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  • O decepamento do ramo enxertado (porta-enxerto) deve ser realizado cerca de 20 dias após a enxertia, a aproximadamente 2 cm acima da placa enxertada. Nessa mesma época, a fita de enxertia deve ser removida para evitar o estrangulamento dos ramos enxertados. Já a desbrota dos novos ramos que continuam a ser emitidos ao redor do tronco da planta decepada deve ser realizada de forma contínua.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 241

    Ano: 2015

  • A principal doença é a resinose, porque ela pode ser transmitida para plantas sadias durante a operação de corte dos cajueiros e causar a morte de muitas plantas. A antracnose e o oídio também causam sérios problemas, tanto em pomares de cajueiro com copa substituída como em plantios convencionais.

    Capítulo: Substituição de Copas

    Número da Pergunta: 242

    Ano: 2015

  • As duas pragas pertencem ao gênero Marshallius, sendo a broca-da-raiz pertencente à espécie M. bondari, e a broca-do-tronco à espécie M. anacardii. A diferença entre as pragas está no comportamento, no tamanho e na coloração dos adultos.

    O adulto da broca-da-raiz tem o corpo escuro com manchas claras no tórax e final do abdômen (uma de cada lado), mede de 13,13 mm a 17,17 mm.

    A larva destrói o sistema radicular da planta e fabrica um abrigo de formato ovoide, com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa e, posteriormente, em adulto. Já o adulto da broca-do-tronco apresenta também as manchas claras no final do abdômen, mas não são bem visíveis no tórax. A larva se alimenta, principalmente, na região do colo da planta, logo abaixo da casca. No final do período larval, penetra no lenho, onde constrói uma célula para se transformar em pupa e, em seguida, em adulto, que sai por pequenos furos circulares. A broca-da-raiz também pode fazer essas cavidades abaixo da linha do solo, de tamanho maior, sendo que a emergência dos adultos só ocorre na estação chuvosa seguinte. Essas pragas podem ser controladas pelo arranque das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm. Deve-se, ainda, encoivarar e queimar imediatamente o material sobre o solo revolvido.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 253

    Ano: 2015

  • Sim. A planta cortada atrai, principalmente, brocas do gênero Marshalliusssp. Os insetos adultos colocam seus ovos na base dos brotos novos. As larvas penetram na calosidade formada pelo broto, que morre, tomando a cor preta. O dano causado costuma ser confundido com o da antracnose. O diagnóstico pode ser feito com o auxílio de um canivete, cortando-se a base do broto à procura das larvas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 254

    Ano: 2015

  • Esse tipo de dano é típico de muitas espécies, vulgarmente chamadas de serra-paus ou serradores. No cajueiro, esse tipo de dano é causado por besouros do gênero Oncideres ssp. (Coleoptera, Cerambycidae). As fêmeas depositam seus ovos em pequenos cortes feitos nos ramos e, em seguida, com auxílio das mandíbulas, fazem um profundo sulco ao redor do ramo, formando uma verdadeira cintura. O ramo morre e cai no solo ou fica pendurado na planta. A larva, que necessita de madeira morta para se alimentar, completa o seu desenvolvimento nesse ramo. Para controlar essa praga, basta recolher sistematicamente os galhos cortados e queimá-los.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 255

    Ano: 2015

  • O controle dessa praga é feito por pulverizações de óleo mineral ou vegetal de uso agrícola, numa concentração de 2%, em duas pulverizações espaçadas de 8 dias. Como os insetos ficam na face inferior das folhas, recomenda-se que a calda seja direcionada para atingir toda a superfície abaxial da folha.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 266

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem mosca-branca.

    1 = poucos insetos.

    2 = colônia de insetos e início de mela.

    3 = ataque generalizado com mela e início de fumagina.

    4 = ataque generalizado com mela e fumagina.

    Em um ramo por planta, observa-se a presença de ninfas e adultos envoltos na secreção pulverulenta branca. A mela e a fumagina são observadas na planta como um todo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 267

    Ano: 2015

  • As posturas de Cicinnus callipius (Sch., 1928) (Lepidoptera, Mimallonidae) são feitas em galhos ou ramos (raramente nas folhas), e se caracterizam por apresentar ovos de formato alongado (ovoide), mais longos do que largos, colados e sobrepostos uns aos outros, formando uma espécie de fita longa, com várias voltas. Após a eclosão, as lagartas se mantêm agregadas entre duas folhas, unidas por fios de seda produzidos por elas mesmas. Nessa fase, as larvas se alimentam raspando o parênquima das folhas, deixando-as completamente rendilhadas e secas. Nos últimos instares (estádios de desenvolvimento), as lagartas se separam e cada uma se enrola em uma folha que lhe servirá de abrigo até a sua transformação em adulto. A parte central do invólucro apresenta um diâmetro maior, assemelhando-se a uma saia justa, razão do nome vulgar dessa lagarta, conhecida também como minissaia. A partir dessa fase, as lagartas, agora individualizadas, alimentam-se destruindo as folhas completamente. Ao se locomover, a lagarta arrasta o abrigo protetor, ficando com a metade do corpo fora e metade dentro do invólucro.

    Os danos à planta são devidos à redução da área foliar e à destruição parcial ou total das inflorescências e brotações novas, o que prejudica diretamente a produção. Normalmente, associado ao ataque dessas lagartas, encontra-se um emaranhado de teias que prejudica o desenvolvimento normal das brotações. No solo, na projeção da copa, encontra-se uma grande quantidade de dejetos em forma de grânulos, o que denuncia também a presença da praga na planta.

    Em virtude da facilidade de identificação, a postura em forma de fita, o hábito gregário das lagartas nos primeiros instares, o fato de elas construírem abrigos com folhas nos instares finais e se empuparem nesses mesmos invólucros, tudo isso facilita o manejo da praga em campo, por meio da catação e destruição de larvas e pupas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 257

    Ano: 2015

  • A praga véu-de-noiva (Thagona postropaea – Lepidoptera, Lymantriidae) é potencialmente perigosa ao cajueiro, sendo ocasionalmente bastante voraz. Ocorre no período chuvoso, principalmente na fase final, próximo ao início da emissão das panículas. O ataque dessa praga reduz a produtividade e atrasa a produção.

    O adulto é uma mariposa branca, de 22 mm a 24 mm de envergadura. Quando em repouso, as asas ficam oblíquas sobre o corpo, dando-lhe um aspecto de véu de noiva, daí seu nome popular. Os ovos são esféricos, medindo cerca de 1 mm de diâmetro, com uma depressão no centro, sendo postos em fileira. Logo após a postura, são de cor verde-clara (com ligeira tonalidade amarela), escurecendo com o passar do tempo e passando a apresentar um ponto escuro na depressão, perto da eclosão. Os ovos inférteis permanecem com a cor inicial.

    A larva é de coloração verde-clara a verde-escura e mede 30 mm em seu maior tamanho; além disso, tem uma listra amarelada na parte dorsal e apresenta longos pelos laterais. Tem preferência inicial por folhas jovens e tenras. As pupas fêmeas medem de 12 mm a 15 mm e têm cor verde-clara, os machos medem de 10 mm a 11 mm e possuem a mesma coloração das fêmeas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 258

    Ano: 2015

  • As mariposas da lagarta-de-fogo [Megalogype lanata (Stoll Cramer, 1780) – Lepidoptera, Megalopygidae] medem 70 mm de envergadura. Têm corpo robusto e coloração preta ou rósea. As asas são brancas, com a base escura. Os ovos são colocados em massas recobertas por pelos arrancados do próprio abdômen da mariposa. Nos estádios iniciais, as lagartas são de coloração avermelhada e apresentam comportamento gregário. De cada segmento da lagarta, saem tufos de pelos urticantes, sendo dois no dorso e um em cada lateral. Os pelos são longos e de coloração castanho-avermelhada. Elas medem cerca de 70 mm quando totalmente desenvolvidas. Transformam-se em crisálidas nos troncos dos cajueiros, protegidas por um casulo grande, alongado, de coloração acinzentada. São conhecidas também por taturanas, sussuranas ou lagartas-cabeludas e preferem as folhas do ponteiro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 260

    Ano: 2015

  • Os adultos do besouro-vermelho-do-cajueiro [Crimissa cruralis (Sal, 1958) – Coleoptera, Chrysomellidae] possuem formato elíptico e medem cerca de 10 mm de comprimento. As larvas apresentam movimentos lentos e medem cerca de 20 mm no seu maior tamanho. Ambos alimentam-se de folhas. Seu ataque ocorre logo após as primeiras chuvas, quando os adultos emergem do solo, próximo ao tronco do cajueiro, onde empupam, subindo por ele até as folhas. No Ceará, pode ocorrer esporadicamente um segundo ataque, em outubro ou novembro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 261

    Ano: 2015

  • Vulgarmente conhecido como mané-magro ou bicho-pau, o inseto Stiphra robusta (Leitão, 1939) (Orthoptera, Proscopiidae) pode desfolhar mais de uma vez as plantas, consumindo as brotações novas. O adulto tem aproximadamente 110 mm de comprimento no seu desenvolvimento máximo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 262

    Ano: 2015

  • Para estimar a redução da área foliar, causada pelos insetos desfolhadores, utiliza-se a seguinte escala:

    0 = sem ataque.

    1 = 1% a 20% de área desfolhada.

    2 = 21% a 40% de área desfolhada.

    3 = 41% a 60% de área desfolhada.

    4 = 61% a 80% de área desfolhada.

    5 = 81% a 100% de área desfolhada.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 263

    Ano: 2015

  • É a lagarta-ligadora [Stenoma sp. – Lepidoptera, Oeocophoridae]. A lagarta raspa o parênquima sem destruir grande parte das nervuras da folha, que necrosa e adquire cor marrom. Essa lagarta é de cor róseo-avermelhada, com a cabeça mais clara e bastante ágil quando molestada.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 272

    Ano: 2015

  • Sim. Essas verrugas são decorrentes do ataque de uma praga vulgarmente chamada de cecídia (verruga) ou galha-das-folhas-do-cajueiro, cujo nome científico é Stenodiplosis sp. (Diptera, Cecidomyiidae). A fêmea faz a postura internamente no tecido vegetal. Como reação da planta, há a formação de cecídias, vulgarmente conhecidas como verrugas ou galhas, onde vivem as larvas de cor amarelada e sem pernas. Há uma nítida preferência pelas folhas arroxeadas, ricas em antocianina. Folhas severamente atacadas chegam a secar e cair, provocando desfolha. Em plantas novas, o ataque dessa praga pode prejudicar seu desenvolvimento normal. As maiores infestações ocorrem no período de brotação de novas folhas, principalmente em período chuvoso.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 273

    Ano: 2015

  • Trata-se da broca-das-pontas [Anthistarcha binocularis (Meyrick, 1929) – Lepidoptera, Gelechiidae]. O adulto é uma pequena mariposa que mede de 15 mm a 16 mm de envergadura, de coloração cinza, com asas anteriores esbranquiçadas salpicadas de preto. O inseto faz postura na ponta das inflorescências. Após a eclosão, as lagartas penetram no tecido tenro e movem-se em direção ao centro da medula até a parte lignificada, abrindo galerias de 10 cm a 15 cm de comprimento. Antes de atingir a fase pupal, a lagarta constrói um orifício lateral para posterior emergência do adulto. Essa praga pode ocorrer, esporadicamente, em brotações novas na ausência de inflorescências. Não ataca inflorescências com partes fibrosas, normalmente com flores e maturis (frutos novos). No entanto, a intensidade de infestação é variável em função da época, da região e do ano de ataque, podendo atingir até 100%. A ocorrência dessa praga está relacionada intimamente à fenologia da planta, ou seja, à disponibilidade de inflorescências. Como estas ocorrem com maior frequência no período sem chuvas, é nessa época que se observam os maiores ataques.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 276

    Ano: 2015

  • Sim. O sinal de ataque da broca é caracterizado pelo secamento da inflorescência, também chamada panícula, tornando-a curva na maioria dos casos. Pode ou não aparecer exsudação (resina). Não deve ser confundida com o dano causado pela antracnose, que também seca a inflorescência, sem, contudo, curvá-la. A doença torna a inflorescência inflexível (não quebra facilmente) e não apresenta galeria em seu interior, como no caso da broca. Também não se deve confundir o ataque da broca com o ataque de pulgão, pois quase sempre há a associação deste último (ataque de pulgão) com a mela e a fumagina.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 277

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem ataque.

    1 = 1% a 20% das inflorescências com sintomas de dano.

    2 = 21% a 40% das inflorescências com sintomas de dano.

    3 = 41% a 60% das inflorescências com sintomas de dano.

    4 = 61% a 80% das inflorescências com sintomas de dano.

    5 = 81% a 100% das inflorescências com sintomas de dano.

    A amostragem é feita pela observação dos sinais de danos causados pelo inseto na planta como um todo. O sinal de ataque da broca é caracterizado pela seca da inflorescência, tornando-a curva. Pode ou não aparecer exsudação de goma.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 278

    Ano: 2015

  • Os pulgões-da-inflorescência [Aphis gossypii (Glover, 1875) – Hemiptera: Aphididae] são pequenos insetos de forma oval que medem, aproximadamente, 1,3 mm de comprimento por 0,6 mm de largura. Podem ou não ter asas, e sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. O pulgão aparece logo após o início da emissão das panículas, atacando as inflorescências ainda na fase de botão floral, entre as quais fica escondido. É nos maturis (castanha ainda nova), porém, que a colônia é mais visível. As inflorescências atacadas ficam murchas ou secas, como se fossem prejudicadas pelo oídio, diferenciando-se desta doença por apresentar exúvias (pele do inseto) nas panículas secas. Os maturis ficam deformados pela mela, substância excretada pelo inseto e que serve de substrato para o aparecimento do fungo fumagina, que recobre as folhas e as inflorescências. Os indivíduos alados são responsáveis pela disseminação da praga na cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem pulgão.

    1 = poucos insetos na inflorescência.

    2 = colônia de insetos na inflorescência.

    3 = colônia de insetos na inflorescência e nos maturis, e início de mela.

    4 = ataque generalizado, plantas com mela, podendo ocorrer fumagina.

    A amostragem dessa praga é feita pela observação da presença dos insetos nos botões florais, flores e maturis (castanha ainda nova), numa panícula por planta, podendo-se, durante o percurso, contemplar todos os pontos cardeais e as consequências do ataque sobre a planta (mela e fumagina).

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 281

    Ano: 2015

  • O adulto da cigarrinha-da-inflorescência (Gypona sp. – Homoptera, Cicadelidae) mede cerca de 10 mm. Os machos são de cor marrom-avermelhada, e as fêmeas, de cor verde-clara. Os ovos do inseto são depositados em grande quantidade na nervura das folhas e nos ramos da inflorescência. As ninfas e os adultos são encontrados nas inflorescências e brotações novas. Em alta densidade, podem secar a inflorescência e produzir grande quantidade de exsudação (mela) e fumagina. Tanto as ninfas como os adultos apresentam o hábito de se alimentarem na convergência do ramo principal com um secundário, nas inflorescências ou na inserção do pecíolo da folha com o ramo das brotações novas, ficando os insetos de cabeça para baixo. A maior intensidade de ataque é observada quando ocorrem brotações novas e inflorescências.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 282

    Ano: 2015

  • Observando-se uma panícula por planta com uma amostra de 45 plantas, é possível avaliar o grau de infestação da praga numa área de 15 ha. Em áreas superiores a 15 ha, recomenda-se subdividir em lotes homogêneos e correspondentes ao tamanho já citado. A infestação é avaliada em porcentagem de ramos atacados. Essa praga tem por hábito se alimentar na convergência do ramo principal com o secundário, nas inflorescências ou na inserção do pecíolo da folha com o ramo, nas brotações novas, ficando os insetos de cabeça para baixo. Esse inseto prefere estruturas florais antes ou próximas da antese.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 283

    Ano: 2015

  • Sim. Em ataques intensos, os percevejos causam sérios prejuízos, provocando manchas necróticas nos pedúnculos, nas castanhas externamente e nas amêndoas, depreciando assim suas características de importância econômica. Várias espécies de percevejo podem atacar o cajueiro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 290

    Ano: 2015

  • Denominado irapuá ou abelha-cachorro, o inseto Trigona spinipes (Fabricius, 1793) (Hymenoptera, Apidae) é desprovido de ferrão. O adulto apresenta cor preta, com pernas posteriores marrons e comprimento aproximado de 7 mm. Constrói seus ninhos entre os galhos das árvores. A forma do ninho é aproximadamente globosa. Para a construção do ninho, o inseto utiliza argila, substâncias resinosas e pequenos filamentos fibrosos de vegetais. A cor dos ninhos é marrom-clara ou marrom-escura. O inseto tem o hábito de roer, causando danos à castanha, ao pedúnculo e à casca do tronco do cajueiro.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 293

    Ano: 2015

  • Sim. Dos produtos registrados paro uso em cajueiro, apenas o enxofre é totalmente inócuo às abelhas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 294

    Ano: 2015

  • Para a amostragem dos percevejos, observa-se uma panícula que tenha pelo menos um maturi (castanha ainda nova) desenvolvido. Quando o ataque se dá em maturis pequenos, eles murcham e tornam-se pretos, com sintomatologia semelhante à antracnose. Em maturis maiores, o sintoma de ataque é inicialmente visualizado na forma de uma mancha oleosa escura. Posteriormente, o maturi murcha e finalmente fica com o aspecto mumificado, porém permanecendo mole ou flexível. Em maturis totalmente desenvolvidos, a mancha feita pelo inseto ao sugar a amêndoa permanece até após a castanha ter secado. A infestação é dada em percentual de panículas atacadas, e o controle deve ser iniciado com 10% de infestação.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 292

    Ano: 2015

  • Sim. O monitoramento das pragas do cajueiro deve ser baseado em um sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga. Para algumas, o nível de controle ou ação é baseado num sistema de amostragem que preconiza o uso de uma escala de notas que variam em função da quantidade de insetos, sintomas ou injúrias. Para outras, o nível de ação é estabelecido em função da desfolha ou de simples porcentagem de plantas ou órgãos atacados. A amostragem deve ser realizada com o operador deslocando-se em zigue-zague, de modo que a área possa ser percorrida em toda a sua extensão. A entrada do operador na parcela deve ser efetuada em pontos distintos para cada avaliação semanal. Em áreas de 1 ha a 5 ha, deve-se amostrar 10 plantas; áreas de 6 ha a 10 ha, 15 plantas, e áreas de 11 ha a 15 ha, 20 plantas. Para plantios com áreas superiores a 15 ha, recomenda-se dividi-los em talhões menores para proceder a avaliação.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 295

    Ano: 2015

  • O número ou a frequência da amostragem depende da biologia das pragas. As que têm ciclo biológico muito curto exigem amostragens mais frequentes, como, por exemplo, duas vezes por semana. Normalmente, no cajueiro, a amostragem é efetuada a cada 14 dias, quando nada for encontrado na amostragem anterior, e a cada 7 dias, quando houve presença da praga na amostragem anterior. A própria densidade da praga pode mudar a frequência de amostragem. Tem-se como norma, quando uma praga está próxima de seu nível de controle, avaliá-la mais frequentemente. O mesmo critério deve ser usado nos períodos de infestação crítica das pragas. A frequência também pode ser alterada quando se faz pulverização com defensivo. Para verificar sua eficiência e efeito residual, são feitas amostragens normalmente aos 3, 7, 10 e 14 dias após a pulverização.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 297

    Ano: 2015

  • Sim. Para melhor acompanhar os eventos fenológicos e prever a ocorrência de pragas ligadas à fenologia da planta, bem como a época de produção, alguns aspectos fenológicos podem ser avaliados pelo sistema de notas, como, por exemplo, a ocorrência de brotação nova (BN), de panícula sem flor (PSF) e de panícula com flor (PCF):

    0 = sem ocorrência do estádio desejado (BN, PSF, ou PCF).

    1 = 1% a 20% do estádio desejado.

    2 = 21% a 40% do estádio desejado.

    3 = 41% a 60% do estádio desejado.

    4 = 61% a 80% do estádio desejado.

    5 = 81% a 100% do estádio desejado.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 299

    Ano: 2015

  • As principais pragas que não devem ser enviadas ao laboratório em embalagens contendo álcool são: mariposas, borboletas, moscas-brancas e cochonilhas. O envio de amostra para o laboratório requer alguns cuidados básicos. Mariposas e borboletas devem ser mortas com uma leve pressão no tórax e colocadas em envelopes com as asas fechadas. Moscas-brancas e cochonilhas devem ser enviadas junto com as partes vegetais, a seco.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 303

    Ano: 2015

  • As doenças que ocorrem com maior frequência na fase de formação do porta-enxerto são antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz), mancha-angular (Septoria anacardii), oídio (Pseudoidium anacardii), mancha de pestalotia (Pestalotipsis guepinii), mancha-castanho (Cylindrocladium scoparium), mancha de alga (Cephaleuros virescens), requeima (Phytophthora nicotiana e P. heveae) e podridões radiculares.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 304

    Ano: 2015

  • A antracnose em mudas pode ser facilmente controlada com pulverizações semanais preventivas de oxicloreto de cobre (3 g do produto comercial por litro de água). No caso de a doença já estar instalada, a aplicação de um fungicida preventivo não terá mais efeito. Nessa situação, somente um fungicida sistêmico pode recuperar as mudas. O aumento do espaçamento entre as mudas, permitindo uma maior aeração e diminuindo o contato entre as mudas, pode contribuir para a redução da doença. O manejo da irrigação dentro do viveiro também pode contribuir para a redução da doença.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 306

    Ano: 2015

  • Em plantas adultas no campo, a antracnose é reconhecida pelas lesões necróticas, irregulares, de coloração parda em folhas jovens, tornando-se avermelhadas à medida que as folhas enve­lhecem. O ataque intenso provoca distorções nas folhas e queda prematura. Em frutos, pedúnculos e hastes, a antracnose apresenta-se na forma de manchas necróticas, escuras e alongadas, podendo, também, causar a queda de maturis.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 310

    Ano: 2015

  • Sim. Os clones Embrapa 51, BRS 189 e BRS 226 são resistentes à antracnose. Também já foram identificados clones tolerantes (CP 06, CP 76 e CP 1001) e susceptíveis à antracnose (CP 09 e BRS 265).

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 312

    Ano: 2015

  • É muito comum a incidência de frutos e maturis rachados como consequência da infecção causada por Pseudoidium anacardii em flores do cajueiro. Além disso, esse tipo de sintoma se manifesta quando a antracnose ocorre em épocas de elevada precipitação pluviométrica durante a fase de frutificação da planta.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 313

    Ano: 2015

  • O mofo-preto é facilmente reconhecido no campo, pois, como o próprio nome indica, é caracterizado pela formação de uma crosta preta, com aspecto de feltro, inicialmente na forma de pequenas manchas escuras (1 mm a 2 mm) na face inferior da folha. Posteriormente, essas manchas se aglutinam, podendo cobrir toda a folha.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 314

    Ano: 2015

  • A ocorrência do mofo-preto requer elevados índices de precipitação e acentuado número de dias de chuva contínuos, independentemente do estado fenológico do cajueiro.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 315

    Ano: 2015

  • Atualmente, a única medida de controle do mofo-preto é a proteção da folhagem por meio de pulverizações quinzenais com fungicidas à base de oxicloreto de cobre, nas mesmas dosagens recomendadas para o controle da antracnose. As pulverizações devem começar logo no início da estação chuvosa e prosseguir até perto do final desta estação.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 316

    Ano: 2015

  • Trabalhos recentes de seleção de resistência às doenças do cajueiro, desenvolvidos pela Embrapa Agroindústria Tropical, revelaram a existência de plantas com elevados índices de resistência ao mofo-preto, abrindo perspectivas promissoras para a exploração de clones comerciais com resistência a essa doença. Os clones CCP 06, BRS 226, BRS 253 e BRS 275 são resistentes ao mofo-preto.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 317

    Ano: 2015

  • O oídio caracteriza-se por um revestimento pulverulento, branco-acinzentado, disposto, principalmente, sobre a nervura central da face superior da folha. Em ataques mais severos, a doença também pode manifestar-se na face inferior da folha, bem como recobrir toda a área foliar. Folhas infectadas entram em senescência mais precocemente que as sadias. Recentemente, foram constatadas epidemias de oídio nas inflorescências, frutos e pedúnculos, no Brasil, causando sérios danos à produção e qualidade do pedúnculo.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 318

    Ano: 2015