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  • A larva-do-broto-terminal (Stenodiplosis sp. – Diptera, Cecidomyiidae) tem sido constatada com regularidade em viveiros de mudas e, com menor frequência, em campo. No viveiro, é mais problemática, pois ataca os porta-enxertos e mudas enxertadas. No primeiro caso, as larvas atacam e matam as gemas terminais, fazendo com que a planta emita novas brotações laterais. Estas são também atacadas, forçando nova rebrota e induzindo a planta a uma arquitetura ramificada imprópria para o uso como porta-enxerto. Quando o ataque ocorre no enxerto, pode haver a perda da muda. No campo, o processo de ataque é semelhante ao que ocorre nas mudas, havendo um atraso no desenvolvimento da planta e formação de panículas defeituosas. A inflorescência emitida a partir de um broto atacado é de menor tamanho, deformada, o que não impede a formação de panículas perfeitas, em alguns casos. No entanto, é comum aparecerem panículas atrofiadas, normalmente impossibilitadas de se desenvolverem e produzirem. O sinal encontrado em vistorias de campo realizadas muito tempo depois do ataque é a presença de estruturas secas, parecidas com um repolhinho, algumas vezes semelhantes a um charutinho de cor marrom, que podem secar. A ocorrência de um ataque intenso pode acarretar atraso na frutificação e diminuição na produtividade. Durante o período chuvoso, o ataque ocorre preferencialmente em brotações novas. No viveiro, essa praga é controlada com defensivos agrícolas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 284

    Ano: 2015

  • Em plantas pequenas (e mudas), conta-se o número de plântulas com sinal de ataque (com repolhinho), sendo a intensidade de infestação expressa em porcentagem.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 286

    Ano: 2015

  • A lagarta ataca internamente a castanha, destruindo totalmente a amêndoa, tornando-a imprestável para a comercialização.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 288

    Ano: 2015

  • A traça prepara a saída do adulto fazendo um orifício circular, quase sempre na parte distal da castanha nova. Dessa forma, devem-se observar os maturis (castanha ainda nova) de uma mesma inflorescência, expressando a infestação em percentual de castanhas furadas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 289

    Ano: 2015

  • Sim. Em ataques intensos, os percevejos causam sérios prejuízos, provocando manchas necróticas nos pedúnculos, nas castanhas externamente e nas amêndoas, depreciando assim suas características de importância econômica. Várias espécies de percevejo podem atacar o cajueiro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 290

    Ano: 2015

  • Em pomares com menos de 10 anos de idade, as brotações estarão aptas para a enxertia em cerca de 60 dias após o corte, enquanto, em plantas com mais de 20 anos, as enxertias serão realizadas no terceiro mês após o decepamento.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 237

    Ano: 2015

  • Decepamento do porta-enxerto (acima da placa enxertada), retirada da fita de enxertia e inspeção frequente para detectar e retirar novas brotações que normalmente continuam surgindo ao redor do tronco decepado.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 240

    Ano: 2015

  • Não. O porta-enxerto e o enxerto devem apresentar a mesma consistência de tecidos na área onde as camadas cambiais estarão em íntimo contato. No caso da enxertia, o tecido lenhoso é incompatível com o tecido herbáceo, por haver diferença de ordem fisiológica e estrutural.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 214

    Ano: 2015

  • Do ponto de vista técnico seria possível. Entretanto resul­tados de pesquisa permitiram concluir ser essa prática inviável economicamente. Ao plantar novas áreas, devem-se usar mudas enxertadas, com clones promissores, nunca sementes ou mudas de pé-franco, para depois substituir a copa. Essa atitude, se adotada, contribuirá para a elevação dos custos e prejudicará o desempenho produtivo/lucrativo do pomar, principalmente em curto e médio prazo.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 224

    Ano: 2015

  • Não. Apesar de o cajueiro estar livre dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), portanto sem impedimento legal para a solicitação do RNC, não deve ser solicitado o registro, pois nem sempre uma planta bonita e produtiva num quintal corresponde a uma planta produtiva em campo, quando necessita competir com nutrientes, água e luminosidade com outras plantas. Uma planta isolada pode aproveitar todo o seu potencial, mas em competição com outras pode não ter a agressividade necessária para desenvolver suas aptidões produtivas e de qualidade. Entretanto, é melhor primeiro testar esse material em campo, na forma de pequeno pomar, e só então decidir a solicitação do registro.

    Capítulo: Propagação

    Número da Pergunta: 216

    Ano: 2015

  • No início da emissão das brotações. Pois, desbastando-se as brotações indesejadas mais cedo, reduz-se a competição por luz e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento das brotações selecionadas e evitando o estiolamento. Além disso, a eliminação de brotações mais novas requer menos mão de obra.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 236

    Ano: 2015

  • Em cajueiros com 25 anos de idade, os primeiros ramos aparecem somente cerca de 30 dias após o corte, enquanto em pomares com idade entre 2 e 3 anos, por exemplo, ocorre grande quantidade de brotações já aos 10 dias após o decepamento.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 233

    Ano: 2015

  • Como as plantas normalmente emitem mais brotações do que o necessário para a enxertia, é importante, para reduzir a competição entre elas, selecionar apenas aquelas que serão enxertadas, elimi­nando-se as demais.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 234

    Ano: 2015

  • Deve-se realizar um bom manejo fitossanitário, a partir das matrizes, borbulhas e instrumentos usados na substituição de copa, conforme indicado a seguir:

    • As matrizes do jardim clonal, de onde serão retirados os ramos com as borbulhas para serem enxertadas, deverão receber oito pulverizações com carbendazim ou thiabendazole, na dosagem de 2,0 mL por litro de água, com intervalos de 15 dias. As pulverizações deverão ser iniciadas 4 meses antes da retirada dos propágulos.
    • Após serem retirados da matriz, os ramos ou borbulhas deverão ser imersos, durante 30 minutos, em uma suspensão de um desses fungicidas, na dosagem de 4,0 mL por litro de água.
    • A lâmina do canivete utilizado no corte dos ramos, das borbulhas, do porta-enxerto após o pegamento da enxertia e na retirada da fita ao redor do enxerto deverá ser constantemente imersa em uma mistura de água sanitária e água (1:1), em álcool 70% ou na própria suspensão do fungicida usado para o tratamento dos propágulos.
    • O fungicida carbendazim ou thiabendazole deverá ser adicionado ao óleo da motosserra, na concentração de 1,5 mL/L a 2,0 mL/L de óleo, como forma de evitar possível contaminação das plantas cortadas sucessivamente, caso alguma delas esteja infectada. O uso de carbendazim misturado ao óleo lubrificante da motosserra durante o corte das plantas também evita a disseminação da doença.
    • Imediatamente após o decepamento, os troncos das plantas deverão ser pincelados com o fungicida oxicloreto de cobre (4,0 g do produto comercial/L de água) ou com um dos fungicidas sugeridos para imersão dos propágulos. Essas medidas propiciam significativa redução no progresso da lesão causada pelo fungo.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 243

    Ano: 2015

  • As duas pragas pertencem ao gênero Marshallius, sendo a broca-da-raiz pertencente à espécie M. bondari, e a broca-do-tronco à espécie M. anacardii. A diferença entre as pragas está no comportamento, no tamanho e na coloração dos adultos.

    O adulto da broca-da-raiz tem o corpo escuro com manchas claras no tórax e final do abdômen (uma de cada lado), mede de 13,13 mm a 17,17 mm.

    A larva destrói o sistema radicular da planta e fabrica um abrigo de formato ovoide, com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa e, posteriormente, em adulto. Já o adulto da broca-do-tronco apresenta também as manchas claras no final do abdômen, mas não são bem visíveis no tórax. A larva se alimenta, principalmente, na região do colo da planta, logo abaixo da casca. No final do período larval, penetra no lenho, onde constrói uma célula para se transformar em pupa e, em seguida, em adulto, que sai por pequenos furos circulares. A broca-da-raiz também pode fazer essas cavidades abaixo da linha do solo, de tamanho maior, sendo que a emergência dos adultos só ocorre na estação chuvosa seguinte. Essas pragas podem ser controladas pelo arranque das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm. Deve-se, ainda, encoivarar e queimar imediatamente o material sobre o solo revolvido.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 253

    Ano: 2015

  • O adulto da cigarrinha-da-inflorescência (Gypona sp. – Homoptera, Cicadelidae) mede cerca de 10 mm. Os machos são de cor marrom-avermelhada, e as fêmeas, de cor verde-clara. Os ovos do inseto são depositados em grande quantidade na nervura das folhas e nos ramos da inflorescência. As ninfas e os adultos são encontrados nas inflorescências e brotações novas. Em alta densidade, podem secar a inflorescência e produzir grande quantidade de exsudação (mela) e fumagina. Tanto as ninfas como os adultos apresentam o hábito de se alimentarem na convergência do ramo principal com um secundário, nas inflorescências ou na inserção do pecíolo da folha com o ramo das brotações novas, ficando os insetos de cabeça para baixo. A maior intensidade de ataque é observada quando ocorrem brotações novas e inflorescências.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 282

    Ano: 2015

  • Observando-se uma panícula por planta com uma amostra de 45 plantas, é possível avaliar o grau de infestação da praga numa área de 15 ha. Em áreas superiores a 15 ha, recomenda-se subdividir em lotes homogêneos e correspondentes ao tamanho já citado. A infestação é avaliada em porcentagem de ramos atacados. Essa praga tem por hábito se alimentar na convergência do ramo principal com o secundário, nas inflorescências ou na inserção do pecíolo da folha com o ramo, nas brotações novas, ficando os insetos de cabeça para baixo. Esse inseto prefere estruturas florais antes ou próximas da antese.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 283

    Ano: 2015

  • Para a amostragem dos percevejos, observa-se uma panícula que tenha pelo menos um maturi (castanha ainda nova) desenvolvido. Quando o ataque se dá em maturis pequenos, eles murcham e tornam-se pretos, com sintomatologia semelhante à antracnose. Em maturis maiores, o sintoma de ataque é inicialmente visualizado na forma de uma mancha oleosa escura. Posteriormente, o maturi murcha e finalmente fica com o aspecto mumificado, porém permanecendo mole ou flexível. Em maturis totalmente desenvolvidos, a mancha feita pelo inseto ao sugar a amêndoa permanece até após a castanha ter secado. A infestação é dada em percentual de panículas atacadas, e o controle deve ser iniciado com 10% de infestação.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 292

    Ano: 2015

  • O oídio caracteriza-se por um revestimento pulverulento, branco-acinzentado, disposto, principalmente, sobre a nervura central da face superior da folha. Em ataques mais severos, a doença também pode manifestar-se na face inferior da folha, bem como recobrir toda a área foliar. Folhas infectadas entram em senescência mais precocemente que as sadias. Recentemente, foram constatadas epidemias de oídio nas inflorescências, frutos e pedúnculos, no Brasil, causando sérios danos à produção e qualidade do pedúnculo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 318

    Ano: 2015

  • O oídio pode ser controlado por meio de pulverizações com fungicidas à base de enxofre, inclusive com o enxofre elementar em pó. Os fungicidas tebuconazol (0,75 mL/L), enxofre formulado (3 g/L) e triflumizol (0,5 g/L) se mostraram eficientes no controle do oídio.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 320

    Ano: 2015

  • Os sintomas da resinose, doença causada por Lasiodiplodia theobromae, em plantas adultas se caracterizam pelo escurecimento, entumescimento e rachadura da casca, formando cancros no tronco e ramos, seguidos de intensa exsudação de goma. Abaixo da casca, observa-se um escurecimento dos tecidos que se prolonga até a parte interna do lenho.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 325

    Ano: 2015

  • Atualmente, para controlar ou prevenir a resinose num pomar, devem-se tomar os seguintes cuidados: usar mudas provenientes de matrizes sadias, proteger as plantas sadias contra infecções, evitando ferimentos, desinfetar os instrumentos de corte, remover e destruir plantas ou tecidos infectados e usar clones resistentes.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 327

    Ano: 2015

  • Essa doença é relativamente fácil de ser identificada pelas características que apresenta, como pequenas manchas escuras, angulares, de 1 mm a 2 mm, circundadas por um halo clorótico amarelado, facilmente visível contra a luz. Eventualmente, pode-se observar uma coloração clara (cor de palha) no centro da lesão.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 322

    Ano: 2015

  • Sim, a resinose pode infectar cajueiros de todos os tipos, inclusive plantas recém-transplantadas para o campo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 328

    Ano: 2015

  • O principal fator que tem se relacionado com a elevada incidência da resinose é a amplitude térmica acima de 10 °C. Acredita-se que esse fator propicie o tipo de estresse necessário ao fungo para que ele saia da sua condição de patógeno latente (endofítico) para tornar-se patogênico ao cajueiro. Outros fatores, como o estresse hídrico e a suscetibilidade do clone, também podem contribuir para a ocorrência da doença.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 332

    Ano: 2015

  • Sim, pela bactéria Xanthomonas citri pv. anacardii, que é o agente da doença conhecida como mancha de Xanthomonas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 336

    Ano: 2015

  • No início da doença, frutos e folhas afetados devem ser coletados e queimados. Na falta de bactericidas agrícolas registrados para a cultura, devem-se pulverizar as plantas com oxicloreto de cobre em dosagens recomendadas por um agrônomo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 339

    Ano: 2015

  • Estudos realizados até o momento indicam que aproxima­damente 10% das castanhas de cajueiro produzidas no Nordeste brasileiro apresentam amêndoas deterioradas por fungos, não se prestando para o processamento industrial.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 342

    Ano: 2015

  • Sim. Aliás, a quase totalidade dos pedúnculos produzidos atual­mente não recebe aplicações de defensivos. Entretanto, o crescente número de patógenos e pragas, surgido após o estabelecimento de extensos plantios em áreas desmatadas, indica a necessidade do uso de defensivos a fim de evitar danos às folhas, flores, frutos e pedúnculos. É provável que, no futuro, a implantação de programas de manejo integrado consiga manter ou mesmo elevar a produtividade do cajueiro com o uso mínimo de defensivos e a utilização de métodos alternativos de controle, principalmente o controle biológico, resistência genética ou até mesmo por meio de indutores de resistência.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 2015

  • Além da maior produtividade, o porte baixo dessas plantas permite maior aproveitamento do caju, pois a colheita pode ser feita manualmente. Nesse aspecto, o cajueiro-anão-precoce difere do tipo comum, cuja colheita, na maioria das vezes, é feita após a queda, o que prejudica sensivelmente o aproveitamento industrial e inviabiliza o mercado de mesa. O cajueiro-anão-precoce também mostra menor variabilidade que o comum, tanto nas características físicas quanto na qualidade do pedúnculo e da castanha, o que facilita as operações de seleção e classificação e garante a homogeneidade dos lotes comercializados.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 348

    Ano: 2015

  • Embora não existam diferenças na composição do pedúnculo que sejam associadas exclusivamente com os atributos físicos, como cor, tamanho e forma, deve-se procurar atender às exigências do mercado pretendido. Mesmo no caso de não haver preferência por determinado mercado, deve-se ter o cuidado de expedir lotes homogêneos, com todas as informações sobre o produto na embalagem.

    É importante lembrar que existe uma tendência identificada no mercado, de preferência por cajus de coloração alaranjada com tendência a cor vermelha ou avermelhada, pois essa cor geralmente é associada com fruto mais maduro e doce. No entanto, existem cajus com pedúnculos amarelos que são mais doces do que vermelhos, e vice-versa.

    A qualidade do pedúnculo para consumo in natura está relacionada também com uma boa firmeza, baixa adstringência e acidez, doçura, tamanho (tipos: 4 a 9 cajus por bandeja) e formato (piriforme). Cajus do tipo 4 e 5 são os preferidos pelos consumidores. Do ponto de vista da indústria, são mais importantes o rendimento em suco, a baixa adstringência e os teores de acidez e de açúcares.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 350

    Ano: 2015

  • A diferença de coloração entre os cajus é resultado apenas do tipo e concentração do pigmento, denominado antocianina, predominante na película (casca), e a cor é um atributo do tipo ou do clone, que não dá indicação sobre outras características do pedúnculo.

    Tanto os cajus amarelos quanto os vermelhos podem ser muito saborosos, e não existe diferença no teor de vitamina C entre eles. No entanto, entre os clones disponíveis, pode haver um amarelo com mais vitamina C que um vermelho, e vice-versa. Dentro de cada tipo ou de cada clone, o teor varia de acordo com o estádio de maturação. Durante esse processo, ocorre um aumento no conteúdo dessa vitamina até o estádio maduro e firme; a partir daí, na senescência, tende a diminuir.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 353

    Ano: 2015

  • A podridão preta da haste do cajueiro (PPH) é uma doença causada por uma forma diferenciada de Lasiodiplodia theobromae, que vem ocorrendo de modo epidêmico nas regiões de Cerrado. A PPH caracteriza-se pelo escurecimento dos tecidos da haste terminal do cajueiro, com sintomas leves iniciais, necrose dos tecidos apicais em estádio mais avançado e com eventuais exsudações de goma em pontos específicos. Este sintoma progride até a necrose total, com queima e seca descendente do ramo, tornando a copa parcialmente destruída pela doença.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 335

    Ano: 2015

  • Como doença nova, que se tem estabelecido em função das alterações climáticas, ainda não se tem definidos os clones resistentes à mancha de Xanthomonas; contudo, com base nas pesquisas iniciais, podem-se adiantar como susceptíveis os clones FAGA 1 e FAGA 11; moderadamente susceptível o CCP 76; altamente susceptível o clone experimental CAC 35, no qual a doença foi observada pela primeira vez.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 338

    Ano: 2015

  • O problema da deterioração de amêndoas de castanhas de cajueiro somente será significantemente reduzido quando os plantios forem conduzidos corretamente, com tratos culturais adequados e controle fitossanitário regular. Tais medidas permitem reduzir a incidência de fungos e insetos sobre as plantas de cajueiro e, consequentemente, os casos de infecção de amêndoas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 344

    Ano: 2015

  • Estudos mais recentes comprovaram que níveis baixíssimos de aflatoxina B1 podem ser encontrados em amêndoas de castanha de cajueiro. Ainda assim, é a amêndoa menos contaminada no mundo, não obstante diversas espécies fúngicas tenham sido isoladas de amêndoas de cajueiro. Para evitar qualquer prejuízo à saúde humana, amêndoas excessivamente deterioradas não devem ser consumidas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 345

    Ano: 2015

  • Não. O caju é classificado no grupo dos frutos não climatéricos. Mesmo depois de colhidos, todos os frutos continuam a respirar, e, de acordo com seu comportamento respiratório, são classificados em climatéricos e não climatéricos. Após a colheita, os climatéricos têm um aumento característico na taxa de respiração, identificada pela quantidade de gás carbônico (CO2) produzida. Essa taxa aumenta até atingir um máximo (pico respiratório climatérico), que antecede ou coincide com o pico de produção de etileno, considerado o regulador do amadurecimento. Nos frutos não climatéricos, a taxa respiratória decresce continuamente após a colheita, a produção de etileno não aumenta e não há modificações relacionadas ao amadurecimento. Os frutos pertencentes a esse grupo, se colhidos antes de amadurecer, embora possam apresentar amolecimento e perda de coloração verde, não se tornam adequados para o consumo. Portanto, o caju deve ser colhido obrigatoriamente com o pedúnculo maduro.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 2015

  • Por ser um órgão não climatérico, o pedúnculo deve ser colhido maduro. Os principais indicadores do ponto de colheita são: coloração, firmeza e composição. No entanto, na prática, a colheita é realizada quando o pedúnculo apresenta-se completamente desenvolvido (tamanho), desprendendo-se facilmente da planta quando tocado manualmente, com a textura ainda firme e coloração característica do clone (sem sinais de coloração verde).

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 2015

  • Para o mercado de frutos in natura, a utilização de acessórios de colheita não é recomendada. Os cajus devem ser colhidos manualmente, com uma leve torção, pois o pedúnculo maduro se desprende facilmente da planta. Na colheita, deve-se segurar o pedúnculo com as pontas dos dedos sem apertar, a fim de evitar o contato com a palma da mão do colhedor. Como a película que reveste a polpa do caju é fina, a mão aquecida do colhedor pode elevar sua temperatura, acelerando sua senescência. Para evitar ferimentos no pedúnculo, os colhedores devem manter as unhas aparadas e limpas.

    Para o processamento industrial, se o porte da planta permitir, a colheita pode ser feita manualmente ou com o emprego de uma vara longa, provida de um saco. A colheita com vara longa desprovida de saco ou pela agitação dos galhos prejudica muito o aproveitamento do pedúnculo, em consequência do amassamento provocado pela queda.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 357

    Ano: 2015

  • Não. Na ocasião das chuvas, existe o risco de o pedúnculo ser menos saboroso, por causa do elevado teor de umidade, que exerce efeito diluidor sobre os componentes celulares, inclusive os sólidos solúveis. Tanto os açúcares quanto os ácidos são extremamente importantes para o sabor dos frutos, e o equilíbrio entre eles é determinante para a aceitação. Além disso, durante as chuvas, os pedúnculos ficam mais sujeitos a manchas, provocadas por atrito, e doenças.

    Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju

    Número da Pergunta: 359

    Ano: 2015