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Exibindo 2.048 resultados encontrados
  • Esse corante é obtido por maceração enzimática em meio aquoso e com posterior prensagem das fibras para liberação dos carotenoides na forma de uma emulsão. Após uma etapa de concentração, o material segue para a purificação, aumentando-se seu poder corante em mais de 20 vezes em relação ao valor inicial. Essa concentração pode ser realizada da forma convencional, pelo uso de evaporação térmica sob vácuo ou pelo uso de membranas de microfiltração, com as quais se obtém um produto de melhor qualidade, mantendo os carotenoides com suas propriedades funcionais. Esse é um processo patenteado pela Embrapa em convênio com institutos de pesquisas franceses e com o setor privado brasileiro.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 476

    Ano: 2015

  • Os cuidados com higiene, limpeza e sanitização das instala­ções industriais que processam o pedúnculo são comuns às demais indústrias de processamento de frutas e hortaliças:

    Higiene pessoal

    • Manter as mãos e unhas limpas, lavando-as sempre antes do contato com utensílios limpos e após contatos com vasilhames sujos.
    • Evitar tossir sobre as mãos, limpar o nariz e, sempre que for ao sanitário, lavar as mãos de forma adequada e com sabão.
    • Proteger a cabeça para não permitir a queda de fios de cabelo nos equipamentos e produtos.
    • Usar roupas sempre limpas, preferencialmente de cor clara.
    • Cuidar da aparência pessoal (cabelo, barba, etc.).
    • Não permitir que pessoas que apresentem ferimentos ou enfermidades trabalhem diretamente com produtos e equipamentos.

    Área de trabalho

    • Utilizar somente equipamentos de aço inox e com geometria que facilite a limpeza e sanitização.
    • Limpar e sanitizar sistematicamente a área de processamento, bem como utensílios e equipamentos, com detergentes e desinfetantes apropriados, antes e depois do processo de fabricação.
    • Manter iluminação adequada na área de processamento e luminárias protegidas contra quebra.
    • Evitar a formação de poças d’água na área de processamento.
    • Colocar telas nos ralos e janelas para evitar a presença de insetos e roedores.
    • Evitar a presença de lixo e resíduos na área de produção.
    • Manter os sanitários isolados da área de produção.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 481

    Ano: 2015

  • O processo de extração dos carotenoides das fibras do caju é baseado em uma pré-maceração enzimática da massa fibrosa, seguida de uma prensagem rigorosa em prensa do tipo expeller. Esses fatores em conjunto contribuem para a ruptura das células das fibras de caju, liberando os carotenoides para o meio aquoso na forma de uma emulsão. Esse fato ainda não é explicado cientificamente. Possivelmente isso se deve à presença de emulsificantes naturalmente presentes na composição do pedúnculo de cajueiro.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 478

    Ano: 2015

  • Existem inúmeras empresas do setor metalomecânico que trabalham equipamentos para a indústria de alimentos, em geral, que devem ser consultadas sobre a construção de uma linha de processamento de caju.

    Cada caso requer um estudo preliminar e um dimensionamento adequado às necessidades produtivas requeridas, pois os equipamentos geralmente são fabricados sob especificação ou adaptando-se àqueles utilizados em outros setores da fabricação de alimentos e bebidas processados.

    O processamento do caju abrange duas áreas distintas na fabricação de equipamentos. Devido à natureza dos materiais trabalhados, a castanha-de-caju e o pedúnculo exigem deferentes materiais e normas de construção a serem adotadas. Para a castanha, a maioria dos equipamentos são construídos em chapas de aço carbono devido ao efeito do LCC como uma proteção contra corrosão e ataques de agentes de limpeza e sanificação, como cloro e outros agentes normalmente usados na limpeza das linhas de processamento. As rotas de processamento da castanha envolvem operações a seco, e necessita usar aço inox a partir das etapas onde a amêndoa já está exposta, nas fases finais do processo, onde mesas e utensílios inox são requeridos pela própria legislação. Para o processamento do pedúnculo, há necessidade de materiais em aço inox, sendo um requisito de qualidade e higiene do processo de produção. Os equipamentos usados são geralmente fabricados em aço da categoria alimentar (AISI 304/AISI 316 e AISI 316-L), os quais são especificados de acordo com a resistência química e mecânica requerida. Cada caso requer consulta a um especialista para se evitarem erros de projeto e dimensionamento.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 482

    Ano: 2015

  • O perfil de carotenoides do extrato de caju com capacidade corante é muito diversificado em xantofilas e carotenos. Os compostos majoritários são os isômeros cis e trans da xantofila, auroxantina, luteína (que confere ao extrato um forte poder corante amarelo brilhante), betacriptoxantina e alfacaroteno e betacaroteno, os quais possuem atividade pró-vitamínica A. Há ainda outros em menor quantidade, tais como as xantofilas mutatoxantina, zeaxantina e violaxantina.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 477

    Ano: 2015

  • O hambúrguer de caju tem o mesmo formato dos hambúrgueres tradicionais, e deve ser preparado e consumido da mesma forma, entretanto não possui proteína animal na sua composição. Ele é feito do bagaço ou fibra do pedúnculo, que resta da extração do suco. Basicamente, o bagaço é lavado, triturado, cozido com os demais ingredientes, a fim de formar uma massa que é moldada, embalada e congelada.

    Existem várias receitas para elaboração do hambúrguer de caju, mas o ideal é que se utilizem os temperos comuns na culinária local. A receita básica, com rendimento médio de 20 hambúrgueres é a seguinte:

    Ingredientes

    8 kg de caju fresco (sem castanha)

    300 g de farinha de trigo

    2 xícaras (chá) de cheiro-verde picados

    2 pimentões médios picados

    4 tomates grandes picados

    2 cebolas médias picadas

    1/2 colher (sopa) de corante (colorau)

    1 cabeça de alho grande (ou 3 colheres de sopa de pasta de alho)

    Pimenta-do-reino a gosto

    Sal a gosto

    Modo de fazer

    Lavar bem os cajus, acrescentar um pouco de água e bater no liquidificador. Em seguida, deve-se peneirar bem para tirar todo o suco. O que sobra é a fibra (mais ou menos 1,5 kg). Colocar a fibra numa panela e temperar com alho, cebola, tomate, cheiro-verde, pimentão, corante, pimenta-do-reino e sal a gosto. Refogar por mais ou menos 10 minutos. Tirar do fogo e colocar numa bandeja grande para esfriar. Quando estiver fria, acrescentar a farinha de trigo e espalhar sobre uma superfície lisa com a ajuda de um rolo (como se fosse uma massa). Por último, cortar no formato de hambúrguer. A fritura é igual à de um hambúrguer tradicional.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 480

    Ano: 2015

  • Há uma grande diversidade de perfis tecnológicos. Geralmente o maior aproveitamento comercial do caju (castanha do caju, pedúnculo do caju e caju para consumo in natura) varia de acordo com o nível tecnológico e com a estratégia de inserção no mercado utilizada.

    Nessas condições, é justificável a impossibilidade de indicar as viabilidades econômicas dos perfis existentes.

    Entretanto, pode-se afirmar o seguinte:

    a) Independentemente do nível tecnológico, com o aproveita­mento comercial somente da castanha-de-caju, apenas pequenos produtores familiares, com a produção do pomar já estabilizada, obtêm uma receita ou excedente econômico positivo. Pois, com a necessidade de mão de obra sendo suprida pela família, os desem­bolsos financeiros para a manutenção do pomar são fortemente atenuados. No entanto, é importante advertir que o excedente gerado para a família não possibilita sustentabilidade econômica, mediante a realização de novos investimentos.

    b) Para que pequenos produtores familiares, e sobretudo produtores patronais (que pagam pela mão de obra), apresentem sustentabilidade econômica, é necessário utilizarem um alto nível tecnológico, que lhes possibilitem otimizar o aproveitamento comer­cial da castanha-do-caju, do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 490

    Ano: 2015

  • O segmento emprega aproximadamente 18 mil pessoas, as quais se encontram distribuídas da seguinte forma: 15 mil pessoas no processamento da castanha-de-caju e 3 mil no processamento do pedúnculo.

    Estima-se uma renda média de R$ 600 milhões, dos quais 80% são originários das vendas de amêndoas de castanha-de-caju (ACC).

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 493

    Ano: 2015

  • Para o mercado externo, predomina a comercialização das grandes fábricas de castanha-de-caju para a indústria de alimentos. É realizada de forma indireta, por meio de intermediários (brokers). Na maioria dos casos, a indústria de alimentos realiza a torra e a salga para venda no mercado de nozes (nuts), do qual também fazem parte a avelã, a noz comum, a amêndoa comum, a pecã, a macadâmia, o pistache, a castanha-do-pará, entre outras.

    No mercado interno, as grandes fábricas comercializam direta­mente para o mercado varejista, bem como na forma de ingrediente para outras indústrias de produtos alimentícios. Já as pequenas fábricas, em virtude da reduzida escala de produção, comercializam para o mercado varejista, mediante intermediários.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 496

    Ano: 2015

  • Não existe volume determinado para a exportação de amêndoa de castanha-de-caju. Nas grandes indústrias, a exportação é feita, geralmente, via marítima em contêineres.

    As amêndoas são acondicionadas em sacos, latas, baldes ou big boxes. No caso das caixas, a forma mais usual, em embalagem individual de 28,68kg (50 libras) ou em dois sacos de 11,43 kg (25 libras).

    Os contêineres são constituídos de material leve (alumínio ou fibra de vidro) e desenhados para máxima utilização do corte transversal do compartimento de carga. Os mais comuns são os de 20 ou 40 pés, que acomodam, no máximo, respectivamente, 700 caixas (20 pés) e 1.400 caixas (40 pés).

    Por se tratar de acessório para transporte de carga, o peso ou o volume externo do contêiner não é computado no cálculo do frete. Aliás, de modo geral, são oferecidas tarifas especiais para cargas conteinerizadas.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 497

    Ano: 2015

  • Clones

    Para escolher os clones mais adequados para a sua plantação, é necessário avaliar um conjunto de fatores:

     

    • Clima e Solo
      Entenda como o tipo de clima de sua região e o tipo de solo de sua propriedade influenciam o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
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    • Época de plantio
      Aprenda mais sobre como consultar a melhor época de plantio por meio das informações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju).
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    • Clones
      É importante avaliar quais clones atenderão melhor os seus objetivos de produção, se é o mercado de amêndoas de castanha-de-caju, o processamento de sucos, polpas e doces, ou ainda a venda de frutos para consumo in natura. Conheça também quais clones são mais favoráveis e produtivos na sua região.
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    Encontrado na página: Plantio

  • Porte da Planta

    Porte da Planta

    Em função do seu porte, o cajueiro é classificado em dois tipos: comum (porte alto) e cajueiro-anão (porte baixo). O cajueiro comum, também chamado de cajueiro-gigante, atinge entre 12 a 14 metros de altura e 5 a 8 metros de envergadura, podendo chegar a 15 metros de altura por 20 metros de envergadura. No tipo anão, a altura média fica em torno de 4 metros e a envergadura varia entre 6 e 8 metros.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Raiz

    Raiz

    Foto: Antonio Teixeira Cavalcante Junior

    O cajueiro possui uma raiz pivotante (que apresenta ramificações e penetra no solo de modo perpendicular) bem desenvolvida e normalmente bifurcada (dividida em dois ramos) com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa.

  • Flores

    • Flores
      As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência que emerge das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas (aquelas que apresentam os órgãos reproduotores masculino e feminino) e masculinas (com maior proporção), se localizam na periferia da copa. 

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    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Modelo de Crescimento

    Modelo de Crescimento

    Na fase de desenvolvimento do cajueiro ocorre a formação de ramificações intensivas (aquelas que terminam em panículas, ou seja, flores) e extensivas (sem flores). A predominância de ramificações intensivas confere à copa da planta o formato de guarda-chuva. Quando predominam ramificações extensivas, a copa cresce esgalhada e desuniforme e as plantas tendem a produzir menos. Plantas com essas características demandam maior esforço de poda para elevar o potencial de produção.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 32 °C. Embora adaptada às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Altitude

    Altitude

    Por ser uma fruteira de clima tropical, o desenvolvimento e produção do cajueiro são favorecidos em regiões de baixas latitudes. Embora a planta possa se desenvolver em altitude superior a 1.000 metros, a recomendação é realizar o cultivo em áreas com até 500 metros acima do nível do mar. Altitudes elevadas podem ser compensadas pela baixa latitude.

     

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 40 °C mas a temperatura média ideal para a produção comercial é 27 °C. Embora adaptado às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Produção de mudas de cajueiro - enxertia

    Conheça os métodos de enxertia e o passo-a-passo para a produção de mudas de cajueiro.

    Organizadora: Embrapa

    Duração: Aberta

    Carga horária: 12 horas

    Encontrado na página: Início

  • Chuvas e Solo

    Chuvas e Solo

    O cajueiro também pode se desenvolver e produzir em regimes de chuvas superiores a 1.500 milímetros anuais, mas é necessário drenar os solos para evitar prejuízos à cultura. Em localidades com ocorrência de chuvas inferior a 800 milímetros anuais, para produzir de forma satisfatória, o cultivo deve ser realizado em solos mais profundos e com boa capacidade de reter umidade ou com uso de irrigação.

    Encontrado na página: Clima e solo

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    Publicado: 15/03/2024

  • Clones - parte 5

    Clones - parte 5

    Clones recomendados para usos mais específicos

    O CCP 06 é um clone indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com outros clones recomendados pela pesquisa. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce, pedúnculo de cor amarela e amêndoa com peso médio abaixo dos demais clones.

    O clone CCP 1001 é utilizado, atualmente, como genitor (base para o desenvolvimento de outros clones) no Programa de Melhoramento Genético do Cajueiro, por apresentar elevada produção de frutos em cachos, porém com castanha pequena. A planta apresenta excelente adaptação a regiões litorâneas e seu pedúnculo tem  coloração avermelhada intensa.

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 1

    Clones - parte 1

    O CCP 76 é o clone mais plantado no Nordeste. É recomendado para cultivo no litoral e semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes.  Devido à atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo é o clone preferido para o mercado de frutos de mesa (consumo in natura), mas também destina-se à produção de pedúnculo para processamento industrial e de amêndoas. A planta tem porte baixo e pedúnculo doce, com baixo teor de tanino e cor alaranjada. 

    O clone BRS 226 é recomendado para o Semiárido do Piauí e outras áreas produtoras do Nordeste. Bastante cultivado, é resistente à resinose e atende ao mercado de amêndoa e indústrias de processamento de polpa, doces e sucos. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor laranja. 

    Recém lançado, o clone BRS 555 atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas seu pedúnculo pode ser aproveitado para processamento industrial.  Resistente à broca-do-tronco e à bacteriose, é recomendado para cultivo em regiões serranas do semiárido brasileiro, principalmente no Rio Grande do Norte. A planta tem porte médio e pedúnculo de cor laranja-avermelhado.
     

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 2

    Clones - parte 2

    O clone BRS 253 destaca-se pela alta produtividade de castanha. Recomendado para cultivo no nordeste da Bahia e semiárido do Rio Grande do Norte, atende ao mercado de amêndoa e à indústria de processamento de polpa, sucos e doces. A planta tem porte médio e pedúnculo de cor vermelha.

    O CCP 09 é recomendado para cultivo em regiões litorâneas e atende tanto ao mercado de amêndoa como de frutos de mesa e indústria de processamento de polpa, doces e sucos. A planta tem porte baixo e pedúnculo doce, com baixo teor de tanino e cor alaranjada.

    Clone com o maior pedúnculo, o BRS 189 destina-se preferencialmente ao mercado de frutos de mesa e também é indicado para a produção de amêndoas. É recomendado para o cultivo em regiões litorâneas e áreas semelhantes (preferencialmente sob irrigação), tem porte baixo e pedúnculo de cor vermelha.

    Encontrado na página: Clones

  • O que é clone?

    O que é clone?

    Um clone é uma planta que se origina de outra, por processo de melhoramento genético, e conserva as mesmas características genéticas da planta origem. O desenvolvimento de um clone ou cultivar de cajueiro envolve um trabalho minucioso de seleção, cruzamento e avaliação de materiais genéticos, realizado por especialistas. O tempo para obtenção e recomendação de um clone de cajueiro para plantio comercial depende do método de melhoramento e do tipo de avaliação utilizados, podendo levar de 5 a 8 anos.

    As plantas para produção de amêndoas devem ter boa capacidade produtiva (superior a 1.000 kg/ha/ano, em regime de sequeiro), castanha com peso acima de 7 gramas, relação amêndoa/castanha acima de 25%, amêndoas com as duas bandas fortemente aderidas e facilidade de despeliculagem.

    As plantas para produção de frutos de mesa devem ter porte baixo, para facilitar a colheita manual, e produzir pedúnculos com as seguintes características: coloração variando de vermelho a vermelho-alaranjado (preferência de mercado), formato piriforme ou maçã, peso entre 80 g e 120 g, textura consistente, sabor doce (mínimo de 10° Brix), baixo teor de tanino (máximo de 0,4) e baixa acidez (0,3 a 0,4) e boa aparência.

    Todos os clones recomendados para a produção de amêndoa e frutos de mesa também podem ser cultivados para a produção de pedúnculo para o mercado de suco.

    É recomendado o plantio de 2 a 4 clones em um mesmo pomar. O plantio de um mesmo clone torna as áreas de cultivo homogêneas, ou seja, as plantas, geneticamente uniformes, apresentam as mesmas características (favoráveis e desfavoráveis). Essa condição aumenta a vulnerabilidade do pomar, principalmente ao ataque de pragas e doenças. 

     

  • Acerte no plantio com o Zarc Caju

    Para plantio de cajueiro é essencial seguir as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju). A ferramenta de apoio à produção reúne informações geradas pela pesquisa e indica as épocas e locais mais adequados para implantar a cultura (janelas de plantio), em cada município do País, levando em consideração características do clima, tipo de solo e o ciclo de desenvolvimento das cultivares ou clones. 

    Publicado por meio de Portarias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Zarc tem o objetivo de evitar que eventos climáticos coincidam com as fases mais sensíveis da produção (florescimento e frutificação), para minimizar perdas na cultura e prejuízos para os agricultores. 

    Encontrado na página: Época de plantio

  • Zarc Caju

    Conheça as épocas mais adequadas para implantar a cultura do cajueiro (janelas de plantio) no seu município ou estado, acessando as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju), por meio do aplicativo Plantio Certo.

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Produção do porta enxerto

    Os porta-enxertos destinados à produção de mudas clonais de cajueiro devem ser produzidos somente com uso de castanhas-sementes de clones recomendados pela pesquisa. As castanhas-sementes devem ser vigorosas e estar livres de pragas e doenças. 

    Os clones mais recomendados para o fornecimento de castanhas-sementes para a produção de porta-enxertos são: CCP 06, CCP 76 e CCP 09. Esses clones garantem melhor pegamento da enxertia, em função da boa compatibilidade com outros clones desenvolvidos pela pesquisa.  Outros clones também são utilizados por viveiristas credenciados para a produção de mudas de cajueiro. 

    Saiba mais sobre clones de cajueiro >

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Ponto de enxertia

    Os porta-enxertos estarão aptos para a enxertia entre 40 e 55 dias após a semeadura, dependendo do tipo de recipiente (saco plástico ou tubete) e substrato utilizados.

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Enxerto

    No cajueiro, a enxertia em fenda lateral é realizada por um garfo (ramo vegetativo da planta matriz, também chamado de propágulo) ou borbulha (gema de um ramo florífero) retirado de uma planta matriz e colocado na fenda realizada na haste do porta-enxerto.

    Os garfos devem ser colhidos pela manhã, acondicionados em caixas ou baldes plásticos cobertos por um pano levemente umedecido, para evitar desidratação e facilitar o “pegamento” da enxertia e utilizados no mesmo dia.

     

  • Calagem

    Com a área limpa, sem restos de vegetais, inicia-se o preparo do solo, com base nos resultados das análises, para suprir a necessidade de nutrientes. Nesse momento, realiza-se a calagem do solo para corrigir o nível de acidez e/ou aumentar os teores de cálcio e magnésio do solo, de acordo com as recomendações do técnico.

    A calagem deve ser feita nas primeiras chuvas, para promover a reação do calcário com o solo, e pelo menos 60 dias antes do plantio das mudas do cajueiro. Recomenda-se aplicar 50% da dose de calcário, seguida de aração. Depois, deve-se aplicar os 50% restantes de calcário, na mesma área, e realizar a gradagem do solo.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Escolha da área - parte 2

    Escolha da área - parte 2

    Além de solos profundos, com baixa presença de argila (de textura arenosa a média) e relevo plano ou com pouca declividade, uma área desejável para a cajucultura deve ter disponibilidade de água de qualidade e acesso à energia elétrica

    Acesse o Zarc Caju e saiba mais sobre clima e solos para o cajueiro >

     

    A área escolhida deve ser limpa, com a retirada da vegetação existente e enleiramento (junção em montes) dos resíduos. Para solos com camadas adensadas em profundidade, recomenda-se o uso do equipamento subsolador, para descompactar o terreno. Essa prática facilita o desenvolvimento do sistema radicular do cajueiro, parte da planta responsável pela absorção de água e nutrientes.

     

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Preparação para a coleta de amostras de solo

    Preparação para a coleta de amostras de solo

    Deve-se dividir a propriedade em áreas iguais, de até 20 hectares, conforme o tipo de relevo, cor e textura do solo, histórico das culturas, calagem e adubação anteriores ou conforme a vegetação atual.

    Encontrado na página: Escolha e preparo da área

  • Espécies recomendadas para consórcio - silagem animal

    Espécies recomendadas para consórcio - silagem animal

    Em consórcio destinado à produção de silagem para alimentação animal, o milho e o sorgo são as principais espécies agrícolas utilizadas.

    Recomenda-se optar por cultivares híbridas de ciclo curto (< 100 dias) para possibilitar o cultivo durante o período chuvoso, que no Nordeste é de 90 a 120 dias. Nesse tipo de consorciação, as espécies agrícolas são plantadas em espaçamentos menores para permitir maior produção de matéria verde.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Espaçamentos

    Espaçamentos

    O arranjo de produção consorciada mais utilizado com o cajueiro envolve o plantio de cinco a sete linhas das espécies anuais, nas entrelinhas das plantas.  Esse número de linhas e o espaçamento nas entrelinhas variam de acordo com a idade do pomar.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Espécies recomendadas para consórcio - PARTE 2

    Espécies recomendadas para consórcio - PARTE 2

    Outras espécies agrícolas anuais, como abóbora, batata-doce e gergelim, também podem ser cultivadas, dependendo da adaptação ao tipo de sistema de produção do cajueiro (sequeiro ou irrigado) e dos objetivos do consórcio.

  • Enxertia por garfagem 2

    Os garfos colhidos devem ser acondicionados em caixas ou baldes plásticos cobertos por um pano levemente umedecido e utilizados no mesmo dia.

    Esses cuidados evitam a desidratação dos garfos e facilitam o “pegamento” da enxertia.

    Também é recomendado realizar a enxertia por garafagem em ambiente pouco ensolarado e manter os porta-enxertos em viveiro telado e sombreado ou em ambiente com condições similares.

    Encontrado na página: Produção de mudas

  • Abertura de sulcos de plantio

    Abertura de sulcos de plantio

    O plantio de mudas de cajueiro também pode ser realizado em sulcos, prática recomendada para cultivos em grandes áreas. Os sulcos devem ser abertos com uso de implemento agrícola (sulcador), em solo úmido, e ter  no mínimo 40 cm de profundidade e 40 cm de largura. 

    O uso de sulcos de plantio pode reduzir custos com mão de obra e proporcionar maior rendimento no serviço, mas eleva os gastos com adubação.  Entretanto, como essa prática possibilita uma maior área adubada, em comparação com o volume de solo retirado de uma cova, é considerada um investimento em longo prazo.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Bacia em volta das mudas

    Bacia em volta das mudas

    Ao redor das mudas plantadas deve-se fazer bacias, com o próprio solo. Esse cuidado ajuda a conservar por mais tempo a água das chuvas e a água aplicada nas plantas no período seco.

  • Uso de cobertura morta (mulching)

    Uso de cobertura morta (mulching)

    Cobrir o solo na área das bacias, ao redor das mudas, com restos vegetais, como bagana de carnaúba e palhada de capins, feijão e milho, aumenta a retenção de água e ajuda a reduzir a temperatura do solo. Essas condições favorecem o desenvolvimento das plantas.

  • Custo de substituição de copa de cajueiro-anão

    Custo de substituição de copa de cajueiro-anão

    Esta ferramenta é uma planilha para simulação do custo de substituição de copa de cajueiro, espaçamento 10 m x 10 m, contemplando os gastos com preparo da área, preparo do solo, serviços e insumos.