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Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • Não. Pode-se usar qualquer agente que tenha a propriedade de interagir com os taninos do caju, de preferência um agente proteico, como a gelatina. Pode-se também usar clara de ovo batida, proteína de soja pulverizada, gelatina de peixe ou outros materiais, desde que sejam de grau alimentício e inodoros.

    Jamais se deve usar a cola de marceneiro, feita a base de aparas de couro, que antigamente era usada em processos artesanais. Esse material apresenta impurezas impróprias ao consumo humano, inclusive metais pesados.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 449

    Ano: 2015

  • Os flocos são o resultado da reação lenta entre resíduos de taninos e resíduos de gelatina que não reagiram no ato da clarificação e passaram pela filtração. Isso pode ser evitado com uma boa condução da clarificação, colocando-se somente a quantidade necessária de gelatina. Se passar do ponto de floculação certamente a formação dos depósitos ocorrerá durante a estocagem.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 451

    Ano: 2015

  • A cajuína não contém açúcar adicionado, entretanto cerca de 8% a 12% do peso total da cajuína corresponde aos açúcares provenientes do próprio caju – a glicose e a frutose.

    Para os diabéticos, esses açúcares são exatamente iguais ao açúcar da cana (sacarose), pois, no nosso organismo, a sacarose é fracionada em glicose e frutose (em partes iguais). Assim, a cajuína não deve ser tomada por diabéticos.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 453

    Ano: 2015

  • Na produção de doces dessa natureza, é necessário que os pedúnculos estejam íntegros, pois, no momento da despeliculagem, o hidróxido de sódio ataca e destrói as partes dilaceradas e machucadas. Para tanto, no descastanhamento utiliza-se um fio de nylon amarrado a uma base fixa, o qual é enrolado na castanha, exatamente na região da inserção com o pedúnculo, dando uma volta completa e então puxado com força, provocando o estrangulamento e a separação da castanha. Esse procedimento, além de deixar o pedúnculo intacto, deixa também a castanha sem resíduos do pedúnculo.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 461

    Ano: 2015

  • Os doces devem ser acondicionados a quente. Primeiramente os frutos são colocados nos potes para, em seguida, se adicionar o xarope em uma temperatura de 85 °C. O tratamento térmico é feito inicialmente com os potes colocados em banho-maria, com suas tampas apenas colocadas no lugar (e não apertadas), para remoção das bolhas de ar contidas no xarope, as quais podem ser pontos de crescimento de microrganismos durante o armazenamento do produto. Imediatamente após os primeiros 5 a 10 minutos, as tampas são apertadas, quando é iniciada a contagem do tempo de esterilização, de acordo com o tamanho dos potes:

    • 15 minutos para potes de 0,5 L.
    • 30 minutos para potes de 1 L.
    • 60 minutos para potes de 2 L.

    Os frutos devem ficar até 5 cm abaixo da boca do pote e o xarope, cobrindo os frutos, a 2,5 cm abaixo da boca do pote, deixando um espaço vazio, muito importante para a formação do vácuo, que garantirá melhor conservação do produto. Durante o aquecimento, os vapores de água provenientes do xarope acumulam-se no espaço vazio e, com o resfriamento, esses vapores se condensam, promovendo a formação do vácuo.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 464

    Ano: 2015

  • Para fazer rapadura de caju, os pedúnculos devem ser primeiro espremidos para a retirada parcial do suco e cortados em pedaços pequenos e uniformes, desprezando-se as extremidades. Em seguida, o caju é levado ao fogo, com o açúcar. Quando a concentração estiver bem avançada, adiciona-se a solução de pectina.

    Perto do final do cozimento, adiciona-se ácido cítrico previa­mente diluído em água. Quando o produto começa a se desprender do tacho, está terminada a concentração. Retira-se, então, o produto do tacho e bate-se com uma colher de madeira, por mais ou menos 5 minutos. Essa massa é colocada em fôrmas de madeira, e cada batelada deve render cerca de 20 unidades de 300 g.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 469

    Ano: 2015

  • O fermentado de caju é elaborado a partir do suco de caju clarificado, que deve ser sulfitado a 100 ppm de SO2, pela adição de metabissulfito de sódio ou potássio, para controlar microrganismos contaminantes e oxidações indesejáveis. Se o teor de açúcares do suco for muito baixo, pode-se adicionar sacarose.

    O suco clarificado e formulado com os nutrientes básicos para o crescimento das leveduras é chamado de mosto, o qual é colocado em recipientes grandes, chamados de dornas. O mosto deve ser inoculado com um fermento biológico (leveduras) de vinificação, em temperatura ao redor de 20 °C, por aproximadamente 20 dias, quando acaba o açúcar disponível no mosto e cessa a fermentação.

    Depois de cessada a fermentação (cessam as bolhas), é feita a estabilização pela adição de 200 ppm de sorbato de potássio e o produto é levado a uma câmara fria para decantação dos sólidos em suspensão e posterior filtração em filtro-prensa com capa de bentonita ou diatomita. Seguem-se os procedimentos normais de engarrafamento e estocagem.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 471

    Ano: 2015

  • Não. Nossa indicação é que o exportador faça uma pesquisa nos órgãos públicos que atuam com o apoio à exportação. Assim, sugerimos contatar o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Agência Brasileira de Apoio à Exportação (Apex), a Carteira de Comércio Exterior (Cacex) do Banco do Brasil e o Portal Brasileiro de Comércio Exterior (PBCE). Sugerimos também que seja consultada a nossa base de dados do Centro de Informações Tecnológicas e Comerciais (Ceinfo), da Embrapa Agroindústria Tropical, em que estão disponíveis para download muitos documentos sobre o agronegócio caju.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 500

    Ano: 2015

  • O bagaço do pedúnculo deve ser seco (ao sol por 72 horas) e moído para entrar como um volumoso celulósico, ao qual é adicionado algum teor de açúcar e proteína. Esse bagaço possui alto valor nutritivo e aroma agradável e é muito bem aceito por ruminantes. No entanto, essa ração não pode ser utilizada como única fonte de alimento, pois possui elevado teor de taninos, os quais interferem na assimilação de proteína durante a digestão do animal.

    O bagaço seco também pode ser enriquecido com proteína proveniente do crescimento de leveduras. Nesse caso, o teor de proteína chega a atingir quase 20%. Inicialmente faz-se o ume­decimento do material, até que se atinja 80% de umidade, e a suplementação com nitrogênio, fósforo e calcário. A levedura utilizada é a Saccharomyces cereviseae, a mesma utilizada como fermento de panificação, a qual, em meio aeróbico, produz massa celular, que nada mais é do que proteína.

    Deve-se processar a fermentação de forma contínua, com frequente homogeneização. São necessários vários ciclos de algumas horas, substituindo-se parte do material fermentado por material fresco. O material que sai do fermentador deve ser prensado para perder 60% de umidade. Em seguida, deve ser espalhado ao sol para secagem até que fique com 10% de umidade (cerca de 48 horas). Para melhorar o sabor da ração, pode-se acrescentar bagaço fresco moído e 1% de sal de cozinha.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 475

    Ano: 2015

  • Esse corante é obtido por maceração enzimática em meio aquoso e com posterior prensagem das fibras para liberação dos carotenoides na forma de uma emulsão. Após uma etapa de concentração, o material segue para a purificação, aumentando-se seu poder corante em mais de 20 vezes em relação ao valor inicial. Essa concentração pode ser realizada da forma convencional, pelo uso de evaporação térmica sob vácuo ou pelo uso de membranas de microfiltração, com as quais se obtém um produto de melhor qualidade, mantendo os carotenoides com suas propriedades funcionais. Esse é um processo patenteado pela Embrapa em convênio com institutos de pesquisas franceses e com o setor privado brasileiro.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 476

    Ano: 2015

  • Considerando-se que o ano tem 264 dias úteis e que o cultivo do caju necessita em média de 22 homens/dia/hectare/ano, estima-se que, em 2012, foram gerados 62.500 empregos diretos no campo.

    A renda no segmento agrícola gerada na safra 2012–2013 foi de aproximadamente R$ 150 milhões.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 485

    Ano: 2015

  • A maior parte da produção agrícola é originária de pequenas propriedades com até 20 ha. Estima-se que essas propriedades participem com mais de 70% da área colhida.

    Com relação ao uso de tecnologias, há uma grande hetero­geneidade. Entretanto predomina um baixo nível tecnológico. Geralmente, no plantio são utilizadas sementes e as práticas de manejo e tratos culturais não são feitas, ou feitas de forma inadequada, até mesmo sem uso de corretivo e adubação, além de pouca atenção ao controle de pragas e doenças.

    É importante salientar que, nesse perfil, a principal fonte de renda é oriunda da comercialização da castanha-de-caju, pois a exploração comercial do pedúnculo do caju e do caju para consumo in natura é inexpressiva. No entanto, há casos, como, por exemplo, os assentamentos Porto José Alves/Baixio, em Aracati, CE, e Che Guevara, em Ocara, CE, que constituem importantes fontes de geração de emprego e renda.

    Já no perfil de alto nível tecnológico (tecnologia recomendada pela Embrapa), o plantio é realizado com mudas enxertadas. As práticas de manejo e tratos culturais são feitas de forma adequada, com uso de corretivo, adubos e um rigoroso controle de pragas e doenças. Nesse perfil, a exploração comercial do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura é uma expressiva fonte de receita. Assim, a sua sustentação econômica é obtida com a comercialização da castanha-de-caju, do pedúnculo do caju e/ou do caju para consumo in natura.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 486

    Ano: 2015

  • O perfil de carotenoides do extrato de caju com capacidade corante é muito diversificado em xantofilas e carotenos. Os compostos majoritários são os isômeros cis e trans da xantofila, auroxantina, luteína (que confere ao extrato um forte poder corante amarelo brilhante), betacriptoxantina e alfacaroteno e betacaroteno, os quais possuem atividade pró-vitamínica A. Há ainda outros em menor quantidade, tais como as xantofilas mutatoxantina, zeaxantina e violaxantina.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 477

    Ano: 2015

  • Após a extração do corante, as fibras apresentam-se mais pobres em componentes como carotenoides, açúcares, sais minerais e vitaminas, que passaram para a fração do extrato aquoso. Essa massa final é quase puramente celulósica e fibrosa, porém com grande possibilidade de ser usada ainda como base para a fabricação de produtos como hambúrguer vegetal de caju, ou como ingrediente para a indústria de massas e de produtos dietéticos formulados.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 479

    Ano: 2015

  • Os cuidados com higiene, limpeza e sanitização das instala­ções industriais que processam o pedúnculo são comuns às demais indústrias de processamento de frutas e hortaliças:

    Higiene pessoal

    • Manter as mãos e unhas limpas, lavando-as sempre antes do contato com utensílios limpos e após contatos com vasilhames sujos.
    • Evitar tossir sobre as mãos, limpar o nariz e, sempre que for ao sanitário, lavar as mãos de forma adequada e com sabão.
    • Proteger a cabeça para não permitir a queda de fios de cabelo nos equipamentos e produtos.
    • Usar roupas sempre limpas, preferencialmente de cor clara.
    • Cuidar da aparência pessoal (cabelo, barba, etc.).
    • Não permitir que pessoas que apresentem ferimentos ou enfermidades trabalhem diretamente com produtos e equipamentos.

    Área de trabalho

    • Utilizar somente equipamentos de aço inox e com geometria que facilite a limpeza e sanitização.
    • Limpar e sanitizar sistematicamente a área de processamento, bem como utensílios e equipamentos, com detergentes e desinfetantes apropriados, antes e depois do processo de fabricação.
    • Manter iluminação adequada na área de processamento e luminárias protegidas contra quebra.
    • Evitar a formação de poças d’água na área de processamento.
    • Colocar telas nos ralos e janelas para evitar a presença de insetos e roedores.
    • Evitar a presença de lixo e resíduos na área de produção.
    • Manter os sanitários isolados da área de produção.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 481

    Ano: 2015

  • Os pedúnculos do caju são comercializados com a indústria de sucos de forma direta, pelos produtores, ou por meio de inter­mediários.

    Os intermediários disponibilizam transporte para recolher (diariamente), nas áreas produtoras, os pedúnculos já descastanhados.

    Os pedúnculos saem do campo para a indústria, acondicionados em caixas plásticas de, em média, 20 kg. Devem chegar à indústria no mesmo dia em que foi colhido.

    Em regiões de produção mais distantes, realiza-se um pré-processamento, que consiste na extração da polpa do pedúnculo e na adição de conservantes, para que, desse modo, seja comer­cializado.

    Os cajus destinados ao consumo in natura são geralmente comercializados em caixas de papelão. Na maior parte dos casos, intermediários compram os frutos junto aos produtores rurais e os comercializam nos grandes centros urbanos do País. Por se tratar de produto perecível, a localização da propriedade em relação ao mercado ou à indústria pode constituir um fator limitante para a comercialização. Os caminhões frigorificados são utilizados para vencer as grandes distâncias que separam as áreas de produção das de consumo.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 492

    Ano: 2015

  • Para o mercado externo, predomina a comercialização das grandes fábricas de castanha-de-caju para a indústria de alimentos. É realizada de forma indireta, por meio de intermediários (brokers). Na maioria dos casos, a indústria de alimentos realiza a torra e a salga para venda no mercado de nozes (nuts), do qual também fazem parte a avelã, a noz comum, a amêndoa comum, a pecã, a macadâmia, o pistache, a castanha-do-pará, entre outras.

    No mercado interno, as grandes fábricas comercializam direta­mente para o mercado varejista, bem como na forma de ingrediente para outras indústrias de produtos alimentícios. Já as pequenas fábricas, em virtude da reduzida escala de produção, comercializam para o mercado varejista, mediante intermediários.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 496

    Ano: 2015

  • Sim. Existem diversos usos para essas fibras, desde a elaboração de ração animal até a fabricação de doce em massa, hambúrguer vegetal e barra de cereais. Após passar por uma trituração secundária para diminuição do tamanho médio das fibras, elas podem ser adicionadas à polpa de caju e ao açúcar para formar um doce mais encorpado, parecido com uma goiabada cascão.

    Recentemente, a Embrapa desenvolveu um processo para a extração de um corante natural amarelo (carotenoides) que apresenta grande potencial de uso pelo setor alimentício, em substituição aos corantes amarelos artificiais, como a tartrazina, que confere aos alimentos uma cor semelhante ao suco de tangerina.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 474

    Ano: 2015

  • O processo de extração dos carotenoides das fibras do caju é baseado em uma pré-maceração enzimática da massa fibrosa, seguida de uma prensagem rigorosa em prensa do tipo expeller. Esses fatores em conjunto contribuem para a ruptura das células das fibras de caju, liberando os carotenoides para o meio aquoso na forma de uma emulsão. Esse fato ainda não é explicado cientificamente. Possivelmente isso se deve à presença de emulsificantes naturalmente presentes na composição do pedúnculo de cajueiro.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 478

    Ano: 2015

  • No pico da safra, em um dia de serviço um homem colhe aproximadamente 50 kg de castanha-de-caju. Com relação ao pedúnculo do caju, em um dia de serviço um homem colhe 250 kg. É importante destacar que, no início e no final da safra, a capacidade de colheita de um homem/dia é menor.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 489

    Ano: 2015