Resultados da busca
Exibindo 2.048 resultados encontrados
-
Seleção e Classificação
Seleção e ClassificaçãoSeleção
[408] A seleção é feita manualmente sobre mesas fixas ou providas de esteiras (12 m de comprimento) e com boa iluminação, por onde as amêndoas que saem da despeliculagem passam de uma a três vezes, para sofrerem uma primeira separação quanto a sua integridade física (inteiras e quebradas), cor (alvas e escurecidas) e avarias (Tabela 4). Após a seleção, as amêndoas são classificadas de acordo com padrões internacionais.
Tabela 4. Identificação de efeitos em amêndoas de castanha-de-caju. Tipo Característica Ardida Alteração na coloração normal, odor e/ou sabor resultante do processo de fermentação Danificada Dano causado por insetos, roedores, agentes mecânicos e outros Impurezas Detritos da casca ou da película da amêndoa Matérias estranhas Detritos de qualquer natureza não oriundos da castanha-de-caju Mofada Amêndoa que apresentar mofo visível a olho nu Rançosa Amêndoa que apresentar cor, odor e/ou sabor alterados por causa da oxidação de sua fração oleosa Arroxeada Presença de cor azulada ou levemente arroxeada na amêndoa Brocada Amêndoa que, independentemente da sua coloração, apresentar uma ou mais depressões, pontos pretos ou escurecidos Imatura Amêndoa que não atingiu o seu estágio de desenvolvimento fisiológico completo, apresentando-se enrugada e com densidade menor que a normal Manchada Amêndoa que apresentar manchas superficiais de qualquer natureza Película Ardente Amêndoa que apresentar película com mais de 2 mm de diâmetro fixa na sua superfície Raspada Amêndoa com parte de sua camada superficial removida Queimada Amêndoa escurecida pelo aquecimento excessivo durante o processamento Fonte: Brasil (2009).
Classificação
[409] A classificação da amêndoa da castanha-de-caju é realizada, para efeito de exportação, de acordo com três critérios bem definidos: integridade física, tamanho e cor. No Brasil, os padrões são fixados pela Instrução Normativa nº 62/2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2009), de acordo com as exigências dos mercados importadores que classificam as amêndoas em classes conforme Tabela 5, as quais recebem denominação abreviada em inglês. Para as amêndoas inteiras, as classes são definidas pelo número de amêndoas por libra-peso (453,59 kg), mantendo espaço entre uma classe e outra com o objetivo de padronização.
Existem outras classificações de ACC adotadas de acordo com as exigências de cada país. Por exemplo, o padrão adotado pelo mercado norte-americano é o da AFI (Association of Food Industries), que mantém também intervalos de contagens de amêndoas (Tabela 5).
Quanto maior a integridade física e o tamanho, e quanto mais clara for a cor, maior será o valor comercial do produto.
As normas estabelecem tolerância de 5% a 10% nas avaliações, as quais são feitas por amostragem. Para o tamanho, uma amostra de amêndoas inteiras de um menor grau não deve conter mais de 10% de amêndoas do grau superior. Isso justifica os intervalos de número de amêndoas entre classes consecutivas.Tabela 5. Classificação das amêndoas da castanha-de-caju. Classe Números de amêndoas por libra-peso Brasil Association of Food Industries (AFI) Inteira superespecial (SLW) Até 180 140 a 180 Inteira especial (LW ou W210) 181 a 210 180 a 210 Inteira (W240) 220 a 240 220 a 240 Inteira (W280) 260 a 280 - Inteira (W320) 300 a 320 300 a 320 Inteira (W450) 400 a 450 400 a 450 Inteira pequena (SW) 451 a 550 - Classe Característica Inteira misturada (W3, WM, W4
e W5)Amêndoas inteiras que não obedecem a uma calibragem Banda (S) Cotilédones separados, inteiros ou com fratura transversal de até 1/8 do seu tamanho original Batoque (B) Amêndoa com fratura transversal em um ou em ambos os cotilédones Pedaço grande (P) Aquele que ficar retido na peneira de malha 1/4 de polegada, confeccionada em fio 16 SWG Pedaço médio (PM) Aquele que vazar na peneira de 1/4 de polegada e ficar retido na peneira de malha 4 Pedaço pequeno (SP) Aquele que vazar na peneira de malha 4 e ficar retido na peneira de malha 7 (fio 20SWG) Pedaço superpequeno (SSP) Aquele que vazar na peneira de malha 7 e ficar retido na peneira de malha 8 (fio 20SWG) Grânulo (G) Aquele que vazar na peneira de malha 8 e ficar retido na peneira de malha 10 (fio 24 SWG) Xerém (X) Produto que vazar na peneira de malha 10 e ficar retido na peneira de malha 14 (fio 26 SWG) Farinha (F) Produto que vazar na peneira de malha 14 Fonte: Association of Food Industries (2013)
[410] Existem equipamentos eletrônicos utilizados para classificar amêndoas de castanha-de-caju. Depois que as máquinas fazem a triagem, esses equipamentos separam as amêndoas por volume ou peso. O dispositivo funciona por sistema de visão digital (câmera CCD), que determina o volume do produto e envia um sinal para um microprocessador, o qual, acionando um ejetor, distribui as amêndoas para as classes a que pertencem.
[411] A classe de amêndoas mais nobre e cara é a SLW1, amêndoa inteira de tamanho super especial (2,7 g, em média) é de primeira qualidade (tipo 1), produto que admite até 180 amêndoas por libra-peso (453,59 kg) e apresenta coloração marfim-pálido ou alva. No entanto, a amêndoa mais comercializada internacionalmente é a classe W320, produto que apresenta entre 300 a 320 amêndoas inteiras por libra-peso, de tamanho pequeno (1,5 g, em média) e, portanto, de preço mais acessível. -
Embalagem
Embalagem[416] Embora tenha de ser desidratada até um teor de cerca de 3% de umidade para facilitar a despeliculagem, a amêndoa da castanha-de-caju deve ser embalada com umidade entre 4,0% a 4,5%, pois abaixo desse valor a amêndoa fica muito suscetível à quebra. Por sua vez, acima de 5% de umidade pode ocorrer o desenvolvimento de fungos que tornam o produto impróprio para o consumo.
[417] A embalagem para amêndoas de castanha-de-caju deve ter boa barreira contra gases, luz e vapor de água. Além disso, caso seja flexível, deve apresentar boa soldabilidade. Quando se objetiva a exportação da amêndoa (em seu estado natural), pode-se utilizar latas com capacidade de 18 L, que acondicionam 25 libras (11,34 kg) de amêndoas, ou embalagens flexíveis metalizadas ou laminadas com folhas de alumínio, com capacidade de 50 libras ou 22,68 kg de amêndoas (bag-in box), acondicionadas dentro de caixas de papelão.
Quando se objetiva o mercado interno, geralmente o produto é comercializado na forma processada, ou seja, frito e salgado. Nesse caso, as embalagens mais recomendadas são as laminadas flexíveis, as embalagens rígidas em politereftalato de etileno (PET) e as embalagens metálicas, com capacidades de acondicionamento variadas. Os materiais laminados são compostos por camadas que proporcionam, cada uma individualmente, a proteção para um tipo de problema, oferecendo ótimos resultados quando usados em conjunto.
Uma composição básica de laminados dessa natureza, para amêndoas de castanhas de caju, seria:
a) externamente – polipropileno biorientado (BOPP) metalizado, que proporciona boa barreira contra gases, vapor de água e, por causa da metalização, reduz a penetração de luminosidade;
b) internamente – polietileno, que fornece boa barreira contra vapor de água e possui ótima soldabilidade.
-
Fritura e Salga
Fritura e Salga[418] Para o processo de fritura da amêndoa da castanha-de-caju, recomenda-se a utilização de óleo de boa qualidade, que possibilite maior número de ciclos de reutilização. O processo consiste na imersão das amêndoas em óleo bem aquecido em cestos apropriados. O tempo de fritura varia de três a seis minutos. Após a fritura, deve-se remover imediatamente o excesso do óleo numa centrífuga e realizar a salga a seco, com as amêndoas ainda quentes, utilizando-se sal refinado de boa qualidade, na quantidade de 2% em relação ao peso do produto.
-
Indústria
Indústria[493] O segmento emprega aproximadamente 18 mil pessoas, as quais se encontram distribuídas da seguinte forma: 15 mil pessoas no processamento da castanha-de-caju e 3 mil no processamento do pedúnculo.
Estima-se uma renda média de R$ 600 milhões, dos quais 80% são originários das vendas de amêndoas de castanha-de-caju (ACC).
Encontrado na página: Negócios com o Caju
-
Conheça a história do cajueiro-anão
Conheça a história do cajueiro-anãoNeste episódio de estreia, o Caju Conecta recebe o pesquisador aposentado da Embrapa Agroindústria Tropical e responsável por liderar a equipe de pesquisadores que desenvolveram os primeiro clones de cajueiro-anão, Levi Barros, para um bate papo importante para agropecuária brasileira: os clones de cajueiro-anão e como essa tecnologia revolucionou agropecuária. Confira abaixo o episódio:
-
Processamento
Processamento[482] Existem inúmeras empresas do setor metalomecânico que trabalham com equipamentos para a indústria de alimentos, em geral, que devem ser consultadas sobre a construção de uma linha de processamento de caju.
Cada caso requer um estudo preliminar e um dimensionamento adequado às necessidades produtivas requeridas, pois os equipamentos geralmente são fabricados sob especificação ou adaptando-se àqueles utilizados em outros setores da fabricação de alimentos e bebidas processados.
O processamento do caju abrange duas áreas distintas na fabricação de equipamentos. Devido à natureza dos materiais trabalhados, a castanha-de-caju e o pedúnculo exigem deferentes materiais e normas de construção a serem adotadas. Para a castanha, a maioria dos equipamentos são construídos em chapas de aço carbono devido ao efeito do LCC como uma proteção contra corrosão e ataques de agentes de limpeza e sanificação, como cloro e outros agentes normalmente usados na limpeza das linhas de processamento. As rotas de processamento da castanha envolvem operações a seco, e necessita usar aço inox a partir das etapas onde a amêndoa já está exposta, nas fases finais do processo, onde mesas e utensílios inox são requeridos pela própria legislação. Para o processamento do pedúnculo, há necessidade de materiais em aço inox, sendo um requisito de qualidade e higiene do processo de produção. Os equipamentos usados são geralmente fabricados em aço da categoria alimentar (AISI 304/AISI 316 e AISI 316-L), os quais são especificados de acordo com a resistência química e mecânica requerida. Cada caso requer consulta a um especialista para se evitarem erros de projeto e dimensionamento.
[483] A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de unidades fiscalizadoras do Mapa, estabelece os padrões e critérios de qualidade (PIQ’s) para cada produto, e as unidades distribuídas nos estados encarregam-se da fiscalização rotineira e dos registros de novos produtos. O Mapa divulga em sua página na internet todos os padrões, formulários e normas, que podem ser consultados para a regulamentação de produtos perante a Anvisa.
- Publicação 14 - Produtividade de Clones.jpg
- Publicação 16 - Mudas Substratos e Doses.jpg
- Publicação 19 - Defensivos Registrados.jpg
- Publicação 22 - Doenças Fúngicas.jpg
- Publicação 23 - Oídio Antracnose.jpg
- Cajuina com rotulo Embrapa (1).jpg
-
Percevejos dos frutos
Diversas espécies de percevejos visitam o cajueiro e entre as mais comuns estão três espécies, conhecidas como percevejos dos frutos. Esses insetos se alimentam de diferentes partes do cajueiro e prejudicam a qualidade de pedúnculos, castanhas e amêndoas.
Sintomas
Presença de maturis pretos e murchos (sintoma semelhante ao da antracnose). Maturis maiores apresentam mancha oleosa escura e assumem aspecto mumificado (mantendo-se flexíveis). Presença de mancha oleosa escura em castanhas.
Controle
Não existe inseticida registrado para o controle químico desses percevejos. Entretanto, a pulverização dos insetos com uma mistura preparada na proporção de um litro de vinagre de álcool e um litro de detergente neutro para 100 litros de água, tem se mostrado eficiente no controle dessas pragas. -
Pragas desfolhadoras
Ataques de pragas desfolhadoras no início da frutificação do cajueiro devem ser controlados quando a desfolha na planta atingir 40% . Entretanto, no período vegetativo (que coincide com a época das chuvas), recomenda-se iniciar o controle quando a desfolha atingir 60%. Dentre as principais pragas desfolhadoras destacam-se a Lagarta Véu-de-noiva (Thagona postropaea), a Lagarta-saia-justa (Cicinnus callipius) e o Besouro-vermelho-do-cajueiro (Crimissa cruralis).
Encontrado na página: Pragas
- Caju cabeçalho.jpg
- Caju cabeçalho 2.jpg
- 2. Caju 076_MagdaCruciol (66)_Original
- 3. Caju Corante Amarelo
- 4. Hamburguer Vegetal de Caju
- 5. Variedades Caju.jpg
- 1.1 caju cores - Foto Luiz Augusto Lopes Serrano.jpg
- 1. caju cores - Foto Luiz Augusto Lopes Serrano Cópia.jpg
- 144680040o.jpg
- plantio_certo (1).jpg
- 3.1 Caju Corante Amarelo.jpg
- painelzarc.jpg
- Cartão Aplicativo (2).jpg
- Cartão Aplicativo (3).jpg
- Imagem de Referência.png
- Imagem de Referência (1).png
- Design sem nome (1).png
- Hub Caju - Design Cartão 650x370 (2).png
- Hub Caju - Design Cartão 650x370 (3).png
- maximize_10537927.png
- sprinkler_10382983.png
- flour_2065612.png
- placeholder_684809.png
- flores_cajueiro.jpg
- Publicação 2 - Necessidade Hídrica.jpg
- Publicação 3 - Seleção em Progênies.jpg
- plantacao.jpg
- raiz.jpg
- ramificacoes_celular.jpg
- ramificacoes_celular (1).jpg
- folhas_cajueiro.jpg
- flores_cajueiro_5.jpg
- caatinga_BELLO, Liliane.jpg
- solo_2_lilian_alves.jpg
- cobertura_morta_serrano.jpg
- Cartão Umidade.jpg
- Cartão Vento.jpg
- chuva e solo_ RIBEIRO, Marcelino.jpg
- 267000040o
- 223880280o
- manchas de antracnose
- Monitoramento de pragas na cultura do cajueiro
- bagaço-caju
- IMG_20200902_102604838.jpg
- IMG_20200902_102634575.jpg
- IMG_20200902_101937765-EDIT (1).jpg
- PArtes_Caju (1).jpg
- Flor masculina do cajueiro.jpg
- IMG_20200902_102240255.jpg
- solo1.jpg
- solo2.jpg
- Design sem nome.jpg
- Design sem nome (1).jpg
- Design sem nome (4).jpg
- Design sem nome (5).jpg
- IMG_20200902_101937765-EDIT (1) (3).jpg
- Publicação 25 - Bacteriose Cajueiro-anão.jpg
- Publicação 26 - Mosca-branca.jpg
- Publicação 27 - Fitoquimica Castanha.jpg
- Enxertia (2).jpg
- Clone embrapa51 (1).jpg
- clone embrapa51.jpg
- Publicação 32 - uso sustentavel do solo.jpg
- coleta_solos.jpg
- Publicação 28 - Pragas Piauí.jpg
- Publicação 29 - Banana Manejo Pragas.jpg
- Publicação 33 - Poda de formação de clones de cajueiro-anão.jpg
- Publicação 35 - Desempenho agronômico de clones de cajueiro em Santana do Matos, RN (1).jpg
-
-
Sobre o Cajueiro
Conheça as características botânicas do cajueiro, como o porte da árvore, detalhes de suas folhas e flores e aspectos reprodutivos da planta e valores nutricionais da castanha e do pedúnculo, que fazem esse fruto nativo do Brasil ser tão único.
Encontrado na página: Plantio
-
Folhas
O cajueiro tem folhas simples, inteiras, alternas (que se inserem nos dois lados do caule da planta, mas só uma em cada nó), glabras (sem pelos), de aspecto subcoriáceo (aspecto ou dureza de couro) e com pecíolo (segmento que prende a folha ao ramo ou tronco da planta) curto.
[INCLUIR FOTO DE FOLHAS SAUDÁVEIS DO CAJUEIRO]
-
Raiz
Raiz
O cajueiro possui uma raiz pivotante (que apresenta ramificações e penetra no solo de modo perpendicular) bem desenvolvida e normalmente bifurcada (dividida em dois ramos) com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa.
Encontrado na página: O Cajueiro
-
Importância das Abelhas
Importância das AbelhasEstudos indicam que as abelhas são os principais polinizadores do cajueiro e a associação entre cajucultura e apicultura proporciona efeitos positivos para a produção e para o meio ambiente. Uma das espécies que realizam a polinização do cajueiro é a abelha-africanizada (Apis mellifera). O manejo de colônias dessas abelhas nos pomares de cajueiro, durante a floração, aumenta as visitas às flores e melhora os resultados na plonização.
Além do uso de colmeias de abelha-africanizada para potencializar a polinização, é importante adotar estratégias para atrair outros polinizadores para as áreas produtoras, como o plantio consorciado com outras culturas. A presença de uma maior diversidade de espécies polinizadoras nos cultivos aumenta significativamente a produção de frutos e contribui para melhoria da renda dos cajucultores.
Encontrado na página: O Cajueiro
-
Umidade relativa do ar
Umidade relativa do arA faixa de umidade relativa do ar mais apropriada para a cajucultura é 70% a 85%. Umidade superior a 85% durante as fases de floração e frutificação favorece a ocorrência de doenças causadas por fungos, principalmente a antracnose, o oídio e mofo-preto, que afetam a produtividade e qualidade tanto das castanhas como do pedúnculo. Por outro lado, nível de umidade relativa abaixo de 50% na floração pode reduzir o potencial de fecundação das flores e causar queda significativa de frutos pequenos, com impactos na produção.
-
Velocidade do vento
Velocidade do ventoEm cultivos de cajueiro realizados em localidades com velocidade média do vento superior a sete metros por segundo (7 m/s) é recomendado o uso de tutor nas plantas jovens, para evitar o tombamento, e de quebra-ventos para evitar quebra de galhos, queda de cotões florais, flores e frutos nas plantas adultas.
-
Umidade relativa do ar
A faixa de umidade relativa do ar mais apropriada para a cajucultura varia entre 70% e 85%. Níveis superiores a 85% durante as fases de floração e frutificação favorecem a ocorrência de doenças causadas por fungos, principalmente a antracnose e o mofo-preto, e por bactérias (bacteriose do cajueiro), que afetam a produtividade e qualidade das castanhas e do pedúnculo. Umidade relativa abaixo de 50% na floração pode reduzir a fecundação das flores e causar a queda de frutos pequenos, com impactos negativos na produção.
-
Velocidade do vento
Para o cultivo do cajueiro em localidades com velocidade média do vento superior a 7 metros por segundo (7 m/s) é recomendado o uso de tutor nas plantas jovens, para evitar o tombamento, e de quebra-ventos para evitar perda de flores e frutos nas plantas adultas.
-
Benefícios da cobertura morta
Benefícios da cobertura mortaQuando o cultivo de cajueiro é realizado em solos superficiais, com baixa capacidade de retenção de umidade e pouca matéria orgânica, o uso de cobertura morta (resíduos vegetais) beneficia a cultura e o meio ambiente. Principalmente em longos períodos de seca, essa prática de manejo do solo proporciona condições climáticas favoráveis ao cajueiro e contribui para reduzir a mortalidade de mudas e plantas jovens no campo.
Principais benefícios da cobertura morta:
- Proteção do solo contra o impacto das chuvas
- Redução da evaporação ao redor da muda, com melhoria na temperatura
- Retenção de água no solo, com aumento da umidade
- Controle da germinação de sementes de plantas invasoras
Encontrado na página: Clima e solo
-
Descrição dos Cartões de Clones
Descrição dos Cartões de ClonesConheça mais sobre os clones e suas principais características, conforme a legenda:
Encontrado na página: Clones
-
Clone BRS 555
Cajueiro-anão
Região: Nordeste
Altura: 2,98 m
Envergadura: 4,15 m
Sistema de Cultivo: Sequeiro
Espaçamento: 8 m x 8 m
Produtividade Pedúnculo: 30.844 kg/ha
Produtividade Castanha: 3.427 kg/ha
Peso médio da amêndoa: 2,5 g
-
Clones - parte 3
Clones - parte 3O clone BRS 265 é recomendado para cultivo no litoral do Ceará e se destaca pela elevada produtividade de castanha. Atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas também é indicado para o processamento industrial de polpa, sucos e doces. A planta é suscetível à antracnose, tem baixo porte e pedúnculo de cor vermelha.
O clone Embrapa 51 destina-se ao mercado de amêndoa e indústria de processamento, também é indicado para a produção de frutos de mesa para consumo in natura. Recomendado para regiões litorâneas e áreas de transição do Nordeste setentrional, é cultivado no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor vermelha.
O clone Embrapa 50 é recomendado para cultivo em regiões litorâneas e se destina à produção de castanha para o mercado de amêndoa e pedúnculo para processamento agroindustrial. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor amarela.
Encontrado na página: Clones
-
Clones - parte 4
Clones - parte 4Conheça alguns clones de maior porte
O BRS 274 é o único clone de cajueiro-comum e atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas seu pedúnculo pode ser aproveitado no processamento industrial. Recomendado para regiões litorâneas e áreas semelhantes, destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio e o pedúnculo é de cor avermelhada.
O BRS 275 é um clone híbrido, resultante do cruzamento entre os cajueiros comum e anão, recomendado para a produção de amêndoa, mas seu pedúnculo atende às indústrias de processamento. A planta tem porte médio, é menos precoce que os demais clones quanto ao florescimento e frutificação, e tem pedúnculo de cor alaranjada.
Saiba mais sobre a diferença do Cajueiro-anão e Cajueiro-comum >
Encontrado na página: Clones
-
Porte da Planta - parte 2
Porte da Planta - parte 2O cajueiro-comum inicia a produção mais tardiamente, tem elevado potencial individual de produção e período de safra mais curto do que o cajueiro-anão.
O cajueiro-anão possibilita maior aproveitamento do pedúnculo para comercialização nos mercados de fruta de mesa e de suco, em razão do porte mais baixo e facilidade na colheita. Devido ao seu porte permite o cultivo adensado (maior número de plantas por hectare), prática que aumenta a produtividade em pomares comerciais.
Encontrado na página: O Cajueiro
-
Como acessar informações do Zarc
Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar as informações do zoneamento para a cajucultura por meio do Zarc Plantio Certo, aplicativo móvel, gratuito, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital, em parceria com o Mapa, disponibilizado para sistemas operacionais Android e iOS.
Encontrado na página: Época de plantio
-
Zarc Caju
Saiba mais sobre as épocas mais adequadas para implantar a cultura (janelas de plantio), por município e estado, de acordo com o clima, tipo de solo e o ciclo de desenvolvimento das cultivares ou clones fazendo uso das recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju).
-
-
Mudas produzidas por sementes
As mudas de cajueiro originadas de sementes, popularmente chamadas de mudas “pé-franco”, não são recomendadas para o cultivo comercial. Devido à reprodução do cajueiro por polinização cruzada, as suas sementes são geneticamente diferentes e resultam em plantas com características agronômicas distintas, como copas irregulares e pedúnculos e castanhas com tamanhos e formatos diversos.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Mudas clonais
A produção de mudas dos clones de cajueiro disponibilizados pela pesquisa deve ser realizada somente por meio de enxertia, com uso de porta-enxerto produzido para esta finalidade. A enxertia garante a obtenção de plantas com características geneticamente semelhantes à planta mãe utilizada. Os principais métodos recomendados para a produção de mudas clonais são a enxertia por garfagem em fenda lateral e a enxertia por borbulhia em placa.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Semeadura
Recomenda-se plantar uma castanha-semente de boa qualidade, por recipiente (saco/sacola plástica ou tubete), na posição vertical, com a ponta mais fina para baixo e a cicatriz da inserção do pedúnculo para cima. A profundidade da semeadura não deve ultrapassar 3 centímetros. Deve-se umedecer o substrato, antes do plantio, para facilitar a penetração da semente.
Após a semeadura, os canteiros devem ser cobertos com sombrite, sacos de juta ou outro material similar. Essa prática proporciona temperaturas amenas para as plantas, preserva a umidade do ambiente e ajuda a evitar o desenterramento das sementes pela água da chuva ou irrigação.
A germinação das sementes acontece entre o 10º o 25º dia após a semeadura. A partir do 30º dia, é recomendado o replantio das sementes que não germinaram.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Recipientes e substratos recomendados
As castanhas-sementes para produção do porta-enxerto podem ser plantadas em sacos ou sacolas plásticas na cor preta, medindo 26 cm a 28 cm de altura e 13 cm a 15 cm de largura, ou em tubetes plástico com 288 cm³ e estrias internas. O uso de tubetes é recomendado, preferencialmente, para a produção de mudas destinadas a cultivos irrigados ou que serão transportadas para locais distantes do viveiro, uma vez que mudas em tubetes são leves e ocupam menos espaço, aspectos que reduzem o custo do transporte.
Os recipientes devem ser preenchidos com um substrato que proporcione nutrição à muda e boa capacidade de drenagem e agregação. Para evitar danos ambientais, recomenda-se o uso de substratos comerciais, principalmente à base de casca de pinus moída e vermiculita. Entretanto, muitos viveiristas ainda utilizam uma mistura de casca de arroz carbonizada, solo e bagana de carnaúba, passada em peneira com malha de 6 mm a 8 mm.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Enxertia por garfagem
No cajueiro, a enxertia por garfagem em fenda lateral é realizada com uso de um garfo (ramo vegetativo terminal (ponteiro) também chamado de propágulo), colocado em uma fenda realizada no caule do porta-enxerto. Os garfos ou ramos vegetativos para o processo de enxertia são obtidos de plantas pertencentes a um matrizeiro do mesmo clone, devem ter consistência herbácea (mole) a semilenhosa, apresentar gema apical intumescida (pronta para brotar) e ter folhas terminais maduras.
Encontrado na página: Produção de mudas
-
Marcação da área e espaçamentos
Marcação da área e espaçamentosApós o preparo da área, deve-se realizar a marcação das linhas de plantio, posicionadas no sentido leste-oeste (sol nascente ao sol poente). Esse cuidado garante maior incidência do sol e luminosidade para as plantas, essenciais para o desenvolvimento do cajueiro.
Como passo seguinte, recomenda-se estaquear a área para marcar a posição das covas, com uso de estacas de madeira, corda e trena.
Os espaçamentos entre as linhas de plantio e entre as plantas devem ser definidos de acordo com o sistema de cultivo a ser utilizado (sequeiro ou irrigado).
Espaçamentos recomendados para o cultivo em sequeiro:
- 7 m x 7 m, em arranjo quadrangular, com estande de 204 plantas por hectare;
- 8 m x 6 m, em arranjo retangular, com estande de 208 plantas por hectare.
Espaçamentos recomendados para o cultivo irrigado:
- 8 m x 7 m, em arranjo retangular, com estande de 178 plantas por hectare;
- 8 m x 8 m, em arranjo quadrangular, com estande de 156 plantas por hectare
Encontrado na página: Escolha e preparo da área
-
Abertura das covas
Abertura das covasA abertura das covas para plantio de mudas do cajueiro deve ser realizada logo após a marcação das linhas de plantio na área escolhida para implantação do pomar, conforme o espaçamento a ser adotado. As covas podem ser abertas de forma manual (com o uso de ferramentas agrícolas) ou mecanizada (com implementos acoplados e tratores).
Na abertura manual, a cova deve medir 40 cm de comprimento x 40 cm de largura x 40 cm de profundidade. Recomenda-se utilizar esquadro de PVC como molde para a abertura da cova quadrada e retirar o solo com auxílio de cavadeira (boca-de-lobo) ou enxadão. As dimensões da cova devem ser conferidas com uso de trena.
Encontrado na página: Plantio de mudas
-
Quando coletar as amostras de solo
Quando coletar as amostras de soloAs amostras de solo, coletadas para fins de análise de fertilidade devem ser representativas do terreno a ser cultivado. A coleta das amostras deve ser realizada pelo menos 6 meses antes do plantio, para possibilitar a obtenção e interpretação dos resultados e a aquisição dos insumos necessários.
Para a coleta, deve-se utilizar ferramentas adequadas como trado de rosca, trado de caneca, trado holandês, sonda, e enxadão ou pá de corte, além de baldes plásticos limpos, saquinhos de plástico e caneta.
Encontrado na página: Escolha e preparo da área
-
Passo a passo para a coleta de amostras de solo
Passo a passo para a coleta de amostras de solo- Percorrer cada área com movimentos em zigue-zague.
- Coletar amostras: 20 amostras simples nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 amostras na profundidade de 20 a 40 cm (ver quadros A, B, C, D, E da figura).
Utilizar um balde limpo para cada profundidade de amostragem; Colocar num balde as 20 amostras simples coletadas na profundidade de 0 a 20 cm, e em outro balde as 20 amostras simples coletadas na profundidade de 20 a 40 cm. Identificar cada balde com a profundidade das amostras coletadas.
Para análises do solo onde o cajueiro já está plantado e adubado, as amostras devem ser coletadas nas áreas sob as copas das plantas (onde os fertilizantes são aplicados), nas mesmas profundidades utilizadas e separadamente.
Para verificar alguma limitação química específica, deve-se coletar amostras de solos em camadas mais profundas: com 40 a 60 cm; 60 a 80 cm ou mais.
- Continuar o percurso em zig-zag até coletar todas de amostras de solo planejadas em cada área (ver quadro F da figura).
- Misturar manualmente as amostras simples de cada balde, para a formação de uma amostra composta (ver quadro G da figura).
- Retirar entre 300 gramas e 500 gramas da amostra composta e colocar em um saquinho plástico, limpo e identificado (ver quadro H da figura).
A etiqueta de identificação deve conter o nome do proprietário, da propriedade, do município, estado, número da amostra, a profundidade de amostragem, data da coleta e nome da cultura a ser implantada.
- Enviar as amostras para laboratório de análises de solos que tenha selo de qualidade. Amostras não enviadas para o laboratório devem ser mantidas em saquinhos abertos, na sombra, para secar, e podem ser utilizadas para análises posteriores.
Encontrado na página: Escolha e preparo da área
-
Cuidados na consorciação
Cuidados na consorciaçãoO plantio de culturas anuais em consórcio com o cajueiro deve ser realizado no início do período das chuvas, geralmente entre dezembro e março na região Nordeste. É importante seguir outras recomendações da pesquisa para obter bons resultados na consorciação com o cajueiro. Independente da espécie agrícola plantada, deve-se manter, no mínimo, 1 (um) metro de distância do cajueiro, para evitar competição por água e nutrientes na área da copa, onde se concentram as raízes da planta.
Além dos espaçamentos recomendados para a consorciação, é essencial utilizar espécies adequadas para o consórcio e adaptadas ao sistema de cultivo do cajueiro (sequeiro ou irrigado). No primeiro ano do pomar, quando as plantas ainda estão em desenvolvimento, recomenda-se evitar culturas de maior porte, como milho e macaxeira, para não sombrear o cajueiro.
Encontrado na página: Consorciação
-
Benefícios do consórcio
Benefícios do consórcioO consórcio de culturas agrícolas com o cajueiro proporciona benefícios econômicos sociais e ambientais. Essa alternativa de produção possibilita melhor uso da terra, permite a produção de alimentos para o consumo da família e de animais e pode gerar renda no período de formação do pomar e na entressafra da produção.
Além disso, as plantas de cajueiro se beneficiam com o aproveitamento de resíduos de fertilizantes aplicados nas culturas consorciadas, o que reduz custos com insumos na manutenção do pomar. A consorciação de culturas também auxilia no manejo e controle de plantas daninhas e melhora a estrutura do solo, em função do aumento do volume de matéria orgânica que fica depositada na superfície.
Encontrado na página: Consorciação
-
Onde compras mudas
Para obter mudas de cajueiro de qualidade, consulte a lista de viveiristas credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
-
Abertura das covas - parte 2
Abertura das covas - parte 2Na abertura mecanizada, é recomendado o uso de perfurador de solo com 18 polegadas, preso ao eixo cardã de um trator e acionado com profundidade mínima de 50 centímetros. O procedimento proporciona covas com 50 cm de diâmetro x 50 cm a 70 cm de profundidade.
Encontrado na página: Plantio de mudas
-
Água de salvação
Mesmo com o plantio do cajueiro realizado no período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o Cajueiro (Zarc Caju), eventuais estiagens podem afetar o desenvolvimento inicial das plantas. Na ocorrência de veranicos, recomenda-se a aplicação de 20 litros de água por planta, uma vez por semana.
-
-
-
Deficiência de Potássio
Deficiência de Potássio- Deficiência de Potássio
Presença de clorose na borda das folhas mais velhas, avançando para o limbo das folhas.
Encontrado na página: Adubação
- Deficiência de Potássio
-
Adubação de produção - parte 2
Adubação de produção - parte 2Uma adubação eficiente de plantas adultas de cajueiro-anão deve se basear nos resultados da análise do solo e na produtividade esperada de castanhas, para definição dos tipos de adubos e quantidades necessárias. A maioria dos adubos disponíveis no mercado são altamente solúveis, necessitando apenas de água para obter uma forma química que possibilite às plantas absorver os nutrientes. Além de adubos comerciais, existem adubos naturais que podem ser utilizados como alternativa sustentável de adubação para o pomar.
Encontrado na página: Adubação
-
Encontrado na página: Época de plantio
-
-
-
Seleção das brotações
Seleção das brotaçõesSeleção das brotações
No tronco que foi mantido, deve-se selecionar de quatro a seis brotações que funcionarão como porta-enxertos para os clones que formarão as novas copas. Recomenda-se escolher brotações vigorosas, preferencialmente localizadas na parte superior do tronco, próximas ao local do corte e distribuídas uniformemente em todo o contorno do tronco.Encontrado na página: Substituição de copa
-
Benefícios da adubação verde
Benefícios da adubação verdeBenefícios da adubação verde:
- Aumenta o teor de nitrogênio (N) no solo, favorecendo o desenvolvimento das plantas.
- Incorpora matéria orgânica ao solo, aspecto que melhora a estrutura das camadas mais superficiais.
- Favorece o desenvolvimento de microrganismos do solo, com melhoria na fertilidade.
- Melhora o aproveitamento de nutrientes, pelas plantas, devido à decomposição de matéria orgânica.
- Protege o solo contra a erosão e radiação solar.
- Aumenta a capacidade de retenção de água no solo e reduz a evaporação.
- Reduz despesas com adubos comerciais.
Encontrado na página: Adubação
-
Adubação em cultivo irrigado (Fertirrigação)
Adubação em cultivo irrigado (Fertirrigação)Em pomares irrigados os fertilizantes nitrogenados (como ureia, sulfato de amônio, nitrato de cálcio, nitrato de potássio, fosfato monoamônico (MAP) e nitrato de amônio) e potássicos (como cloreto de potássio, sulfato de potássio, nitrato de potássio e fosfato monopotássico), sejam solúveis, sólidos ou líquidos, são colocados na água de irrigação. A prática, conhecida como fertirrigação, pode ser adotada tanto na irrigação por aspersão como por gotejamento e possibilita melhor distribuição e aproveitamento de nutrientes pelo sistema radicular das plantas.
Os adubos fosfatados (ácido fosfórico, fosfato monoamônico (MAP), fosfato diamônico (DAP) e fosfato monopotássico) também podem ser aplicados nas plantas do pomar via água de irrigação. Entretanto, o uso destes produtos na fertirrigação exige monitoramento dos injetores (microaspersores ou gotejadores) para evitar o entupimento desse equipamentos.
As recomendações dos tipos de fertilizantes, dosagens e frequência das aplicações na fertirrigação devem ser feitas por profissional técnico, com base nos resultados das análises de solo.
Encontrado na página: Adubação
-
-
-
-
Cuidados na capina mecânica
Cuidados na capina mecânicaO uso de implementos agrícolas no controle de plantas daninhas, em cultivos de maior escala confere rapidez à limpeza do pomar, com baixo uso de mão-de-obra e economia para o produtor. Mas, devido às caracterísitcas dos solos na maioria das áreas de produção (arenosos e com baixa agregação), o uso de maquinas e implementos agrícolas pode expor esse recursos à ação direta das chuvas, ventos e raios solares, aumentando os riscos de erosão.
Além disso, como grande parte das raízes do cajueiro são superficiais (ficam 30 centímetros abaixo da superfície do solo), o uso de mecanização na limpeza do mato do pomar, sem os cuidados necessários, pode danificar o sistema radicular das plantas e resultar em perdas na produção. Por isso, as capinas mecânicas devem ser planejadas e seguir recomendações técnicas para minimizar os impactos negativos da mecanização no solo.
Encontrado na página: Manejo e controle de plantas daninhas
-
Substituição seletiva
- Substituição seletiva
Nesse método, a substituição da copa é realizada apenas nas plantas indesejadas (improdutivas ou com baixa produtividade, doentes ou raquíticas). A substituição seletiva tem custo de implantação menor, em relação à substituição total, mas resulta em um pomar com cajueiros desuniformes. Entretanto, não provoca redução significativa na produtividade no ano de implantação, uma vez que os cajueiros saudáveis e produtivos são mantidos intactos no pomar.
Encontrado na página: Substituição de copa
- Substituição seletiva
-
Substituição total
- Substituição total
Todas as plantas têm as copas substituídas, formando um novo pomar, com plantas de baixo porte, totalmente uniforme e com alta produtividade. Esse método tem custo inicial elevado e causa redução drástica da produção no ano de implantação.
Encontrado na página: Substituição de copa
- Substituição total
-
Equipamentos para fertirrigação
Para aplicação dos fertilizantes, via fertirrigação, são necessários tanques de solução, onde esses produtos são pré-diluídos, e um dispositivo injetor para introduzir a solução fertilizante na tubulação da irrigação. Os tipos de injetores mais utilizados na fertirrigação são as bombas injetoras de acionamento hidráulico ou elétrico e o injetor tipo Venturi.
Encontrado na página: Irrigação
-
Sintomas da septoriose
Sintomas: Inicialmente surgem pequenas lesões (1 mm a 2 mm de comprimento) nas folhas, algumas com coloração acinzentada no centro. Com a evolução da doença, as folhas tornam-se amarelas e caem.
Encontrado na página: Doenças
-
Controle da septoriose
Controle: embora não existam fungicidas registrados para o controle dessa doença, o mesmo manejo com fungicidas utilizadosno para a antracnose tem efeito na septoriose.
Encontrado na página: Doenças
-
Disponível para telefone
Disponível para telefone
Acesse o mesmo site através do seu dispositivo móvel, apontando a câmera para o QR Code ao lado.
Publicado: 13/08/2024
- Publicação 50 - Processamento Suco de Caju Clarificado.jpg
- Publicação 52 - Aproveitamento Industrial do Caju.jpg
- abertura-manual-de-cova.jpg
- texto-passo-a-passo-plantio.jpg
- vantagens-da-substituicao-de-copas-5-jpg.jpg
- copa-substituicao-seletiva.jpg
- como-realizar-a-decapitacao-das-plantas-parte-2-8-.jpg
- capina_manual-jpg.jpg
- capina_ideal-jpg.jpg
- card-tripes-da-cinta-vermelha.jpg
- poda-em-formacao (2).jpg
- pulgao-das-inflorescencias-2.jpg
- broca-das-pontas-2.jpg
- mosca-branca.jpg
- bacteriose-folhas-e-inflorescencia.jpg
- bacteriose-castanha-pedunculo.jpg
- septoriose (1).jpg
- bacteriose-ramos-e-caules.jpg
- oidio-castanha-e-pedunculo.jpg
- bacteriose-folhas-e-inflorescencia (1).jpg
- bacteriose-folhas-e-inflorescencia (2).jpg
- besouro-vermelho-do-cajueiro.jpg
- broca-dos-troncos.jpg
- plantio_certo ajustado.jpg
- banner-webstory-bronca-do-tronco-visao-ventral.jpg
- planta-com-presença-de-resina-no-tronco.jpg
- pulverizacao-epi-equipamento-bomba-pulverizadora.jpg
- colonia-de-tripes-da-cinta-vermelha-em-folha.jpg
- traça-da-castanha-furo.jpg
- lagarta-dos-cafezais-praga.jpg
- pulverizacao-epi-controle-quimico-equipamento-homem-segurando-bomba-pulverizadora.jpg
- Publicação 36 - Sistema de produção do caju.jpg
- Consorciação macaxeira com cajueiro em Lagoa Nova RN 2 - Luiz Serrano.jpg
- Consorciação milho híbrido para silagem com cajueiro no segundo ano - Luiz Serrano.jpg
- IMG_20230405_093055385_HDR_Rubens Sonsol Gondim.jpg
- Muda Pronta em Saco F. Lateral (1) (1).jpg
- 20210630_133101 (1) (1).jpg
- Retira de propágulo (1) (1).jpg
- 20210630_133826 (1) (1).jpg
- 20210629_101402 (1) (2).jpg
- DSC02376_Rubens Sonsol Gondim (1).jpg
- Consorciação macaxeira com cajueiro em Lagoa Nova RN - Luiz Serrano.jpg
- Consorciação milho híbrido para silagem com cajueiro no segundo ano 2 - Luiz Serrano.jpg
- Consorciação sorgo híbrido para com cajueiro em Pacajus CE- Luiz Serrano.jpg
- castanha de caju.jpg
- preparação_coleta_solo.jpg
- analise_solos_rafael_alves_da_rocha.jpg
- Muda Pronta em Saco F. Lateral.jpg
- CONSORCIAÇÃO 1.jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (1).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (3).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (5).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (7).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (8).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (9).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (10).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (12).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (2).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (5).jpg
- Cartão Aplicativo (2).jpg
- Cartão Aplicativo.jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (6).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (8).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (10).jpg
- CONSORCIAÇÃO 1 (11).jpg
- Enxertia.jpg