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Deve-se proceder à retirada da madeira para evitar focos de pragas e doenças. Em seguida, deve ser realizada uma roçagem mecânica na área, seguida do coroamento com enxada, em torno do tronco das plantas, com raio de 1 m. Em grandes áreas, o coroamento poderá ser realizado com o uso de herbicidas. Para prevenir o aparecimento de pragas e doenças, devem ser feitas pulverizações em toda a superfície do tronco com produtos a base de oxicloreto de cobre e fenitrothion.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 232
Ano: 2015
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As mariposas da lagarta-de-fogo [Megalogype lanata (Stoll Cramer, 1780) – Lepidoptera, Megalopygidae] medem 70 mm de envergadura. Têm corpo robusto e coloração preta ou rósea. As asas são brancas, com a base escura. Os ovos são colocados em massas recobertas por pelos arrancados do próprio abdômen da mariposa. Nos estádios iniciais, as lagartas são de coloração avermelhada e apresentam comportamento gregário. De cada segmento da lagarta, saem tufos de pelos urticantes, sendo dois no dorso e um em cada lateral. Os pelos são longos e de coloração castanho-avermelhada. Elas medem cerca de 70 mm quando totalmente desenvolvidas. Transformam-se em crisálidas nos troncos dos cajueiros, protegidas por um casulo grande, alongado, de coloração acinzentada. São conhecidas também por taturanas, sussuranas ou lagartas-cabeludas e preferem as folhas do ponteiro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 260
Ano: 2015
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Os adultos do besouro-vermelho-do-cajueiro [Crimissa cruralis (Sal, 1958) – Coleoptera, Chrysomellidae] possuem formato elíptico e medem cerca de 10 mm de comprimento. As larvas apresentam movimentos lentos e medem cerca de 20 mm no seu maior tamanho. Ambos alimentam-se de folhas. Seu ataque ocorre logo após as primeiras chuvas, quando os adultos emergem do solo, próximo ao tronco do cajueiro, onde empupam, subindo por ele até as folhas. No Ceará, pode ocorrer esporadicamente um segundo ataque, em outubro ou novembro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 261
Ano: 2015
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Vulgarmente conhecido como mané-magro ou bicho-pau, o inseto Stiphra robusta (Leitão, 1939) (Orthoptera, Proscopiidae) pode desfolhar mais de uma vez as plantas, consumindo as brotações novas. O adulto tem aproximadamente 110 mm de comprimento no seu desenvolvimento máximo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 262
Ano: 2015
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O inseto Aleurodicus cocois (Curtis, 1846) (Homoptera, Aleyrodidae), erroneamente chamado de mosca (possui quatro asas ao passo que as moscas só têm duas), mede 2 mm de comprimento e 4 mm de envergadura. Forma colônias cobertas por uma secreção pulverulenta branca. As formas jovens ou ninfas, com 1 mm de comprimento e coloração amarelada, são semelhantes a uma cochonilha, de forma achatada elíptica. Prendem-se às folhas, onde ficam cobertas e rodeadas por uma cerosidade branca, que pode cobrir toda a folha atacada. Também excretam substância açucarada ou mela, na qual se desenvolve o fungo causador da fumagina, dando às partes atacadas a coloração negra. Ocorrem, principalmente, no período seco do ano.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 265
Ano: 2015
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O adulto do tripes-da-cinta-vermelha [Selenothrips rubrocinctus (Giard, 1901) – Thysanoptera, Thripidae], de coloração preta ou marrom-escura, mede 1 mm de comprimento, tem asas franjadas e é bastante ágil, fugindo rapidamente quando a folha é tocada. A fêmea introduz os ovos sob a epiderme da folha e cobre-os com uma secreção que se torna escura ao secar.
As formas jovens são, em geral, amareladas e com os dois primeiros segmentos abdominais vermelhos. Carregam, entre os pelos terminais do abdômen, uma pequena bola de excremento líquido. As partes atacadas tornam-se a princípio cloróticas, passando posteriormente para a cor bronzeada, ferruginosa, podendo ocorrer necrose. Nesse estádio final, as folhas caem, as inflorescências secam, o pseudofruto pode até rachar, havendo depreciação geral dos frutos. Sua ocorrência é maior na época de estiagem.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 268
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem tripes.
1 = poucos insetos.
2 = colônias de insetos generalizadas na planta.
3 = colônias de insetos e início de bronzeamento.
4 = colônias de insetos e bronzeamento generalizado.
Para a amostragem dessa praga, verifica-se, num ramo por planta, a presença ou não dos insetos e sua associação com o bronzeamento das folhas. É importante salientar que o bronzeamento permanece mesmo após o controle da praga, o que por si só não caracteriza ataque. A presença dos insetos é necessária, sendo, portanto, um sintoma associativo. Durante a amostragem, alternam-se os ramos nas diferentes plantas, visando contemplar todos os pontos cardeais. A planta também é observada como um todo, para as notas mais altas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 270
Ano: 2015
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É a lagarta-ligadora [Stenoma sp. – Lepidoptera, Oeocophoridae]. A lagarta raspa o parênquima sem destruir grande parte das nervuras da folha, que necrosa e adquire cor marrom. Essa lagarta é de cor róseo-avermelhada, com a cabeça mais clara e bastante ágil quando molestada.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 272
Ano: 2015
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É a lagarta conhecida como bicho-mineiro-do-cajueiro [Phyllocnistis sp. – Lepidoptera, Gracillariidae]. Logo após a eclosão, a lagarta penetra no mesófilo foliar (parte da folha encarregada da fotossíntese e da transpiração dos vegetais), alimenta-se entre as duas epidermes e constrói minas longas e tortuosas. Ao empupar, faz uma pequena dobra na borda da folha, para se proteger.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 271
Ano: 2015
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Sim. Essas verrugas são decorrentes do ataque de uma praga vulgarmente chamada de cecídia (verruga) ou galha-das-folhas-do-cajueiro, cujo nome científico é Stenodiplosis sp. (Diptera, Cecidomyiidae). A fêmea faz a postura internamente no tecido vegetal. Como reação da planta, há a formação de cecídias, vulgarmente conhecidas como verrugas ou galhas, onde vivem as larvas de cor amarelada e sem pernas. Há uma nítida preferência pelas folhas arroxeadas, ricas em antocianina. Folhas severamente atacadas chegam a secar e cair, provocando desfolha. Em plantas novas, o ataque dessa praga pode prejudicar seu desenvolvimento normal. As maiores infestações ocorrem no período de brotação de novas folhas, principalmente em período chuvoso.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 273
Ano: 2015
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Trata-se da broca-das-pontas [Anthistarcha binocularis (Meyrick, 1929) – Lepidoptera, Gelechiidae]. O adulto é uma pequena mariposa que mede de 15 mm a 16 mm de envergadura, de coloração cinza, com asas anteriores esbranquiçadas salpicadas de preto. O inseto faz postura na ponta das inflorescências. Após a eclosão, as lagartas penetram no tecido tenro e movem-se em direção ao centro da medula até a parte lignificada, abrindo galerias de 10 cm a 15 cm de comprimento. Antes de atingir a fase pupal, a lagarta constrói um orifício lateral para posterior emergência do adulto. Essa praga pode ocorrer, esporadicamente, em brotações novas na ausência de inflorescências. Não ataca inflorescências com partes fibrosas, normalmente com flores e maturis (frutos novos). No entanto, a intensidade de infestação é variável em função da época, da região e do ano de ataque, podendo atingir até 100%. A ocorrência dessa praga está relacionada intimamente à fenologia da planta, ou seja, à disponibilidade de inflorescências. Como estas ocorrem com maior frequência no período sem chuvas, é nessa época que se observam os maiores ataques.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 276
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem ataque.
1 = 1% a 20% das inflorescências com sintomas de dano.
2 = 21% a 40% das inflorescências com sintomas de dano.
3 = 41% a 60% das inflorescências com sintomas de dano.
4 = 61% a 80% das inflorescências com sintomas de dano.
5 = 81% a 100% das inflorescências com sintomas de dano.
A amostragem é feita pela observação dos sinais de danos causados pelo inseto na planta como um todo. O sinal de ataque da broca é caracterizado pela seca da inflorescência, tornando-a curva. Pode ou não aparecer exsudação de goma.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 278
Ano: 2015
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Os pulgões-da-inflorescência [Aphis gossypii (Glover, 1875) – Hemiptera: Aphididae] são pequenos insetos de forma oval que medem, aproximadamente, 1,3 mm de comprimento por 0,6 mm de largura. Podem ou não ter asas, e sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. O pulgão aparece logo após o início da emissão das panículas, atacando as inflorescências ainda na fase de botão floral, entre as quais fica escondido. É nos maturis (castanha ainda nova), porém, que a colônia é mais visível. As inflorescências atacadas ficam murchas ou secas, como se fossem prejudicadas pelo oídio, diferenciando-se desta doença por apresentar exúvias (pele do inseto) nas panículas secas. Os maturis ficam deformados pela mela, substância excretada pelo inseto e que serve de substrato para o aparecimento do fungo fumagina, que recobre as folhas e as inflorescências. Os indivíduos alados são responsáveis pela disseminação da praga na cultura.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 280
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem pulgão.
1 = poucos insetos na inflorescência.
2 = colônia de insetos na inflorescência.
3 = colônia de insetos na inflorescência e nos maturis, e início de mela.
4 = ataque generalizado, plantas com mela, podendo ocorrer fumagina.
A amostragem dessa praga é feita pela observação da presença dos insetos nos botões florais, flores e maturis (castanha ainda nova), numa panícula por planta, podendo-se, durante o percurso, contemplar todos os pontos cardeais e as consequências do ataque sobre a planta (mela e fumagina).
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 281
Ano: 2015
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A larva-do-broto-terminal (Stenodiplosis sp. – Diptera, Cecidomyiidae) tem sido constatada com regularidade em viveiros de mudas e, com menor frequência, em campo. No viveiro, é mais problemática, pois ataca os porta-enxertos e mudas enxertadas. No primeiro caso, as larvas atacam e matam as gemas terminais, fazendo com que a planta emita novas brotações laterais. Estas são também atacadas, forçando nova rebrota e induzindo a planta a uma arquitetura ramificada imprópria para o uso como porta-enxerto. Quando o ataque ocorre no enxerto, pode haver a perda da muda. No campo, o processo de ataque é semelhante ao que ocorre nas mudas, havendo um atraso no desenvolvimento da planta e formação de panículas defeituosas. A inflorescência emitida a partir de um broto atacado é de menor tamanho, deformada, o que não impede a formação de panículas perfeitas, em alguns casos. No entanto, é comum aparecerem panículas atrofiadas, normalmente impossibilitadas de se desenvolverem e produzirem. O sinal encontrado em vistorias de campo realizadas muito tempo depois do ataque é a presença de estruturas secas, parecidas com um repolhinho, algumas vezes semelhantes a um charutinho de cor marrom, que podem secar. A ocorrência de um ataque intenso pode acarretar atraso na frutificação e diminuição na produtividade. Durante o período chuvoso, o ataque ocorre preferencialmente em brotações novas. No viveiro, essa praga é controlada com defensivos agrícolas.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 284
Ano: 2015
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Utiliza-se o critério de notas de acordo com a intensidade do ataque, obedecendo à seguinte escala:
0 = sem ataque.
1 = 1% a 20% das inflorescências com sintomas de dano.
2 = 21% a 40% das inflorescências com sintomas de dano.
3 = 41% a 60% das inflorescências com sintomas de dano.
4 = 61% a 80% das inflorescências com sintomas de dano.
5 = 81% a 100% das inflorescências com sintomas de dano.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 285
Ano: 2015
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Em plantas pequenas (e mudas), conta-se o número de plântulas com sinal de ataque (com repolhinho), sendo a intensidade de infestação expressa em porcentagem.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 286
Ano: 2015
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O inseto adulto da traça-das-castanhas (Anacampsis cf. phytomiella – Lepidoptera: Gelechiidae) é um microlepidóptero com cerca de 20 mm de envergadura, coloração escura, com pequenas áreas claras nas asas. A fêmea coloca o ovo sobre o maturi (castanha ainda nova). A larva recém-eclodida penetra na região próxima à inserção da castanha no pedúnculo. O furo cicatriza em seguida, confundindo-se com a textura do fruto. Geralmente, encontra-se apenas uma lagarta ou pupa por castanha. O ataque só é observado quando o dano já foi feito, pois, antes de empupar-se, a larva faz um orifício na parte inferior (ponta) da castanha, por onde emergirá o adulto. Geralmente, as castanhas são colhidas e encaminhadas à indústria e, somente no local, por ocasião do corte, percebe-se a falta da amêndoa. Já foram registradas perdas de até 27%.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 287
Ano: 2015
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Sim. Em ataques intensos, os percevejos causam sérios prejuízos, provocando manchas necróticas nos pedúnculos, nas castanhas externamente e nas amêndoas, depreciando assim suas características de importância econômica. Várias espécies de percevejo podem atacar o cajueiro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 290
Ano: 2015
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Denominado irapuá ou abelha-cachorro, o inseto Trigona spinipes (Fabricius, 1793) (Hymenoptera, Apidae) é desprovido de ferrão. O adulto apresenta cor preta, com pernas posteriores marrons e comprimento aproximado de 7 mm. Constrói seus ninhos entre os galhos das árvores. A forma do ninho é aproximadamente globosa. Para a construção do ninho, o inseto utiliza argila, substâncias resinosas e pequenos filamentos fibrosos de vegetais. A cor dos ninhos é marrom-clara ou marrom-escura. O inseto tem o hábito de roer, causando danos à castanha, ao pedúnculo e à casca do tronco do cajueiro.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 293
Ano: 2015
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Sim. O monitoramento das pragas do cajueiro deve ser baseado em um sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga. Para algumas, o nível de controle ou ação é baseado num sistema de amostragem que preconiza o uso de uma escala de notas que variam em função da quantidade de insetos, sintomas ou injúrias. Para outras, o nível de ação é estabelecido em função da desfolha ou de simples porcentagem de plantas ou órgãos atacados. A amostragem deve ser realizada com o operador deslocando-se em zigue-zague, de modo que a área possa ser percorrida em toda a sua extensão. A entrada do operador na parcela deve ser efetuada em pontos distintos para cada avaliação semanal. Em áreas de 1 ha a 5 ha, deve-se amostrar 10 plantas; áreas de 6 ha a 10 ha, 15 plantas, e áreas de 11 ha a 15 ha, 20 plantas. Para plantios com áreas superiores a 15 ha, recomenda-se dividi-los em talhões menores para proceder a avaliação.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 295
Ano: 2015
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Os mais utilizados são os percursos em zigue-zague, em diagonal simples, em diagonal cruzado e em W. Escolhe-se o que permite melhor visão do que está acontecendo (na área), em menor tempo. Em geral, devem-se evitar as amostragens nas bordas dos campos, pois elas não refletem a situação da área como um todo. Em situações específicas, como no caso de pragas que inicialmente atacam as bordaduras, fazem-se dois roteiros distintos, um que contempla a bordadura e outro, o interior ou parte central do campo.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 296
Ano: 2015
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O número ou a frequência da amostragem depende da biologia das pragas. As que têm ciclo biológico muito curto exigem amostragens mais frequentes, como, por exemplo, duas vezes por semana. Normalmente, no cajueiro, a amostragem é efetuada a cada 14 dias, quando nada for encontrado na amostragem anterior, e a cada 7 dias, quando houve presença da praga na amostragem anterior. A própria densidade da praga pode mudar a frequência de amostragem. Tem-se como norma, quando uma praga está próxima de seu nível de controle, avaliá-la mais frequentemente. O mesmo critério deve ser usado nos períodos de infestação crítica das pragas. A frequência também pode ser alterada quando se faz pulverização com defensivo. Para verificar sua eficiência e efeito residual, são feitas amostragens normalmente aos 3, 7, 10 e 14 dias após a pulverização.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 297
Ano: 2015
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Existem fórmulas matemáticas para se determinar o melhor número de amostras. Na prática, porém, isso é prefixado em 50 ou 100, em se tratando de unidades como plantas, frutos, folhas, etc. No caso da praga estar ocorrendo em focos, ou extremamente esparsa, pode-se aumentar ou diminuir a área a ser amostrada, para melhor avaliação.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 298
Ano: 2015
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As principais pragas que não devem ser enviadas ao laboratório em embalagens contendo álcool são: mariposas, borboletas, moscas-brancas e cochonilhas. O envio de amostra para o laboratório requer alguns cuidados básicos. Mariposas e borboletas devem ser mortas com uma leve pressão no tórax e colocadas em envelopes com as asas fechadas. Moscas-brancas e cochonilhas devem ser enviadas junto com as partes vegetais, a seco.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 303
Ano: 2015
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As doenças que ocorrem com maior frequência na fase de formação do porta-enxerto são antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz), mancha-angular (Septoria anacardii), oídio (Pseudoidium anacardii), mancha de pestalotia (Pestalotipsis guepinii), mancha-castanho (Cylindrocladium scoparium), mancha de alga (Cephaleuros virescens), requeima (Phytophthora nicotiana e P. heveae) e podridões radiculares.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 304
Ano: 2015
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Recentemente, tem-se observado incidências severas de oídio em viveiro, necessitando, portanto, de controle. A aplicação de enxofre reduz significativamente a incidência. O controle da antracnose por meio de pulverizações é suficiente para manter as demais doenças sob controle.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 307
Ano: 2015
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Sim. É a doença mais comum em viveiros de cajueiro. A doença se caracteriza por manchas foliares necróticas, inicialmente marrom-claras, escurecendo depois e causando a queima total e queda das folhas. Às vezes, avança em direção ao caule, podendo causar a morte da muda. O fungo Colletotrichum gloeosporioides é o agente causal dessa doença.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 305
Ano: 2015
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As medidas de controle da antracnose incluem métodos profiláticos, como a limpeza e destruição de restos culturais infectados e a proteção da planta com fungicida à base de oxicloreto de cobre, por meio de pulverizações quinzenais, na dose de 350 g do produto comercial por 100 litros de água na época de lançamento foliar.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 311
Ano: 2015
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O oídio caracteriza-se por um revestimento pulverulento, branco-acinzentado, disposto, principalmente, sobre a nervura central da face superior da folha. Em ataques mais severos, a doença também pode manifestar-se na face inferior da folha, bem como recobrir toda a área foliar. Folhas infectadas entram em senescência mais precocemente que as sadias. Recentemente, foram constatadas epidemias de oídio nas inflorescências, frutos e pedúnculos, no Brasil, causando sérios danos à produção e qualidade do pedúnculo.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 318
Ano: 2015
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Essa doença, produzida por uma alga ectoparasita das folhas do cajueiro, caracteriza-se pela formação de estruturas reprodutivas em aglomerados de coloração ferrugínea, na forma de manchas arredondadas, semelhantes ao feltro, na superfície superior da folha. Apesar de sua ocorrência ser muito comum, a mancha de alga não se caracteriza por perdas significativas de produção no cajueiro, sendo também desnecessário o uso de qualquer medida de controle.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 324
Ano: 2015
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Atualmente, para controlar ou prevenir a resinose num pomar, devem-se tomar os seguintes cuidados: usar mudas provenientes de matrizes sadias, proteger as plantas sadias contra infecções, evitando ferimentos, desinfetar os instrumentos de corte, remover e destruir plantas ou tecidos infectados e usar clones resistentes.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 327
Ano: 2015
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Sim, a resinose pode ocorrer em plantas recém-transplantadas, principalmente quando plantadas em áreas favoráveis à ocorrência da doença e com algum tipo de ferimento no tronco ou ramos.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 326
Ano: 2015
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Sim, a resinose pode infectar cajueiros de todos os tipos, inclusive plantas recém-transplantadas para o campo.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 328
Ano: 2015
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Sim, a resinose já é doença grave em troncos e enxertos de cajueiro que sofreram substituição de copa. A operação de corte do tronco, além de oferecer uma porta de entrada para o fungo causal e favorecer a disseminação, predispõe a planta pelo estresse. Essa prática não deve ser recomendada para as regiões de ocorrência da resinose.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 329
Ano: 2015
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No início da doença, frutos e folhas afetados devem ser coletados e queimados. Na falta de bactericidas agrícolas registrados para a cultura, devem-se pulverizar as plantas com oxicloreto de cobre em dosagens recomendadas por um agrônomo.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 339
Ano: 2015
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Levantamentos conduzidos pela Embrapa Agroindústria Tropical, nos últimos 4 anos, têm revelado que a deterioração das amêndoas em castanhas de caju ocorre em virtude da presença de fungos.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 340
Ano: 2015
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Estudos realizados até o momento indicam que aproximadamente 10% das castanhas de cajueiro produzidas no Nordeste brasileiro apresentam amêndoas deterioradas por fungos, não se prestando para o processamento industrial.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 342
Ano: 2015
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O problema da deterioração de amêndoas de castanhas de cajueiro somente será significantemente reduzido quando os plantios forem conduzidos corretamente, com tratos culturais adequados e controle fitossanitário regular. Tais medidas permitem reduzir a incidência de fungos e insetos sobre as plantas de cajueiro e, consequentemente, os casos de infecção de amêndoas.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 344
Ano: 2015
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Sim. Aliás, a quase totalidade dos pedúnculos produzidos atualmente não recebe aplicações de defensivos. Entretanto, o crescente número de patógenos e pragas, surgido após o estabelecimento de extensos plantios em áreas desmatadas, indica a necessidade do uso de defensivos a fim de evitar danos às folhas, flores, frutos e pedúnculos. É provável que, no futuro, a implantação de programas de manejo integrado consiga manter ou mesmo elevar a produtividade do cajueiro com o uso mínimo de defensivos e a utilização de métodos alternativos de controle, principalmente o controle biológico, resistência genética ou até mesmo por meio de indutores de resistência.
Capítulo: Doenças
Número da Pergunta: 346
Ano: 2015