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A seleção de plantas mais produtivas, resistentes às principais pragas e doenças, adaptadas às diversas regiões de cultivo e que apresentem uma maior qualidade de castanha e pedúnculo, de forma a satisfazer às necessidades do setor produtivo, do industrial e dos consumidores, isto é, de toda a cadeia produtiva.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 17
Ano: 2015
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Sim. O vigor híbrido ou heterose é resultante do cruzamento entre plantas geneticamente diferentes, como os tipos de cajueiros comum e anão, por exemplo, gerando plantas descendentes com desempenho superior à média das plantas pais, para algumas características como: produtividade, número de castanha por planta, porte da planta, peso da castanha e da amêndoa. Desse modo, quanto mais divergentes geneticamente forem as plantas pais, maior a possibilidade de obtenção de plantas superiores. Assim, após a realização dos cruzamentos entre plantas pais geneticamente diferentes e obtenção de plantas descendentes, são identificadas e selecionadas aquelas com características favoráveis. Essas plantas são clonadas, aproveitando-se as vantagens da propagação vegetativa para a fixação dos caracteres e posteriores avaliações.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 18
Ano: 2015
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O tempo de obtenção do clone até sua recomendação para o plantio comercial depende do método de melhoramento utilizado e do tipo de avaliação. Em geral, em programas de melhoramento genético em andamento, esse processo leva de 5 a 8 anos.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 20
Ano: 2015
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Os clones atualmente disponíveis são: CCP 76, CCP 09, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 226, BRS 253, BRS 265 (cajueiro-anão-precoce), BRS 274 (cajueiro-comum) e BRS 275 (híbrido – cajueiro-anão-precoce x comum). Além desses, há ainda o clone CCP 06, que é recomendado para a produção de porta-enxerto.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 24
Ano: 2015
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As plantas devem ter porte baixo, visando facilitar a colheita manual e produzir pedúnculos com as seguintes características: coloração variando de vermelho a vermelho-alaranjado (preferência de mercado), formato piriforme ou maçã, peso entre 80 g e 120 g, textura consistente, sabor doce (mínimo de 10° Brix), baixo teor de tanino (máximo de 0,4) e baixa acidez (0,3 a 0,4).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 25
Ano: 2015
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A escolha de qual clone utilizar dependerá do mercado em que o produtor pretende atuar. Embora não existam limitações para a comercialização das amêndoas dos clones da Embrapa, alguns são mais indicados para esse mercado, como o BRS 226, BRS 274, BRS 275, Embrapa 50, BRS 265 e Embrapa 51.
Para o mercado de frutos de mesa, o clone CCP 76 é o preferido pelos produtores, especialmente pela sua maior doçura, menor teor de tanino e melhor aparência geral. Entretanto, os clones BRS 189, CCP 09, Embrapa 51, BRS 265 e BRS 226 também são opções para esse mercado, com destaque para o primeiro, que mais se aproxima do CCP 76, com vantagens na firmeza e coloração avermelhada.
Todos os clones podem ser comercializados para a produção de suco. Vale ainda lembrar que se devem procurar clones que possuem uma melhor adaptação à região em que se pretende implantar o pomar.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 27
Ano: 2015
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O clone BRS 226 é o mais indicado para áreas onde ocorrem a resinose, podendo também ser utilizado o Embrapa 51.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 28
Ano: 2015
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Os clones CCP 76, CCP 09, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 265, BRS 274 e BRS 275 são adaptados a regiões litorâneas e afins; o clone BRS 226 é adaptado ao Semiárido do Piauí e afins, enquanto o BRS 253 é adaptado à região de Ribeira do Pombal, BA.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 29
Ano: 2015
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Sim. Do ponto de vista de mercado, o produto (castanha ou pedúnculo) colhido em pomar formado por mais de um clone não terá problemas em suas características comerciais. No entanto, se a castanha for utilizada para a formação de novos pomares, o produto comercial resultante será muito afetado tanto na produção como nas qualidades industriais.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 30
Ano: 2015
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Sim. No pomar formado por clones, as plantas têm crescimento uniforme, iniciam a produção quase na mesma época, mais precocemente e produzem quase a mesma quantidade de castanha. Por sua vez, nos pomares formados por sementes, as plantas são desuniformes, tanto em relação às suas características morfológicas, quanto à produção de castanha e pedúnculo.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 32
Ano: 2015
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O plantio por mudas clonadas (propagação assexuada), pois garante a uniformidade do pomar e do produto.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 34
Ano: 2015
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Não, pois todas as plantas são geneticamente idênticas, e algumas possíveis diferenças fenotípicas observadas serão em virtude das diferenças do ambiente e não se manifestarão nas progênies clonais.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 35
Ano: 2015
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Sim. Em uma população segregante, algumas plantas apresentam porte e formato de copa fora do padrão desejável de plantas produtivas. Com base em experiência de campo, três tipos de plantas devem ser eliminadas: “orelha de onça” (reconhecida pelas folhas pequenas), “eucalipto” e “castanhola” (aparência semelhante ao eucalipto e à castanhola).
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 38
Ano: 2015
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Sim, pois as plantas com características fora do padrão comercial, embora ocorram apenas em pomares formados por sementes, só têm valor para a pesquisa. Nesse caso, o produtor poderá contatar uma instituição de pesquisa para providenciar a sua preservação em Banco de Germoplasma.
Capítulo: Origem, Classificação Botânica e Variedades
Número da Pergunta: 39
Ano: 2015
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O cajueiro apresenta certa resistência (tolerância) à seca. Essa tolerância pode ser sentida apenas em condições de solos profundos e com boa retenção de umidade. O cultivo em regiões de solos rasos e arenosos, com precipitações inferiores a 800 mm anuais, provoca perdas de plantas no ano de plantio e reflexos negativos até a fase produtiva, com complicações no florescimento e frutificação.
As pluviosidades (chuvas) recomendadas são as que variam entre 800 mm e 1.500 mm anuais, distribuídas entre 5 e 7 meses, seguidas de estação seca definida que coincida com as fases de floração e frutificação da planta. Em regiões com precipitações muito elevadas, superiores a 2.000 mm, os solos devem ser drenados, pois a cultura não suporta encharcamento.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 40
Ano: 2015
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Quando o período de floração e frutificação coincide com chuvas constantes, a produção fica bastante prejudicada pelo alto nível de umidade relativa do ar, que favorece a incidência de doenças fúngicas, principalmente a antracnose, o oídio e o mofo-preto. Chuvas fortes, por sua vez, contribuem significantemente para a queda de flores.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 41
Ano: 2015
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Sim. Por ser uma fruteira tipicamente de clima tropical, o desenvolvimento e a produção do cajueiro são favorecidos nas regiões de baixas latitudes, próximas à linha do Equador. As maiores concentrações de cajueiros explorados economicamente encontram-se entre as latitudes 15° Norte e 15° Sul.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 42
Ano: 2015
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Embora o cajueiro possa ser cultivado em baixas temperaturas, recomenda-se que seu plantio, em nível comercial, seja feito em regiões com temperaturas entre 18°C e 35°C.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 44
Ano: 2015
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Recomenda-se o plantio de cajueiro em solos de textura média (“barrenta”, de 16% a 35% de argila) profundos, com relevo plano a suave ondulado, bem drenados, com bom teor de matéria orgânica, boa reserva de nutrientes e que não apresentem toxidez em razão do alumínio.
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 2015
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Não se recomenda o plantio do cajueiro nas seguintes condições de solos:
- Solos de baixadas sujeitos a alagamento por períodos prolongados.
- Solos cascalhentos (partículas > 2 mm de diâmetro) que, de modo geral, apresentam uma camada endurecida com concreções ferruginosas e pequena profundidade que impede ou dificulta a penetração das raízes. Por essa razão, plantas de maior porte, como o cajueiro, ficam sujeitas ao tombamento.
- Solos salinos – O cajueiro é sensível à presença de sais, principalmente na fase inicial de desenvolvimento.
- Solos rasos e com afloramento de rochas – Estes solos são impróprios ao cultivo do cajueiro, que possui um sistema radicular bem desenvolvido.
- Solos com lençol freático muito raso (inferior a 2 m) ou muito profundo (superior a 10 m).
Capítulo: Aspectos do Solo, Clima, Fenologia e Produção
Número da Pergunta: 49
Ano: 2015