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Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • Clima e solo

    O cultivo comercial do cajueiro exige conhecer as características climáticas e os solos das áreas de produção, além das necessidades da planta em relação a estes fatores ambientais. Para se desenvolver e produzir bem, o cajueiro deve ser cultivado preferencialmente em solos profundos, com textura arenosa a média e relevo plano, e sob regime de chuvas mínimo de 800 milímetros (mm) anuais, com temperatura mínima de 22 °C,  pelo menos 70% de umidade relativa do ar e elevados níveis de luminosidade solar.

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Poda de formação

    Poda de formação

    Em cajueiro-anão, a poda de formação deve iniciar a partir do quarto mês de plantio das mudas no campo. O objetivo desse tipo de poda é formar uma estrutura uniforme, com ramos bem distribuídos na planta, que possibilite maior penetração de luz solar no interior da copa, essencial para o processo de fotossíntese nas folhas do cajueiro e para a produção de frutos. Essa estrutura de copa também proporciona ventilação para a planta e facilita os tratos culturais (adubação, roçagem, operações mecanizadas e irrigação) e a colheita no pomar. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Colheita e pós-colheita

    Colheita e pós-colheita

    [360] Além de o pedúnculo não amadurecer após colhido, é um produto muito perecível em consequência, principalmente, da grande quantidade de água e do intenso metabolismo. Vários são os fatores que afetam sua qualidade quando comercializado in natura, entre os quais se destacam:

    • Desconhecimento dos cuidados necessários no manejo pré-colheita, colheita do pedúnculo verde ou muito maduro (ponto de colheita inadequado).
    • Falta de conhecimento e treinamento para os colhedores, selecionadores, embaladores, etc.
    • Caixa de colheita inadequada e, na maioria das vezes, ausência total de sua higienização.
    • Exposição do produto ao sol por muito tempo, durante as operações de colheita e manuseio pós-colheita.
    • Demora entre a colheita, o transporte para a casa de embalagem e o pré-resfriamento.
    • Pré-resfriamento ausente ou insuficiente.
    • Embalagem inadequada (o layout da caixa de papelão deve garantir ventilação apropriada).
    • Temperatura de armazenamento inadequada.
    • Variações de temperatura durante o transporte refrigerado.
    • Exposições a temperaturas elevadas (acima de 20 °C) nos supermercados e feiras. 
    • Quebra da cadeia de frio entre a colheita e a mesa do consumidor.
  • Introdução Castanha

    Introdução Castanha

    [394] Existe vantagem no uso de castanhas dos clones de cajueiro no processamento industrial. As castanhas e amêndoas de um mesmo material clonado já são padronizadas pela natureza. Por apresentarem tamanho, formato ou geometria uniforme, permitem maior eficiência nas operações de cozimento e decorticação, principalmente no processamento em que se utilizam máquinas de corte mecanizado, as quais exigem calibragem perfeita.
    Além da maior facilidade nas operações de desidratação, despeliculagem, seleção e classificação, por possuírem o mesmo formato, as amêndoas das castanhas dos clones de cajueiro proporcionam melhor apresentação do produto final.

    [415] A amêndoa beneficiada é o produto desprovido de casca e película, mas ainda cru. Já a amêndoa processada é o produto que sofreu um processo de torração ou fritura, podendo ser salgada ou não.

  • Clone CCP 06

    Clone CCP 06

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m 

    Produtividade Pedúnculo: 5.400 kg/ha

    Produtividade Castanha: 600 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 1,8 g

  • Clone BRS 226

    Clone BRS 226

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3,5 m

    Envergadura: 5 a 9 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,1 g

  • Tutoramento

    Tutoramento

    Fazer o tutoramento das mudas recém-plantadas é essencial para evitar o tombamento das plantas. As mudas devem ser amarradas a estacas enterradas no solo, com auxílio de barbante. As mesmas estacas utilizadas para marcar a posição das covas podem servir como tutores.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Cuidados pós-podas

    Cuidados pós-podas

    Como as podas envolvem o corte de numerosos ramos das plantas, é importante adotar medidas para evitar infestações de pragas e doenças e garantir sanidade ao pomar. Após cada intervenção de poda no cajueiro-anão é necessário realizar pulverizações preventivas nos ramos cortados, com produtos à base de cobre, recomendados para a cultura. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Espécies recomendadas para consórcio

    Espécies recomendadas para consórcio

    As principais culturas recomendadas para a consorciação com o cajueiro são: feijão-caupi, milho e melancia.

    Outras espécies agrícolas anuais, como macaxeira, abóbora, batata-doce e gergelim, também podem ser cultivadas, dependendo da sua adaptação ao tipo de sistema de produção do cajueiro (sequeiro ou irrigado) e dos objetivos do consórcio.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Uso de herbicidas

    Uso de herbicidas

    [133] Apesar de não haver herbicidas registrados para a cultura do cajueiro, sua utilização futura poderá ser uma alternativa à escassez de mão de obra, principalmente nas áreas de extensos plantios de cajueiro, em que a utilização do controle manual é praticamente inviável economicamente. Sendo viabilizado o registro ou a extensão de uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas na cultura do cajueiro, esse método deverá ser apenas um complemento aos métodos culturais de controle na linha de plantio, não sendo recomendada a sua utilização nas entrelinhas.
    [134] Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
     

    [127] No primeiro ano após o plantio, o sistema radicular do cajueiro possivelmente não se expandirá lateralmente a uma faixa superior ao da área da bacia feita para aplicação de água. Assim, o controle do mato deverá ser realizado principalmente nessa região, por meio do coroamento da planta. É importante frisar que a competição por água e nutrientes ocorre principalmente no local de exploração das raízes do cajueiro; assim, durante todo o primeiro ano, a área em torno da muda deverá ser mantida limpa.

    [128] É comum e benéfica a utilização de cobertura morta – obtida na roçagem do mato (mulching) ou resíduos de outros materiais, como bagana de carnaúba, casca de arroz ou de café, dentre outros – em torno das mudas recém-plantadas, e mesmo sob a projeção da copa das plantas adultas. Essa cobertura morta forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito de controle físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens. Ademais, impede ou minimiza a passagem de luz, além de poder liberar substâncias alelopáticas que proporcionam condições adversas para a germinação e o estabelecimento de plantas indesejadas. [129] Em pomares adultos, deve-se realizar o controle do mato na área de projeção da copa, local onde está a grande maioria das raízes responsáveis por absorver água e nutrientes, além de ser o local em que ocorre a colheita das castanhas. Nas entrelinhas da cultura, recomenda-se o uso de roçadeiras, mantendo a cobertura vegetal com pelo menos 5 cm de altura.

    [130] A prática da manutenção do ato roçado nas entrelinhas traz benefícios pois o solo da entrelinha estará protegido da exposição direta e prolongada tanto do sol como das chuvas fortes, evitando sua rápida degradação e erosão. Com o solo protegido, a perda de água dele para a atmosfera também é menor, desse modo o solo com maior umidade poderá disponibilizar mais água às plantas de cajueiro. Ressalta-se também, que, como a maioria dos solos da região produtora é naturalmente pobre em nutrientes, a roçagem do mato seguida de sua posterior decomposição torna-se uma prática importante para aumentar o teor de matéria orgânica nos solos ao longo dos anos.

    [132] Em grandes áreas, o manejo de plantas daninhas com o uso de grades mecânicas é comum, por ser mais eficiente e barato. Entretanto, essa prática resulta em efeitos negativos sobre as propriedades e características do solo. A exposição direta do solo à irradiação solar favorece a perda de água do solo para a atmosfera (evaporação), tornando-o mais seco. Do mesmo modo, também ocorre a elevação de sua temperatura, resultando num aumento da velocidade de decomposição da matéria orgânica, com consequente decréscimo na atividade biológica do solo. Ressalta-se, também, que a eliminação da flora nativa poderá resultar em maior incidência de pragas, pois, com poucas espécies de plantas no pomar, é muito provável que os inimigos naturais das pragas não estarão em número suficiente para manter a população destas abaixo do nível de dano.
     

  • Clones de cajueiro-anão para o cultivo irrigado

    Clones de cajueiro-anão para o cultivo irrigado

    Os clones de cajueiro-anão desenvolvidos pela pesquisa mais recomendados para o cultivo irrigado são: CCP 09, BRS 189, Embrapa 51, BRS 226 e CCP 76.
     

    Saiba mais sobre os clones de cajueiro recomendados pela pesquisa >

    Encontrado na página: Irrigação

  • Métodos de irrigação

    Métodos de irrigação

    Os métodos de irrigação recomendados para o cajueiro-anão são: gotejamento e microaspersão.  

    O sistema de irrigação por microaspersão permite umedecer um maior volume de solo em relação ao gotejamento e proporciona uma melhor distribuição do sistema radicular da planta, principalmente em solos arenosos.

    Na irrigação por gotejamento a água não molha o tronco do cajueiro e os frutos que caem no solo, vantagem que contribui para reduzir a incidência de doenças e para colheitas menos frequentes em pomares com foco na produção comercial de castanha.

    Encontrado na página: Irrigação

  • Frequência e Horário

    Frequência e Horário


    [146] A frequência de irrigação do cajueiro-anão-precoce varia de acordo com a capacidade de retenção de água do solo, o volume de solo molhado por planta, o consumo de água das plantas e a fase da cultura (floração, frutificação, etc.). Em média, quando se utiliza irrigação localizada, pode-se considerar um intervalo entre irrigações de 1 a 3 dias em solo arenoso, e de 1 a 5 dias em solo argiloso.
    [150] O cajueiro pode ser irrigado em qualquer horário. A irrigação durante a noite permite reduzir as perdas de água por evaporação e pode ter menor custo, caso o produtor utilize a tarifa de energia horo-sazonal verde. No entanto, a irrigação noturna torna mais difícil a supervisão do funcionamento do sistema de irrigação, principalmente dos microaspersores.
     

  • Área de irrigação

    Área de irrigação

    [147]A fim de reduzir as perdas de água por evaporação, recomenda-se reduzir o diâmetro molhado dos microaspersores para cerca de 1 m no primeiro ano após o plantio do cajueiro. Em pomares jovens, se possível, a área molhada pelo sistema de irrigação localizada deve aumentar de acordo com o desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Em pomares adultos, a porcentagem de área molhada deve ser de no mínimo 30%. Tendo como exemplo um plantio com espaçamento de 7 m x 7 m, na fase adulta, deve-se irrigar uma área de pelo menos 14,7 m2 por planta, ou seja, um raio de aproximadamente 2,2 m a partir do tronco.
     

  • Clone CCP 76

    Clone CCP 76

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3,5 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m

    Produtividade Pedúnculo: 13.700 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,1 g

  • Clone CCP 1001

    Clone CCP 1001

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 m a 3,5 m

    Envergadura: 5 m a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m 

    Produtividade Pedúnculo: 14.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.180 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,0 g

     

  • Clone BRS 253

    Clone BRS 253

    BR 12; EMPARN 12 

    Região: Nordeste da Bahia e semiárido do Rio Grande do Norte

    Altura: 3 a 5 m 

    Envergadura: 7 a 8 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 15.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.500 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,7 g

  • Clone BRS 265

    Clone BRS 265

    Cajueiro-anão

    Região: Litoral do Ceará 

    Altura: 3 a 4,5 m 

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.400 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,6 g

  • Clone BRS 275 DÃO

    Clone BRS 275 DÃO

    Cajueiro híbrido - anão x comum

    Região: Nordeste

    Altura: acima de 5 m

    Envergadura: 7 m a 10 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 10 m x 10 m 

    Produtividade Pedúnculo: 10.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.050 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 3,5 g

  • Clone BRS 274 JACAJU

    Clone BRS 274 JACAJU

    Cajueiro-comum

    Região: Nordeste

    Altura: acima de 5 m

    Envergadura: 11 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 10 m x 10 m 

    Produtividade Pedúnculo: 10.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 990 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 3,6 g