciais, podem ser tentados a utilizar as sementes produzidas no próprio pomar para ampliá-lo, em vez de adquirirem novas mudas. [34] O plantio por mudas clonadas (propagação assexuada) é o mais recomendado para o plantio comercial, pois garante a uniformidade do pomar e do produto.
     

  • Germinação

    Germinação

    [182]O tempo entre a semeadura e a germinação varia de acordo com a temperatura, umidade e estado da castanha semente. As novas, de tamanho médio, são as mais indicadas, pois gastam, em média, de 12 a 20 dias para completar a germinação, podendo alcançar índices de germinação de 98% a 100%. Resultados de pesquisa mostram que as castanhas sementes têm maior porcentagem de germinação e emergem mais rapidamente a uma temperatura ambiental de 35 °C do que quando submetidas a temperaturas de 25 °C, 20 °C e 15 °C. A 10 °C elas não germinam, e a 40 °C ocorre diminuição acentuada da germinação e do vigor da plântula.

    [183] A retirada do pericarpo (casca) Nnão melhora o poder germinativo da castanha. Acarreta, porém, uma redução de mais de 50% no tempo de emergência da plântula no solo, antecipando os estágios de desenvolvimento da planta. A retirada da casca da castanha não é prática recomendada para viveiros comerciais, pois exigem ambiente bastante controlado, evitando-se altas temperaturas, subs- tratos infectados ou contaminados, bem como excesso de água de irrigação.

  • Alporquia

    Alporquia

    [186] A alporquia é um método de multiplicação vegetativa, usado em espécies frutícolas e ornamentais. Permite reproduzir fielmente as características da planta matriz desde que os ramos não tenham sofrido mutação.
    Esse método consiste em se envolver parte de um ramo da planta com um substrato, com a finalidade de induzir ou provocar a formação de raízes. Após o enraizamento, o ramo é destacado para plantio e o seu desenvolvimento constituirá a nova planta.

    [187] Apesar de ser um processo bastante rudimentar, a multiplicação do cajueiro por alporquia é um método viável tecnicamente, mas pouco prático no que se refere à produção em escala comercial e à sobrevivência das plantas em campo em condições de sequeiro. Esse tipo de sistema radicular adventício não é recomendado às condições de solo com baixa capacidade de retenção de água devido a fácil perda de umidade na camada superior do solo.
    É um método pouco utilizado em razão da baixa opção, por planta, de ramos aptos e principalmente pela dificuldade de manejo para formação do alporque e para a retirada da muda. Para o cajueiro, só é recomendado quando se deseja obter clones de plantas com alto potencial agronômico sem a interação do porta-enxerto, ou quando for inviável a propagação assexuada por outros métodos.
     

  • Subtrato para mudas

    Subtrato para mudas

    [202] A recomendação é que se use uma combinação de materiais disponíveis na localidade de tal forma que proporcione agregação, retenção de água, fertilidade e aeração no composto. Os custos e o peso desse composto também devem ser levados em conta. Esses materiais podem ser areia, solos, vermiculitas, vermicompostos (húmus de minhoca), baganas, casca de arroz carbonizado, folhagens trituradas, pó e fibra de coco e outros materiais orgânicos que não apresentem riscos de salinização e toxidez. Recomenda-se fazer previamente as análises químicas e granulométricas da mistura do substrato. As partículas para os substratos de sacolas plásticas devem passar pela malha de 7 mm, e as dos substratos de tubetes, pela malha de 6 mm.
    No viveiro de mudas da Embrapa, os substratos utilizados para os tubetes são aqueles formados pela mistura de 50% de casca de arroz, 25% de bagana de carnaúba e 25% de solo hidromórfico. Para as sacolas plásticas, são utilizados apenas areia e solo hidromórfico na proporção de 50%:50%, mas essa proporção depende do teor de argila contida no solo em uso. Cada metro cúbico da mistura pode ser enriquecido com 2,5 kg de superfosfato triplo ou 5 kg de superfosfato simples e 1 kg de cloreto de potássio. O pH do substrato (mistura) para cajueiro deve estar entre 5,0 e 5,5. Um carrinho de mão, cheio desse substrato terroso, dá para encher 27 sacos com as dimensões de 28 cm x 15 cm x 0,15 cm.

    [203]  No sistema de produção de mudas de várias espécies brasileiras, a utilização do solo no substrato vem sendo proibida, em razão de questões ambientais (degradação do ambiente) e fitossanitárias (disseminação de pragas e doenças). Desse modo, muitos viveiros utilizam substratos comerciais, que, na maioria das vezes, são compostos por ingredientes orgânicos. Caso o produtor queira formular seu próprio substrato, ele deverá ter especial atenção na escolha do produto a utilizar. Por exemplo, no caso do esterco bovino, a sua utilização na formação das mudas de cajueiro deve ser muito criterioso, devendo esse material estar bem curtido (coloração escura, textura fina e temperatura amena), pois pode apresentar níveis deletérios de sais, resultando em danos às mudas por toxidez de amônia e ureia, bem como por salinidade. É recomendável que o produtor realize uma análise química do seu substrato antes de sua utilização.
     

  • Introdução informações resumidas

    Introdução informações resumidas

    Esta página apresenta, de maneira resumida, informações importantes sobre a cultura do caju para o produtor e para o técnico de extensão rural.

  • Produtividade média

    xxxxx

  • Época de plantio

    Novembro a julho
    (a depender da região do país).

    Variedades de ciclo médio: xxxx

    Variedades de ciclo superprecoce: xxxx

    xxxxxxxxxxxxxxx

  • Informações resumidas

    Veja mais

    Aqui você encontra, de maneira resumida, informações importantes sobre a cajucultura.

  • Diagnóstico e manejo do oídio do cajueiro-anão

    Conheça o oídio e como saber se uma planta de cajueiro-anão está com essa doença e saiba quando deve ser feito o manejo da doença em viveiro e no campo.

    Organizadora: Embrapa

    Duração: Aberta

    Carga horária: 12 horas

    Encontrado na página: Início

  • Plantio das mudas

    Plantio das mudas

    Nas condições do Nordeste brasileiro, onde o período chuvoso é curto e o solo das áreas de cultivo é predominantemente de textura arenosa, o plantio das mudas de cajueiro pode ser realizado logo após o preparo e fechamento das covas. As mudas devem ser plantadas com o colo (espaço entre o caule e as raízes) a uma distância de cerca de 3 centímetros da superfície do solo.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Transporte de mudas

    Transporte de mudas

    [219] Desde que sejam protegidos dos ventos, raios solares e das altas temperaturas, as mudas de cajueiro podem ser transportadas de diversas maneiras sem prejuízo para a qualidade. As embalagens mais comuns para as mudas em tubetes são as caixas com compartimentos, próprias para o transporte aéreo, e as grades ou sacolas de polietilenos para transporte rodoviário. As mudas em sacolas plásticas geralmente são transportadas em carrocerias de caminhões, nas quais são feitos compartimentos para conter as sacolas com as mudas, ou em engradados de madeira cujas dimensões devem adaptar-se ao fato de que, em 1 m3, podem ser transportadas dez mudas. O transporte em caminhão deve, necessariamente, conter uma cobertura na carroceria, para proteger as mudas da ação dos ventos e dos raios solares.
     

  • Substituição de copa em cajueiro

    Substituição de copa em cajueiro

    A substituição de copa é uma técnica utilizada para renovar e recuperar pomares improdutivos.  O procedimento consiste na remoção da parte aérea da planta, preservando as suas raízes e parte do tronco, e substituição por plantas de alta produção, por meio de enxertia nas brotações que emergem após o corte. 

    Na cajucultura, a técnica é recomendada para substituir a copa de plantas de cajueiro comum ou anão, formadas a partir de sementes ou mudas de pé franco (cajueiro-comum), e a copa de clones ultrapassados ou indesejados, por clones mais produtivos, resistentes a pragas e doenças e adaptados às condições ambientais das áreas de cultivo.
     

     

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Decapitação das plantas

    Decapitação das plantas

    Decapitação das plantas


    A época para decapitação (corte) das plantas deve ser planejada, para coincidir com a floração do cajueiro, uma vez que a enxertia das brotações dos troncos está condicionada à oferta de propágulos (ramos florados). Como na região Nordeste o cajueiro floresce em diferentes épocas, o produtor deve estar atento ao período de floração dos jardins clonais do seu estado, para garantir a disponibilidade de propágulos quando as brotações estiverem áptas para a enxertia. 

     

    Para assegurar a coincidência da existência de propágulos no momento adequado para realização da enxertia, recomenda-se começar o corte das plantas cerca de três meses antes do início da floração e encerrar o procedimento três meses antes do final desse período. No Ceará, como geralmente a floração inicia em julho e se prolonga até novembro, as plantas devem ser decapitadas entre os meses de abril e agosto. No Piauí e em outros estados produtores onde a floração ocorre mais cedo, o corte das plantas deve ser antecipado.

     

    Encontrado na página: Substituição de copa

  • Defensivos agrícolas

    Defensivos agrícolas

    [294] Dos produtos registrados paro uso em cajueiro, apenas o enxofre é totalmente inócuo às abelhas.
     

  • Monitoramento das pragas

    Monitoramento das pragas

    [295] O monitoramento das pragas do cajueiro deve ser baseado em um sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga. Para algumas, o nível de controle ou ação é baseado num sistema de amostragem que preconiza o uso de uma escala de notas que variam em função da quantidade de insetos, sintomas ou injúrias. Para outras, o nível de ação é estabelecido em função da desfolha ou de simples porcentagem de plantas ou órgãos atacados. A amostragem deve ser realizada com o operador deslocando-se em zigue-zague, de modo que a área possa ser percorrida em toda a sua extensão. A entrada do operador na parcela deve ser efetuada em pontos distintos para cada avaliação semanal. Em áreas de 1 ha a 5 ha, deve-se amostrar 10 plantas; áreas de 6 ha a 10 ha, 15 plantas, e áreas de 11 ha a 15 ha, 20 plantas. Para plantios com áreas superiores a 15 ha, recomenda-se dividi-los em talhões menores para proceder a avaliação.
    [297] O número ou a frequência da amostragem depende da biologia das pragas. As que têm ciclo biológico muito curto exigem amostragens mais frequentes, como, por exemplo, duas vezes por semana. Normalmente, no cajueiro, a amostragem é efetuada a cada 14 dias, quando nada for encontrado na amostragem anterior, e a cada 7 dias, quando houve presença da praga na amostragem anterior. A própria densidade da praga pode mudar a frequência de amostragem. Tem-se como norma, quando uma praga está próxima de seu nível de controle, avaliá-la mais frequentemente. O mesmo critério deve ser usado nos períodos de infestação crítica das pragas. A frequência também pode ser alterada quando se faz pulverização com defensivo. Para verificar sua eficiência e efeito residual, são feitas amostragens normalmente aos 3, 7, 10 e 14 dias após a pulverização.

    [298] Existem fórmulas matemáticas para se determinar o melhor número de amostras. Na prática, porém, isso é prefixado em 50 ou 100, em se tratando de unidades como plantas, frutos, folhas, etc. No caso da praga estar ocorrendo em focos, ou extremamente esparsa, pode-se aumentar ou diminuir a área a ser amostrada, para melhor avaliação.

    [299] Para melhor acompanhar os eventos fenológicos e prever a ocorrência de pragas ligadas à fenologia da planta, bem como a época de produção, alguns aspectos fenológicos podem ser avaliados pelo sistema de notas, como, por exemplo, a ocorrência de brotação nova (BN), de panícula sem flor (PSF) e de panícula com flor (PCF):
    0 = sem ocorrência do estádio desejado (BN, PSF, ou PCF).
    1 = 1% a 20% do estádio desejado.
    2 = 21% a 40% do estádio desejado.
    3 = 41% a 60% do estádio desejado.
    4 = 61% a 80% do estádio desejado.
    5 = 81% a 100% do estádio desejado.
     

  • Amêndoa de castanha-de-caju

    Amêndoa de castanha-de-caju

    [382] A castanha, o verdadeiro fruto do cajueiro, é constituída basicamente de duas partes: a casca e a semente, que é a parte comestível. A casca é formada pelo conjunto epicarpo, mesocarpo esponjoso e endocarpo, enquanto a semente é uma amêndoa revestida por um tegumento – a película. A proporção entre os componentes da castanha é, em média, 67,5% de casca, 2,5% de película e 30% de amêndoa.

    [383] A amêndoa da castanha-de-caju possui alto valor nutritivo e apresenta grande variação em sua composição química (Tabela 1). Dados de nove genótipos produzidos pela Embrapa apontam valores médios de 23% para proteínas e de 45% para lipídeos.
     

    Tabela 1. Composição de amêndoas de castanha-de-caju (100 g).
    Composição Valor
    Umidade e matéria volátil (g) 2,1 a 8,4
    Cinzas (g) 2,7 a 4,2
    Lipídeos totais (g) 39,9 a 47,9
    Proteínas – %N x 6,25 (g) 17,5 a 33,8
    Carboidratos totais (g) 16,0 a 35,4
    Fibra alimentar(1) (g) 3,7
    Cálcio(1) (mg) 33
    Energia(1) (Kcal) 570

     

  • Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita
    Pragas e Doenças
    20/12/2021 Fonte: Embrapa

    Sistema de Produção

    "Veja mais detalhes sobre todas as pragas e doenças do caju na Árvore do Conhecimento do Caju. A Árvore do Conhecimento do Caju oferece informações sobre a produção de caju, abrangendo as fases de pré-produção, produção e pós-produção, além do acesso a recursos de informação na íntegra.

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  • Cozimento

    Cozimento

    [398] O cozimento da castanha-de-caju tem as seguintes finalidades: 

    • O endurecimento da casca, tomando-a friável, para permitir sua abertura por impacto, no processo mecanizado.
    • A expansão da casca da castanha, criando uma folga entre a casca e a amêndoa, deixando-a solta para que, no ato do corte/quebra, ela não fique presa na casca e saia inteira.
    • A colagem dos cotilédones entre si, assegurando maior percentual de amêndoas inteiras.
    • A colagem da película sobre a superfície da amêndoa, o que lhe servirá de proteção contra a contaminação com LCC, o qual pode manchar a amêndoa.
    • O sistema de corte semimecanizado permite que a abertura ocorra por meio de um corte reto e liso, sem rasgar ou dilacerar a casca, evitando assim que o LCC, que é corrosivo, espirre sobre o cortador.
  • Autoclave e Corte

    Autoclave e Corte

     Corte mecanizado

    [396] O corte mecanizado, utilizado nas grandes fábricas brasileiras, foi adaptado do processo Sturtevant, de origem inglesa. As castanhas previamente limpas e selecionadas são submetidas à umidificação por imersão em água em grandes silos, por 5 minutos. Em seguida, são drenadas e ficam em repouso por até 72 horas, quando devem estar com 11% de umidade. Logo após, são levadas para fritura em banho de líquido da casca da castanha (LCC) quente, em temperatura de 200 °C a 220 °C, para tornar a casca mais friável (quebradiça). Nesse banho quente, é extraído cerca de 40% do LCC das castanhas. Para abrir as castanhas (decorticação), elas são arremessadas por pratos giratórios em alta rotação contra chapas montadas na face vertical da máquina, sofrendo um impacto que quebra a casca e libera a amêndoa. As amêndoas com película são levadas para a estufa para posterior despeliculagem, seleção, classificação e embalagem.

    [401] Uma dupla de cortadores bem treinados, em oito horas de trabalho, corta entre 140 kg e 160 kg de castanha das classes média ou grande. Entretanto, a produção da mesma dupla cai para menos de 60 kg no caso de castanhas pequenas e miúdas. Portanto, o rendimento depende do tamanho e da qualidade da castanha.

    Corte mecanizado

    [400] No sistema semimecanizado, os operários trabalham em duplas, um de cada lado da máquina. O cortador opera a máquina mediante movimento simultâneo num pedal e numa alavanca, prendendo a castanha e acionando as lâminas que cortam e separam as duas metades da casca. Colocado à sua frente, o outro operário (tirador) separa a amêndoa da casca, com o uso de faca ou canivete com ponta.

    [402] A Embrapa desenvolveu uma máquina pneumática decorticadora de castanha-de-caju (PI 0604152-3A de 19/6/2008), que tem por objetivo a obtenção de amêndoas por meio de impacto pneumático e corte direcionado entre duas lâminas, uma superior e outra inferior, com conformação adequada. O equipamento construído em material metálico (alumínio ou aço) é composto de cilindro, suporte para fixar a alavanca com o garfo do cilindro e bucha do eixo de proteção. A função pneumática é responsável pelo movimento da faca superior para impacto e corte da castanha- de-caju.

    [397] As castanhas previamente limpas e selecionadas são submetidas a uma autoclavagem com vapor úmido saturado, utilizando-se pressão a 10 psi (pound square inch) por 15 a 20 minutos. Após o resfriamento, o corte de cada castanha é feito em máquinas de operação manual, providas de navalhas ajustáveis, separando a amêndoa da casca. As amêndoas com película são levadas para a estufa, para posterior despeliculagem, seleção, classificação e embalagem.

    Secagem ao Sol

    [399] A necessidade de secagem ao sol das castanhas autoclavadas depende do processo de autoclavagem empregado. Naqueles em que as castanhas não aumentam de peso, ou seja, não absorvem água durante o cozimento, basta esperar a castanha esfriar o suficiente para permitir sua manipulação. Por sua vez, naqueles em que a castanha absorve umidade, recomenda-se que elas sejam levadas ao sol para facilitar a operação de decorticação.