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Embora não existam diferenças na composição do pedúnculo que sejam associadas exclusivamente com os atributos físicos, como cor, tamanho e forma, deve-se procurar atender às exigências do mercado pretendido. Mesmo no caso de não haver preferência por determinado mercado, deve-se ter o cuidado de expedir lotes homogêneos, com todas as informações sobre o produto na embalagem.
É importante lembrar que existe uma tendência identificada no mercado, de preferência por cajus de coloração alaranjada com tendência a cor vermelha ou avermelhada, pois essa cor geralmente é associada com fruto mais maduro e doce. No entanto, existem cajus com pedúnculos amarelos que são mais doces do que vermelhos, e vice-versa.
A qualidade do pedúnculo para consumo in natura está relacionada também com uma boa firmeza, baixa adstringência e acidez, doçura, tamanho (tipos: 4 a 9 cajus por bandeja) e formato (piriforme). Cajus do tipo 4 e 5 são os preferidos pelos consumidores. Do ponto de vista da indústria, são mais importantes o rendimento em suco, a baixa adstringência e os teores de acidez e de açúcares.
Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju
Número da Pergunta: 350
Ano: 2015
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Além da maior produtividade, o porte baixo dessas plantas permite maior aproveitamento do caju, pois a colheita pode ser feita manualmente. Nesse aspecto, o cajueiro-anão-precoce difere do tipo comum, cuja colheita, na maioria das vezes, é feita após a queda, o que prejudica sensivelmente o aproveitamento industrial e inviabiliza o mercado de mesa. O cajueiro-anão-precoce também mostra menor variabilidade que o comum, tanto nas características físicas quanto na qualidade do pedúnculo e da castanha, o que facilita as operações de seleção e classificação e garante a homogeneidade dos lotes comercializados.
Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju
Número da Pergunta: 348
Ano: 2015
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O pedúnculo maduro constitui cerca de 90% do caju. Pesa de 70 g a 146,36 g e contém aproximadamente 80% de polpa. Além disso, apresenta a composição apresentada na Tabela 1.
Tabela 1. Composição do pedúnculo por ocasião da colheita.
Determinação Valor médio Umidade (%) 84,5 a 90,4 pH 3,5 a 4,6 Sólidos solúveis (ºBrix) 10,47 a 12,90 Açúcares totais (%) 6,76 a 10,83 Acidez titulável (% ácido málico) 0,14 a 0,52 Vitamina C (mg/100 g) 142 a 270 Riboflavina (mg/100 g) 99 a 124 Polifenóis extraíveis totais (mg/100 g) 99,53 a 236,97 Cálcio (mg/100 g) 11,9 a 16,1 Ferro (mg/100 g) 0,23 a 0,47 Fósforo (mg/ 100 g) 12,3 a 16,7 Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju
Número da Pergunta: 351
Ano: 2015
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Essa sensação de “travar” ao se morder o pedúnculo do caju é provocada por uma propriedade de alguns pedúnculos, denominada de adstringência. Essa propriedade é consequência da presença de substâncias complexas conhecidas como taninos. Os taninos de menor tamanho molecular ou pouco polimerizados formam complexos com a proteína da saliva, dando a sensação de secura na boca. Não só no pedúnculo do caju, mas quando qualquer fruto amadurece, o tamanho das moléculas ou o grau de polimerização aumenta. Com isso, ocorre a perda da capacidade de se complexar com as proteínas e a diminuição da adstringência.
Em geral, quando se trata de pedúnculos de cajueiro-comum, não é possível identificar, apenas pela aparência, se um caju é adstringente ou não. Porém, existem algumas exceções, como o caso do chamado caju-banana, que, em geral, contém alto teor de taninos e é conhecido pela acentuada adstringência. Com o desenvolvimento de pesquisas em melhoramento genético do cajueiro, foram selecionados clones que passaram a ser utilizados em plantios comerciais. A análise dos teores de taninos dos pedúnculos, durante a seleção, tornou possível saber, antes do plantio, se os pedúnculos de um determinado clone são adstringentes ou não.
Capítulo: Pós-colheita e Conservação do Pedúnculo do Caju
Número da Pergunta: 352
Ano: 2015