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Para a produção de uma muda enxertada de cajueiro em sacos de plástico são necessários, em média, 110 dias: sendo 50 a 60 dias da semeadura até a época em que o porta-enxerto está pronto para a enxertia, e outros 50 a 60 dias para pegamento do enxerto, desenvolvimento da parte aérea (caule e folhas) a partir do enxerto, decepagem do porta-enxerto e aclimatação da nova planta. Quando a muda é enxertada em tubetes, esse tempo é reduzido de 20 a 30 dias, pois os porta-enxertos podem ser enxertados com 30 a 35 dias após o plantio.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 211
Ano: 2015
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As experiências de campo têm demonstrado que tanto para os sacos de plástico como para os tubetes a idade limite, para não se ter problemas com enovelamento e dobra da raiz pivotante da muda de cajueiro, respectivamente, é de 180 dias.
Entretanto, para plantio em áreas irrigadas, as mudas produzidas em tubetes respondem bem até 240 dias de idade, pois, com a maior umidade no solo irrigado, o geotropismo positivo da raiz é facilmente recuperado, fato que não acontece com o enovelamento das raízes das mudas produzidas em sacos plásticos.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 212
Ano: 2015
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Não é recomendado, pois o alto percentual de solo ou areia dos substratos para sacolas tornaria o torrão da muda em tubetes muito pesado, além de proporcionar uma inadequada agregação do torrão.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 208
Ano: 2015
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Alguns cuidados básicos precisam ser considerados na produção de mudas enxertadas:
- Irrigação diária, com lâmina d’água entre 8 mm e 10 mm (8 L a 10 L por metro quadrado de canteiro) para sacolas plásticas, e de 5 mm a 6 mm para tubetes.
- Manutenção do substrato sempre úmido, não esquecendo as irrigações necessárias, mas também sem deixar saturar o substrato.
- Controle sistemático de plantas daninhas, tanto no solo como no substrato.
- Controle de pragas e doenças, principalmente a cecídia ou verruga das folhas (causada por Stenodiplosis), a mancha-angular (causada por Septoria anacardii), a resinose (causada por L. theobromae) e o oídio (causada por Oidium anacardii).
- Aplicação da adubação de acordo com as análises do substrato ou enriquecê-lo com micronutrientes.
- Eliminação de brotações emitidas pelo porta-enxerto.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 213
Ano: 2015
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O treinamento apenas promove o desenvolvimento das habilidades pessoais para produzir as mudas. Para se estabelecer como produtor e ou como comerciante de mudas de cajueiro, o interessado deve conhecer e se adequar às normas de produção e comercialização de sementes e mudas regidas por Lei Federal (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, regulamentada pelo Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004 (BRASIL, 2004)). Portanto, o primeiro passo para quem quer ser produtor de mudas de cajueiro é se inscrever no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) e credenciar seu estabelecimento (viveiro). Essa etapa é amplamente orientada pela superintendência do Mapa em sua cidade.
Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004. Aprova o Regulamento da Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas - SNSM, e dá outras providências. 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5153.htm>.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 220
Ano: 2015
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Desde que sejam protegidos dos ventos, raios solares e das altas temperaturas, as mudas de cajueiro podem ser transportadas de diversas maneiras sem prejuízo para a qualidade.
As embalagens mais comuns para as mudas em tubetes são as caixas com compartimentos, próprias para o transporte aéreo, e as grades ou sacolas de polietilenos para transporte rodoviário. As mudas em sacolas plásticas geralmente são transportadas em carrocerias de caminhões, nas quais são feitos compartimentos para conter as sacolas com as mudas, ou em engradados de madeira cujas dimensões devem adaptar-se ao fato de que, em 1 m3, podem ser transportadas dez mudas.
O transporte em caminhão deve, necessariamente, conter uma cobertura na carroceria, para proteger as mudas da ação dos ventos e dos raios solares.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 219
Ano: 2015
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Sim. Esses produtos são comercializados por meio de pedidos, atendidos em pronta entrega ou em entrega programada. Isso em razão da quantidade, da época de plantio e da produção de mudas. A comercialização de sementes na Embrapa é restrita para formação de porta-enxerto, principalmente para viveiristas credenciados e entidades de pesquisa. Esses materiais podem ser adquiridos no campo experimental de Pacajus, da Embrapa Agroindústria Tropical.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 221
Ano: 2015
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O pagamento à vista é feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU – boleto bancário com código de barras específico), que é enviado eletronicamente; e, após confirmação de pagamento, o material fica disponível para retirada ou coleta no Campo Experimental de Pacajus, em Pacajus, CE, sendo acompanhados de termo de conformidade e nota fiscal eletrônica.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 222
Ano: 2015
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Não. As mudas podem ser compradas em empresas que as comercializam ou diretamente de produtores viveiristas. As sementes e os propágulos podem ser adquiridos em empresas que possuam jardins clonais, jardins de sementes ou campos de plantas legalmente constituídos. Para mais segurança, recomenda-se que o comprador verifique se o vendedor está inscrito no Mapa para essa atividade e se os propágulos e sementes comercializados são procedentes de campos de planta ou jardins clonais com Registro Nacional de Cultivares (RNC) e inscritos no Mapa.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 223
Ano: 2015
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Existem três alternativas que podem ser utilizadas na substituição de copa do cajueiro:
- Substituição seletiva, que consiste em identificar e substituir as copas das plantas improdutivas e/ou com baixa produtividade (plantas com produção inferior a 4,0 kg de castanha e castanha com peso abaixo de 8,0 g), de plantas atípicas e raquíticas, mas que tenham condições de emitir brotações próprias para enxertia (plantas atípicas e raquíticas, que não tenham potencial de emitir brotações próprias para enxertia e as severamente atacadas por doenças e pragas devem ser erradicadas e substituídas por mudas enxertadas, do mesmo clone de copa das novas plantas). Essa alternativa é recomendável, principalmente, para pequenas e médias plantações, pois permite que o pomar não fique sem produção no primeiro ano da operação.
- Substituição em fileiras alternadas, que consiste na substituição das copas de todas as plantas da fileira, alternadamente.
- Substituição total, que consiste na substituição das copas de todas as plantas do pomar.
A escolha da alternativa a ser adotada depende da capacidade de investimento do produtor.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 225
Ano: 2015
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Estudos realizados em grupos de plantas com diferentes dimensões de circunferência dos troncos mostraram que a taxa de plantas aptas à substituição de copas (que emitem pelo menos quatro brotações por tronco) varia de 100%, em plantas com circunferência do tronco de até 0,43 m, a 44%, em plantas com circunferência do tronco entre 2,41 m e 2,74 m.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 226
Ano: 2015
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Para que se obtenha uma taxa de plantas aptas à substituição de copa (emissão de pelo menos quatro brotações por tronco) acima de 84%, devem-se utilizar cajueiros cujos troncos apresentem circunferência máxima de 1,09 m.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 227
Ano: 2015
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Sim. Em trabalhos realizados em cajueiros com idades de 5, 15, 25, 35 e 45 anos, foi verificado que a taxa de emissão de brotação após o corte das plantas foi de 100%, 99,2%, 87,8%, 70,4% e 67,9%, respectivamente.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 228
Ano: 2015
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O corte deve ser realizado com motosserra, em bisel, a uma altura de 0,40 m a 0,50 m do nível do solo.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 230
Ano: 2015
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Deve-se proceder à retirada da madeira para evitar focos de pragas e doenças. Em seguida, deve ser realizada uma roçagem mecânica na área, seguida do coroamento com enxada, em torno do tronco das plantas, com raio de 1 m. Em grandes áreas, o coroamento poderá ser realizado com o uso de herbicidas. Para prevenir o aparecimento de pragas e doenças, devem ser feitas pulverizações em toda a superfície do tronco com produtos a base de oxicloreto de cobre e fenitrothion.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 232
Ano: 2015
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Devem ser priorizadas as brotações sadias e mais vigorosas, localizadas, preferencialmente, próximas ao corte e distribuídas uniformemente ao longo do perímetro do tronco.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 235
Ano: 2015
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Até quatro enxertos podem ser mantidos em cada planta, independente da idade. Entretanto, em plantas mais velhas, a manutenção de três ou quatro ramos enxertados, localizados próximos do corte e distribuídos em todo o perímetro do tronco, facilita a cicatrização do corte, protegendo o tronco da planta.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 239
Ano: 2015
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Enxertia por borbulhia em placa, utilizando-se gemas de ramos florais (panículas). Porque esse método permite que a enxertia seja realizada a pleno sol, sem necessidade de cobertura para proteção do enxerto, além de propiciar maior índice de pegamento.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 238
Ano: 2015
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O decepamento do ramo enxertado (porta-enxerto) deve ser realizado cerca de 20 dias após a enxertia, a aproximadamente 2 cm acima da placa enxertada. Nessa mesma época, a fita de enxertia deve ser removida para evitar o estrangulamento dos ramos enxertados. Já a desbrota dos novos ramos que continuam a ser emitidos ao redor do tronco da planta decepada deve ser realizada de forma contínua.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 241
Ano: 2015
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A principal doença é a resinose, porque ela pode ser transmitida para plantas sadias durante a operação de corte dos cajueiros e causar a morte de muitas plantas. A antracnose e o oídio também causam sérios problemas, tanto em pomares de cajueiro com copa substituída como em plantios convencionais.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 242
Ano: 2015
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Entre as principais pragas destacam-se a broca-do-tronco (Marshallius sp.), a broca-das-pontas, pulgões, lagartas e outros desfolhadores. A ocorrência de cupins é mais frequente em pomares mais velhos, principalmente em áreas onde a lenha não é totalmente retirada. Para um combate efetivo, devem-se fazer observações, a cada 7 dias, a partir do corte das plantas, e, quando a praga for detectada, imediatamente deve-se aplicar sobre a parte afetada (tronco e/ou brotações) o(s) mesmo(s) produto(s) nas respectivas dosagens, recomendados para pomares clonais de cajueiro.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 244
Ano: 2015
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O custo da recuperação de um pomar de cajueiro utilizando a tecnologia de substituição de copa depende de um conjunto de fatores. Considerando-se uma área com espaçamento de 10 m entre plantas (100 plantas/ha), com troncos de aproximadamente 0,92m de circunferência, extração e substituição das plantas mortas por mudas de cajueiro-anão-precoce, e sem adensamento, o custo de implantação de cada hectare fica em torno de R$ 900,00, incluindo os insumos (fertilizantes, corretivos, defensivos, etc.) e a manutenção durante o primeiro ano.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 245
Ano: 2015
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A economicidade da substituição de copa do cajueiro depende de diversos fatores, como insumos e operações a serem utilizados na aplicação da tecnologia. Os custos de corte, de limpeza da área e remoção da lenha das árvores decepadas, aumentam proporcionalmente ao aumento do perímetro do tronco/porte das plantas; do uso de adensamento e reposição de plantas com mudas enxertadas. Esses custos, porém, podem ser reduzidos com a receita obtida com a venda da madeira das plantas decepadas, pois cada planta desse mesmo porte (0,92 m de circunferência do tronco) gera aproximadamente 0,83m3 de lenha. Como esse material tem sido comercializado a aproximadamente R$ 10,00 por m3, a venda da madeira pode abater boa parte do custo de implantação. O retorno do investimento em geral é acelerado com o uso de clones de cajueiro-anão-precoce como copa, cujas estimativas de economicidade disponíveis, no entanto, em geral aparecem em forma de coeficientes técnicos. O cômputo dos custos/receitas reais e a economicidade dependem, pois, da realidade do que é praticado em cada local/região.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 246
Ano: 2015
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Pode ser, embora não haja ainda resultados de pesquisa nesse sentido. Em 2007, a Embrapa Agroindústria Tropical lançou o clone de cajueiro-comum ‘BRS 274’ e o híbrido de cajueiro-comum x anão-precoce ‘BRS 275’, de portes médios e produtividade, ao quinto ano, de mais de 1.200 kg de castanha/ha, sob sequeiro. Uma vantagem em substituir a copa de cajueiro-comum por clones ou híbridos de cajueiro-comum é a de não ser necessário usar adensamento. A escolha do clone copa, porém, deve ser feita em função das características de interesse ou do foco do empreendimento/produtor: castanha, pedúnculo ou os dois.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 247
Ano: 2015
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A produtividade varia conforme a alternativa adotada (substituição total ou parcial), o clone utilizado e o número de plantas do pomar (plantas sobreviventes e mudas utilizadas no adensamento). A produtividade média dos quatro primeiros anos de pomares de cajueiro-comum de copas substituídas, adensados com mudas de cajueiro-anão-precoce, e de pomares de 2 e 3 anos de idade foi de 998,9 kg/ha. Entretanto, dependendo das condições citadas acima, a produtividade poderá atingir patamares em torno de 1.300 kg/ha.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 248
Ano: 2015
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As vantagens são:
- Redução do porte das plantas, facilitando a colheita e os tratos culturais.
- Baixo custo em comparação com a implantação de novos pomares.
- Maior e mais rápida oferta de propágulos para enxertia.
- Rejuvenescimento das plantas.
- Uniformização do pomar.
- Possibilidade de consórcio com culturas como milho, feijão e mandioca, durante os primeiros anos.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 249
Ano: 2015
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Não. É preciso observar o estado nutricional e fitossanitário das plantas que terão suas copas substituídas, pois plantas desnutridas ou doentes apresentam brotações pouco vigorosas. A idade e o porte também devem ser considerados, pois em plantas mais velhas há uma maior dificuldade no corte e manuseio da madeira, encarecendo o processo. Além disso, essas plantas têm menor capacidade de brotação após o corte, o que resulta em menor oferta de ramos para enxertia e morte de cajueiros.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 250
Ano: 2015
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Há registros na literatura indicando “íntima relação entre a parte aérea e o sistema radicular” das plantas e que a perda da parte aérea pode limitar o crescimento e até provocar morte de raízes. Sobre o cajueiro de copa substituída, em que a planta perde totalmente a parte aérea, não há registro. Diante disso, a distribuição de adubos tem sido feita na projeção da copa.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 251
Ano: 2015
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A substituição de copa é uma das várias tecnologias que podem ser empregadas na recuperação de pomares de cajueiros improdutivos. Nos casos em que ela não se aplica, deve-se adotar o uso da tecnologia mínima, por meio da correção do solo, podas e controle de invasoras, ou o plantio de novas áreas utilizando mudas enxertadas de clones de cajueiro-anão-precoce.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 252
Ano: 2015
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A ocorrência dessa praga, vulgarmente chamada de cochonilha-farinha ou cochonilha-escama-farinha (Pinnaspis aspidistrae – Homoptera, Diaspididae), é mais comum em plantas novas, principalmente em época seca. Seus principais danos são diminuição do vigor da planta, quebra na produção de castanha e rachaduras do tronco e dos galhos, ocasionando a morte da planta. O controle é feito com óleo mineral de uso agrícola, a 1% ou 2%, em pulverizações espaçadas de 14 dias.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 256
Ano: 2015
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As posturas de Cicinnus callipius (Sch., 1928) (Lepidoptera, Mimallonidae) são feitas em galhos ou ramos (raramente nas folhas), e se caracterizam por apresentar ovos de formato alongado (ovoide), mais longos do que largos, colados e sobrepostos uns aos outros, formando uma espécie de fita longa, com várias voltas. Após a eclosão, as lagartas se mantêm agregadas entre duas folhas, unidas por fios de seda produzidos por elas mesmas. Nessa fase, as larvas se alimentam raspando o parênquima das folhas, deixando-as completamente rendilhadas e secas. Nos últimos instares (estádios de desenvolvimento), as lagartas se separam e cada uma se enrola em uma folha que lhe servirá de abrigo até a sua transformação em adulto. A parte central do invólucro apresenta um diâmetro maior, assemelhando-se a uma saia justa, razão do nome vulgar dessa lagarta, conhecida também como minissaia. A partir dessa fase, as lagartas, agora individualizadas, alimentam-se destruindo as folhas completamente. Ao se locomover, a lagarta arrasta o abrigo protetor, ficando com a metade do corpo fora e metade dentro do invólucro.
Os danos à planta são devidos à redução da área foliar e à destruição parcial ou total das inflorescências e brotações novas, o que prejudica diretamente a produção. Normalmente, associado ao ataque dessas lagartas, encontra-se um emaranhado de teias que prejudica o desenvolvimento normal das brotações. No solo, na projeção da copa, encontra-se uma grande quantidade de dejetos em forma de grânulos, o que denuncia também a presença da praga na planta.
Em virtude da facilidade de identificação, a postura em forma de fita, o hábito gregário das lagartas nos primeiros instares, o fato de elas construírem abrigos com folhas nos instares finais e se empuparem nesses mesmos invólucros, tudo isso facilita o manejo da praga em campo, por meio da catação e destruição de larvas e pupas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 257
Ano: 2015
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A praga conhecida como lagarta-verde [Ceridirphia rubripes (Draudt, 1930) – Lepidoptera, Hemileucidae], quando adulta, é uma mariposa de cor marrom-avermelhada, de 100 mm a 110 mm de envergadura, e possui, nas asas anteriores, duas listras mais escuras, bem distintas no sentido transversal e apenas uma listra na asa posterior. Os ovos são bastante duros, esféricos, de cor branca, com um ponto negro no centro. As larvas são gregárias nos primeiros instares, com o hábito de formar fila indiana. Possuem cor verde-clara, passando a castanho na fase de pré-pupa. A pupa é negra, sendo a feminina maior (45 mm) que a masculina (35 mm), e é encontrada no solo, na base da planta.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 259
Ano: 2015
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As mariposas da lagarta-de-fogo [Megalogype lanata (Stoll Cramer, 1780) – Lepidoptera, Megalopygidae] medem 70 mm de envergadura. Têm corpo robusto e coloração preta ou rósea. As asas são brancas, com a base escura. Os ovos são colocados em massas recobertas por pelos arrancados do próprio abdômen da mariposa. Nos estádios iniciais, as lagartas são de coloração avermelhada e apresentam comportamento gregário. De cada segmento da lagarta, saem tufos de pelos urticantes, sendo dois no dorso e um em cada lateral. Os pelos são longos e de coloração castanho-avermelhada. Elas medem cerca de 70 mm quando totalmente desenvolvidas. Transformam-se em crisálidas nos troncos dos cajueiros, protegidas por um casulo grande, alongado, de coloração acinzentada. São conhecidas também por taturanas, sussuranas ou lagartas-cabeludas e preferem as folhas do ponteiro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 260
Ano: 2015
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Os adultos do besouro-vermelho-do-cajueiro [Crimissa cruralis (Sal, 1958) – Coleoptera, Chrysomellidae] possuem formato elíptico e medem cerca de 10 mm de comprimento. As larvas apresentam movimentos lentos e medem cerca de 20 mm no seu maior tamanho. Ambos alimentam-se de folhas. Seu ataque ocorre logo após as primeiras chuvas, quando os adultos emergem do solo, próximo ao tronco do cajueiro, onde empupam, subindo por ele até as folhas. No Ceará, pode ocorrer esporadicamente um segundo ataque, em outubro ou novembro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 261
Ano: 2015
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Vulgarmente conhecido como mané-magro ou bicho-pau, o inseto Stiphra robusta (Leitão, 1939) (Orthoptera, Proscopiidae) pode desfolhar mais de uma vez as plantas, consumindo as brotações novas. O adulto tem aproximadamente 110 mm de comprimento no seu desenvolvimento máximo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 262
Ano: 2015
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O adulto do tripes-da-cinta-vermelha [Selenothrips rubrocinctus (Giard, 1901) – Thysanoptera, Thripidae], de coloração preta ou marrom-escura, mede 1 mm de comprimento, tem asas franjadas e é bastante ágil, fugindo rapidamente quando a folha é tocada. A fêmea introduz os ovos sob a epiderme da folha e cobre-os com uma secreção que se torna escura ao secar.
As formas jovens são, em geral, amareladas e com os dois primeiros segmentos abdominais vermelhos. Carregam, entre os pelos terminais do abdômen, uma pequena bola de excremento líquido. As partes atacadas tornam-se a princípio cloróticas, passando posteriormente para a cor bronzeada, ferruginosa, podendo ocorrer necrose. Nesse estádio final, as folhas caem, as inflorescências secam, o pseudofruto pode até rachar, havendo depreciação geral dos frutos. Sua ocorrência é maior na época de estiagem.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 268
Ano: 2015
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O inseto Aleurodicus cocois (Curtis, 1846) (Homoptera, Aleyrodidae), erroneamente chamado de mosca (possui quatro asas ao passo que as moscas só têm duas), mede 2 mm de comprimento e 4 mm de envergadura. Forma colônias cobertas por uma secreção pulverulenta branca. As formas jovens ou ninfas, com 1 mm de comprimento e coloração amarelada, são semelhantes a uma cochonilha, de forma achatada elíptica. Prendem-se às folhas, onde ficam cobertas e rodeadas por uma cerosidade branca, que pode cobrir toda a folha atacada. Também excretam substância açucarada ou mela, na qual se desenvolve o fungo causador da fumagina, dando às partes atacadas a coloração negra. Ocorrem, principalmente, no período seco do ano.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 265
Ano: 2015
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O controle dessa praga é feito por pulverizações em sua época de ocorrência, com o uso de produtos comerciais à base de deltametrina (ingrediente ativo), na dosagem recomendada nas respectivas bulas dos produtos comerciais ou segundo orientação de um agrônomo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 269
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem tripes.
1 = poucos insetos.
2 = colônias de insetos generalizadas na planta.
3 = colônias de insetos e início de bronzeamento.
4 = colônias de insetos e bronzeamento generalizado.
Para a amostragem dessa praga, verifica-se, num ramo por planta, a presença ou não dos insetos e sua associação com o bronzeamento das folhas. É importante salientar que o bronzeamento permanece mesmo após o controle da praga, o que por si só não caracteriza ataque. A presença dos insetos é necessária, sendo, portanto, um sintoma associativo. Durante a amostragem, alternam-se os ramos nas diferentes plantas, visando contemplar todos os pontos cardeais. A planta também é observada como um todo, para as notas mais altas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 270
Ano: 2015
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É a lagarta conhecida como bicho-mineiro-do-cajueiro [Phyllocnistis sp. – Lepidoptera, Gracillariidae]. Logo após a eclosão, a lagarta penetra no mesófilo foliar (parte da folha encarregada da fotossíntese e da transpiração dos vegetais), alimenta-se entre as duas epidermes e constrói minas longas e tortuosas. Ao empupar, faz uma pequena dobra na borda da folha, para se proteger.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 271
Ano: 2015