Resultados da busca


Filtrar por

Faceta da categoria

Ordenar

Ordenar

Resultados da pesquisa

Exibindo 2.048 resultados encontrados
  • Seleção e Classificação

    Seleção e Classificação

    Seleção

    [408] A seleção é feita manualmente sobre mesas fixas ou providas de esteiras (12 m de comprimento) e com boa iluminação, por onde as amêndoas que saem da despeliculagem passam de uma a três vezes, para sofrerem uma primeira separação quanto a sua integridade física (inteiras e quebradas), cor (alvas e escurecidas) e avarias (Tabela 4). Após a seleção, as amêndoas são classificadas de acordo com padrões internacionais.

    Tabela 4. Identificação de efeitos em amêndoas de castanha-de-caju.
    Tipo Característica
    Ardida Alteração na coloração normal, odor e/ou sabor resultante do processo de fermentação
    Danificada Dano causado por insetos, roedores, agentes mecânicos e outros
    Impurezas Detritos da casca ou da película da amêndoa
    Matérias estranhas Detritos de qualquer natureza não oriundos da castanha-de-caju
    Mofada Amêndoa que apresentar mofo visível a olho nu
    Rançosa Amêndoa que apresentar cor, odor e/ou sabor alterados por causa da oxidação de sua fração oleosa
    Arroxeada Presença de cor azulada ou levemente arroxeada na amêndoa
    Brocada Amêndoa que, independentemente da sua coloração, apresentar uma ou mais depressões, pontos pretos ou escurecidos
    Imatura Amêndoa que não atingiu o seu estágio de desenvolvimento fisiológico completo, apresentando-se enrugada e com densidade menor que a normal
    Manchada Amêndoa que apresentar manchas superficiais de qualquer natureza
    Película Ardente Amêndoa que apresentar película com mais de 2 mm de diâmetro fixa na sua superfície
    Raspada Amêndoa com parte de sua camada superficial removida
    Queimada Amêndoa escurecida pelo aquecimento excessivo durante o processamento

    Fonte: Brasil (2009).

    Classificação

    [409] A classificação da amêndoa da castanha-de-caju é realizada, para efeito de exportação, de acordo com três critérios bem definidos: integridade física, tamanho e cor. No Brasil, os padrões são fixados pela Instrução Normativa nº 62/2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2009), de acordo com as exigências dos mercados importadores que classificam as amêndoas em classes conforme Tabela 5, as quais recebem denominação abreviada em inglês. Para as amêndoas inteiras, as classes são definidas pelo número de amêndoas por libra-peso (453,59 kg), mantendo espaço entre uma classe e outra com o objetivo de padronização.
    Existem outras classificações de ACC adotadas de acordo com as exigências de cada país. Por exemplo, o padrão adotado pelo mercado norte-americano é o da AFI (Association of Food Industries), que mantém também intervalos de contagens de amêndoas (Tabela 5).
    Quanto maior a integridade física e o tamanho, e quanto mais clara for a cor, maior será o valor comercial do produto.
    As normas estabelecem tolerância de 5% a 10% nas avaliações, as quais são feitas por amostragem. Para o tamanho, uma amostra de amêndoas inteiras de um menor grau não deve conter mais de 10% de amêndoas do grau superior. Isso justifica os intervalos de número de amêndoas entre classes consecutivas.

    Tabela 5. Classificação das amêndoas da castanha-de-caju.
    Classe Números de amêndoas por libra-peso
    Brasil Association of Food Industries (AFI)
    Inteira superespecial (SLW) Até 180 140 a 180
    Inteira especial (LW ou W210) 181 a 210 180 a 210
    Inteira (W240) 220 a 240 220 a 240
    Inteira (W280) 260 a 280 -
    Inteira (W320) 300 a 320 300 a 320
    Inteira (W450) 400 a 450 400 a 450
    Inteira pequena (SW) 451 a 550 -
    Classe Característica
    Inteira misturada (W3, WM, W4
    e W5)
    Amêndoas inteiras que não obedecem a uma calibragem
    Banda (S) Cotilédones separados, inteiros ou com fratura transversal de até 1/8 do seu tamanho original
    Batoque (B) Amêndoa com fratura transversal em um ou em ambos os cotilédones
    Pedaço grande (P) Aquele que ficar retido na peneira de malha 1/4 de polegada, confeccionada em fio 16 SWG
    Pedaço médio (PM)  Aquele que vazar na peneira de 1/4 de polegada e ficar retido na peneira de malha 4
    Pedaço pequeno (SP) Aquele que vazar na peneira de malha 4 e ficar retido na peneira de malha 7 (fio 20SWG)
    Pedaço superpequeno (SSP)  Aquele que vazar na peneira de malha 7 e ficar retido na peneira de malha 8 (fio 20SWG)
    Grânulo (G) Aquele que vazar na peneira de malha 8 e ficar retido na peneira de malha 10 (fio 24 SWG)
    Xerém (X) Produto que vazar na peneira de malha 10 e ficar retido na peneira de malha 14 (fio 26 SWG)
    Farinha (F) Produto que vazar na peneira de malha 14

    Fonte: Association of Food Industries (2013)

    [410] Existem equipamentos eletrônicos utilizados para classificar amêndoas de castanha-de-caju. Depois que as máquinas fazem a triagem, esses equipamentos separam as amêndoas por volume ou peso. O dispositivo funciona por sistema de visão digital (câmera CCD), que determina o volume do produto e envia um sinal para um microprocessador, o qual, acionando um ejetor, distribui as amêndoas para as classes a que pertencem.
    [411] A classe de amêndoas mais nobre e cara é a SLW1, amêndoa inteira de tamanho super especial (2,7 g, em média) é de primeira qualidade (tipo 1), produto que admite até 180 amêndoas por libra-peso (453,59 kg) e apresenta coloração marfim-pálido ou alva. No entanto, a amêndoa mais comercializada internacionalmente é a classe W320, produto que apresenta entre 300 a 320 amêndoas inteiras por libra-peso, de tamanho pequeno (1,5 g, em média) e, portanto, de preço mais acessível.

  • Embalagem

    Embalagem

    [416] Embora tenha de ser desidratada até um teor de cerca de 3% de umidade para facilitar a despeliculagem, a amêndoa da castanha-de-caju deve ser embalada com umidade entre 4,0% a 4,5%, pois abaixo desse valor a amêndoa fica muito suscetível à quebra. Por sua vez, acima de 5% de umidade pode ocorrer o desenvolvimento de fungos que tornam o produto impróprio para o consumo.

    [417] A embalagem para amêndoas de castanha-de-caju deve ter boa barreira contra gases, luz e vapor de água. Além disso, caso seja flexível, deve apresentar boa soldabilidade. Quando se objetiva a exportação da amêndoa (em seu estado natural), pode-se utilizar latas com capacidade de 18 L, que acondicionam 25 libras (11,34 kg) de amêndoas, ou embalagens flexíveis metalizadas ou laminadas com folhas de alumínio, com capacidade de 50 libras ou 22,68 kg de amêndoas (bag-in box), acondicionadas dentro de caixas de papelão.
    Quando se objetiva o mercado interno, geralmente o produto é comercializado na forma processada, ou seja, frito e salgado. Nesse caso, as embalagens mais recomendadas são as laminadas flexíveis, as embalagens rígidas em politereftalato de etileno (PET) e as embalagens metálicas, com capacidades de acondicionamento variadas. Os materiais laminados são compostos por camadas que proporcionam, cada uma individualmente, a proteção para um tipo de problema, oferecendo ótimos resultados quando usados em conjunto.
    Uma composição básica de laminados dessa natureza, para amêndoas de castanhas de caju, seria:
    a) externamente – polipropileno biorientado (BOPP) metalizado, que proporciona boa barreira contra gases, vapor de água e, por causa da metalização, reduz a penetração de luminosidade;
    b) internamente – polietileno, que fornece boa barreira contra vapor de água e possui ótima soldabilidade.
     

  • Fritura e Salga

    Fritura e Salga

    [418] Para o processo de fritura da amêndoa da castanha-de-caju, recomenda-se a utilização de óleo de boa qualidade, que possibilite maior número de ciclos de reutilização. O processo consiste na imersão das amêndoas em óleo bem aquecido em cestos apropriados. O tempo de fritura varia de três a seis minutos. Após a fritura, deve-se remover imediatamente o excesso do óleo numa centrífuga e realizar a salga a seco, com as amêndoas ainda quentes, utilizando-se sal refinado de boa qualidade, na quantidade de 2% em relação ao peso do produto.

  • Indústria

    Indústria

    [493] O segmento emprega aproximadamente 18 mil pessoas, as quais se encontram distribuídas da seguinte forma: 15 mil pessoas no processamento da castanha-de-caju e 3 mil no processamento do pedúnculo.
    Estima-se uma renda média de R$ 600 milhões, dos quais 80% são originários das vendas de amêndoas de castanha-de-caju (ACC).
     

    Encontrado na página: Negócios com o Caju

  • Conheça a história do cajueiro-anão

    Conheça a história do cajueiro-anão

    Neste episódio de estreia, o Caju Conecta recebe o pesquisador aposentado da Embrapa Agroindústria Tropical e responsável por liderar a equipe de pesquisadores que desenvolveram os primeiro clones de cajueiro-anão, Levi Barros, para um bate papo importante para agropecuária brasileira: os clones de cajueiro-anão e como essa tecnologia revolucionou agropecuária. Confira abaixo o episódio:

     

  • Processamento

    Processamento

    [482] Existem inúmeras empresas do setor metalomecânico que trabalham com equipamentos para a indústria de alimentos, em geral, que devem ser consultadas sobre a construção de uma linha de processamento de caju.
    Cada caso requer um estudo preliminar e um dimensionamento adequado às necessidades produtivas requeridas, pois os equipamentos geralmente são fabricados sob especificação ou adaptando-se àqueles utilizados em outros setores da fabricação de alimentos e bebidas processados.
    O processamento do caju abrange duas áreas distintas na fabricação de equipamentos. Devido à natureza dos materiais trabalhados, a castanha-de-caju e o pedúnculo exigem deferentes materiais e normas de construção a serem adotadas. Para a castanha, a maioria dos equipamentos são construídos em chapas de aço carbono devido ao efeito do LCC como uma proteção contra corrosão e ataques de agentes de limpeza e sanificação, como cloro e outros agentes normalmente usados na limpeza das linhas de processamento. As rotas de processamento da castanha envolvem operações a seco, e necessita usar aço inox a partir das etapas onde a amêndoa já está exposta, nas fases finais do processo, onde mesas e utensílios inox são requeridos pela própria legislação. Para o processamento do pedúnculo, há necessidade de materiais em aço inox, sendo um requisito de qualidade e higiene do processo de produção. Os equipamentos usados são geralmente fabricados em aço da categoria alimentar (AISI 304/AISI 316 e AISI 316-L), os quais são especificados de acordo com a resistência química e mecânica requerida. Cada caso requer consulta a um especialista para se evitarem erros de projeto e dimensionamento.
     
    [483] A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de unidades fiscalizadoras do Mapa, estabelece os padrões e critérios de qualidade (PIQ’s) para cada produto, e as unidades distribuídas nos estados encarregam-se da fiscalização rotineira e dos registros de novos produtos. O Mapa divulga em sua página na internet todos os padrões, formulários e normas, que podem ser consultados para a regulamentação de produtos perante a Anvisa.
     

  • Publicação 14 - Produtividade de Clones.jpg
  • Publicação 16 - Mudas Substratos e Doses.jpg
  • Publicação 19 - Defensivos Registrados.jpg
  • Publicação 22 - Doenças Fúngicas.jpg
  • Publicação 23 - Oídio Antracnose.jpg
  • Cajuina com rotulo Embrapa (1).jpg
  • Percevejos dos frutos

    Percevejos dos frutos

    Diversas espécies de percevejos visitam o cajueiro e entre as mais comuns estão três espécies, conhecidas como percevejos dos frutos. Esses insetos se alimentam de diferentes partes do cajueiro e prejudicam a qualidade de pedúnculos, castanhas e amêndoas.

    Sintomas
    Presença de maturis pretos e murchos (sintoma semelhante ao da antracnose). Maturis maiores apresentam mancha oleosa escura e assumem aspecto mumificado (mantendo-se flexíveis). Presença de mancha oleosa escura em castanhas.

    Controle
    Não existe inseticida registrado para o controle químico desses percevejos. Entretanto, a pulverização dos insetos com uma mistura preparada na proporção de um litro de vinagre de álcool e um litro de detergente neutro para 100 litros de água, tem se mostrado eficiente no controle dessas pragas.

  • Pragas desfolhadoras

    Ataques de pragas desfolhadoras no início da frutificação do cajueiro devem ser controlados quando a desfolha na planta atingir 40% . Entretanto, no período vegetativo (que coincide com a época das chuvas), recomenda-se iniciar o controle quando a desfolha atingir 60%. Dentre as principais pragas desfolhadoras destacam-se a Lagarta Véu-de-noiva (Thagona postropaea), a Lagarta-saia-justa (Cicinnus callipius) e o Besouro-vermelho-do-cajueiro (Crimissa cruralis).

    Encontrado na página: Pragas

  • Caju cabeçalho.jpg
  • Caju cabeçalho 2.jpg
  • 2. Caju 076_MagdaCruciol (66)_Original
  • 3. Caju Corante Amarelo
  • 4. Hamburguer Vegetal de Caju
  • 5. Variedades Caju.jpg
  • 1.1 caju cores - Foto Luiz Augusto Lopes Serrano.jpg
  • 1. caju cores - Foto Luiz Augusto Lopes Serrano Cópia.jpg
  • 144680040o.jpg
  • plantio_certo (1).jpg
  • 3.1 Caju Corante Amarelo.jpg
  • painelzarc.jpg
  • Cartão Aplicativo (2).jpg
  • Cartão Aplicativo (3).jpg
  • Imagem de Referência.png
  • Imagem de Referência (1).png
  • Design sem nome (1).png
  • Hub Caju - Design Cartão 650x370 (2).png
  • Hub Caju - Design Cartão 650x370 (3).png
  • maximize_10537927.png
  • sprinkler_10382983.png
  • flour_2065612.png
  • placeholder_684809.png
  • flores_cajueiro.jpg
  • Publicação 2 - Necessidade Hídrica.jpg
  • Publicação 3 - Seleção em Progênies.jpg
  • plantacao.jpg
  • raiz.jpg
  • ramificacoes_celular.jpg
  • ramificacoes_celular (1).jpg
  • folhas_cajueiro.jpg
  • flores_cajueiro_5.jpg
  • caatinga_BELLO, Liliane.jpg
  • solo_2_lilian_alves.jpg
  • cobertura_morta_serrano.jpg
  • Cartão Umidade.jpg
  • Cartão Vento.jpg
  • chuva e solo_ RIBEIRO, Marcelino.jpg
  • 267000040o
  • 223880280o
  • manchas de antracnose
  • Monitoramento de pragas na cultura do cajueiro
  • bagaço-caju
  • IMG_20200902_102604838.jpg
  • IMG_20200902_102634575.jpg
  • IMG_20200902_101937765-EDIT (1).jpg
  • PArtes_Caju (1).jpg
  • Flor masculina do cajueiro.jpg
  • IMG_20200902_102240255.jpg
  • solo1.jpg
  • solo2.jpg
  • Design sem nome.jpg
  • Design sem nome (1).jpg
  • Design sem nome (4).jpg
  • Design sem nome (5).jpg
  • IMG_20200902_101937765-EDIT (1) (3).jpg
  • Publicação 25 - Bacteriose Cajueiro-anão.jpg
  • Publicação 26 - Mosca-branca.jpg
  • Publicação 27 - Fitoquimica Castanha.jpg
  • Enxertia (2).jpg
  • Clone embrapa51 (1).jpg
  • clone embrapa51.jpg
  • Publicação 32 - uso sustentavel do solo.jpg
  • coleta_solos.jpg
  • Publicação 28 - Pragas Piauí.jpg
  • Publicação 29 - Banana Manejo Pragas.jpg
  • Publicação 33 - Poda de formação de clones de cajueiro-anão.jpg
  • Publicação 35 - Desempenho agronômico de clones de cajueiro em Santana do Matos, RN (1).jpg
  • ZARC Plantio Certo

    ZARC Plantio Certo

    Disponível de forma gratuita para sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple), o aplicativo auxilia produtores por meio da disponibilização das informações oficiais do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), numa interface de fácil compreensão.

    Encontrado na página: Época de plantio

    |

    Publicado: 16/02/2024

  • Sobre o Cajueiro

    Conheça as características botânicas do cajueiro, como o porte da árvore, detalhes de suas folhas e flores e aspectos reprodutivos da planta e valores nutricionais da castanha e do pedúnculo, que fazem esse fruto nativo do Brasil ser tão único.

    Saiba mais >

    Encontrado na página: Plantio

  • Folhas

    Folhas

    O cajueiro tem folhas simples, inteiras, alternas (que se inserem nos dois lados do caule da planta, mas só uma em cada nó), glabras (sem pelos), de aspecto subcoriáceo (aspecto ou dureza de couro) e com pecíolo (segmento que prende a folha  ao ramo ou tronco da planta) curto.

    [INCLUIR FOTO DE FOLHAS SAUDÁVEIS DO CAJUEIRO]

  • Raiz

    • Raiz
      O cajueiro possui uma raiz pivotante (que apresenta ramificações e penetra no solo de modo perpendicular) bem desenvolvida e normalmente bifurcada (dividida em dois ramos) com raízes laterais que atingem até duas vezes a projeção da copa.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Importância das Abelhas

    Importância das Abelhas

    Estudos indicam que as abelhas são os principais polinizadores do cajueiro e a associação entre cajucultura e apicultura proporciona efeitos positivos para a produção e para o meio ambiente. Uma das espécies que realizam a polinização do cajueiro é a abelha-africanizada (Apis mellifera). O manejo de colônias dessas abelhas nos pomares de cajueiro, durante a floração, aumenta as visitas às flores e melhora os resultados na plonização.

    Além do uso de colmeias de abelha-africanizada para potencializar a polinização, é importante adotar estratégias para atrair outros polinizadores para as áreas produtoras, como o plantio consorciado com outras culturas. A presença de uma maior diversidade de espécies polinizadoras nos cultivos aumenta significativamente a produção de frutos e contribui para melhoria da renda dos cajucultores.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Umidade relativa do ar

    Umidade relativa do ar

    A faixa de umidade relativa do ar mais apropriada para a cajucultura é 70% a 85%.  Umidade superior a 85% durante as fases de floração e frutificação favorece a ocorrência de doenças causadas por fungos, principalmente a antracnose, o oídio e mofo-preto, que afetam a produtividade e qualidade tanto das castanhas como do pedúnculo. Por outro lado, nível de umidade relativa abaixo de 50% na floração pode reduzir o potencial de fecundação das flores e causar queda significativa de frutos pequenos, com impactos na produção.

     

  • Velocidade do vento

    Velocidade do vento

    Em cultivos de cajueiro realizados em localidades com velocidade média do vento superior a sete metros por segundo (7 m/s) é recomendado o uso de tutor nas plantas jovens, para evitar o tombamento, e de quebra-ventos para evitar quebra de galhos, queda de cotões florais, flores e frutos nas plantas adultas.

     

  • Umidade relativa do ar

    Umidade relativa do ar

    A faixa de umidade relativa do ar mais apropriada para a cajucultura varia entre 70% e 85%.  Níveis superiores a 85% durante as fases de floração e frutificação favorecem a ocorrência de doenças causadas por fungos, principalmente a antracnose e o mofo-preto, e por bactérias (bacteriose do cajueiro), que afetam a produtividade e qualidade das castanhas e do pedúnculo. Umidade relativa abaixo de 50% na floração pode reduzir a fecundação das flores e causar a queda de frutos pequenos, com impactos negativos na produção. 

  • Velocidade do vento

    Velocidade do vento

    Para o cultivo do cajueiro em localidades com velocidade média do vento superior a 7 metros por segundo (7 m/s) é recomendado o uso de tutor nas plantas jovens, para evitar o tombamento, e de quebra-ventos para evitar perda de flores e frutos nas plantas adultas.

  • Benefícios da cobertura morta

    Benefícios da cobertura morta

    Quando o cultivo de cajueiro é realizado  em solos superficiais, com baixa capacidade de retenção de umidade e pouca matéria orgânica, o uso de cobertura morta (resíduos vegetais) beneficia a cultura e o meio ambiente. Principalmente em longos períodos de seca, essa prática de manejo do solo proporciona condições climáticas favoráveis ao cajueiro e contribui para reduzir a mortalidade de mudas e plantas jovens no campo.

     

    Principais benefícios da cobertura morta:

    • Proteção do solo contra o impacto das chuvas
    • Redução da evaporação ao redor da muda, com melhoria na temperatura
    • Retenção de água no solo, com aumento da umidade
    • Controle da germinação de sementes de plantas invasoras

    Encontrado na página: Clima e solo

  • Descrição dos Cartões de Clones

    Descrição dos Cartões de Clones

    Conheça mais sobre os clones e suas principais características, conforme a legenda:

     

      Região mais recomendada para plantio, 

     Sistema de Cultivo de Sequeiro,   

     Sistema de Cultivo Irrigado,

      Espaçamento, 

      Altura,   

      Envergadura,

      Produtividade estimada de pedúnculo,   

      Produtividade estimada de castanha,

      Peso médio da amêndoa.

     

    Encontrado na página: Clones

  • Clone BRS 555

    Clone BRS 555

    Cajueiro-anão

    Região: Nordeste

    Altura: 2,98 m

    Envergadura: 4,15 m

    Sistema de Cultivo: Sequeiro

    Espaçamento: 8 m x 8 m

    Produtividade Pedúnculo: 30.844 kg/ha

    Produtividade Castanha: 3.427 kg/ha

    Peso médio da amêndoa: 2,5 g

  • Clones - parte 3

    Clones - parte 3

    O clone BRS 265 é recomendado para cultivo no litoral do Ceará e se destaca pela elevada produtividade de castanha. Atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas também é indicado para o processamento industrial de polpa, sucos e doces. A planta é suscetível à antracnose, tem baixo porte e pedúnculo de cor vermelha. 

    O clone Embrapa 51 destina-se ao mercado de amêndoa e indústria de processamento, também é indicado para a produção de frutos de mesa para consumo in natura. Recomendado para regiões litorâneas e áreas de transição do Nordeste setentrional, é cultivado no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor vermelha. 

    O clone Embrapa 50 é recomendado para cultivo em regiões litorâneas e se destina à produção de castanha para o mercado de amêndoa e pedúnculo para processamento agroindustrial. A planta tem porte baixo e pedúnculo de cor amarela.

    Encontrado na página: Clones

  • Clones - parte 4

    Clones - parte 4

    Conheça alguns clones de maior porte

    O BRS 274 é o único clone de cajueiro-comum e atende preferencialmente ao mercado de amêndoa, mas seu pedúnculo pode ser aproveitado no processamento industrial. Recomendado para regiões litorâneas e áreas semelhantes, destaca-se pelo maior tamanho da amêndoa, classificada como superior. A planta possui porte médio e o pedúnculo é de cor avermelhada.

    O BRS 275 é um clone híbrido, resultante do cruzamento entre os cajueiros comum e anão, recomendado para a produção de amêndoa, mas seu pedúnculo atende às indústrias de processamento. A planta tem porte médio, é menos precoce que os demais clones quanto ao florescimento e frutificação, e tem pedúnculo de cor alaranjada.

    Saiba mais sobre a diferença do Cajueiro-anão e Cajueiro-comum >

     

    Encontrado na página: Clones

  • Porte da Planta - parte 2

    Porte da Planta - parte 2

    O cajueiro-comum inicia a produção mais tardiamente, tem elevado potencial individual de produção e período de safra mais curto do que o cajueiro-anão.

    O cajueiro-anão possibilita maior aproveitamento do pedúnculo para comercialização nos mercados de fruta de mesa e de suco, em razão do porte mais baixo e facilidade na colheita. Devido ao seu porte permite o cultivo adensado (maior número de plantas por hectare), prática que aumenta a produtividade em pomares comerciais.

    Encontrado na página: O Cajueiro

  • Como acessar informações do Zarc

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar as informações do zoneamento para a cajucultura por meio do Zarc Plantio Certo, aplicativo móvel, gratuito, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital, em parceria com o Mapa, disponibilizado para sistemas operacionais Android e iOS.

    Encontrado na página: Época de plantio

  • Zarc Caju

    Zarc Caju

    Saiba mais sobre as épocas mais adequadas para implantar a cultura (janelas de plantio), por município e estado, de acordo com o clima, tipo de solo e o ciclo de desenvolvimento das cultivares ou clones fazendo uso das recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc Caju).

  • Agritempo

    Agritempo

    O aplicativo móvel Agritempo - Sistema de Monitoramento Agrometeorológico - permite aos usuários o acesso, via Internet, às informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios e estados brasileiros.

    Encontrado na página: Clima e solo

    |

    Publicado: 29/04/2024