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Exibindo 2.052 resultados encontrados
  • O produto chamado de caju-ameixa é o pedúnculo inteiro, perfurado e espremido para sair parte do suco. É submetido a cozimento lento (aproximadamente 10 horas) e, posteriormente, é desidratado ao sol ou em estufa, resultando num produto enegrecido (semelhante a uma ameixa seca) e de textura macia.

    O caju-passa é o produto resultante da simples secagem do pedúnculo do caju, que pode ser inteiro, como o caju-ameixa, ou pode ser fatiado. O produto não é cozido, mas pode ter uma fase osmótica, onde os pedúnculos são submersos em xarope de açúcar para desidratação parcial. Em seguida, faz-se a complementação da secagem, que pode ser realizada ao sol ou em estufas. Para melhor aparência e textura, recomenda-se que se faça a despeliculagem química do pedúnculo. O produto fica também macio e conserva sua cor clara.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 465

    Ano: 2015

  • A formulação de doce de caju em massa, utilizada na indústria, para uma batelada de 50 kg está descrita na Tabela 9. Inicialmente adicionam-se a polpa e parte do açúcar no tacho, separando-se uma parte do açúcar para misturar com a pectina, na proporção de uma parte de pectina para cinco partes de açúcar (2 kg), a fim de obter uma dissolução homogênea da pectina.

    Em seguida, faz-se a concentração do doce no tacho, sob agitação constante, até atingir 60 °Brix. Adiciona-se a pectina previamente misturada ao açúcar. Perto do final do cozimento, adiciona-se o ácido cítrico, previamente dissolvido em água. O aquecimento deve ser mantido até o produto atingir o ponto, ou seja, quando o doce se desprende da superfície de aquecimento (72 °Brix a 75 °Brix).

    Tabela 9. Formulação de doce de caju em massa.

    Produto Quantidade
    Polpa 30 kg
    Açúcar 20 kg
    Ácido cítrico 50 g
    Pectina 30g

    Fonte: Souza Filho et al. (2000).

    SOUZA FILHO, M. S. M.; ARAGÃO, A. O.; ALVES, R. E.; FILGUEIRAS, H. A. C. Aspectos da colheita, pós-colheita e transformação industrial do pedunculo do caju (Anacardium occidentale L.).

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 467

    Ano: 2015

  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de unidades fiscalizadoras do Mapa, estabelece os padrões e critérios de qualidade (PIQ’s) para cada produto, e as unidades distribuídas nos estados encarregam-se da fiscalização rotineira e dos registros de novos produtos. O Mapa divulga em sua página na internet todos os padrões, formulários e normas, que podem ser consultados para a regulamentação de produtos perante a Anvisa.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 483

    Ano: 2015

  • A composição dos gastos envolvidos na implantação de um pomar de cajueiro varia bastante de acordo com o perfil tecnológico observado. A mão de obra, independentemente do perfil tecnológico, é o item mais dispendioso.

    No perfil de baixo nível tecnológico, a mão de obra utilizada na implantação do pomar (preparo da área, marcação e abertura de covas, plantio, coroamento e poda) participa com aproximadamente 88% do gasto total (73 dias de serviço por hectare). Enquanto os serviços mecanizados (aração, gradagem e roçagem) participam com 9,5%. Por sua vez, os piquetes e as sementes participam com 2% e 0,5%, respectivamente.

    Já no perfil de alto nível tecnológico (tecnologia recomendada pela Embrapa), a necessidade de mão de obra é de 88 dias de serviço por hectare. Esse aumento em relação ao perfil de baixo nível tecnológico é decorrente das práticas adicionais de adubação e de controle de pragas e doenças. Entretanto, a participação da mão de obra no gasto total com a implantação cai para 70%. Nesse perfil, as mudas enxertadas participam com 13%, os serviços mecanizados (aração, gradagem, roçagem e calagem) com 9%, os insumos (calcáreo, adubos, inseticidas, fungicidas e formicidas) com 7% e os piquetes com 1%.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 487

    Ano: 2015

  • No pico da safra, em um dia de serviço um homem colhe aproximadamente 50 kg de castanha-de-caju. Com relação ao pedúnculo do caju, em um dia de serviço um homem colhe 250 kg. É importante destacar que, no início e no final da safra, a capacidade de colheita de um homem/dia é menor.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 489

    Ano: 2015

  • O segmento emprega aproximadamente 18 mil pessoas, as quais se encontram distribuídas da seguinte forma: 15 mil pessoas no processamento da castanha-de-caju e 3 mil no processamento do pedúnculo.

    Estima-se uma renda média de R$ 600 milhões, dos quais 80% são originários das vendas de amêndoas de castanha-de-caju (ACC).

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 493

    Ano: 2015

  • Para o mercado externo, predomina a comercialização das grandes fábricas de castanha-de-caju para a indústria de alimentos. É realizada de forma indireta, por meio de intermediários (brokers). Na maioria dos casos, a indústria de alimentos realiza a torra e a salga para venda no mercado de nozes (nuts), do qual também fazem parte a avelã, a noz comum, a amêndoa comum, a pecã, a macadâmia, o pistache, a castanha-do-pará, entre outras.

    No mercado interno, as grandes fábricas comercializam direta­mente para o mercado varejista, bem como na forma de ingrediente para outras indústrias de produtos alimentícios. Já as pequenas fábricas, em virtude da reduzida escala de produção, comercializam para o mercado varejista, mediante intermediários.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 496

    Ano: 2015

  • Apesar de ocorrer produção comercial em 30 países, atual­mente está concentrada no Vietnã, na Índia, no Brasil e em alguns países africanos. Entretanto, é importante salientar que há, sobretudo com relação ao Vietnã e aos países africanos, grandes divergências entre as estatísticas de produção, rendimento, exportação e importação. Pois, com base em dados recentes do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Vietnã não importa castanha-de-caju; portanto, é autossuficiente. No entanto, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã considera a redução da dependência de importação de castanha-de-caju, estimada em 50%, um dos principais desafios do setor.

    Capítulo: Economia

    Número da Pergunta: 494

    Ano: 2015

  • Clones

    Para escolher os clones mais adequados para a sua plantação, é necessário avaliar um conjunto de fatores:

     

    • Clima e Solo
      Entenda como o tipo de clima de sua região e o tipo de solo de sua propriedade influenciam o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
      Saiba mais >

     

    • Época de plantio
      Aprenda mais sobre como consultar a melhor época de plantio por meio das informações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju).
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    • Clones
      É importante avaliar quais clones atenderão melhor os seus objetivos de produção, se é o mercado de amêndoas de castanha-de-caju, o processamento de sucos, polpas e doces, ou ainda a venda de frutos para consumo in natura. Conheça também quais clones são mais favoráveis e produtivos na sua região.
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    Encontrado na página: Plantio

  • Porte da Planta

    Porte da Planta

    Em função do seu porte, o cajueiro é classificado em dois tipos: comum (porte alto) e cajueiro-anão (porte baixo). O cajueiro comum, também chamado de cajueiro-gigante, atinge entre 12 a 14 metros de altura e 5 a 8 metros de envergadura, podendo chegar a 15 metros de altura por 20 metros de envergadura. No tipo anão, a altura média fica em torno de 4 metros e a envergadura varia entre 6 e 8 metros.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Raiz

    Raiz

    Foto: Antonio Teixeira Cavalcante Junior

    O cajueiro possui uma raiz pivotante (que apresenta ramificações e penetra no solo de modo perpendicular) bem desenvolvida e normalmente bifurcada (dividida em dois ramos) com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa.

  • Flores

    • Flores
      As flores do cajueiro são pequenas, de cor verde-esbranquiçada ou vermelha. A cor esbranquiçada ocorre no momento da abertura da flor e vai evoluindo para o vermelho com o tempo. As flores estão organizadas em forma de panículas (inflorescência que emerge das ramificações intensivas do cajueiro). Geralmente as panículas contêm flores hermafroditas (aquelas que apresentam os órgãos reproduotores masculino e feminino) e masculinas (com maior proporção), se localizam na periferia da copa. 

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    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Modelo de Crescimento

    Modelo de Crescimento

    Na fase de desenvolvimento do cajueiro ocorre a formação de ramificações intensivas (aquelas que terminam em panículas, ou seja, flores) e extensivas (sem flores). A predominância de ramificações intensivas confere à copa da planta o formato de guarda-chuva. Quando predominam ramificações extensivas, a copa cresce esgalhada e desuniforme e as plantas tendem a produzir menos. Plantas com essas características demandam maior esforço de poda para elevar o potencial de produção.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 32 °C. Embora adaptada às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Altitude

    Altitude

    Por ser uma fruteira de clima tropical, o desenvolvimento e produção do cajueiro são favorecidos em regiões de baixas latitudes. Embora a planta possa se desenvolver em altitude superior a 1.000 metros, a recomendação é realizar o cultivo em áreas com até 500 metros acima do nível do mar. Altitudes elevadas podem ser compensadas pela baixa latitude.

     

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Temperatura

    Temperatura

    O cajueiro se desenvolve e produz bem em temperaturas entre 22 °C e 40 °C mas a temperatura média ideal para a produção comercial é 27 °C. Embora adaptado às condições climáticas do Nordeste, onde predominam temperaturas elevadas, a planta também pode ser cultivada em locais com temperaturas inferiores a 22 °C, desde que não ocorram períodos muito longos de frio e geada.

  • Produção de mudas de cajueiro - enxertia

    Conheça os métodos de enxertia e o passo-a-passo para a produção de mudas de cajueiro.

    Organizadora: Embrapa

    Duração: Aberta

    Carga horária: 12 horas

    Encontrado na página: Início

  • Chuvas e Solo

    Chuvas e Solo

    O cajueiro também pode se desenvolver e produzir em regimes de chuvas superiores a 1.500 milímetros anuais, mas é necessário drenar os solos para evitar prejuízos à cultura. Em localidades com ocorrência de chuvas inferior a 800 milímetros anuais, para produzir de forma satisfatória, o cultivo deve ser realizado em solos mais profundos e com boa capacidade de reter umidade ou com uso de irrigação.

    Encontrado na página: Clima e solo

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    Publicado: 15/03/2024

  • Clones - parte 5

    Clones - parte 5

    Clones recomendados para usos mais específicos

    O CCP 06 é um clone indicado para uso como porta-enxerto, pelo elevado percentual de germinação e compatibilidade com outros clones recomendados pela pesquisa. A planta possui porte baixo, florescimento e frutificação precoce, pedúnculo de cor amarela e amêndoa com peso médio abaixo dos demais clones.

    O clone CCP 1001 é utilizado, atualmente, como genitor (base para o desenvolvimento de outros clones) no Programa de Melhoramento Genético do Cajueiro, por apresentar elevada produção de frutos em cachos, porém com castanha pequena. A planta apresenta excelente adaptação a regiões litorâneas e seu pedúnculo tem  coloração avermelhada intensa.

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 1

    Clones - parte 1

    O CCP 76 é o clone mais plantado no Nordeste. É recomendado para cultivo no litoral e semiárido do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes.  Devido à atratividade sensorial e qualidade do pedúnculo é o clone preferido para o mercado de frutos de mesa (consumo in natura), mas também destina-se à produção de pedúnculo para processamento industrial e de amêndoas. A planta tem porte baixo e pedúnculo doce, com baixo teor de tanino e cor alaranjada. 

    O clone BRS 226 é recomendado para o Semiárido do Piauí e outras áreas produtoras do Nordeste. Bastante cultivado, é resistente à resinose e atende ao mercado de amêndoa e indústrias de processamento de polpa, doces e sucos. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor laranja. 

    Recém lançado, o clone BRS 555 atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas seu pedúnculo pode ser aproveitado para processamento industrial.  Resistente à broca-do-tronco e à bacteriose, é recomendado para cultivo em regiões serranas do semiárido brasileiro, principalmente no Rio Grande do Norte. A planta tem porte médio e pedúnculo de cor laranja-avermelhado.
     

    Encontrado na página: Clones