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Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • A seleção das castanhas, realizada no campo ou na fábrica, por meio da imersão em água ou de qualquer outro método em que se considere o fator densidade da castanha, promove significativas economias para as indústrias. Além de possibilitar a eliminação da etapa de seleção manual da castanha, permite que somente as castanhas com amêndoas sãs e viáveis comercialmente sejam submetidas à secagem, calibragem, corte, despeliculagem, seleção e classificação, ou seja, não há o custo operacional para o processamento das castanhas estragadas, pois elas já foram refugadas no processo de seleção.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 392

    Ano: 2015

  • Sim, as castanhas e amêndoas de um mesmo material clonado já são padronizadas pela natureza. Por apresentarem tamanho, formato ou geometria uniforme, permitem maior eficiência nas operações de cozimento e decorticação, principalmente no processamento em que se utilizam máquinas de corte mecanizado, as quais exigem calibragem perfeita.

    Além da maior facilidade nas operações de desidratação, despeliculagem, seleção e classificação, por possuírem o mesmo formato, as amêndoas das castanhas dos clones de cajueiro proporcionam melhor apresentação do produto final.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 394

    Ano: 2015

  • A diferença entre os dois processos reside no tratamento térmico e no corte da castanha. Enquanto no processo mecanizado as castanhas são torradas em banho de líquido da casca da castanha (LCC) quente e quebradas por impacto mecânico em máquinas automatizadas, no processo semimecanizado elas são cozidas em autoclave a vapor e cortadas, uma a uma, por navalhas, em máquinas de operação manual.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 395

    Ano: 2015

  • As castanhas previamente limpas e selecionadas são submetidas a uma autoclavagem com vapor úmido saturado, utilizando-se pressão a 10 psi (pound square inch) por 15 a 20 minutos. Após o resfriamento, o corte de cada castanha é feito em máquinas de operação manual, providas de navalhas ajustáveis, separando a amêndoa da casca. As amêndoas com película são levadas para a estufa, para posterior despeliculagem, seleção, classificação e embalagem.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 397

    Ano: 2015

  • No sistema semimecanizado, os operários trabalham em duplas, um de cada lado da máquina. O cortador opera a máquina mediante movimento simultâneo num pedal e numa alavanca, prendendo a castanha e acionando as lâminas que cortam e separam as duas metades da casca. Colocado à sua frente, o outro operário (tirador) separa a amêndoa da casca, com o uso de faca ou canivete com ponta.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 400

    Ano: 2015

  • Depende do processo de autoclavagem empregado. Naqueles em que as castanhas não aumentam de peso, ou seja, não absorvem água durante o cozimento, basta esperar a castanha esfriar o suficiente para permitir sua manipulação. Por sua vez, naqueles em que a castanha absorve umidade, recomenda-se que elas sejam levadas ao sol para facilitar a operação de decorticação.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 399

    Ano: 2015

  • Balde fofador é um equipamento no qual as amêndoas com película são submetidas a um jato de vapor superaquecido e de baixa umidade, que causa um choque físico sobre a película e força sua desintegração e a consequente liberação da superfície da amêndoa, facilitando a despeliculagem. Algumas fábricas utilizam um despeliculador que já possui um ciclone, no qual o choque físico sobre a película é dado pelo ar comprimido.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 405

    Ano: 2015

  • Amêndoa beneficiada é o produto desprovido de casca e pelí­cula, mas ainda cru. Já a amêndoa processada é o produto que sofreu um processo de torração ou fritura, podendo ser salgada ou não.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 415

    Ano: 2015

  • A embalagem para amêndoas de castanha-de-caju deve ter boa barreira contra gases, luz e vapor de água. Além disso, caso seja flexível, deve apresentar boa soldabilidade. Quando se objetiva a exportação da amêndoa (em seu estado natural), pode-se utilizar latas com capacidade de 18 L, que acondicionam 25 libras (11,34 kg) de amêndoas, ou embalagens flexíveis metalizadas ou laminadas com folhas de alumínio, com capacidade de 50 libras ou 22,68 kg de amêndoas (bag-in box), acondicionadas dentro de caixas de papelão.

    Quando se objetiva o mercado interno, geralmente o produto é comercializado na forma processada, ou seja, frito e salgado. Nesse caso, as embalagens mais recomendadas são as laminadas flexíveis, as embalagens rígidas em politereftalato de etileno (PET) e as embalagens metálicas, com capacidades de acondicionamento variadas. Os materiais laminados são compostos por camadas que proporcionam, cada uma individualmente, a proteção para um tipo de problema, oferecendo ótimos resultados quando usados em conjunto.

    Uma composição básica de laminados dessa natureza, para amêndoas de castanhas de caju, seria: a) externamente – polipropileno biorientado (BOPP) metalizado, que proporciona boa barreira contra gases, vapor de água e, por causa da metalização, reduz a penetração de luminosidade; b) internamente – polietileno, que fornece boa barreira contra vapor de água e possui ótima soldabilidade.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 417

    Ano: 2015

  • Além dos produtos já disponíveis comercialmente, existem diversas possibilidades de aproveitamento do pedúnculo em produtos que podem atingir níveis de qualidade compatíveis com as exigências do mercado consumidor, porém ainda necessitam de mais pesquisas e desenvolvimento. São eles: suco clarificado, suco clarificado gaseificado, fermentado ou “vinho” de caju, caju de atividade de água intermediária (tipo figo Ramy), chutney (conserva picante de origem indiana em que vegetais e frutas são cozidos junto com especiarias, vinagre e açúcar).

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 426

    Ano: 2015

  • Os pedúnculos devem ser transportados em caixas plásticas de baixa altura, para evitar a sobreposição demasiada, o que acarretaria o amassamento dos pedúnculos e a consequente perda do suco. Em geral, essas caixas são de polipropileno, com 0,50 m de comprimento, 0,22 m de largura e 0,16 m de altura. De preferência, devem-se usar caixas com o fundo perfurado, para permitir a drenagem do suco eventualmente exsudado, evitando sua fermentação e a contaminação das frutas sadias.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 427

    Ano: 2015

  • O processamento da polpa de caju congelada segue as seguintes etapas:

    Recepção: nas indústrias, os pedúnculos chegam já descas­tanhados, pois a remoção das castanhas foi feita no campo. Na recepção, retiram-se amostras de pedúnculo para o controle de qualidade da matéria-prima, principalmente no que se refere ao teor de sólidos solúveis (°Brix) e à acidez.

    Pesagem: é feita em balança do tipo plataforma para cálculo de pagamento e rendimento industrial.

    Primeira lavagem: deve ser feita em tanques, por imersão, seguida de passagem por água corrente. Visa resfriar as frutas que vieram do campo e remover as sujeiras grosseiras aderidas ao pedúnculo, permitindo que se faça a seleção, pois a sujeira pode esconder imperfeições e partes machucadas. A sujeira também pode acarretar problemas de desgaste nos equipamentos.

    Seleção: retiram-se as sujidades e os frutos impróprios para consumo, tais como pedúnculos muito verdes, com lesões, estragados ou em processo de fermentação.

    Segunda lavagem: deve ser feita em tanques com água clorada com hipoclorito de sódio ou água sanitária, entre 5 mL e 10 mL de cloro ativo/100 L de solução, para remover a sujeira fina e reduzir a quantidade de microrganismos presentes na superfície do pedúnculo. Deve-se deixar em repouso de 2 a 3 minutos e enxaguar com água corrente de boa qualidade (1 mL de cloro ativo/100 L de solução) para remoção do excesso de cloro.

    Desintegração: como o caju possui um alto teor de fibras, é necessário que os pedúnculos passem por um liquidificador industrial ou triturador de lâminas em aço inox para evitar o desgaste da despolpadeira e aumentar o rendimento da extração.

    Despolpamento: o caju desintegrado deve passar por uma despolpadeira, que consiste em uma peneira cilíndrica, por onde o material é forçado a passar por causa da rotação de um conjunto de pás ou escovas.

    Pasteurização: a polpa é bombeada para um pasteurizador tubular, onde sofre aquecimento em temperatura de 90 °C a 95 °C por 2 a 3 minutos. Em seguida faz-se o resfriamento rápido entre 5 °C e 6 °C.

    Envase: a polpa de caju é embalada em sacos plásticos, geralmente por meio de uma enchedeira dosadora. Os sacos são termicamente selados e imediatamente enviados para conge­lamento.

    Congelamento: o congelamento rápido é o ideal para a polpa de caju. Para isso, podem ser utilizados túneis de congelamento (-20 °C), ou o produto pode ser resfriado em solução hidroalcoólica logo após o envase, antes do congelamento em câmaras frias (-20 °C).

    Armazenamento: a polpa deve ser armazenada em câmaras frigoríficas com temperaturas entre -18 °C e -20 °C.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 428

    Ano: 2015

  • São aquelas amêndoas que, após serem submetidas ao processo de despeliculagem, ainda não foram totalmente despeli­culadas, apresentando pedaços de película firmemente aderidos à superfície. A ocorrência dessas amêndoas “duras” parece sofrer influência genética, mas é agravada por problemas na operação de desidratação, principalmente pela desuniformidade do aquecimento, geralmente provocada por má circulação do ar dentro da estufa e falta de homogeneização na distribuição das amêndoas nas bandejas. As superfícies das amêndoas que ficam em contato com as outras amêndoas não recebem o mesmo calor que as superfícies livres; portanto, a película não seca o suficiente para se desprender. As amêndoas duras precisam ser reprocessadas e, pelo fato de serem submetidas a uma nova secagem e raspagem com estiletes, ficam mais escuras e arranhadas, por isso têm o seu valor comercial reduzido.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 407

    Ano: 2015

  • O cozimento da castanha-de-caju tem as seguintes finalidades:

    • O endurecimento da casca, tomando-a friável, para permitir sua abertura por impacto, no processo mecanizado.
    • A expansão da casca da castanha, criando uma folga entre a casca e a amêndoa, deixando-a solta para que, no ato do corte/quebra, ela não fique presa na casca e saia inteira.
    • A colagem dos cotilédones entre si, assegurando maior percentual de amêndoas inteiras.
    • A colagem da película sobre a superfície da amêndoa, o que lhe servirá de proteção contra a contaminação com líquido da casca da castanha (LCC), o qual pode manchar a amêndoa.
    • O sistema de corte semimecanizado permite que a abertura ocorra por meio de um corte reto e liso, sem rasgar ou dilacerar a casca, evitando assim que o LCC, que é corrosivo, espirre sobre o cortador.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 398

    Ano: 2015

  • A Embrapa desenvolveu uma máquina pneumática decorti­cadora de castanha-de-caju (PI 0604152-3A de 19/6/2008), que tem por objetivo a obtenção de amêndoas por meio de impacto pneumático e corte direcionado entre duas lâminas, uma superior e outra inferior, com conformação adequada. O equipamento construído em material metálico (alumínio ou aço) é composto de cilindro, suporte para fixar a alavanca com o garfo do cilindro e bucha do eixo de proteção. A função pneumática é responsável pelo movimento da faca superior para impacto e corte da castanha-de-caju.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 402

    Ano: 2015

  • A seleção é feita manualmente sobre mesas fixas ou providas de esteiras (12 m de comprimento) e com boa iluminação, por onde as amêndoas que saem da despeliculagem passam de uma a três vezes, para sofrerem uma primeira separação quanto a sua integridade física (inteiras e quebradas), cor (alvas e escurecidas) e avarias (Tabela 4). Após a seleção, as amêndoas são classificadas de acordo com padrões internacionais.

    Tabela 4. Identificação de defeitos em amêndoas de castanha-de-caju.

    Tipo Característica
    Ardida Alteração na coloração normal, odor e/ou sabor resultante do processo de fermentação
    Danificada Dano causado por insetos, roedores, agentes mecânicos e outros
    Impurezas Detritos da casca ou da película da amêndoa
    Matérias estranhas Detritos de qualquer natureza não oriundos da castanha-de-caju
    Mofada Amêndoa que apresentar mofo visível a olho nu
    Rançosa Amêndoa que apresentar cor, odor e/ou sabor alterados por causa da oxidação de sua fração oleosa
    Arroxeada Presença de cor azulada ou levemente arroxeada na amêndoa
    Brocada Amêndoa que, independentemente da sua coloração, apresentar uma ou mais depressões, pontos pretos ou escurecidos
    Imatura Amêndoa que não atingiu o seu estágio de desenvolvimento fisiológico completo, apresentando-se enrugada e com densidade menor que a normal
    Manchada Amêndoa que apresentar manchas superficiais de qualquer natureza
    Película aderente Amêndoa que apresentar película com mais de 2 mm de diâmetro fixa na sua superfície
    Raspada Amêndoa com parte de sua camada superficial removida
    Queimada Amêndoa escurecida pelo aquecimento excessivo durante o processamento

    Fonte: Brasil (2009)

    BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 62, de 15 de dezembro de 2009. Aprova o Regulamento Técnico da amêndoa da castanha de caju, definindo o seu POC com os requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e a marcação ou rotulagem. Revoga parcialmente a Portaria nº 644 de 11 de setembro de 1975. 2009.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 408

    Ano: 2015

  • A descarboxilação do LCC consiste na transformação do ácido anacárdico em cardanol por aquecimento (emprego de vapor), liberando CO2, vapor d’água e compostos voláteis.

    O processo é realizado em tanques com injeção de vapor, com posterior filtração para separação das impurezas. A mistura de cardanol e cardol é a matéria-prima para a elaboração da grande variedade de produtos derivados do LCC.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 423

    Ano: 2015

  • Este resíduo pode ser aproveitado como combustível de caldeiras para a geração de energia, nas próprias fábricas de bene­ficiamento de castanha. Quando sua produção for maior que a necessidade de combustível na fábrica, ele pode ser vendido para outras indústrias, como, por exemplo, a indústria de cimento.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 424

    Ano: 2015

  • Algumas indústrias de castanha-de-caju no Brasil estão utilizando estufas de três estágios, em que as amêndoas são condu­zidas sobre esteiras, num sistema contínuo fechado com gradação de temperatura, até a finalização do processo de estufagem. Esse equipamento representa um avanço em relação à estufa convencional, geralmente de natureza estática, e que demanda longo tempo de processo. As estufas de multiestágios operam com temperaturas em torno de 85 °C, e o processo é realizado em quatro horas e meia, com grande economia de mão de obra e tempo.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 404

    Ano: 2015

  • Sim. Existem equipamentos eletrônicos utilizados para classi­ficar amêndoas de castanha-de-caju. Depois que as máquinas fazem a triagem, esses equipamentos separam as amêndoas por volume ou peso. O dispositivo funciona por sistema de visão digital (câmera CCD), que determina o volume do produto e envia um sinal para um microprocessador, o qual, acionando um ejetor, distribui as amêndoas para as classes a que pertencem.

    Capítulo: Aproveitamento Industrial

    Número da Pergunta: 410

    Ano: 2015