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Exibindo 2.055 resultados encontrados
  • É a lagarta-ligadora [Stenoma sp. – Lepidoptera, Oeocophoridae]. A lagarta raspa o parênquima sem destruir grande parte das nervuras da folha, que necrosa e adquire cor marrom. Essa lagarta é de cor róseo-avermelhada, com a cabeça mais clara e bastante ágil quando molestada.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 272

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem verrugas.

    1 = início de ataque – alguns ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas (mais de dez por folha).

    2 = grande parte dos ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas.

    3 = total de ramos apresentando concentração de verrugas nas folhas.

    4 = necrose generalizada devido às verrugas ou queda de folhas.

    A amostragem é feita observando-se as folhas novas de um ramo por planta ou uma muda e localizando o sintoma de ataque que se caracteriza pela proliferação dos tecidos, formação de uma pequena galha ou cecídia no formato de uma verruga, as quais podem ter diferentes formas. Em ataques intensos, pode ocasionar desfolha total.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 274

    Ano: 2015

  • Às vezes, sim. Normalmente, o cajueiro-comum não é atacado pelas saúvas [Atta spp. – Hymenoptera, Formicidae]. Noentanto, as saúvas podem atacar o cajueiro do tipo anão. O ataque ocorre principalmente à noite e nas primeiras horas do dia, quando a temperatura é amena. Em áreas de plantio definitivo e que estejam totalmente limpas (sem plantas invasoras) e existam formigueiros ativos, as saúvas, por falta de alimento, atacam as mudas de cajueiro e comem o enxerto ainda em desenvolvimento, causando sua destruição.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 275

    Ano: 2015

  • Sim. O sinal de ataque da broca é caracterizado pelo secamento da inflorescência, também chamada panícula, tornando-a curva na maioria dos casos. Pode ou não aparecer exsudação (resina). Não deve ser confundida com o dano causado pela antracnose, que também seca a inflorescência, sem, contudo, curvá-la. A doença torna a inflorescência inflexível (não quebra facilmente) e não apresenta galeria em seu interior, como no caso da broca. Também não se deve confundir o ataque da broca com o ataque de pulgão, pois quase sempre há a associação deste último (ataque de pulgão) com a mela e a fumagina.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 277

    Ano: 2015

  • Os pulgões-da-inflorescência [Aphis gossypii (Glover, 1875) – Hemiptera: Aphididae] são pequenos insetos de forma oval que medem, aproximadamente, 1,3 mm de comprimento por 0,6 mm de largura. Podem ou não ter asas, e sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. O pulgão aparece logo após o início da emissão das panículas, atacando as inflorescências ainda na fase de botão floral, entre as quais fica escondido. É nos maturis (castanha ainda nova), porém, que a colônia é mais visível. As inflorescências atacadas ficam murchas ou secas, como se fossem prejudicadas pelo oídio, diferenciando-se desta doença por apresentar exúvias (pele do inseto) nas panículas secas. Os maturis ficam deformados pela mela, substância excretada pelo inseto e que serve de substrato para o aparecimento do fungo fumagina, que recobre as folhas e as inflorescências. Os indivíduos alados são responsáveis pela disseminação da praga na cultura.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com o sintoma ou presença do inseto, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem pulgão.

    1 = poucos insetos na inflorescência.

    2 = colônia de insetos na inflorescência.

    3 = colônia de insetos na inflorescência e nos maturis, e início de mela.

    4 = ataque generalizado, plantas com mela, podendo ocorrer fumagina.

    A amostragem dessa praga é feita pela observação da presença dos insetos nos botões florais, flores e maturis (castanha ainda nova), numa panícula por planta, podendo-se, durante o percurso, contemplar todos os pontos cardeais e as consequências do ataque sobre a planta (mela e fumagina).

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 281

    Ano: 2015

  • Utiliza-se o critério de notas de acordo com a intensidade do ataque, obedecendo à seguinte escala:

    0 = sem ataque.

    1 = 1% a 20% das inflorescências com sintomas de dano.

    2 = 21% a 40% das inflorescências com sintomas de dano.

    3 = 41% a 60% das inflorescências com sintomas de dano.

    4 = 61% a 80% das inflorescências com sintomas de dano.

    5 = 81% a 100% das inflorescências com sintomas de dano.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 285

    Ano: 2015

  • O inseto adulto da traça-das-castanhas (Anacampsis cf. phytomiella – Lepidoptera: Gelechiidae) é um microlepidóptero com cerca de 20 mm de envergadura, coloração escura, com pequenas áreas claras nas asas. A fêmea coloca o ovo sobre o maturi (castanha ainda nova). A larva recém-eclodida penetra na região próxima à inserção da castanha no pedúnculo. O furo cicatriza em seguida, confundindo-se com a textura do fruto. Geralmente, encontra-se apenas uma lagarta ou pupa por castanha. O ataque só é observado quando o dano já foi feito, pois, antes de empupar-se, a larva faz um orifício na parte inferior (ponta) da castanha, por onde emergirá o adulto. Geralmente, as castanhas são colhidas e encaminhadas à indústria e, somente no local, por ocasião do corte, percebe-se a falta da amêndoa. Já foram registradas perdas de até 27%.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 287

    Ano: 2015

  • Sim. O monitoramento das pragas do cajueiro deve ser baseado em um sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga. Para algumas, o nível de controle ou ação é baseado num sistema de amostragem que preconiza o uso de uma escala de notas que variam em função da quantidade de insetos, sintomas ou injúrias. Para outras, o nível de ação é estabelecido em função da desfolha ou de simples porcentagem de plantas ou órgãos atacados. A amostragem deve ser realizada com o operador deslocando-se em zigue-zague, de modo que a área possa ser percorrida em toda a sua extensão. A entrada do operador na parcela deve ser efetuada em pontos distintos para cada avaliação semanal. Em áreas de 1 ha a 5 ha, deve-se amostrar 10 plantas; áreas de 6 ha a 10 ha, 15 plantas, e áreas de 11 ha a 15 ha, 20 plantas. Para plantios com áreas superiores a 15 ha, recomenda-se dividi-los em talhões menores para proceder a avaliação.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 295

    Ano: 2015

  • Sim. Dos produtos registrados paro uso em cajueiro, apenas o enxofre é totalmente inócuo às abelhas.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 294

    Ano: 2015

  • Os mais utilizados são os percursos em zigue-zague, em diagonal simples, em diagonal cruzado e em W. Escolhe-se o que permite melhor visão do que está acontecendo (na área), em menor tempo. Em geral, devem-se evitar as amostragens nas bordas dos campos, pois elas não refletem a situação da área como um todo. Em situações específicas, como no caso de pragas que inicialmente atacam as bordaduras, fazem-se dois roteiros distintos, um que contempla a bordadura e outro, o interior ou parte central do campo.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 296

    Ano: 2015

  • O número ou a frequência da amostragem depende da biologia das pragas. As que têm ciclo biológico muito curto exigem amostragens mais frequentes, como, por exemplo, duas vezes por semana. Normalmente, no cajueiro, a amostragem é efetuada a cada 14 dias, quando nada for encontrado na amostragem anterior, e a cada 7 dias, quando houve presença da praga na amostragem anterior. A própria densidade da praga pode mudar a frequência de amostragem. Tem-se como norma, quando uma praga está próxima de seu nível de controle, avaliá-la mais frequentemente. O mesmo critério deve ser usado nos períodos de infestação crítica das pragas. A frequência também pode ser alterada quando se faz pulverização com defensivo. Para verificar sua eficiência e efeito residual, são feitas amostragens normalmente aos 3, 7, 10 e 14 dias após a pulverização.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 297

    Ano: 2015

  • As partes das plantas com o dano bem definido, já seco, podem ser embrulhadas em jornal e colocadas em saco plástico, fechando-o em seguida. Esse material deve ser colocado em caixa de papelão (à venda nas agências dos Correios), contendo bolinhas de jornal, a fim de evitar que o saco de plástico com a amostra seja danificado na viagem. Manter o material refrigerado até ser encaminhado aos Correios. Nenhum material deve ficar exposto ao sol ou em lugares quentes, devendo ser encaminhado o mais rápido possível. As partes verdes, como folhas, inflorescências, frutos, etc., devem ser envoltas com papel-toalha, papel higiênico ou mesmo jornal levemente umedecido, colocando-se a amostra em saco de plástico bem vedado (por garantia, usar, de preferência, mais de um saco). Manter o material obrigatoriamente em geladeira até a hora da remessa, que deve ser feita o mais rápido possível. A embalagem para os Correios é a mesma descrita anteriormente. Deve-se dar preferência ao serviço de Sedex, que é mais rápido.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 302

    Ano: 2015

  • O uso de substrato desinfestado (por exemplo casca de arroz carbo­nizado, solo solarizado, etc.) é muito importante na exclusão de patógenos habitantes do solo como Pythium spp., Sclerotium rolfsii, Phytophthora spp., e Cylindrocladium scoparium, que são capazes de enfraquecer ou matar a muda.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 308

    Ano: 2015

  • Tanto mudas enxertadas por garfagem quanto as enxertadas por borbulhia têm apresentado esse problema. Estudos demons­traram que o escurecimento ocorre em virtude da infecção pelo fungo Lasiodiplodia theobromae, o mesmo que causa a resinose do cajueiro. O fungo já está presente na borbulha ou no garfo, desenvolvendo-se rapidamente após a enxertia. Uma medida eficiente para evitar essa infecção é mergulhar a borbulha ou garfo, bem como o canivete de enxertia, numa solução a 0,4% (4 mL do produto comercial por litro de água) de um fungicida sistêmico, antes de cada operação. Quatro pulverizações quinzenais das matrizes com o mesmo produto fungicida (2 mL do produto comercial por litro de água) devem ser realizadas antes da retirada dos garfos ou das borbulhas.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 309

    Ano: 2015

  • Em plantas adultas no campo, a antracnose é reconhecida pelas lesões necróticas, irregulares, de coloração parda em folhas jovens, tornando-se avermelhadas à medida que as folhas enve­lhecem. O ataque intenso provoca distorções nas folhas e queda prematura. Em frutos, pedúnculos e hastes, a antracnose apresenta-se na forma de manchas necróticas, escuras e alongadas, podendo, também, causar a queda de maturis.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 310

    Ano: 2015

  • Sim. Os clones Embrapa 51, BRS 189 e BRS 226 são resistentes à antracnose. Também já foram identificados clones tolerantes (CP 06, CP 76 e CP 1001) e susceptíveis à antracnose (CP 09 e BRS 265).

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 312

    Ano: 2015

  • É muito comum a incidência de frutos e maturis rachados como consequência da infecção causada por Pseudoidium anacardii em flores do cajueiro. Além disso, esse tipo de sintoma se manifesta quando a antracnose ocorre em épocas de elevada precipitação pluviométrica durante a fase de frutificação da planta.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 313

    Ano: 2015

  • O mofo-preto é facilmente reconhecido no campo, pois, como o próprio nome indica, é caracterizado pela formação de uma crosta preta, com aspecto de feltro, inicialmente na forma de pequenas manchas escuras (1 mm a 2 mm) na face inferior da folha. Posteriormente, essas manchas se aglutinam, podendo cobrir toda a folha.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 314

    Ano: 2015

  • Atualmente, a única medida de controle do mofo-preto é a proteção da folhagem por meio de pulverizações quinzenais com fungicidas à base de oxicloreto de cobre, nas mesmas dosagens recomendadas para o controle da antracnose. As pulverizações devem começar logo no início da estação chuvosa e prosseguir até perto do final desta estação.

    Capítulo: Doenças

    Número da Pergunta: 316

    Ano: 2015