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Como as plantas normalmente emitem mais brotações do que o necessário para a enxertia, é importante, para reduzir a competição entre elas, selecionar apenas aquelas que serão enxertadas, eliminando-se as demais.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 234
Ano: 2015
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Deve-se realizar um bom manejo fitossanitário, a partir das matrizes, borbulhas e instrumentos usados na substituição de copa, conforme indicado a seguir:
- As matrizes do jardim clonal, de onde serão retirados os ramos com as borbulhas para serem enxertadas, deverão receber oito pulverizações com carbendazim ou thiabendazole, na dosagem de 2,0 mL por litro de água, com intervalos de 15 dias. As pulverizações deverão ser iniciadas 4 meses antes da retirada dos propágulos.
- Após serem retirados da matriz, os ramos ou borbulhas deverão ser imersos, durante 30 minutos, em uma suspensão de um desses fungicidas, na dosagem de 4,0 mL por litro de água.
- A lâmina do canivete utilizado no corte dos ramos, das borbulhas, do porta-enxerto após o pegamento da enxertia e na retirada da fita ao redor do enxerto deverá ser constantemente imersa em uma mistura de água sanitária e água (1:1), em álcool 70% ou na própria suspensão do fungicida usado para o tratamento dos propágulos.
- O fungicida carbendazim ou thiabendazole deverá ser adicionado ao óleo da motosserra, na concentração de 1,5 mL/L a 2,0 mL/L de óleo, como forma de evitar possível contaminação das plantas cortadas sucessivamente, caso alguma delas esteja infectada. O uso de carbendazim misturado ao óleo lubrificante da motosserra durante o corte das plantas também evita a disseminação da doença.
- Imediatamente após o decepamento, os troncos das plantas deverão ser pincelados com o fungicida oxicloreto de cobre (4,0 g do produto comercial/L de água) ou com um dos fungicidas sugeridos para imersão dos propágulos. Essas medidas propiciam significativa redução no progresso da lesão causada pelo fungo.
Capítulo: Substituição de Copas
Número da Pergunta: 243
Ano: 2015
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As duas pragas pertencem ao gênero Marshallius, sendo a broca-da-raiz pertencente à espécie M. bondari, e a broca-do-tronco à espécie M. anacardii. A diferença entre as pragas está no comportamento, no tamanho e na coloração dos adultos.
O adulto da broca-da-raiz tem o corpo escuro com manchas claras no tórax e final do abdômen (uma de cada lado), mede de 13,13 mm a 17,17 mm.
A larva destrói o sistema radicular da planta e fabrica um abrigo de formato ovoide, com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa e, posteriormente, em adulto. Já o adulto da broca-do-tronco apresenta também as manchas claras no final do abdômen, mas não são bem visíveis no tórax. A larva se alimenta, principalmente, na região do colo da planta, logo abaixo da casca. No final do período larval, penetra no lenho, onde constrói uma célula para se transformar em pupa e, em seguida, em adulto, que sai por pequenos furos circulares. A broca-da-raiz também pode fazer essas cavidades abaixo da linha do solo, de tamanho maior, sendo que a emergência dos adultos só ocorre na estação chuvosa seguinte. Essas pragas podem ser controladas pelo arranque das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm. Deve-se, ainda, encoivarar e queimar imediatamente o material sobre o solo revolvido.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 253
Ano: 2015
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O adulto da cigarrinha-da-inflorescência (Gypona sp. – Homoptera, Cicadelidae) mede cerca de 10 mm. Os machos são de cor marrom-avermelhada, e as fêmeas, de cor verde-clara. Os ovos do inseto são depositados em grande quantidade na nervura das folhas e nos ramos da inflorescência. As ninfas e os adultos são encontrados nas inflorescências e brotações novas. Em alta densidade, podem secar a inflorescência e produzir grande quantidade de exsudação (mela) e fumagina. Tanto as ninfas como os adultos apresentam o hábito de se alimentarem na convergência do ramo principal com um secundário, nas inflorescências ou na inserção do pecíolo da folha com o ramo das brotações novas, ficando os insetos de cabeça para baixo. A maior intensidade de ataque é observada quando ocorrem brotações novas e inflorescências.
Capítulo: Pragas
Número da Pergunta: 282
Ano: 2015