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Após o corte da castanha, as amêndoas apresentam um teor de umidade entre 6% e 9%, com a película firmemente aderida à superfície da amêndoa, de difícil remoção. Para facilitar a retirada da película, as amêndoas são desidratadas em estufas, durante 8 a 10 horas, a uma temperatura entre 60°C e 70°C, até que atinjam um teor de umidade de cerca de 3%. Nessa condição, a película fica quebradiça, o que facilita sua soltura.
As amêndoas são espalhadas em camada fina sobre bandejas, as quais podem ser colocadas individualmente, como prateleiras sobrepostas dentro da estufa ou podem ser montadas sobre um carrinho, para facilitar sua movimentação.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 403
Ano: 2015
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A Embrapa desenvolveu uma máquina pneumática decorticadora de castanha-de-caju (PI 0604152-3A de 19/6/2008), que tem por objetivo a obtenção de amêndoas por meio de impacto pneumático e corte direcionado entre duas lâminas, uma superior e outra inferior, com conformação adequada. O equipamento construído em material metálico (alumínio ou aço) é composto de cilindro, suporte para fixar a alavanca com o garfo do cilindro e bucha do eixo de proteção. A função pneumática é responsável pelo movimento da faca superior para impacto e corte da castanha-de-caju.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 402
Ano: 2015
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Balde fofador é um equipamento no qual as amêndoas com película são submetidas a um jato de vapor superaquecido e de baixa umidade, que causa um choque físico sobre a película e força sua desintegração e a consequente liberação da superfície da amêndoa, facilitando a despeliculagem. Algumas fábricas utilizam um despeliculador que já possui um ciclone, no qual o choque físico sobre a película é dado pelo ar comprimido.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 405
Ano: 2015
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A classificação da amêndoa da castanha-de-caju é realizada, para efeito de exportação, de acordo com três critérios bem definidos: integridade física, tamanho e cor. No Brasil, os padrões são fixados pela Instrução Normativa nº 62/2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL,2009) de acordo com as exigências dos mercados importadores que classificam as amêndoas em classes conforme Tabela 5, as quais recebem denominação abreviada em inglês. Para as amêndoas inteiras, as classes são definidas pelo número de amêndoas por libra-peso (453,59 kg), mantendo espaço entre uma classe e outra com o objetivo de padronização.
Existem outras classificações de amêndoa de castanha-de-caju (ACC) adotadas de acordo com as exigências de cada país. Por exemplo, o padrão adotado pelo mercado norte-americano é o da AFI (Association of Food Industries), que mantém também intervalos de contagens de amêndoas (Tabela 5).
Quanto maior a integridade física e o tamanho, e quanto mais clara for a cor, maior será o valor comercial do produto.
As normas estabelecem tolerância de 5% a 10% nas avaliações, as quais são feitas por amostragem. Para o tamanho, uma amostra de amêndoas inteiras de um menor grau não deve conter mais de 10% de amêndoas do grau superior. Isso justifica os intervalos de número de amêndoas entre classes consecutivas.
Tabela 5. Classificação das amêndoas da castanha-de-caju.
Classe Número de amêndoas por libra-peso Brasil Association of Food Industries (AFI) Inteira superespecial (SLW) Até 180 140 a 180 Inteira especial (LW ou W210) 181 a 210 180 a 210 Inteira (W240) 220 a 240 220 a 240 Inteira (W280) 260 a 280 - Inteira (W320) 300 a 320 300 a 320 Inteira (W450) 400 a 450 400 a 450 Inteira pequena (SW) 451 a 550 - Classe Característica Inteira misturada (W3, WM, W4 e W5) Amêndoas inteiras que não obedecem a uma calibragem Banda (S) Cotilédones separados, inteiros ou com fratura transversal de até 1/8 do seu tamanho original Batoque (B) Amêndoa com fratura transversal em um ou em ambos os cotilédones Pedaço grande (P) Aquele que ficar retido na peneira de malha 1/4 de polegada, confeccionada em fio 16 SWG Pedaço médio (PM) Aquele que vazar na peneira de 1/4 de polegada e ficar retido na peneira de malha 4 Pedaço pequeno (SP) Aquele que vazar na peneira de malha 4 e ficar retido na peneira de malha 7 (fio 20SWG) Pedaço superpequeno (SSP) Aquele que vazar na peneira de malha 7 e ficar retido na peneira de malha 8 (fio 20SWG) Grânulo (G) Aquele que vazar na peneira de malha 8 e ficar retido na peneira de malha 10 (fio 24 SWG) Xerém (X) Produto que vazar na peneira de malha 10 e ficar retido na peneira de malha 14 (fio 26 SWG) Farinha (F) Produto que vazar na peneira de malha 14 Fonte: Association of Food Industries (2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 62, de 15 de dezembro de 2009. Aprova o Regulamento Técnico da amêndoa da castanha de caju, definindo o seu POC com os requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e a marcação ou rotulagem. Revoga parcialmente a Portaria nº 644 de 11 de setembro de 1975. 2009.
ASSOCIATION OF FOOD INDUSTRIES. Especificações para amêndoas de castanha-de-caju. Disponível em: <http://www.afius.org/sections/nut>. Acesso em: 12 set. 2013.
Capítulo: Aproveitamento Industrial
Número da Pergunta: 409
Ano: 2015