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Em cajueirais novos, deve-se sempre deixar uma faixa lateral livre de, no mínimo, 1 m de distância do cajueiro, pois deve-se evitar qualquer possibilidade de sombreamento e competição por água e nutrientes. O número de linhas da cultura em consórcio, nas entrelinhas do cajueiral, depende basicamente da espécie a ser utilizada no consórcio e do espaçamento entre os cajueiros. No fim do cultivo da espécie em consórcio, recomenda-se que os restos culturais sejam incorporados ou espalhados sobre o solo, promovendo uma boa cobertura, protegendo-o de processos erosivos, bem como dificultando o estabelecimento de plantas daninhas. Além disso, ocorre a incorporação da matéria orgânica ao solo e a reciclagem de nutrientes.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 122
Ano: 2015
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Em pomares adultos, deve-se realizar o controle do mato na área de projeção da copa, local onde está a grande maioria das raízes responsáveis por absorver água e nutrientes, além de ser o local em que ocorre a colheita das castanhas. Nas entrelinhas da cultura, recomenda-se o uso de roçadeiras, mantendo a cobertura vegetal com pelo menos 5 cm de altura.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 129
Ano: 2015
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O consórcio com animais é bastante comum no Nordeste. Em pomares adultos de cajueiro-comum, no final da colheita das castanhas, normalmente os animais criados na propriedade são soltos na área para se alimentarem dos pedúnculos caídos no chão. Esses pedúnculos são impróprios para o consumo humano, mas servem de alimento para esses animais. No entanto, devido ao porte dos animais, o consórcio com bovinos é recomendado para pomares de cajueiro-comum. A pecuária ovina pode ser consorciada com o cajueiro-anão-precoce após o segundo ano de plantio.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 123
Ano: 2015
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Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 134
Ano: 2015
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Para que a irrigação do cajueiro-anão-precoce seja economicamente viável, deve-se explorar comercialmente tanto a castanha quanto o pedúnculo, seja para a industrialização ou para a comercialização de frutos de mesa para o consumo in natura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 135
Ano: 2015
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Recomenda-se a prática do coroamento, que comumente é realizado por meio de capinas manuais, utilizando enxadas; ou capinas mecânicas, com o uso de máquinas carpideiras. O rendimento médio da capina manual realizada por um homem está entre 120 e 200 covas por dia.
A capina mecânica, realizada com o uso de implementos, apresenta alto rendimento de serviço, com até 10.000 covas por dia. A utilização de capina mecânica é uma operação mais rápida e econômica para grandes áreas, entretanto o uso excessivo de máquinas e implementos pode promover efeitos negativos no solo. Além de expor o solo à radiação solar e às chuvas, o uso excessivo de máquinas favorece a formação de camadas compactadas e/ou adensadas. Ademais, como grande parte das raízes do cajueiro encontra-se nas camadas mais superficiais do solo, o emprego de certos implementos pode causar danos ao sistema radicular da planta.
Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais
Número da Pergunta: 131
Ano: 2015
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Na escolha do método de irrigação para o cajueiro-anão-precoce, devem ser considerados os seguintes fatores: adaptação à cultura, tipo de solo, topografia do terreno, qualidade e disponibilidade da água, eficiência de irrigação, custo de aquisição e de manutenção do sistema, consumo de energia e de mão de obra e possibilidade de automação.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 138
Ano: 2015
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A irrigação localizada (microaspersão ou gotejamento) é o método mais adaptado ao cajueiro-anão-precoce, tendo em vista a economia de água, energia e mão de obra, a possibilidade de aplicação dos fertilizantes via água de irrigação (fertirrigação) e a redução da incidência de doenças e de plantas daninhas.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 139
Ano: 2015
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Em solos arenosos, o sistema de irrigação por microaspersão é o mais recomendado na irrigação do cajueiro, por permitir umedecer um maior volume de solo por planta em relação ao gotejamento, e uma melhor distribuição do sistema radicular da cultura. Por outro lado, o gotejamento tem a vantagem de não molhar os frutos que caem no solo, permitindo colheitas menos frequentes, caso o principal produto explorado seja a castanha.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 140
Ano: 2015
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O custo inicial de um sistema de microaspersão ou gotejamento para o cajueiro-anão-precoce varia de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 por hectare.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 141
Ano: 2015
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Os resultados de pesquisa obtidos até o momento, no Nordeste brasileiro, apontam o clone CCP 09 como o mais produtivo sob irrigação. No entanto, esse clone apresenta alta susceptibilidade à antracnose, o que requer o controle químico em regiões com condições favoráveis para essa enfermidade. O clone CCP 76, embora menos produtivo que o CCP 09, apresenta melhor distribuição percentual da produção ao longo do ano. Outros genótipos com bom potencial para o cultivo irrigado são os clones BRS 189 e BRS 226, cujas produtividades sob irrigação ainda estão sendo avaliadas.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 142
Ano: 2015
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A frequência de irrigação do cajueiro-anão-precoce varia de acordo com a capacidade de retenção de água do solo, o volume de solo molhado por planta, o consumo de água das plantas e a fase da cultura (floração, frutificação, etc.). Em média, quando se utiliza irrigação localizada, pode-se considerar um intervalo entre irrigações de 1 a 3 dias em solo arenoso, e de 1 a 5 dias em solo argiloso.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 146
Ano: 2015
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Embora o cajueiro consiga extrair água em profundidades superiores a 1,8 m, a maior parte de suas raízes que absorvem água e nutrientes encontra-se até 0,6 m de profundidade.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 148
Ano: 2015
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O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir as perdas de água por evaporação e pode ter menor custo, caso o produtor utilize a tarifa de energia horo-sazonal verde. No entanto, a irrigação noturna torna mais difícil a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação, principalmente dos microaspersores.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 150
Ano: 2015
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Tanto o excesso quanto a escassez de água podem ser extremamente prejudiciais ao cajueiro. Apesar de ser uma planta tolerante ao estresse hídrico no solo, o cajueiro tem seu desenvolvimento e sua produção reduzida se o deficit hídrico for prolongado. Por outro lado, solos encharcados dificultam a respiração das raízes da planta, o que pode levar à sua morte, e o excesso de chuvas prejudica o pegamento de frutos e favorece a ocorrência de doenças do cajueiro.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 151
Ano: 2015
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As possíveis desvantagens da fertirrigação estão relacionadas ao custo inicial dos equipamentos, à possível obstrução dos emissores (principalmente de gotejadores), à necessidade do manejo por pessoas treinadas e aos riscos de acidificação, lavagem de nutrientes e/ou salinização do solo, caso as quantidades de fertilizantes aplicadas não sejam calculadas adequadamente.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 156
Ano: 2015
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Sim. Quando se utilizam sistemas de irrigação localizada, a aplicação de fertilizantes solúveis deve ser feita preferencialmente via água de irrigação (fertirrigação), que proporciona vantagens econômicas para o produtor e melhor desenvolvimento das plantas.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 154
Ano: 2015
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O procedimento comum de aplicação de fertilizantes na irrigação do cajueiro-anão-precoce consiste na utilização de três períodos. No primeiro período, o sistema opera normalmente, molhando o solo. No segundo, o fertilizante é injetado no sistema, com tempo de aplicação não inferior a 30 minutos, preferivelmente uma hora. O último período, de 20 a 30 minutos, utiliza apenas água para limpar o sistema e mover o fertilizante no solo, colocando-o a uma profundidade compatível com o sistema radicular da cultura.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 158
Ano: 2015
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Sim, na fertirrigação deve-se evitar a mistura de fertilizantes que contenham cálcio com outros contendo sulfatos e fosfatos no mesmo tanque. Entre os exemplos de misturas compatíveis na fertirrigação podem ser citados: ureia com cloreto de potássio, sulfato de amônio com quase todos os adubos nitrogenados e o MAP com os adubos nitrogenados.
Capítulo: Irrigação e Fertirrigação
Número da Pergunta: 160
Ano: 2015
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Naturalmente, o cajueiro se propaga via reprodução sexuada, por meio de sementes. No entanto, há também a possibilidade de propagação via mergulhia (propagação assexuada), que ocorre quando árvores frondosas encostam seus galhos no solo propiciando a brotação de uma nova muda.
Esses dois métodos, que ocorrem de forma natural, contribuem para a perpetuação e a diversificação da espécie. Por intermédio do homem e observando um conjunto de fatores circunstanciais, tais como ambiente, substrato, clima, umidade e nutrição, o cajueiro passou a ser propagado por outros processos assexuais, como estaquia, encostia, cultura de tecidos e, principalmente, via enxertia. Nesses processos são obtidas plantas clonais, isto é, mudas geneticamente idênticas à planta mãe (matriz).
Portanto, o cajueiro propaga-se por meio sexual e assexual, por processos naturais e artificiais.
Capítulo: Propagação
Número da Pergunta: 164
Ano: 2015