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Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • Sim. Para a produção de mudas com qualidade, recomenda-se que o viveiro fique distante a pelo menos 100 m de pomares ou plantas que sejam hospedeiras de patógenos que possam contaminar as mudas de cajueiro.

    Na área do viveiro, também recomenda-se um rigoroso controle do mato (plantas daninhas) e que seja evitada a incursão de animais. Deve ser composto de área coberta e área em céu aberto para a rustificação (aclimatação) das mudas. O piso deve apresentar boa capacidade de drenagem para evitar encharcamento próximo aos canteiros.

    Próximo ao viveiro deverá haver uma fonte de água de boa qualidade, uma vez que as mudas deverão ser irrigadas diariamente. Deve-se evitar a formação de mudas debaixo de árvores, para que não sejam infestadas por fungos e pragas.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 198

    Ano: 2015

  • As embalagens utilizadas para a produção de mudas de cajueiro na Embrapa Agroindústria Tropical obedecem às recomendações oficiais da Comissão Estadual de Sementes e Mudas (Cesm) que é um órgão colegiado de assessoramento ao Mapa. Portanto, a recomendação em vigência é que as mudas estejam acondicionadas em tubetes ou sacos plásticos com as seguintes características:

    • Tubete de plástico de polipropileno preto, com dimensões mínimas de 190 mm de altura, abertura na base interna do cone de 62 mm, abertura de 12 mm na outra extremidade, capacidade de 288 cm3 de substrato e com seis a oito estrias internas.
    • Saco de plástico de polipropileno preto não reciclável, preferencialmente sanfonado, medindo 28 cm de altura por 15 cm de largura e espessura de 0,12 mm a 0,15 mm, com furos de 4 mm de diâmetro no terço inferior de ambos os lados do saco.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 200

    Ano: 2015

  • No cajueiro, o enxerto é o garfo ou a borbulha retirada da planta matriz. Os enxertos são superpostos na fenda ou janela aberta na base do caule (6 cm a 8 cm do colo) do porta-enxerto que, após a regeneração dos tecidos (pegamento), forma uma única planta. O enxerto forma a copa da nova planta.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 189

    Ano: 2015

  • Usualmente as mudas de cajueiro eram produzidas em sacolas de plástico, com volume e peso de substratos muito elevados, o que conferia uma maior dificuldade de manuseio e transporte. Esses substratos eram produzidos com 50% a 100% de solos hidromóficos, que, quando retirados seguidamente pelos viveiristas, de uma mesma área, formavam verdadeiras crateras, provocando desequilíbrio ambiental e poluição.

    Devido ao tamanho, volume e peso dos sacos, a quantidade de mudas transportadas em caminhões era muito limitada e encarecia o frete e o preço final da muda. Com a política de expansão da cultura e a modernização dos pomares e, em especial, do cultivo do cajueiro-anão-precoce, houve um grande aumento na demanda por mudas de cajueiro para várias regiões brasileiras. Para que o transporte dessas mudas em grandes distâncias se tornasse mais eficiente, vários estudos foram realizados, sendo que o resultado da produção de mudas em tubetes de 288 cm3 (19 cm de altura, 62 mm de diâmetro superior, 16 mm de diâmetro inferior e com 8 estrias internas) foi considerado satisfatório.

    Passou-se, então, dos tradicionais 5,0 kg de solos por mudas para aproximadamente 100 g de solo, além da otimização da área do viveiro, pois, numa mesma área, se pode produzir muito mais mudas em tubetes do que em sacolas plásticas.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 205

    Ano: 2015

  • Não é recomendado, pois o alto percentual de solo ou areia dos substratos para sacolas tornaria o torrão da muda em tubetes muito pesado, além de proporcionar uma inadequada agregação do torrão.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 208

    Ano: 2015

  • O Decreto Lei nº 5.153, de 23 de julho de 2004 (Brasil, 2004), que regulamenta o sistema de produção de mudas no Brasil só permite que sejam produzidas, para comercialização, mudas provenientes de materiais que tenham o Registro Nacional de Cultivar (RNC). Algumas espécies foram liberadas desse registro, mas o cajueiro não foi. Portanto, embora suas plantas sejam produtivas, se elas não forem dos clones com registro no RNC (CCP 06; CCP 09; CCP 76; CCP 1001; Embrapa 50; Embrapa 51; BRS189; BRS 226; BRS 253; BRS 265; BRS 274; BRS 275; FAGA 01 e FAGA 11), não estão liberadas para produção e comercialização de mudas.

    Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004. Aprova o Regulamento da Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas - SNSM, e dá outras providências. 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5153.htm>.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 215

    Ano: 2015

  • Para a produção de uma muda enxertada de cajueiro em sacos de plástico são necessários, em média, 110 dias: sendo 50 a 60 dias da semeadura até a época em que o porta-enxerto está pronto para a enxertia, e outros 50 a 60 dias para pegamento do enxerto, desenvolvimento da parte aérea (caule e folhas) a partir do enxerto, decepagem do porta-enxerto e aclimatação da nova planta. Quando a muda é enxertada em tubetes, esse tempo é reduzido de 20 a 30 dias, pois os porta-enxertos podem ser enxertados com 30 a 35 dias após o plantio.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 211

    Ano: 2015

  • Não. Apesar de o cajueiro estar livre dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), portanto sem impedimento legal para a solicitação do RNC, não deve ser solicitado o registro, pois nem sempre uma planta bonita e produtiva num quintal corresponde a uma planta produtiva em campo, quando necessita competir com nutrientes, água e luminosidade com outras plantas. Uma planta isolada pode aproveitar todo o seu potencial, mas em competição com outras pode não ter a agressividade necessária para desenvolver suas aptidões produtivas e de qualidade. Entretanto, é melhor primeiro testar esse material em campo, na forma de pequeno pomar, e só então decidir a solicitação do registro.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 216

    Ano: 2015

  • Não. O porta-enxerto e o enxerto devem apresentar a mesma consistência de tecidos na área onde as camadas cambiais estarão em íntimo contato. No caso da enxertia, o tecido lenhoso é incompatível com o tecido herbáceo, por haver diferença de ordem fisiológica e estrutural.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 214

    Ano: 2015

  • O porta-enxerto está apto para a enxertia em sacolas plásticas entre 50 e 60 dias após a semeadura, e em tubetes entre 30 e 35 dias após a semeadura.

    O porta-enxerto deve apresentar as seguintes características: haste única e ereta, com altura mínima de 16 cm e máxima de 25 cm, diâmetro de 0,45 cm a 0,50 cm na região do enxerto (6 cm a 8 cm a partir do colo) e, no mínimo, seis folhas verdes, normais e isentas de pragas e doenças.

    No caso da enxertia por garfagem, os porta-enxertos selecionados são transferidos para o viveiro coberto com sombrite ou material similar. Na enxertia por borbulhia, os porta-enxertos podem permanecer a pleno sol.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 210

    Ano: 2015

  • Adquirir mudas em viveiristas credenciados é um bom indicativo de qualidade, mas não uma certeza. Sempre é recomendável a compra de mudas em estabelecimentos credenciados, pois são fiscalizados e cobrados em termos de padrões de qualidade. Também é recomendável que sejam preferidos os viveiristas que tenham ética na produção, pois as fiscalizações são pontuais e detectam somente a verdade daquele momento, expressa no rótulo ou na aparência morfológica das mudas. Entretanto, outras ações como nutrição, manejo de água e fitossanitário, composição de substratos e tecnologia de produção podem embutir problemas que só serão visíveis posteriormente, quando muitas das vezes a muda já se encontra no campo, acarretando prejuízos permanentes por toda a vida do pomar. Para se ter certeza da qualidade das mudas que se está comprando é necessário que se faça um acompanhamento da produção ou se conheça os antecedentes de quem está produzindo.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 217

    Ano: 2015

  • Uma boa muda de cajueiro deve apresentar as seguintes características:

    • Altura de enxertia entre 6 cm e 8 cm do colo do porta-enxerto.
    • Boa cicatrização entre as partes enxertadas.
    • Caule único e ereto, com, no mínimo, 15 cm de altura e seis folhas bem formadas.
    • Ter, no mínimo, 4 meses de idade, contados a partir da semeadura da castanha, que vai dar origem ao porta-enxerto.
    • Ser isenta de pragas e doenças.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 218

    Ano: 2015

  • No início da emissão das brotações. Pois, desbastando-se as brotações indesejadas mais cedo, reduz-se a competição por luz e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento das brotações selecionadas e evitando o estiolamento. Além disso, a eliminação de brotações mais novas requer menos mão de obra.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 236

    Ano: 2015

  • Decepamento do porta-enxerto (acima da placa enxertada), retirada da fita de enxertia e inspeção frequente para detectar e retirar novas brotações que normalmente continuam surgindo ao redor do tronco decepado.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 240

    Ano: 2015

  • O decepamento do ramo enxertado (porta-enxerto) deve ser realizado cerca de 20 dias após a enxertia, a aproximadamente 2 cm acima da placa enxertada. Nessa mesma época, a fita de enxertia deve ser removida para evitar o estrangulamento dos ramos enxertados. Já a desbrota dos novos ramos que continuam a ser emitidos ao redor do tronco da planta decepada deve ser realizada de forma contínua.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 241

    Ano: 2015

  • Não. As mudas podem ser compradas em empresas que as comercializam ou diretamente de produtores viveiristas. As sementes e os propágulos podem ser adquiridos em empresas que possuam jardins clonais, jardins de sementes ou campos de plantas legalmente constituídos. Para mais segurança, recomenda-se que o comprador verifique se o vendedor está inscrito no Mapa para essa atividade e se os propágulos e sementes comercializados são procedentes de campos de planta ou jardins clonais com Registro Nacional de Cultivares (RNC) e inscritos no Mapa.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 223

    Ano: 2015

  • Depende do porte da planta. Para cajueiros com troncos, cuja circunferência, à altura do corte, esteja entre 0,76 m e 1,09 m, serão gastos, em média, 6 minutos de motosserra por planta, mais 31 minutos de foice para complementar o trabalho.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 231

    Ano: 2015

  • A principal doença é a resinose, porque ela pode ser transmitida para plantas sadias durante a operação de corte dos cajueiros e causar a morte de muitas plantas. A antracnose e o oídio também causam sérios problemas, tanto em pomares de cajueiro com copa substituída como em plantios convencionais.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 242

    Ano: 2015

  • Estudos realizados em grupos de plantas com diferentes dimensões de circunferência dos troncos mostraram que a taxa de plantas aptas à substituição de copas (que emitem pelo menos quatro brotações por tronco) varia de 100%, em plantas com circunferência do tronco de até 0,43 m, a 44%, em plantas com circunferência do tronco entre 2,41 m e 2,74 m.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 226

    Ano: 2015

  • Devem ser priorizadas as brotações sadias e mais vigorosas, localizadas, preferencialmente, próximas ao corte e distribuídas uniformemente ao longo do perímetro do tronco.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 235

    Ano: 2015

  • Pode ser, embora não haja ainda resultados de pesquisa nesse sentido. Em 2007, a Embrapa Agroindústria Tropical lançou o clone de cajueiro-comum ‘BRS 274’ e o híbrido de cajueiro-comum x anão-precoce ‘BRS 275’, de portes médios e produtividade, ao quinto ano, de mais de 1.200 kg de castanha/ha, sob sequeiro. Uma vantagem em substituir a copa de cajueiro-comum por clones ou híbridos de cajueiro-comum é a de não ser necessário usar adensamento. A escolha do clone copa, porém, deve ser feita em função das características de interesse ou do foco do empreendimento/produtor: castanha, pedúnculo ou os dois.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 247

    Ano: 2015

  • A produtividade varia conforme a alternativa adotada (substituição total ou parcial), o clone utilizado e o número de plantas do pomar (plantas sobreviventes e mudas utilizadas no adensamento). A produtividade média dos quatro primeiros anos de pomares de cajueiro-comum de copas substituídas, adensados com mudas de cajueiro-anão-precoce, e de pomares de 2 e 3 anos de idade foi de 998,9 kg/ha. Entretanto, dependendo das condições citadas acima, a produtividade poderá atingir patamares em torno de 1.300 kg/ha.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 248

    Ano: 2015

  • Sim. Em trabalhos realizados em cajueiros com idades de 5, 15, 25, 35 e 45 anos, foi verificado que a taxa de emissão de brotação após o corte das plantas foi de 100%, 99,2%, 87,8%, 70,4% e 67,9%, respectivamente.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 228

    Ano: 2015

  • Não. É preciso observar o estado nutricional e fitossanitário das plantas que terão suas copas substituídas, pois plantas desnutridas ou doentes apresentam brotações pouco vigorosas. A idade e o porte também devem ser considerados, pois em plantas mais velhas há uma maior dificuldade no corte e manuseio da madeira, encarecendo o processo. Além disso, essas plantas têm menor capacidade de brotação após o corte, o que resulta em menor oferta de ramos para enxertia e morte de cajueiros.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 250

    Ano: 2015

  • As duas pragas pertencem ao gênero Marshallius, sendo a broca-da-raiz pertencente à espécie M. bondari, e a broca-do-tronco à espécie M. anacardii. A diferença entre as pragas está no comportamento, no tamanho e na coloração dos adultos.

    O adulto da broca-da-raiz tem o corpo escuro com manchas claras no tórax e final do abdômen (uma de cada lado), mede de 13,13 mm a 17,17 mm.

    A larva destrói o sistema radicular da planta e fabrica um abrigo de formato ovoide, com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa e, posteriormente, em adulto. Já o adulto da broca-do-tronco apresenta também as manchas claras no final do abdômen, mas não são bem visíveis no tórax. A larva se alimenta, principalmente, na região do colo da planta, logo abaixo da casca. No final do período larval, penetra no lenho, onde constrói uma célula para se transformar em pupa e, em seguida, em adulto, que sai por pequenos furos circulares. A broca-da-raiz também pode fazer essas cavidades abaixo da linha do solo, de tamanho maior, sendo que a emergência dos adultos só ocorre na estação chuvosa seguinte. Essas pragas podem ser controladas pelo arranque das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm. Deve-se, ainda, encoivarar e queimar imediatamente o material sobre o solo revolvido.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 253

    Ano: 2015

  • A praga véu-de-noiva (Thagona postropaea – Lepidoptera, Lymantriidae) é potencialmente perigosa ao cajueiro, sendo ocasionalmente bastante voraz. Ocorre no período chuvoso, principalmente na fase final, próximo ao início da emissão das panículas. O ataque dessa praga reduz a produtividade e atrasa a produção.

    O adulto é uma mariposa branca, de 22 mm a 24 mm de envergadura. Quando em repouso, as asas ficam oblíquas sobre o corpo, dando-lhe um aspecto de véu de noiva, daí seu nome popular. Os ovos são esféricos, medindo cerca de 1 mm de diâmetro, com uma depressão no centro, sendo postos em fileira. Logo após a postura, são de cor verde-clara (com ligeira tonalidade amarela), escurecendo com o passar do tempo e passando a apresentar um ponto escuro na depressão, perto da eclosão. Os ovos inférteis permanecem com a cor inicial.

    A larva é de coloração verde-clara a verde-escura e mede 30 mm em seu maior tamanho; além disso, tem uma listra amarelada na parte dorsal e apresenta longos pelos laterais. Tem preferência inicial por folhas jovens e tenras. As pupas fêmeas medem de 12 mm a 15 mm e têm cor verde-clara, os machos medem de 10 mm a 11 mm e possuem a mesma coloração das fêmeas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 258

    Ano: 2015

  • Sim. Essas verrugas são decorrentes do ataque de uma praga vulgarmente chamada de cecídia (verruga) ou galha-das-folhas-do-cajueiro, cujo nome científico é Stenodiplosis sp. (Diptera, Cecidomyiidae). A fêmea faz a postura internamente no tecido vegetal. Como reação da planta, há a formação de cecídias, vulgarmente conhecidas como verrugas ou galhas, onde vivem as larvas de cor amarelada e sem pernas. Há uma nítida preferência pelas folhas arroxeadas, ricas em antocianina. Folhas severamente atacadas chegam a secar e cair, provocando desfolha. Em plantas novas, o ataque dessa praga pode prejudicar seu desenvolvimento normal. As maiores infestações ocorrem no período de brotação de novas folhas, principalmente em período chuvoso.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 273

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem verrugas.

    1 = início de ataque – alguns ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas (mais de dez por folha).

    2 = grande parte dos ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas.

    3 = total de ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas.

    4 = necrose generalizada devido às verrugas ou queda de folhas.

    A amostragem é feita observando-se as folhas novas de um ramo por planta ou uma muda e localizando o sintoma de ataque que se caracteriza pela proliferação dos tecidos, formação de uma pequena galha ou cecídia no formato de uma verruga, as quais podem ter diferentes formas. Em ataques intensos, pode ocasionar desfolha total.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 274

    Ano: 2015

  • Os pulgões-da-inflorescência [Aphis gossypii (Glover, 1875) – Hemiptera: Aphididae] são pequenos insetos de forma oval que medem, aproximadamente, 1,3 mm de comprimento por 0,6 mm de largura. Podem ou não ter asas, e sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. O pulgão aparece logo após o início da emissão das panículas, atacando as inflorescências ainda na fase de botão floral, entre as quais fica escondido. É nos maturis (castanha ainda nova), porém, que a colônia é mais visível. As inflorescências atacadas ficam murchas ou secas, como se fossem prejudicadas pelo oídio, diferenciando-se desta doença por apresentar exúvias (pele do inseto) nas panículas secas. Os maturis ficam deformados pela mela, substância excretada pelo inseto e que serve de substrato para o aparecimento do fungo fumagina, que recobre as folhas e as inflorescências. Os indivíduos alados são responsáveis pela disseminação da praga na cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem pulgão.

    1 = poucos insetos na inflorescência.

    2 = colônia de insetos na inflorescência.

    3 = colônia de insetos na inflorescência e nos maturis, e início de mela.

    4 = ataque generalizado, plantas com mela, podendo ocorrer fumagina.

    A amostragem dessa praga é feita pela observação da presença dos insetos nos botões florais, flores e maturis (castanha ainda nova), numa panícula por planta, podendo-se, durante o percurso, contemplar todos os pontos cardeais e as consequências do ataque sobre a planta (mela e fumagina).

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 281

    Ano: 2015

  • Para estimar a redução da área foliar, causada pelos insetos desfolhadores, utiliza-se a seguinte escala:

    0 = sem ataque.

    1 = 1% a 20% de área desfolhada.

    2 = 21% a 40% de área desfolhada.

    3 = 41% a 60% de área desfolhada.

    4 = 61% a 80% de área desfolhada.

    5 = 81% a 100% de área desfolhada.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 263

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem tripes.

    1 = poucos insetos.

    2 = colônias de insetos generalizadas na planta.

    3 = colônias de insetos e início de bronzeamento.

    4 = colônias de insetos e bronzeamento generalizado.

    Para a amostragem dessa praga, verifica-se, num ramo por planta, a presença ou não dos insetos e sua associação com o bronzeamento das folhas. É importante salientar que o bronzeamento permanece mesmo após o controle da praga, o que por si só não caracteriza ataque. A presença dos insetos é necessária, sendo, portanto, um sintoma associativo. Durante a amostragem, alternam-se os ramos nas diferentes plantas, visando contemplar todos os pontos cardeais. A planta também é observada como um todo, para as notas mais altas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 270

    Ano: 2015

  • Sim. O sinal de ataque da broca é caracterizado pelo secamento da inflorescência, também chamada panícula, tornando-a curva na maioria dos casos. Pode ou não aparecer exsudação (resina). Não deve ser confundida com o dano causado pela antracnose, que também seca a inflorescência, sem, contudo, curvá-la. A doença torna a inflorescência inflexível (não quebra facilmente) e não apresenta galeria em seu interior, como no caso da broca. Também não se deve confundir o ataque da broca com o ataque de pulgão, pois quase sempre há a associação deste último (ataque de pulgão) com a mela e a fumagina.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 277

    Ano: 2015

  • O controle dessa praga é feito por quatro pulverizações em intervalos de 10 dias, na época da floração e início da frutificação, usando produtos à base de deltametrina (ingrediente ativo), na dosagem recomendada na bula de cada produto ou segundo orientação de um agrônomo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 279

    Ano: 2015

  • Esse tipo de dano é típico de muitas espécies, vulgarmente chamadas de serra-paus ou serradores. No cajueiro, esse tipo de dano é causado por besouros do gênero Oncideres ssp. (Coleoptera, Cerambycidae). As fêmeas depositam seus ovos em pequenos cortes feitos nos ramos e, em seguida, com auxílio das mandíbulas, fazem um profundo sulco ao redor do ramo, formando uma verdadeira cintura. O ramo morre e cai no solo ou fica pendurado na planta. A larva, que necessita de madeira morta para se alimentar, completa o seu desenvolvimento nesse ramo. Para controlar essa praga, basta recolher sistematicamente os galhos cortados e queimá-los.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 255

    Ano: 2015

  • A ocorrência dessa praga, vulgarmente chamada de cocho­nilha-farinha ou cochonilha-escama-farinha (Pinnaspis aspidistrae – Homoptera, Diaspididae), é mais comum em plantas novas, principalmente em época seca. Seus principais danos são dimi­nuição do vigor da planta, quebra na produção de castanha e rachaduras do tronco e dos galhos, ocasionando a morte da planta. O controle é feito com óleo mineral de uso agrícola, a 1% ou 2%, em pulverizações espaçadas de 14 dias.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 256

    Ano: 2015

  • Os adultos do besouro-vermelho-do-cajueiro [Crimissa cruralis (Sal, 1958) – Coleoptera, Chrysomellidae] possuem formato elíptico e medem cerca de 10 mm de comprimento. As larvas apresentam movimentos lentos e medem cerca de 20 mm no seu maior tamanho. Ambos alimentam-se de folhas. Seu ataque ocorre logo após as primeiras chuvas, quando os adultos emergem do solo, próximo ao tronco do cajueiro, onde empupam, subindo por ele até as folhas. No Ceará, pode ocorrer esporadicamente um segundo ataque, em outubro ou novembro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 261

    Ano: 2015

  • A praga conhecida como lagarta-verde [Ceridirphia rubripes (Draudt, 1930) – Lepidoptera, Hemileucidae], quando adulta, é uma mariposa de cor marrom-avermelhada, de 100 mm a 110 mm de envergadura, e possui, nas asas anteriores, duas listras mais escuras, bem distintas no sentido transversal e apenas uma listra na asa posterior. Os ovos são bastante duros, esféricos, de cor branca, com um ponto negro no centro. As larvas são gregárias nos primeiros instares, com o hábito de formar fila indiana. Possuem cor verde-clara, passando a castanho na fase de pré-pupa. A pupa é negra, sendo a feminina maior (45 mm) que a masculina (35 mm), e é encontrada no solo, na base da planta.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 259

    Ano: 2015

  • É a lagarta conhecida como bicho-mineiro-do-cajueiro [Phyllocnistis sp. – Lepidoptera, Gracillariidae]. Logo após a eclosão, a lagarta penetra no mesófilo foliar (parte da folha encarregada da fotossíntese e da transpiração dos vegetais), alimenta-se entre as duas epidermes e constrói minas longas e tortuosas. Ao empupar, faz uma pequena dobra na borda da folha, para se proteger.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 271

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com a intensidade do ataque, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem ataque.

    1 = 1% a 20% das inflorescências com sintomas de dano.

    2 = 21% a 40% das inflorescências com sintomas de dano.

    3 = 41% a 60% das inflorescências com sintomas de dano.

    4 = 61% a 80% das inflorescências com sintomas de dano.

    5 = 81% a 100% das inflorescências com sintomas de dano.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 285

    Ano: 2015