Resultados da busca


Filtrar por

Faceta da categoria

Ordenar

Ordenar

Resultados da pesquisa

Exibindo 2.053 resultados encontrados
  • Estudos indicam que 80% das raízes absorventes do cajueiro, em plantas adultas, concentram-se nos primeiros 30 cm de superfície do solo. Além disso, 72% dessas raízes encontram-se a uma distância radial de pelo menos 2 m do tronco da planta. Em função disso, a aplicação de fertilizantes nas camadas mais superficiais do solo e num raio de 2 m do caule da planta pode proporcionar melhor aproveitamento dos nutrientes empregados, em virtude da maior concentração de raízes ativas nessa área.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 74

    Ano: 2015

  • A indicação dos nutrientes e respectivas quantidades é fornecida pela análise do solo. Recomenda-se aplicar o fósforo (P) de uma só vez, com 1/3 do nitrogênio (N) e 1/3 do potássio (K), logo no início das chuvas, incorporando-os num sulco aberto sob a projeção da copa. O restante do N e K deve ser parcelado em duas vezes, uma no meio da estação chuvosa e a outra ao final das chuvas e incorporado levemente no sulco anteriormente utilizado.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 76

    Ano: 2015

  • Os adubos nitrogenados e potássicos, quando aplicados ao solo, estão sujeitos a perdas por lixiviação (arraste pelas águas de drenagem) e por erosão (arraste pelas águas de escoamento superficial). No caso dos adubos nitrogenados, pode ocorrer a volatilização da amônia que escapa para a atmosfera.

    Para reduzir essas perdas, recomenda-se que a distribuição desses adubos seja feita de forma parcelada. Isso possibilita que as plantas venham a aproveitar ao máximo o nitrogênio e o potássio aplicados ao solo.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 78

    Ano: 2015

  • A adubação verde apresenta as seguintes vantagens:

    • Aumenta o teor de nitrogênio (N) no solo.
    • Aumenta o teor de matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo superficial.
    • Aumenta a capacidade de retenção de água no solo e reduz a evaporação.
    • Protege o solo contra a erosão eólica (dos ventos) e a insolação.
    • Melhora o ambiente para os microrganismos do solo.
    • Melhora o aproveitamento de nutrientes pela decomposição de matéria orgânica.
    • Reduz as despesas com capinas.
    • Eleva a capacidade de troca de cátions e o poder tampão do solo.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 80

    Ano: 2015

  • A principal restrição refere-se à falta de sementes testadas para as condições de clima e solo do Nordeste. A falta de divulgação ampla dos benefícios que a adubação verde propicia é outra restrição. Outro obstáculo ao uso da adubação verde é a indisponibilidade de máquinas e implementos para a maioria dos produtores.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 83

    Ano: 2015

  • Estudos realizados pela Embrapa Agroindústria Tropical têm mostrado que a morte de plantas jovens no campo está relacionada, em grande parte, às condições de umidade e temperatura do solo superficial. A maioria das áreas de cultivo tem solo superficial arenoso, com baixa capacidade de retenção de umidade e baixo teor de matéria orgânica. Solos com essas características, quando submetidos a uma estação seca de 6 a 7 meses e elevado número de horas de insolação diária, apresentam a camada superficial muito seca e com altas temperaturas. Portanto, o manejo do solo por meio de cobertura morta poderá contribuir para a diminuição da mortalidade de mudas no campo. Os principais benefícios dessa cobertura, tanto para a planta quanto para o solo, são: proteção do solo contra o impacto da chuva; redução da evaporação e escorrimento ao redor da muda; armazenamento de água na zona de cobertura; e controle da germinação de sementes de plantas invasoras.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 84

    Ano: 2015

  • Os procedimentos incluem normalmente as seguintes operações:

    • O preparo inicial do solo que inclui o desmatamento, o enleiramento, a remoção do material, a distribuição e incorporação de corretivos e fertilizantes.
    • O preparo periódico do solo que tem a função de permitir o arejamento, o armazenamento de umidade, o enterrio de invasoras e a distribuição uniforme de fertilizantes e corretivos.

    Recomenda-se que nenhuma operação de preparo do solo seja realizada simplesmente com base em costumes e tradições. Além dessas operações, existem também as de preparo do solo para plantio, classificadas de primárias e secundárias. A operação primária (aração) é mais profunda e grosseira, normalmente feita para reduzir a resistência do solo, cobrir materiais vegetais e remanejar os agregados do solo. Na secundária (gradagem), o solo é preparado a profundidades menores, ficando mais solto. Esse preparo também nivela o solo, preenche os bolsões de ar, controla invasoras e conserva a umidade do solo.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 85

    Ano: 2015

  • Na região litorânea, predominam os solos arenosos, caracte­rizados pela exploração agrícola intensiva e contínua e uso crescente de mecanização, a fim de atender à demanda por matéria-prima da agroindústria da região. Como a maioria dos solos cultivados com cajueiro apresenta horizontes superficiais fracamente estruturados, a compactação ocorre rapidamente, afetando a porosidade e a infiltração, com reflexo negativo no rendimento das culturas.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 86

    Ano: 2015

  • Os sintomas de deficiência de nitrogênio (N) manifestam-se, inicialmente, nas folhas mais velhas, caracterizando-se por coloração amarelo-esverdeada, que se inicia na região apical do limbo (parte larga e plana das folhas), e, dada a sua mobilidade e redistribuição, as folhas mais novas permanecem verdes. As plantas deficientes em N apresentam: porte baixo, com poucos ramos e menor número de folhas, folhas com coloração pálida e queda das folhas quando a deficiência é severa.

    Os sintomas de deficiência de fósforo (P) caracterizam-se pela coloração verde-escura das folhas, sendo mais intensa nas folhas do terço inferior das plantas. Em estágio mais avançado, tornam-se opacas e caem. As folhas mais velhas são as primeiras a mostrar os sintomas.

    Os sintomas de deficiência de potássio (K) também têm início nas folhas mais velhas, que apresentam leve clorose nas bordas. Em estágio avançado, a clorose estende-se para o limbo da folha, permanecendo verde apenas a base, formando uma espécie de V invertido.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 88

    Ano: 2015

  • Não é tarefa fácil a identificação no campo de sintomas de deficiência, não só no cajueiro, como em outras culturas agrícolas. Somente um técnico com bastante vivência de campo com a cultura é capaz de caracterizá-los, mesmo assim, com certa dificuldade. É comum ao leigo confundir os sintomas causados por desordens nutricionais com os causados por lesões mecânicas, danos de pulverização, pragas e doenças.

    As recomendações devem basear-se em critérios claros e bem definidos. Assim, a melhor forma de identificar a deficiência de nutrientes é baseando-se na análise de solo e de amostras do tecido vegetal.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 89

    Ano: 2015

  • No Brasil, não foram elaboradas tabelas para interpretação dos resultados das análises de folhas, para os diferentes materiais vegetais. Contudo, tomando-se como base os vários resultados de análise foliar realizadas no Brasil, sugere-se a utilização dos parâmetros da Tabela 1.

    Tabela 1. Parâmetros para interpretação da análise foliar do cajueiro.

    Nutriente Deficiente Adequado
    Nitrogênio (g/kg) < 14,0 14,0 a 18,0
    Fósforo (g/kg) < 1,0 1,2 a 1,4
    Potássio (g/kg) < 6,8 7,2 a 11,0
    Cálcio (g/kg) < 1,1 2,4 a 7,5
    Magnésio (g/kg) < 1,1 2,2 a 3,1
    Enxofre (g/kg) < 0,8 1,1 a 1,4
    Boro (mg/kg) < 39,0 56,0 a 67,0
    Cobre (mg/kg) < 7,0 > 7
    Ferro (mg/kg) < 92,0 148,0 a 165,0
    Manganês (mg/kg) < 26,0 91,0 a 204,0
    Zinco (mg/kg) < 12,0 > 20

    Fonte: Kernot (1998).

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 92

    Ano: 2015

  • O pomar deve ser amostrado em zigue-zague, selecionando cajueiros que representam o mesmo bloco clonal e idade, evitando-se coletar folhas que apresentem danos provocados por insetos, doenças ou fenômenos climáticos.

    Após a amostragem, separam-se as folhas dos pecíolos para evitar translocação de nutrientes. As folhas coletadas devem ser lavadas com água comum para retirada de poeira e resíduo de defensivos agrícolas, enxugadas com papel toalha e acondicionadas em sacos de papel, identificadas e enviadas ao laboratório no mesmo dia. Caso isso não seja possível, colocá-las num refrigerador até o envio ao laboratório.

    Capítulo: Adubação e Nutrição Mineral

    Número da Pergunta: 91

    Ano: 2015

  • Sim. Embora o cajueiro seja uma planta nativa do Brasil que vegeta e produz mesmo em condições ecológicas consideradas insatisfatórias, o que lhe caracteriza como planta rústica, a sua exploração racional e econômica não deve ser confundida com a sua capacidade de sobrevivência (adaptativa). Para se obter a sustentabilidade econômica do cultivo do cajueiro, o produtor deve utilizar plantas com caracteres genéticos de boa produtividade, obtidas por meio de mudas clonais, e realizar os tratos culturais recomendados para a cultura.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 93

    Ano: 2015

  • Vários trabalhos científicos já realizados no Brasil e no exterior comprovaram que o cajueiro apresenta resposta positiva em sua produção, quando são realizados os tratos culturais recomendados.

    No sistema de cultivo intensivo do cajueiro, recomenda-se inicialmente o plantio de mudas de qualidade (produzidas em viveiros registrados pelo Mapa) em locais que apresentam condições edafoclimáticas adequadas para a planta. Na área onde será implantado o pomar, recomenda-se a realização de um adequado preparo e uma correção do solo.

    Posteriormente ao plantio das mudas no campo, devem-se realizar as podas recomendadas (desbrota, retiradas de panículas, poda de formação, poda de manutenção e poda de limpeza), as adubações (de formação e de produção), o manejo racional das plantas daninhas, os tratamentos fitossanitários (controle de pragas e doenças), a irrigação (se possível) e a colheita especializada dos produtos (castanha e pedúnculo).

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 94

    Ano: 2015

  • Após a escolha da área, deve-se proceder a limpeza removendo toda a vegetação não desejada. As operações que compõem o preparo e a limpeza da área são: derrubada ou destoca da vegetação, enleiramento da madeira (troncos e galhos), retirada de tocos e raízes, aração e gradagem. Em áreas com solos argilosos ou com camada subsuperficial (acima de 20 cm de profundidade) adensada, recomenda-se, também, o uso de escarificador ou subsolador. Por ser uma planta perene, tais procedimentos de preparo do solo são de suma importância para a cultura, pois propiciarão um adequado ambiente para o desenvolvimento de um efetivo sistema radicular, o qual é responsável pela absorção de água e nutrientes.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 97

    Ano: 2015

  • Dependendo do genótipo cultivado e da realização anual da poda de manutenção, o adensamento poderá ser utilizado. No entanto, o produtor deverá estar ciente de que, quanto mais sombreado for o cajueiro, menor será sua produção.

    Os sistemas de adensamento mais comuns são:

    • O plantio em espaçamento 4 m x 3 m, com 833 plantas por hectare, sendo que, no terceiro e quarto ano, realiza-se a eliminação da metade das plantas na linha de plantio, passando para o espaçamento 4 m x 6 m, e, no quinto e sexto ano, elimina-se metade das fileiras de plantas, deixando o pomar no espaçamento tradicional 8 m x 6 m.
    • O plantio em espaçamentos de 8,0 m x 3,0 m a 4,0 m, sendo que, quando o pomar atinge entre 4 e 6 anos de idade, é realizado o desbaste das plantas na linha de plantio, consistindo na retirada de uma planta entre outras duas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 102

    Ano: 2015

  • Sim. No entanto deve-se observar o diâmetro da “boca” da cova e a profundidade da cova. Em plantios realizados no Campo Experimental da Embrapa, as covas preparadas com esse implemento ficam, em média, com 50 cm de diâmetro de boca (cova redonda) e 60 cm de profundidade. Deve-se atentar para a recomendação da dose correta de adubos para o tamanho de cova.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 105

    Ano: 2015

  • Sim. Os ventos contínuos e fortes provocam quebra de galhos das plantas, quedas de botões florais, flores e frutos novos (maturis) e tombamento de mudas, o que resultam em prejuízos para os cajucultores. Desse modo, é recomendado o plantio de quebra-ventos em torno do pomar ou dos talhões. É comum, em alguns pomares, o plantio do nim (Azadirachta indica) – planta exótica de excelente adaptação tanto no litoral quanto no Sertão nordestino, e do sabiá ou sansão-do-campo (Mimosa caesalpineafolia) – uma fabácea nativa do próprio Semiárido nordestino.

    Deve-se ter o cuidado para que o plantio das espécies utilizadas como quebra-ventos não seja muito próximo às plantas de cajueiro, pois o cajueiro necessita de intensa radiação solar para produzir, e também para evitar possíveis competições por água e nutrientes.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 110

    Ano: 2015

  • Nos primeiros meses após o plantio das mudas no campo, recomenda-se que o produtor realize a desbrota, prática que consiste na eliminação dos ramos oriundos do porta-enxerto, localizados na base da planta, e também dos ramos laterais que surgem inicialmente.

    Os cajueiros recém-plantados deverão ser conduzidos em haste única até atingirem cerca de 80 cm de altura. Podem-se deixar as ramificações (acima dos primeiros 50 cm de altura) se desenvolverem normalmente para que se forme a copa da planta. A partir daí, a desbrota deverá ser realizada apenas para retirada de ramos que surgirem na base da planta (abaixo da inserção dos galhos no tronco).

    A prática constante da desbrota apresenta como principais vantagens menor desgaste da planta no período seco pela redução da área foliar, equilíbrio entre o sistema radicular e a parte aérea e redução dos custos da poda nos anos subsequentes, pois muitos dos ramos grossos eliminados na poda da planta adulta poderiam ter sido eliminados na época de desbrota na planta jovem.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 111

    Ano: 2015

  • O cajueiro é uma planta perene que vai explorar uma mesma faixa de solo por vários anos. Assim, em solos arenosos, recomenda-se a abertura de covas grandes nas dimensões mínimas de 40 cm de largura, 40 cm de comprimento e 40 cm de profundidade. Em solos com maiores teores de argila (> 35%), recomenda-se a abertura de covas com dimensões ainda maiores, entre 50 cm e 60 cm para todas as dimensões mencionadas.

    Capítulo: Instalação do Pomar e Tratos Culturais

    Número da Pergunta: 104

    Ano: 2015