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A recomendação é que se use uma combinação de materiais disponíveis na localidade de tal forma que proporcione agregação, retenção de água, fertilidade e aeração no composto. Os custos e o peso desse composto também devem ser levados em conta. Esses materiais podem ser areia, solos, vermiculitas, vermicompostos (húmus de minhoca), baganas, casca de arroz carbonizado, folhagens trituradas, pó e fibra de coco e outros materiais orgânicos que não apresentem riscos de salinização e toxidez. Recomenda-se fazer previamente as análises químicas e granulométricas da mistura do substrato. As partículas para os substratos de sacolas plásticas devem passar pela malha de 7 mm, e as dos substratos de tubetes, pela malha de 6 mm.
No viveiro de mudas da Embrapa, os substratos utilizados para os tubetes são aqueles formados pela mistura de 50% de casca de arroz, 25% de bagana de carnaúba e 25% de solo hidromórfico. Para as sacolas plásticas, são utilizados apenas areia e solo hidromórfico na proporção de 50%:50%, mas essa proporção depende do teor de argila contida no solo em uso.
Cada metro cúbico da mistura pode ser enriquecido com 2,5 kg de superfosfato triplo ou 5 kg de superfosfato simples e 1 kg de cloreto de potássio. O pH do substrato (mistura) para cajueiro deve estar entre 5,0 e 5,5. Um carrinho de mão, cheio desse substrato terroso, dá para encher 27 sacos com as dimensões de 28 cm x 15 cm x 0,15 cm.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 202
Ano: 2015
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No Brasil, não foram elaboradas tabelas para interpretação dos resultados das análises de folhas, para os diferentes materiais vegetais. Contudo, tomando-se como base os vários resultados de análise foliar realizadas no Brasil, sugere-se a utilização dos parâmetros da Tabela 1.
Tabela 1. Parâmetros para interpretação da análise foliar do cajueiro.
Nutriente Deficiente Adequado Nitrogênio (g/kg) < 14,0 14,0 a 18,0 Fósforo (g/kg) < 1,0 1,2 a 1,4 Potássio (g/kg) < 6,8 7,2 a 11,0 Cálcio (g/kg) < 1,1 2,4 a 7,5 Magnésio (g/kg) < 1,1 2,2 a 3,1 Enxofre (g/kg) < 0,8 1,1 a 1,4 Boro (mg/kg) < 39,0 56,0 a 67,0 Cobre (mg/kg) < 7,0 > 7 Ferro (mg/kg) < 92,0 148,0 a 165,0 Manganês (mg/kg) < 26,0 91,0 a 204,0 Zinco (mg/kg) < 12,0 > 20 Fonte: Kernot (1998).
Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral
Número da Pergunta: 92
Ano: 2015
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Inicialmente deve-se proceder a escolha das posições das fileiras das plantas de acordo com o espaçamento desejado. No caso das posições das fileiras de plantas, elas são definidas nas extremidades do terreno e alinhadas por meio de tutores. Após a marcação dos locais das fileiras, são delimitados, de acordo com o espaçamento adequado, os locais das covas que receberão as mudas de cajueiro. A partir do início de cada fileira, por meio da utilização de cordas ou de correntes especiais segmentadas que possuem sinais a cada metro, são marcadas as posições das covas de acordo com o espaçamento desejado. Duas pessoas esticam a corda, enquanto outra coloca piquetes de madeira nos locais onde serão as covas. Após todas as posições das covas de uma linha serem marcadas, a corda é deslocada paralelamente para outra linha.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 98
Ano: 2015
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Vários trabalhos científicos já realizados no Brasil e no exterior comprovaram que o cajueiro apresenta resposta positiva em sua produção, quando são realizados os tratos culturais recomendados.
No sistema de cultivo intensivo do cajueiro, recomenda-se inicialmente o plantio de mudas de qualidade (produzidas em viveiros registrados pelo Mapa) em locais que apresentam condições edafoclimáticas adequadas para a planta. Na área onde será implantado o pomar, recomenda-se a realização de um adequado preparo e uma correção do solo.
Posteriormente ao plantio das mudas no campo, devem-se realizar as podas recomendadas (desbrota, retiradas de panículas, poda de formação, poda de manutenção e poda de limpeza), as adubações (de formação e de produção), o manejo racional das plantas daninhas, os tratamentos fitossanitários (controle de pragas e doenças), a irrigação (se possível) e a colheita especializada dos produtos (castanha e pedúnculo).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 94
Ano: 2015
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Sim. Em cultivos de grandes áreas, a abertura de sulcos de plantio pode proporcionar menores custos com mão de obra, além de se obter maior rendimento de serviço. Para a abertura dos sulcos, utiliza-se o implemento agrícola chamado sulcador, necessitando para tal que o solo esteja úmido. Os sulcos devem ser abertos com largura e profundidade de 40 cm.
Nesse tipo de plantio, pode haver um maior gasto de fertilizantes, pois é recomendável que todo o sulco seja adubado. Entretanto, em virtude de os solos da região produtora ser pobres em nutrientes, essa prática pode possibilitar um maior percentual de área corrigida quando comparada ao volume de solo de uma cova, sendo considerado um investimento em longo prazo.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 106
Ano: 2015
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Em cajueirais novos, deve-se sempre deixar uma faixa lateral livre de, no mínimo, 1 m de distância do cajueiro, pois deve-se evitar qualquer possibilidade de sombreamento e competição por água e nutrientes. O número de linhas da cultura em consórcio, nas entrelinhas do cajueiral, depende basicamente da espécie a ser utilizada no consórcio e do espaçamento entre os cajueiros. No fim do cultivo da espécie em consórcio, recomenda-se que os restos culturais sejam incorporados ou espalhados sobre o solo, promovendo uma boa cobertura, protegendo-o de processos erosivos, bem como dificultando o estabelecimento de plantas daninhas. Além disso, ocorre a incorporação da matéria orgânica ao solo e a reciclagem de nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 122
Ano: 2015
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O consórcio com animais é bastante comum no Nordeste. Em pomares adultos de cajueiro-comum, no final da colheita das castanhas, normalmente os animais criados na propriedade são soltos na área para se alimentarem dos pedúnculos caídos no chão. Esses pedúnculos são impróprios para o consumo humano, mas servem de alimento para esses animais. No entanto, devido ao porte dos animais, o consórcio com bovinos é recomendado para pomares de cajueiro-comum. A pecuária ovina pode ser consorciada com o cajueiro-anão-precoce após o segundo ano de plantio.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 123
Ano: 2015
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Em solos arenosos, o sistema de irrigação por microaspersão é o mais recomendado na irrigação do cajueiro, por permitir umedecer um maior volume de solo por planta em relação ao gotejamento, e uma melhor distribuição do sistema radicular da cultura. Por outro lado, o gotejamento tem a vantagem de não molhar os frutos que caem no solo, permitindo colheitas menos frequentes, caso o principal produto explorado seja a castanha.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 140
Ano: 2015
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Os resultados de pesquisa obtidos até o momento, no Nordeste brasileiro, apontam o clone CCP 09 como o mais produtivo sob irrigação. No entanto, esse clone apresenta alta susceptibilidade à antracnose, o que requer o controle químico em regiões com condições favoráveis para essa enfermidade. O clone CCP 76, embora menos produtivo que o CCP 09, apresenta melhor distribuição percentual da produção ao longo do ano. Outros genótipos com bom potencial para o cultivo irrigado são os clones BRS 189 e BRS 226, cujas produtividades sob irrigação ainda estão sendo avaliadas.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 142
Ano: 2015
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Após a escolha da área, deve-se proceder a limpeza removendo toda a vegetação não desejada. As operações que compõem o preparo e a limpeza da área são: derrubada ou destoca da vegetação, enleiramento da madeira (troncos e galhos), retirada de tocos e raízes, aração e gradagem. Em áreas com solos argilosos ou com camada subsuperficial (acima de 20 cm de profundidade) adensada, recomenda-se, também, o uso de escarificador ou subsolador. Por ser uma planta perene, tais procedimentos de preparo do solo são de suma importância para a cultura, pois propiciarão um adequado ambiente para o desenvolvimento de um efetivo sistema radicular, o qual é responsável pela absorção de água e nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 97
Ano: 2015
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Segundo algumas pesquisas, a radiação solar exerce influência sobre a produção do cajueiro, sendo comumente observado que um lado da planta pode apresentar maior produção do que o outro. Os lados das plantas que permanecem sombreados durante a maior parte do dia geralmente apresentam as menores produções. Assim, para obter maior eficiência no pomar, deve-se orientar o plantio de modo a favorecer, ao máximo, a incidência da radiação solar nas partes reprodutivas da planta, que, no caso do Brasil, coincide em posicionar as fileiras das plantas no sentido leste-oeste (acompanhando a movimentação do sol).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 99
Ano: 2015
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Nos primeiros meses após o plantio das mudas no campo, recomenda-se que o produtor realize a desbrota, prática que consiste na eliminação dos ramos oriundos do porta-enxerto, localizados na base da planta, e também dos ramos laterais que surgem inicialmente.
Os cajueiros recém-plantados deverão ser conduzidos em haste única até atingirem cerca de 80 cm de altura. Podem-se deixar as ramificações (acima dos primeiros 50 cm de altura) se desenvolverem normalmente para que se forme a copa da planta. A partir daí, a desbrota deverá ser realizada apenas para retirada de ramos que surgirem na base da planta (abaixo da inserção dos galhos no tronco).
A prática constante da desbrota apresenta como principais vantagens menor desgaste da planta no período seco pela redução da área foliar, equilíbrio entre o sistema radicular e a parte aérea e redução dos custos da poda nos anos subsequentes, pois muitos dos ramos grossos eliminados na poda da planta adulta poderiam ter sido eliminados na época de desbrota na planta jovem.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 111
Ano: 2015
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Nos cajueirais onde são praticados consórcios com pecuária (geralmente cajueiro-comum), os ramos inferiores são retirados anualmente após o término da colheita. O objetivo principal dessa prática é evitar que os animais esbarrem e quebrem os ramos inferiores das plantas, o que pode ocasionar também um possível dano no seu tronco. A eliminação dos ramos mais baixos também facilita o livre acesso dos animais sob a copa das plantas, oferecendo-lhes sombra nos períodos mais quentes do dia e facilidade para o consumo dos pedúnculos caídos no solo (não aproveitados para a comercialização).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 119
Ano: 2015
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Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 134
Ano: 2015
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Para que a irrigação do cajueiro-anão-precoce seja economicamente viável, deve-se explorar comercialmente tanto a castanha quanto o pedúnculo, seja para a industrialização ou para a comercialização de frutos de mesa para o consumo in natura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 135
Ano: 2015
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A irrigação do cajueiro-anão-precoce promove o aumento da produção, em virtude principalmente do aumento do número de frutos colhidos e a melhoria da qualidade dos frutos. Além disso, no cultivo irrigado o período de colheita do cajueiro pode ser ampliado em até 5 meses em relação ao cultivo de sequeiro.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 136
Ano: 2015
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Não. A quantidade de água requerida pelo cajueiro varia de acordo com o clima da região, o sistema de irrigação utilizado, a fase da cultura, a idade e o porte das plantas.
O volume de água a ser aplicado por planta durante o primeiro ano deve variar de 6 L/planta por dia logo após o plantio a 15 L/planta por dia, aos 12 meses de idade.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 144
Ano: 2015
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O cultivo adensado é considerado uma alternativa para reduzir o prazo de recuperação de parte do capital empregado na instalação e manutenção do cajueiral, pois proporciona rendimentos iniciais elevados e o uso mais eficiente dos recursos, água e nutrientes.
As principais vantagens do adensamento são as maiores produções nos primeiros anos de cultivo, a maximização da utilização da área, maior proteção e sombreamento do solo e possibilidade de excluir plantas mal formadas.
Como principais desvantagens destacam-se o sombreamento dos ramos mais baixos da planta, afetando a produção; a possibilidade de maior incidência de pragas e doenças; a necessidade de podas constantes para evitar o entrelaçamento de copas; e a menor possibilidade de uso da área com cultivos consorciados e máquinas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 103
Ano: 2015
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Sim. No entanto deve-se observar o diâmetro da “boca” da cova e a profundidade da cova. Em plantios realizados no Campo Experimental da Embrapa, as covas preparadas com esse implemento ficam, em média, com 50 cm de diâmetro de boca (cova redonda) e 60 cm de profundidade. Deve-se atentar para a recomendação da dose correta de adubos para o tamanho de cova.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 105
Ano: 2015
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Após o plantio das mudas no campo, deve-se fazer uma bacia de aproximadamente 60 cm de raio em volta da planta, com o intuito de reter a água aplicada nos primeiros dias após o plantio. Nessa bacia, se possível, recomenda-se, também, utilizar algum tipo de cobertura morta (mulching), que pode ser obtida de materiais vegetais disponíveis na propriedade, como palhadas de capins. Essa prática apresenta as vantagens de diminuir a perda da água do solo por evaporação, manter a temperatura do solo amena e realizar o controle físico das plantas daninhas.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 109
Ano: 2015