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Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • O cajueiro é mais sensível à competição com o mato (plantas daninhas) na fase inicial de crescimento, isto é, após o plantio das mudas no campo. Por isso, o controle nos primeiros meses após o plantio é uma prática indispensável para o rápido crescimento do sistema radicular e normal desenvolvimento da planta. Nessa fase as plantas daninhas competem por água, nutrientes (adubos) e principalmente por luz, uma vez que algumas espécies de plantas daninhas podem crescer mais que as mudas de cajueiro, sombreando-as, fato que pode prejudicar e atrasar o normal desenvolvimento da planta.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 126

    Ano: 2015

  • No período de 2010 a 2012, a produção média anual foi de 137.059,00 t de castanha-de-caju e de aproximadamente 1.233.531,00 t de pedúnculo. Os principais estados produtores foram o Ceará com uma participação de 46,18%, o Piauí com 16,85% e o Rio Grande do Norte com 24,04%.

    Nesse mesmo período, a área média colhida no Brasil foi de 758.143 ha de cajueiro. A participação dos principais estados produtores na área colhida foi a seguinte: Ceará com 52,93%, Piauí com 22,35% e Rio Grande do Norte com 16,57%.

    Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção

    Número da Pergunta: 55

    Ano: 2015

  • Para se calcular a quantidade de calcário a ser aplicada, é necessário que se tenha o resultado da análise química do solo utilizando-se a fórmula:

    NC = CTC (V2 - V1)/10 x PRNT

    em que

    NC = quantidade de calcário em (t/ha) a ser utilizada,

    CTC = capacidade de troca de cátions do solo em (mmolc/dm3),

    V1 = saturação por bases calculada (%),

    V2 = a saturação por bases desejada (%) que no caso do cajueiro é 70%,

    PRNT= poder relativo de neutralização total do corretivo.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 63

    Ano: 2015

  • Sim. Porque os solos do Cerrado são, em geral, ácidos e com teores elevados de alumínio trocável (AI+++), além de serem geralmente deficientes em cálcio e magnésio.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 65

    Ano: 2015

  • A vantagem do superfosfato simples é que ele contém, além do fósforo (18% de P2O5), de 18% a 20% de cálcio (Ca) e de 10% a 12% de enxofre (S), ao passo que o superfosfato triplo contém apenas de 12% a 14% de Ca e nenhum S.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 75

    Ano: 2015

  • O adubo fosfatado deve ser aplicado de uma só vez, de preferência no início da estação das chuvas. O nitrogênio (N) e o potássio (K) devem ser aplicados em seis parcelas, no mínimo, manualmente ou na água de irrigação.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 77

    Ano: 2015

  • Os adubos orgânicos curtidos (estercos, compostos, etc.) são considerados os fertilizantes mais completos e equilibrados. A matéria orgânica supre as plantas com elementos nutritivos, reduz as perdas de nutrientes por lavagem dos fertilizantes químicos de elevada solubilidade, favorece o desenvolvimento de microrganismos do solo e propicia melhor agregação das suas partículas melhorando, assim, seu arejamento. Entretanto, para suprir as necessidades de nutrientes das plantas, são necessárias quantidades elevadas de adubos orgânicos, o que inviabiliza seu uso exclusivo.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 79

    Ano: 2015

  • O cultivo adensado é considerado uma alternativa para reduzir o prazo de recuperação de parte do capital empregado na instalação e manutenção do cajueiral, pois proporciona rendimentos iniciais elevados e o uso mais eficiente dos recursos, água e nutrientes.

    As principais vantagens do adensamento são as maiores pro­duções nos primeiros anos de cultivo, a maximização da utilização da área, maior proteção e sombreamento do solo e possibilidade de excluir plantas mal formadas.

    Como principais desvantagens destacam-se o sombreamento dos ramos mais baixos da planta, afetando a produção; a possibilidade de maior incidência de pragas e doenças; a necessidade de podas constantes para evitar o entrelaçamento de copas; e a menor possibilidade de uso da área com cultivos consorciados e máquinas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 103

    Ano: 2015

  • Sim. Em cultivos de grandes áreas, a abertura de sulcos de plantio pode proporcionar menores custos com mão de obra, além de se obter maior rendimento de serviço. Para a abertura dos sulcos, utiliza-se o implemento agrícola chamado sulcador, necessitando para tal que o solo esteja úmido. Os sulcos devem ser abertos com largura e profundidade de 40 cm.

    Nesse tipo de plantio, pode haver um maior gasto de fertilizantes, pois é recomendável que todo o sulco seja adubado. Entretanto, em virtude de os solos da região produtora ser pobres em nutrientes, essa prática pode possibilitar um maior percentual de área corrigida quando comparada ao volume de solo de uma cova, sendo considerado um investimento em longo prazo.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 106

    Ano: 2015

  • Além da desbrota e da retirada das panículas, em cajueiros jovens recomenda-se também a poda de formação. Nos anos subsequentes, em cajueiros adultos, recomendam-se as podas de manutenção e de limpeza.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 113

    Ano: 2015

  • Essa poda é realizada nas plantas jovens e consiste na formação de uma copa compacta, com ampla superfície produtiva, com ramos bem distribuídos e livres de entrelaçamento. A formação de copa compacta facilita a mecanização dos cultivos, as operações de adubação, a roçagem do mato e, no caso de cultivo irrigado, a inspeção do sistema de irrigação.

    A partir do plantio no campo, o cajueiro jovem deve estar livre de ramificações rasteiras, devendo apresentar ramos laterais a partir dos primeiros 50 cm de altura do caule. A partir dessa altura, deixa-se a planta emitir de forma natural suas ramificações laterais. Após o surgimento dessas ramificações, procede-se, quando necessário, a eliminação de ramos com crescimento anormal e ramos vigorosos que crescem na vertical com poucas ramificações, denominados de ladrões ou chupões, que são improdutivos. Os ramos com crescimento direcionado para o solo também deverão ser removidos. Recomenda-se selecionar de três a quatro ramos laterais distribuídos em diferentes pontos, tanto na posição (altura) quanto no lado (ponto cardeal) da planta para a formação de uma boa copa.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 114

    Ano: 2015

  • Sim. É comum e benéfica a utilização de cobertura morta – obtida na roçagem do mato (mulching) ou resíduos de outros materiais, como bagana de carnaúba, casca de arroz ou de café, dentre outros – em torno das mudas recém-plantadas, e mesmo sob a projeção da copa das plantas adultas. Essa cobertura morta forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito de controle físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens. Ademais, impede ou minimiza a passagem de luz, além de poder liberar substâncias alelopáticas que proporcionam condições adversas para a germinação e o estabelecimento de plantas indesejadas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 128

    Ano: 2015

  • Com essa prática, o solo da entrelinha estará protegido da exposição direta e prolongada tanto do sol como das chuvas fortes, evitando sua rápida degradação e erosão. Com o solo protegido, a perda de água dele para a atmosfera também é menor, desse modo o solo com maior umidade poderá disponibilizar mais água às plantas de cajueiro. Ressalta-se também, que, como a maioria dos solos da região produtora é naturalmente pobre em nutrientes, a roçagem do mato seguida de sua posterior decomposição torna-se uma prática importante para aumentar o teor de matéria orgânica nos solos ao longo dos anos.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 130

    Ano: 2015

  • Recomenda-se a prática do coroamento, que comumente é realizado por meio de capinas manuais, utilizando enxadas; ou capinas mecânicas, com o uso de máquinas carpideiras. O rendimento médio da capina manual realizada por um homem está entre 120 e 200 covas por dia.

    A capina mecânica, realizada com o uso de implementos, apresenta alto rendimento de serviço, com até 10.000 covas por dia. A utilização de capina mecânica é uma operação mais rápida e econômica para grandes áreas, entretanto o uso excessivo de máquinas e implementos pode promover efeitos negativos no solo. Além de expor o solo à radiação solar e às chuvas, o uso excessivo de máquinas favorece a formação de camadas compactadas e/ou adensadas. Ademais, como grande parte das raízes do cajueiro encontra-se nas camadas mais superficiais do solo, o emprego de certos implementos pode causar danos ao sistema radicular da planta.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 131

    Ano: 2015

  • Em grandes áreas, esse tipo de manejo é comum, por ser mais eficiente e barato. Entretanto, essa prática resulta em efeitos negativos sobre as propriedades e características do solo. A exposição direta do solo à irradiação solar favorece a perda de água do solo para a atmosfera (evaporação), tornando-o mais seco. Do mesmo modo, também ocorre a elevação de sua temperatura, resultando num aumento da velocidade de decomposição da matéria orgânica, com consequente decréscimo na atividade biológica do solo. Ressalta-se, também, que a eliminação da flora nativa poderá resultar em maior incidência de pragas, pois, com poucas espécies de plantas no pomar, é muito provável que os inimigos naturais das pragas não estarão em número suficiente para manter a população destas abaixo do nível de dano.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 132

    Ano: 2015

  • Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 134

    Ano: 2015

  • Inicialmente deve-se proceder a escolha das posições das fileiras das plantas de acordo com o espaçamento desejado. No caso das posições das fileiras de plantas, elas são definidas nas extremidades do terreno e alinhadas por meio de tutores. Após a marcação dos locais das fileiras, são delimitados, de acordo com o espaçamento adequado, os locais das covas que receberão as mudas de cajueiro. A partir do início de cada fileira, por meio da utilização de cordas ou de correntes especiais segmentadas que possuem sinais a cada metro, são marcadas as posições das covas de acordo com o espaçamento desejado. Duas pessoas esticam a corda, enquanto outra coloca piquetes de madeira nos locais onde serão as covas. Após todas as posições das covas de uma linha serem marcadas, a corda é deslocada paralelamente para outra linha.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 98

    Ano: 2015

  • A escolha do espaçamento correto depende de vários fatores, destacando-se os tipos de cajueiro (comum ou anão-precoce) e, principalmente, de manejo da cultura (mínimo ou intensivo). Quanto mais favoráveis forem as condições de desenvolvimento das plantas (irrigação, adubação, solo, clima) mais amplo deverá ser o espaçamento.

    O cajueiro-anão-precoce, pelas suas características de porte baixo e copa compacta, é explorado em sistemas de cultivo de média a alta densidade de plantio (178 a 240 plantas por hectare), enquanto o contrário ocorre com o cajueiro-comum (44 a 100 plantas por hectare).

    Os espaçamentos tradicionalmente recomendados para a cultura do cajueiro-anão-precoce são: 7 m x 7 m e 8 m x 6 m para o cultivo em sequeiro; e 8 m x 7 m e 8 m x 8 m para o cultivo irrigado ou para o clone ‘Embrapa 51’. Para o clone de cajueiro-comum ‘BRS 274’, os espaçamentos indicados são de 12 m x 10 m e 11 m x 11 m, e para o híbrido ‘BRS 275’ o mais indicado é o 11 m x 9 m. Nesses espaçamentos, o primeiro valor refere-se à distância entre linhas e o segundo entre plantas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 100

    Ano: 2015

  • Segundo algumas pesquisas, a radiação solar exerce influência sobre a produção do cajueiro, sendo comumente observado que um lado da planta pode apresentar maior produção do que o outro. Os lados das plantas que permanecem sombreados durante a maior parte do dia geralmente apresentam as menores produções. Assim, para obter maior eficiência no pomar, deve-se orientar o plantio de modo a favorecer, ao máximo, a incidência da radiação solar nas partes reprodutivas da planta, que, no caso do Brasil, coincide em posicionar as fileiras das plantas no sentido leste-oeste (acompanhando a movimentação do sol).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 99

    Ano: 2015

  • Sim, mas desde que seja num sistema de cultivo intensivo, isto é, com intenso uso de mão-de-obra. Alguns poucos produtores da região Nordeste mantêm pequenos pomares de cajueiro-anão com alta densidade de plantas (≈1.000 plantas por hectare). Nesses casos, o emprego de mão-de-obra é elevado, pois a poda é feita constantemente para evitar o entrelaçamento dos ramos de plantas diferentes, uma vez que plantas ultrapassem 2,5 m de altura. Ademais, para esse tipo de caso, a utilização de irrigação e adubação é quase que indispensável, devido a competição entre plantas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 101

    Ano: 2015

  • O plantio das mudas de cajueiro no campo deverá ser realizado após 30 dias do preparo e fechamento das covas ou do sulco. No dia do plantio, na parte central da cova ou do ponto determinado no sulco, abre-se um buraco (coveta) com o mesmo tamanho da embalagem que contém a muda. Posteriormente, retira-se a embalagem e coloca a muda na coveta. Em seguida, fecha-se a coveta com o solo pressionando-o, para que haja maior contato entre o substrato da muda e o solo. Quando as mudas forem provindas de sacolas plásticas, recomenda-se fazer um corte fino no fundo da sacola para a eliminação de possíveis raízes enoveladas no fundo. Ao término do plantio, as mudas deverão ficar com o colo a 3 cm da superfície do solo e ser amarradas a tutores enterrados próximo à planta, prática essa que evita o tombamento.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 108

    Ano: 2015

  • Após o plantio das mudas no campo, deve-se fazer uma bacia de aproximadamente 60 cm de raio em volta da planta, com o intuito de reter a água aplicada nos primeiros dias após o plantio. Nessa bacia, se possível, recomenda-se, também, utilizar algum tipo de cobertura morta (mulching), que pode ser obtida de materiais vegetais disponíveis na propriedade, como palhadas de capins. Essa prática apresenta as vantagens de diminuir a perda da água do solo por evaporação, manter a temperatura do solo amena e realizar o controle físico das plantas daninhas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 109

    Ano: 2015

  • As podas têm como finalidade estabelecer um balanço entre o crescimento vegetativo e a frutificação. Desse modo, uma poda bem feita proporciona a obtenção de plantas adultas vigorosas e mecanicamente fortes, capazes de suportar a grande produção que delas se espera. Ademais, plantas com adequada conformação de copa facilitam os tratos culturais e os tornam menos dispendiosos, além de tenderem a apresentar melhor estado fitossanitário. Quando não se realiza uma intervenção regular na copa da planta (ausência de poda de manutenção), os pomares adultos estarão sujeitos a problemas graves ocasionados pelo fechamento da copa, como competição por água e luz, diminuição da área foliar e ocorrência acentuada de ramos secos e praguejados, problemas que ocasionarão uma redução drástica na produção.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 2015

  • A princípio não, pois esse tipo de poda prejudica as futuras produções de frutos. A poda drástica (encurtamento de todos os ramos) é realizada apenas nos campos de matrizes de cajueiro, pois almeja-se a obtenção de estruturas vegetativas para a prática da propagação vegetativa e não a produção de frutos.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 118

    Ano: 2015

  • A consorciação na cultura do cajueiro é uma boa alternativa para o cajucultor, apresentando inúmeras vantagens, como: gerar alimento, gerar renda paralela, ser ocupadora de mão de obra na época de entressafra, auxiliar o manejo de plantas daninhas, melhorar a estrutura do solo, aumentar o conteúdo de matéria orgânica no solo e, no caso das leguminosas, contribuir para a fixação do nitrogênio. Ademais, o sistema de consórcio faculta ao cajueiro o aproveitamento de resíduos de fertilizantes aplicados nas culturas consorciadas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 120

    Ano: 2015

  • No Nordeste, comumente são utilizados no consórcio culturas anuais de subsistência como o feijão-caupi (Vigna unguiculata), o milho (Zea mays) e a mandioca (Manihot esculenta). Também ocorre o consórcio com abóbora (Cucurbita spp.), melancia (Citrullus lanatus) e maxixe (Cucumis anguria).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 121

    Ano: 2015

  • Na escolha do método de irrigação para o cajueiro-anão-precoce, devem ser considerados os seguintes fatores: adaptação à cultura, tipo de solo, topografia do terreno, qualidade e disponibilidade da água, eficiência de irrigação, custo de aquisição e de manutenção do sistema, consumo de energia e de mão de obra e possibilidade de automação.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 138

    Ano: 2015

  • A irrigação localizada (microaspersão ou gotejamento) é o método mais adaptado ao cajueiro-anão-precoce, tendo em vista a economia de água, energia e mão de obra, a possibilidade de aplicação dos fertilizantes via água de irrigação (fertirrigação) e a redução da incidência de doenças e de plantas daninhas.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 139

    Ano: 2015

  • O custo inicial de um sistema de microaspersão ou gotejamento para o cajueiro-anão-precoce varia de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 por hectare.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 141

    Ano: 2015

  • Em solos arenosos, o sistema de irrigação por microaspersão é o mais recomendado na irrigação do cajueiro, por permitir umedecer um maior volume de solo por planta em relação ao gotejamento, e uma melhor distribuição do sistema radicular da cultura. Por outro lado, o gotejamento tem a vantagem de não molhar os frutos que caem no solo, permitindo colheitas menos frequentes, caso o principal produto explorado seja a castanha.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 140

    Ano: 2015

  • Os resultados de pesquisa obtidos até o momento, no Nordeste brasileiro, apontam o clone CCP 09 como o mais produtivo sob irrigação. No entanto, esse clone apresenta alta susceptibilidade à antracnose, o que requer o controle químico em regiões com condições favoráveis para essa enfermidade. O clone CCP 76, embora menos produtivo que o CCP 09, apresenta melhor distribuição percentual da produção ao longo do ano. Outros genótipos com bom potencial para o cultivo irrigado são os clones BRS 189 e BRS 226, cujas produtividades sob irrigação ainda estão sendo avaliadas.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 142

    Ano: 2015

  • Para que o sistema de irrigação funcione adequadamente, é necessário que haja uma boa manutenção. Deve-se checar, pelo menos uma vez por semana, se há problemas de vazamentos, cortes nas linhas laterais e entupimentos dos emissores, os quais devem ser corrigidos imediatamente. Para reduzir o entupimento dos emissores, o sistema de irrigação deve contar com filtros adequados ao tipo de água utilizado e que devem ser lavados com frequência. A pressão de trabalho do sistema de irrigação deve ser verificada diariamente e atender às especificações do projeto. Qualquer problema de pressão (acima ou abaixo da recomendada) pode causar irregularidade de distribuição de água.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 152

    Ano: 2015

  • Fertirrigação consiste na aplicação de fertilizantes por meio da água de irrigação.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 153

    Ano: 2015

  • A fim de reduzir as perdas de água por evaporação, recomenda-se reduzir o diâmetro molhado dos microaspersores para cerca de 1 m no primeiro ano após o plantio do cajueiro. Em pomares jovens, se possível, a área molhada pelo sistema de irrigação localizada deve aumentar de acordo com o desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Em pomares adultos, a porcentagem de área molhada deve ser de no mínimo 30%. Tendo como exemplo um plantio com espaçamento de 7 m x 7 m, na fase adulta, deve-se irrigar uma área de pelo menos 14,7 m2 por planta, ou seja, um raio de aproximadamente 2,2 m a partir do tronco.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 147

    Ano: 2015

  • O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir as perdas de água por evaporação e pode ter menor custo, caso o produtor utilize a tarifa de energia horo-sazonal verde. No entanto, a irrigação noturna torna mais difícil a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação, principalmente dos microaspersores.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 150

    Ano: 2015

  • As principais vantagens da fertirrigação na cultura do cajueiro-anão-precoce são o aumento da eficiência dos fertilizantes e a redução de custos. Os nutrientes são aplicados no espaço explorado pelas raízes, em pequenas doses e com maior frequência, de acordo com as necessidades da planta, reduzindo desperdícios e favorecendo o desenvolvimento da cultura. Com a fertirrigação, os custos com mão de obra e maquinaria para distribuição dos fertilizantes na área de cultivo são bastante reduzidos.

    Capítulo: Irrigação e Fertirrigação

    Número da Pergunta: 155

    Ano: 2015

  • No presente momento, inúmeros fatores têm contribuído para consolidar a enxertia, tanto a lateral como a de topo, como o método mais recomendado na propagação do cajueiro. A riqueza de propágulos disponível, a simplicidade do processo, a compatibilidade entre os enxertos e os porta-enxertos mais utilizados têm gerado bons resultados na produtividade e uniformidade dos pomares, consagrando esse processo como o método mais recomendado para a formação de mudas.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 165

    Ano: 2015

  • São três os fatores que poderão impedir a implantação de novos pomares de cajueiro-anão-precoce enxertado:

    • Deficiência de jardins clonais legalmente habilitados para o fornecimento de propágulo de qualidade superior.
    • Preço elevado da muda enxertada quando comparado às mudas de pé-franco.
    • Baixa eficiência dos enxertadores na maioria dos viveiros.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 169

    Ano: 2015

  • Dependendo da intensidade da demanda por propágulo e do sistema de plantio, as plantas dos jardins clonais de cajueiro podem ser distribuídas no sistema quadrangular, com espaçamento variando desde 5 m x 5 m a 7,5 m x 7,5 m.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 171

    Ano: 2015

  • Recomendam-se dois tipos de poda nas plantas do jardim clonal: a poda de limpeza, para retirada dos galhos doentes e secos, e a poda drástica para escalonamento da produção de propágulos. Esse tipo de poda drástica é exclusivo para jardins clonais, não sendo recomendada para pomares comerciais (produção de frutos).

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 172

    Ano: 2015