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  • Broca-da-raiz

    Broca-da-raiz

    Identificação
    Os ovos são postos próximos ao colo da planta hospedeira e quando as larvas emergem penetram na planta formando galerias em direção às raízes. A larva destrói o sistema radicular da planta, e fabrica um abrigo com terra e resto vegetal, no interior do qual se transforma em pupa, e posteriormente, em adulto. O adulto é um besouro de coloração escura com manchas claras, sua emergência se dá na estação chuvosa. Foto??
    Controle
    Como controle cultural recomenda-se o arranquio das plantas atacadas, revolvendo o solo à distância de 1 m ao redor da planta, na profundidade de aproximadamente 60 cm e em seguida a queima do material sobre o solo revolvido.
    Agente Causador
    Marshallius bondari

     

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

    |

    Publicado: 14/11/2023

  • Pragas

    Pragas

    No Brasil, dependendo da região, 30% das perdas e danos à qualidade do caju (castanha e pedúnculo) estão associados a espécies de insetos e ácaros que afetam todas as fases do desenvolvimento do cajueiro (crescimento vegetativo, florescimento e frutificação). Existem insetos associados que, dependendo da densidade populacional, podem causar perdas na produção e prejuízos econômicos para o produtor. Dispor de conhecimentos sobre cada praga é indispensável para a sua identificação e monitoramento no pomar. Adotar práticas adequadas de manejo e controle, de acordo com cada praga, evita perdas na produção e prejuízos econômicos na cultura.

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

  • Características Botânicas

    Conheça mais sobre as partes do cajueiro:

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Negócios

    Negócios

    [350] Embora não existam diferenças na composição do pedúnculo que sejam associadas exclusivamente com os atributos físicos, como cor, tamanho e forma, deve-se procurar atender às exigências do mercado pretendido. Mesmo no caso de não haver preferência por determinado mercado, deve-se ter o cuidado de expedir lotes homogêneos, com todas as informações sobre o produto na embalagem.
    É importante lembrar que existe uma tendência identificada no mercado, de preferência por cajus de coloração alaranjada com tendência a cor vermelha ou avermelhada, pois essa cor geralmente é associada com fruto mais maduro e doce. No entanto, existem cajus com pedúnculos amarelos que são mais doces do que vermelhos, e vice-versa.
    A qualidade do pedúnculo para consumo in natura está relacionada também com uma boa firmeza, baixa adstringência e acidez, doçura, tamanho (tipos: 4 a 9 cajus por bandeja) e formato (piriforme). Cajus do tipo 4 e 5 são os preferidos pelos consumidores. Do ponto de vista da indústria, são mais importantes o rendimento em suco, a baixa adstringência e os teores de acidez e de açúcares.

    [55] No período de 2010 a 2012, a produção média anual foi de 137.059,00 t de castanha-de-caju e de aproximadamente 1.233.531,00 t de pedúnculo. Os principais estados produtores foram o Ceará com uma participação de 46,18%, o Piauí com 16,85% e o Rio Grande do Norte com 24,04%. Nesse mesmo período, a área média colhida no Brasil foi de 758.143 ha de cajueiro. A participação dos principais estados produtores na área colhida foi a seguinte: Ceará com 52,93%, Piauí com 22,35% e Rio Grande do Norte com 16,57%.

    [379] Os clones atualmente recomendados para consumo in natura são o CCP 09 e o CCP 76. Ambos possuem aptidão mista (amêndoa e pedúnculo) tanto em cultivo irrigado como em sequeiro. O pedúnculo do BRS 189 poderá ser destinado ao consumo in natura se proveniente de cultivos irrigados, enquanto o BRS 265 (cultivar Pacajus), em cultivo de sequeiro, apresenta aptidão mista (amêndoa e pedúnculo).

    Encontrado na página: Negócios com o Caju

  • Nome do clone Sobre o clone

    Clone CCP 06: 

     é indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com os clones recomendados. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor amarela; e amêndoa com peso médio de 1,6 g.

    Clone CCP 09:

    é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado em regiões litorâneas, para o mercado de caju de mesa ou de amêndoa. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; castanha com peso médio de 2,1 g.

    Clone CCP 76:

    é o mais plantado no Brasil [14] cultivada em várias regiões do país [13], devido à adaptabilidade, atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo, e, por isso, o preferido para o mercado de consumo in natura, e destina-se também ao mercado de amêndoa; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, no litoral e Semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo bastante doce, com baixo teor de tanino e de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 1,8 g.

    Clone Embrapa 51:

    possui alta produtividade e destina-se ao mercado de amêndoa, sendo também comercializado no mercado de pedúnculo in natura; é recomendado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, na região litorânea e áreas de transição, no Nordeste setentrional; [14] é plantada no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte e no sertão do Rio Grande do Norte. [28] É indicado também para áreas onde ocorrem a resinose. [13] A planta é vigorosa; possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g.

    Clone BRS 189:
     

    possui o maior pedúnculo e, por isso, é recomendado preferencialmente para o mercado de fruto de mesa, podendo ser aproveitado para a produção de amêndoa. É indicado para o cultivo de sequeiro ou irrigado, [29] em regiões litorânea e afins. [13] A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,1 g.
     

    Clone BRS 226:

    destina-se à produção de amêndoa e é recomendado para o Semiárido do Piauí e áreas semelhantes, especialmente para áreas de ocorrência de resinose, por ser resistente à doença. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor alaranjada e amêndoa com peso médio de 2,7 g.
     

    BRS 253 ou BRSBahia 12:

    destaca-se pela elevada produtividade de castanha e é recomendado para o cultivo em sequeiro, na região baiana de Ribeira do Pombal e áreas semelhantes. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,7 g.

    BRS 265:

    destaca-se pela qualidade da castanha/amêndoa e é recomendado para o cultivo em sequeiro, no litoral do Ceará e áreas semelhantes. A planta possui porte baixo; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor vermelha; e amêndoa com peso médio de 2,6 g. É suscetível à antracnose.

    BRS 274:

    é o único clone de cajueiro-comum, cultivado para a produção de amêndoa ou de pedúnculo para suco, em regime de sequeiro. [29] Adaptado a regiões litorâneas e afins [13]Destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio; florescimento e frutificação precoce; pedúnculo de cor avermelhada; e amêndoa com peso médio de 3,5 g.


    BRS 275: 

    híbrido entre os tipos comum e anão-precoce recomendado para a produção de amêndoa e pedúnculo para suco. A planta possui porte médio; é menos precoce quanto ao florescimento, frutificação; pedúnculo de cor alaranjada; e amêndoa com peso médio de 3,1 g.

  • Adubação do cajueiro

    Adubação do cajueiro

    As plantas precisam de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn) para crescer e se desenvolver. Quando as análises de solos identificam que esses nutrientes estão em quantidade insuficientes para a cultura, é necessário a aplicação por meio de adubação. Na cajucultura, a adubação é realizada em diferentes fases do cultivo.

    A recomendação de adubação deve ser feita por profissional técnico, com base nos resultados da análise de solo, na tabela de recomendação de adubação para o cajueiro e nas fontes de fertilizantes existentes em cada região produtora. Pesquisas com cajueiro-anão comprovam que esquemas de adubação adequados aumentam a produtividade do pomar e melhoram a qualidade do pedúnculo e da castanha.

    Encontrado na página: Adubação

  • Sintomas de deficiência de nutrientes no cajueiro

    Sintomas de deficiência de nutrientes no cajueiro

    A deficiência de nutrientes diminui a produtividade do cajueiro, causando prejuízos para o produtor. Por isso, é importante realizar a adubação das plantas de forma adequada e estar atento aos sintomas de deficiência de nutrientes. A deficiência de nitrogênio, fósforo, potássio e ferro pode ser identificada pelo agricultor ou técnico, por meio da manifestação de alguns sintomas característicos nas folhas do cajueiro.

    A identificação e confirmação da deficiência de outros nutrientes no cajueiro é feita por meio da análise química das folhas, que devem ser colhidas de forma adequada no pomar.

    Encontrado na página: Adubação

  • O Cajueiro

    O Cajueiro

    Nativo do Brasil, o cajueiro é uma planta frutífera, de ciclo de vida longo (perene) e porte variado, pertencente à família Anacardiaceae e ao gênero Anacardium, que compreende outras 20 espécies frutíferas. Cultivado nas regiões costeiras do Nordeste, também é encontrado em diversas áreas tropicais do mundo. Sua castanha (verdadeiro fruto do caju) e pedúnculo (pseudofruto) possuem alto valor comercial e socioeconômico para o país, especialmente pela geração de trabalho e renda no campo e na cidade.

     

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Pragas e Doenças - Introdução

    Pragas e Doenças - Introdução

    O manejo de pragas e doenças é essencial para uma boa produção. Alguns fungos, bactérias e insetos precisam ser evitados e tratados na cajucultura.

    Encontrado na página: Pragas e doenças (solto)

  • Introdução Negócios com caju

    Introdução Negócios com caju

    [texto de introdução]

  • Introdução Obtenção de mudas

    [192] Com exceção da estaquia, que ainda não está bem estudada, e dos métodos de encostia, mergulhia e aporquia, que não são economicamente viáveis, o cajueiro se propaga bem por todos os demais processos vegetativos (assexuais). A opção pela enxertia lateral deve-se à maior disponibilidade dos ramos ponteiros terminais e à precocidade com que se pode realizar a enxertia. As opções de propagação por borbulhia (as gemas são retiradas dos ramos florais) e enxertia de topo (necessita de porta-enxertos mais velhos) são viáveis, porém demandam mais habilidade do enxertador e mais tempo de preparo da muda, respectivamente.

  • Poda de formação

    Poda de formação

    Em cajueiro-anão, a poda de formação deve iniciar a partir do quarto mês de plantio das mudas no campo. O objetivo desse tipo de poda é formar uma estrutura uniforme, com ramos bem distribuídos na planta, que possibilite maior penetração de luz solar no interior da copa, essencial para o processo de fotossíntese nas folhas do cajueiro e para a produção de frutos. Essa estrutura de copa também proporciona ventilação para a planta e facilita os tratos culturais (adubação, roçagem, operações mecanizadas e irrigação) e a colheita no pomar. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Colheita e pós-colheita

    Colheita e pós-colheita

    [360] Além de o pedúnculo não amadurecer após colhido, é um produto muito perecível em consequência, principalmente, da grande quantidade de água e do intenso metabolismo. Vários são os fatores que afetam sua qualidade quando comercializado in natura, entre os quais se destacam:

    • Desconhecimento dos cuidados necessários no manejo pré-colheita, colheita do pedúnculo verde ou muito maduro (ponto de colheita inadequado).
    • Falta de conhecimento e treinamento para os colhedores, selecionadores, embaladores, etc.
    • Caixa de colheita inadequada e, na maioria das vezes, ausência total de sua higienização.
    • Exposição do produto ao sol por muito tempo, durante as operações de colheita e manuseio pós-colheita.
    • Demora entre a colheita, o transporte para a casa de embalagem e o pré-resfriamento.
    • Pré-resfriamento ausente ou insuficiente.
    • Embalagem inadequada (o layout da caixa de papelão deve garantir ventilação apropriada).
    • Temperatura de armazenamento inadequada.
    • Variações de temperatura durante o transporte refrigerado.
    • Exposições a temperaturas elevadas (acima de 20 °C) nos supermercados e feiras. 
    • Quebra da cadeia de frio entre a colheita e a mesa do consumidor.
  • Introdução Castanha

    Introdução Castanha

    [394] Existe vantagem no uso de castanhas dos clones de cajueiro no processamento industrial. As castanhas e amêndoas de um mesmo material clonado já são padronizadas pela natureza. Por apresentarem tamanho, formato ou geometria uniforme, permitem maior eficiência nas operações de cozimento e decorticação, principalmente no processamento em que se utilizam máquinas de corte mecanizado, as quais exigem calibragem perfeita.
    Além da maior facilidade nas operações de desidratação, despeliculagem, seleção e classificação, por possuírem o mesmo formato, as amêndoas das castanhas dos clones de cajueiro proporcionam melhor apresentação do produto final.

    [415] A amêndoa beneficiada é o produto desprovido de casca e película, mas ainda cru. Já a amêndoa processada é o produto que sofreu um processo de torração ou fritura, podendo ser salgada ou não.

  • Clone CCP 06

    Clone CCP 06

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3 m

    Envergadura: 4 a 6 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 6 m, 7 m x 7 m 

    Produtividade Pedúnculo: 5.400 kg/ha

    Produtividade Castanha: 600 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 1,8 g

  • Clone BRS 226

    Clone BRS 226

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2 a 3,5 m

    Envergadura: 5 a 9 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro, Irrigado

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 12.000 kg/ha

    Produtividade Castanha: 1.200 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,1 g

  • Tutoramento

    Tutoramento

    Fazer o tutoramento das mudas recém-plantadas é essencial para evitar o tombamento das plantas. As mudas devem ser amarradas a estacas enterradas no solo, com auxílio de barbante. As mesmas estacas utilizadas para marcar a posição das covas podem servir como tutores.

    Encontrado na página: Plantio de mudas

  • Cuidados pós-podas

    Cuidados pós-podas

    Como as podas envolvem o corte de numerosos ramos das plantas, é importante adotar medidas para evitar infestações de pragas e doenças e garantir sanidade ao pomar. Após cada intervenção de poda no cajueiro-anão é necessário realizar pulverizações preventivas nos ramos cortados, com produtos à base de cobre, recomendados para a cultura. 

    Encontrado na página: Podas do cajueiro

  • Espécies recomendadas para consórcio

    Espécies recomendadas para consórcio

    As principais culturas recomendadas para a consorciação com o cajueiro são: feijão-caupi, milho e melancia.

    Outras espécies agrícolas anuais, como macaxeira, abóbora, batata-doce e gergelim, também podem ser cultivadas, dependendo da sua adaptação ao tipo de sistema de produção do cajueiro (sequeiro ou irrigado) e dos objetivos do consórcio.

    Encontrado na página: Consorciação

  • Uso de herbicidas

    Uso de herbicidas

    [133] Apesar de não haver herbicidas registrados para a cultura do cajueiro, sua utilização futura poderá ser uma alternativa à escassez de mão de obra, principalmente nas áreas de extensos plantios de cajueiro, em que a utilização do controle manual é praticamente inviável economicamente. Sendo viabilizado o registro ou a extensão de uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas na cultura do cajueiro, esse método deverá ser apenas um complemento aos métodos culturais de controle na linha de plantio, não sendo recomendada a sua utilização nas entrelinhas.
    [134] Recomenda-se que o produtor procure um responsável técnico (engenheiro-agrônomo, p.ex.) para identificar quais são as espécies e qual a população de plantas daninhas que se encontra na área, para que posteriormente se decida pela escolha do produto (registrado ou com extensão de uso) a ser aplicado. É necessário que as aplicações sejam realizadas com os devidos cuidados para que o produto não entre em contato com o cajueiro. Nos horários em que for constatada a ocorrência de ventos, a aplicação deverá ser evitada, pois o contato do herbicida com as folhas do cajueiro, por meio da deriva, pode provocar sintomas de fitotoxidez nas plantas adultas, e até provocar a morte de plantas novas. Deve-se, também, estender esses cuidados ao aplicador, que deve estar protegido com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
     

    [127] No primeiro ano após o plantio, o sistema radicular do cajueiro possivelmente não se expandirá lateralmente a uma faixa superior ao da área da bacia feita para aplicação de água. Assim, o controle do mato deverá ser realizado principalmente nessa região, por meio do coroamento da planta. É importante frisar que a competição por água e nutrientes ocorre principalmente no local de exploração das raízes do cajueiro; assim, durante todo o primeiro ano, a área em torno da muda deverá ser mantida limpa.

    [128] É comum e benéfica a utilização de cobertura morta – obtida na roçagem do mato (mulching) ou resíduos de outros materiais, como bagana de carnaúba, casca de arroz ou de café, dentre outros – em torno das mudas recém-plantadas, e mesmo sob a projeção da copa das plantas adultas. Essa cobertura morta forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito de controle físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens. Ademais, impede ou minimiza a passagem de luz, além de poder liberar substâncias alelopáticas que proporcionam condições adversas para a germinação e o estabelecimento de plantas indesejadas. [129] Em pomares adultos, deve-se realizar o controle do mato na área de projeção da copa, local onde está a grande maioria das raízes responsáveis por absorver água e nutrientes, além de ser o local em que ocorre a colheita das castanhas. Nas entrelinhas da cultura, recomenda-se o uso de roçadeiras, mantendo a cobertura vegetal com pelo menos 5 cm de altura.

    [130] A prática da manutenção do ato roçado nas entrelinhas traz benefícios pois o solo da entrelinha estará protegido da exposição direta e prolongada tanto do sol como das chuvas fortes, evitando sua rápida degradação e erosão. Com o solo protegido, a perda de água dele para a atmosfera também é menor, desse modo o solo com maior umidade poderá disponibilizar mais água às plantas de cajueiro. Ressalta-se também, que, como a maioria dos solos da região produtora é naturalmente pobre em nutrientes, a roçagem do mato seguida de sua posterior decomposição torna-se uma prática importante para aumentar o teor de matéria orgânica nos solos ao longo dos anos.

    [132] Em grandes áreas, o manejo de plantas daninhas com o uso de grades mecânicas é comum, por ser mais eficiente e barato. Entretanto, essa prática resulta em efeitos negativos sobre as propriedades e características do solo. A exposição direta do solo à irradiação solar favorece a perda de água do solo para a atmosfera (evaporação), tornando-o mais seco. Do mesmo modo, também ocorre a elevação de sua temperatura, resultando num aumento da velocidade de decomposição da matéria orgânica, com consequente decréscimo na atividade biológica do solo. Ressalta-se, também, que a eliminação da flora nativa poderá resultar em maior incidência de pragas, pois, com poucas espécies de plantas no pomar, é muito provável que os inimigos naturais das pragas não estarão em número suficiente para manter a população destas abaixo do nível de dano.